ICME

Índice de Confiança
das Médias Empresas

Edição 2
2º semestre de 2022

Relatório elaborado em Dezembro de 2022

 Parte 1
Sobre o ICME
e a FDC
ÍNDICE DE CONFIANÇA
DAS MÉDIAS EMPRESAS

Relevância para a tomada de decisão de empresários

e executivos.
Concebido e desenvolvido pelo Centro de Inteligência da
FDC Médias Empresas, o Índice de Confiança das Médias Empresas
(ICME®) reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento e a
evolução continuada das empresas de médio porte.

O ICME® é uma iniciativa de da performance da empresa

vanguarda que reflete uma visão
ampla e aprofundada a respeito da
percepção das Médias Empresas
sobre a economia e o ambiente
sociopolítico brasileiros, o setor em
que atuam e a própria realidade
interna.
Dessa forma, a FDC Médias Empresas
contribui para uma análise contextual
diante de seus pares, a partir
de uma série de dimensões:
elementos formadores (macro
e microambientes, custos do
negócio e dinâmica setorial);
perspectiva temporal (presente
e futuro); distribuição geográfica
(diferenças entre regiões); e
comportamento entre setores
(indústria, comércio e serviço).

Edição 2
2º semestre de 2022
FDC: ESPECIALISTA
EM MÉDIAS EMPRESAS
A Fundação Dom Cabral está entre
as melhores escolas de negócios do
mundo, ocupando a 9ª posição entre
as escolas de educação executiva
participantes do ranking do Financial
Times 2022.
Com aporte de toda essa experiência,
a FDC Médias Empresas, há mais
de 30 anos, concebe e desenvolve
soluções educacionais com
metodologias proprietárias e
intervenções com transferência de
conhecimento.
Nosso repertório foi construído
ao lado de mais de 30 mil
presidentes e gestores de cerca
de 3.500 Médias Empresas de
todo o Brasil que utilizam as
nossas soluções.
Dessa forma, temos contribuído
com a formação de equipes
de alta performance por meio
de ferramentas gerenciais e
estratégicas para o aumento da
competitividade e a elevação
dos resultados.
Edição 2
2º semestre de 2022
POR QUE SOMOS REFERÊNCIA
EM MÉDIAS EMPRESAS?

+ atuando
30 anos Intercâmbio de Melhores
Práticas com
em gestão
e governança de
Médias Empresas
+ 6.500
presidentes e dirigentes

+ 3.500
empresas
+ 8.800
horas investidas no
atendidas, nos planejamento
últimos 30 anos estratégico dos clientes

+ 300
professores atuando
+ 18.300
horas investidas na
em Médias Empresas execução da estratégia
dos clientes

Fórum de Governança
e Gestão com + 15.300
+ 2.500 horas investidas no
aprimoramento das áreas
participantes de gestão dos clientes

+ 2.200
executivos capacitados nas
diversas áreas
da gestão empresarial

Edição 2
2º semestre de 2022
RESPONSÁVEIS
PELO ICME

COORDENADOR
Mauro Oliveira
Administrador de empresas,
com pós-graduação em
Marketing e MBA Executivo.
Gerente de Projetos da
Fundação Dom Cabral.
LinkedIn

PESQUISADORES

Áurea Ribeiro
Doutora em Administração
e Marketing; Professora
e pesquisadora
da Fundação Dom Cabral.
LinkedIn

Diego Marconatto
Pós-doutor em Negócios
e especialista em Direito e
Economia Internacional.
Professor e pesquisador da
Fundação Dom Cabral.
LinkedIn

Plínio Monteiro
Doutor em Marketing,
Estratégia e Data Analytics.
Professor convidado da
Fundação Dom Cabral.
LinkedIn

Edição 2
2º semestre de 2022
 Parte 2
ICME
na estratégia das
Médias Empresas
ANTECIPANDO E INTERPRETANDO
TENDÊNCIAS
Importância da confiança e da aplicação do ICME.
A confiança empresarial medida
pelo ICME® é um determinante
da intenção de investimentos e
da expectativa de crescimento
das empresas de médio porte
brasileiras.
Assim, os empresários e
executivos podem utilizar o
ICME® como um termômetro
do nível de investimentos no
crescimento do negócio que seus
clientes, parceiros de negócios e
competidores estão projetando
para os próximos meses, o
intúito é ajustar as estratégias
e perspectivas da empresa ao
padrão observado nas demais
empresas de médio porte.
Um gestor que pensa em
aumentar investimentos e
que está projetando uma
perspectiva positiva para sua
empresa, enquanto o mercado
sinaliza cautela, pode rever seu
posicionamento ao entender
que está adotando uma postura
demasiadamente arrojada, na
contramão do mercado.
Por outro lado, um gestor que
está reduzindo investimentos
e projetando baixas taxas de
crescimento para o seu negócio
em um cenário no qual o ICME®
está em ascensão pode refletir se
não seria o momento de ser mais
ousado; ou ainda compreender
que sua empresa pode estar
atravessando desafios que não
estão sendo percebidos por outros
empresários.
Edição 2
2º semestre de 2022
VISÃO ESTRATÉGICA E APLICAÇÃO PRÁTICA

Ambidestria para tempos de transformação.

Verificamos que o ICME resulta
do nível de desenvolvimento
organizacional, da efetividade
das estratégias organizacionais
e do crescimento passado das
empresas.
enquanto o gestor não percebe
uma melhoria das suas condições
empresariais pode ser sinal de
que o negócio precisa melhorar
suas práticas gerenciais e a
assertividade de suas estratégias.

Assim, os executivos e empresários Por outro lado, se o gestor percebe

dos negócios de médio porte
podem usar a evolução do ICME
para comparar o sucesso passado
do seu negócio em relação a
outras empresas de médio porte.
Por exemplo, se o ICME está
evoluindo consistentemente,
que seu empreendimento tem
crescido, ao passo que o ICME
permanece estável ou em
decrescimento, pode ser que o seu
negócio esteja alcançando uma
performance superior em relação
às outras empresas de médio
porte.

Edição 2
2º semestre de 2022
 Parte 3
Resultados
 SÉRIE HISTÓRICA

Confiança do médio empresário cai em meio às incertezas

quanto ao futuro do Brasil.
O ICME recuou 0,9 ponto no as empresas navegarem
segundo semestre de 2022, independentemente de ambientes
chegando a 44,8 pontos. A redução turbulentos e de momentos de
da confiança foi puxada por uma incerteza. Deste modo, a queda
queda nas perspectivas futuras da confiança foi pequena, mas
para os negócios. A redução do significativa.
ICME só não foi maior porque os
empresários observaram uma Com a redução, os médios
forte melhoria das condições empresários seguem com
gerais dos negócios nos últimos confiança baixa, considerando que
seis meses. O ICME é fortemente o ICME está abaixo da referência
definido pela percepção da de 50 pontos, ponto que delimita
existência de capacidades maior ou menor confiança
organizacionais que permitam empresarial.

Série histórica do ICME

40
50 60 80
70
30
20

70
80
90
10

100

60
0

Mais
ICME = 44,8 confiança
2º SEM. 2022 50 45,6 44,8 Menos
Confiança
40
Referência

30

20
1º sem. 2022 2º sem. 2022

Edição 2
2º semestre de 2022
RESULTADOS SETORIAIS
Setor de serviços percebeu menos incertezas, enquanto
o comércio teve a maior queda de expectativas para o
futuro dos negócios.
Os resultados por setor mostram
um recuo da confiança dos
médios empresários atuantes no
setor da indústria, com o ICME
variando -1,3 ponto, chegando
a 44,6 pontos. Para o setor de
serviços, observa-se avanço do
ICME, que variou positivamente 0,1
ponto, sem mudança significativa,
chegando ao índice de 46 pontos.
Para o setor de comércio, os
resultados demonstram um recuo
da confiança, que caiu 1,6 ponto,
chegando a 43,3. Observa-se
que todos os setores mostraram
um avanço na avaliação das
condições atuais, enquanto as
expectativas futuras sofreram
forte queda. O setor de serviços
foi o que observou maiores
avanços nas condições atuais
em relação ao primeiro trimestre
de 2022, avançando 5 pontos
nesta dimensão. Por outro lado,
o setor de comércio apresenta
piores perspectivas para o futuro
dos negócios: observou-se uma
queda de 8,6 pontos no índice de
expectativas futuras neste setor.
Edição 2
2º semestre de 2022
RESULTADOS SETORIAIS

O setor de serviços foi menos afetado por uma percepção de incerteza

futura, enquanto o comércio teve a maior queda de expectativas para o
futuro dos negócios.

Condições atuais (comparado ao últimos seis meses)

80
80
70
70
2º Sem. 2022 60 Mais
ICME Indústria 60 confiança
50 Mais
ICME Comércio confiança
50 Menos
ICME Serviços Confiança
40
Referência 40 Menos
Confiança
30
30
20
20
1º sem. 2022 2º sem. 2022
1º Sem. 2022 2º Sem. 2022
ICME e seus componentes por setor
Indústria Comércio Serviços
Índice
1º sem/22 2º sem/22 1º sem/22 2º sem/22 1º sem/22 2º sem/22

Índice de Confiança
das Médias Empresas 45,9 44,6 44,9 43,3 45,9 46,0
(ICME)

Índice de Condições
Atuais (ICA) 41,9 47,3 40,7 45,7 42,8 47,9
(comparado aos últimos seis meses)

Índice de Expectativas
Futuras (IEF) 50,2 41,8 49,3 40,6 49,1 44
(para os próximos seis meses)

Nota: Os índices variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam que os empresários
das empresas de médio porte estão confiantes. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de
confiança.

Edição 2
2º semestre de 2022
RESULTADOS POR REGIÃO DO BRASIL

Empresários da região Nordeste aumentaram o seu grau

de confiança em relação ao ambiente de negócios,
enquanto empresários da região Centro-Oeste
diminuíram.
Os resultados regionais do ICME Observa-se que o Nordeste passou
demonstram um ligeiro avanço de de uma região em terceira posição
0,6 ponto da confiança de gestores na confiança no primeiro semestre
e executivos de empresas de médio de 2022 (ICME Nordeste: 1º sem.
porte na região Nordeste, que 22 = 45,8) para a região com
alcançou 46,4 pontos. maior confiança no ambiente de
Já nas demais regiões, observou-se negócios (ICME Nordeste: 2º sem.
uma redução da confiança, tendo 22 = 46,4). Por outro lado, a região
queda de 5,9 pontos na região Centro-Oeste, que estava mais
Centro-oeste (ICME 2.º 2022 = 42,2), confiante (ICME Centro-Oeste: 1º
2,9 pontos na região Norte (ICME - sem. 22 = 48,1), ficou na penúltima
Norte = 41,9), 1,1 ponto na região Sul posição em relação à confiança no
(ICME - Sul = 43,4) e 0,9 ponto na segundo semestre (ICME Centro-
região Sudeste (ICME - Sudeste = Oeste: 2º sem. 22 = 42,2).
45,2).

Edição 2
2º semestre de 2022
RESULTADOS POR REGIÃO DO BRASIL

Mapa regional do ICME

Norte = 41,9

Nordeste
= 46,4
Centro-
-Oeste = 42,2

Sudeste = 45,2

Sul = 43,4

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Índice
1º sem/22 2º sem/22 1º sem/22 2º sem/22 1º sem/22 2º sem/22 1º sem/22 2º sem/22 1º sem/22 2º sem/22

Índice de Confiança
das Médias Empresas 48,1 42,2 45,8 46,4 44,9 41,9 46,1 45,2 44,5 43,4
(ICME)

Índice de Condições
Atuais (ICA) 43,2 45,4 41,1 47,2 41,0 43,0 42,7 47,5 40,7 46,4
(comparado aos últimos seis meses)

Índice de Expectativas
Futuras (IEF) 53,3 38,7 50,8 45,6 49,0 40,8 49,7 42,8 48,7 40,2
(para os próximos seis meses)

Nota: Os índices variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam que os empresários
das empresas de médio porte estão confiantes. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de
confiança.

Edição 2
2º semestre de 2022
SÉRIE HISTÓRICA:
CONDIÇÕES ATUAIS

Componentes do ICME
Confiança empresarial cai em meio às incertezas quanto a turbulências
econômicas, sociais e políticas.

O ICME é composto pelo Índice percepção de incertezas para os

de Condições Atuais (ICA), uma próximos seis meses.
avaliação das condições nos
últimos seis meses, e pelo Índice O Índice de Condições Atuais
de Expectativas Futuras (IEF), uma chegou a 47,1 pontos, avançando
avaliação sobre as perspectivas 5,1 pontos quando se compara o
dos empresários para os próximos segundo semestre de 2022 com o
seis meses. No segundo semestre primeiro. O resultado demonstra
de 2022 houve uma melhoria que os empresários perceberam
do ICA, revelando a avaliação melhorias nos ambientes externo,
de melhorias das condições setorial, competitivo e interno das
dos últimos seis meses, e uma empresas nos últimos seis meses.
forte queda do IEF, indicando a

Condições Atuais x Expectativas Futuras

80
Destaques:
70 • Aumento da
2º sem. 2022 confiança nas
60 Mais condições atuais
confiança
49,6 47,1 (melhoria das
50
42,0
Menos
Confiança
condições da
40 42,3 “economia brasileira”
e da “empresa”).
30
• Forte queda das
20
expectaticas futuras
1º sem. 2022 2º sem. 2022 (“economia brasileira”,
“ambiente político e
Condições Atuais
(comparado aos últimos seis meses) social”, expctativas
Expectativas Futuras da “empresa” e
(para os próximos seis meses)

Referência “demanda da
empresa”).

Edição 2
2º semestre de 2022
SÉRIE HISTÓRICA:
CONDIÇÕES ATUAIS
Índice de Condições Atuais (ICA)
Empresário percebeu melhorias nas condições gerais dos negócios nos
últimos seis meses.
O Índice de Condições Atuais
para o Macroambiente avançou
5,3 pontos, alcançando uma
pontuação igual a 46,8 pontos.
A variação foi puxada por
um avanço da avaliação das
condições gerais da “economia
brasileira”, que cresceu 14,8 pontos,
mas foi afetada pela percepção
de mudanças desfavoráveis no
“ambiente político e social”, que
caiu 1,4 ponto.
Já para o Microambiente, o Índice
de Condições Atuais teve pequeno
avanço de 2,3 pontos, chegando
ao escore 57,4. A variação foi
puxada por um avanço da
avaliação das condições gerais
da “empresa”, que subiu 3,9
pontos, enquanto houve uma
ligeiro aumento na “demanda da
empresa”, que subiu 0,8 ponto.
Na Dinâmica Setorial, o Índice
de Condições Atuais avançou
5,4 pontos, chegando ao valor
57. A variação foi puxada de
maneira similar pela percepção
de condições favoráveis no “nível
de competição”, que cresceu 5,8
pontos, e por perceber condições
favoráveis quanto ao impacto das
“transformações tecnológicas”, que
cresceu 5,2 pontos.
Na análise dos Custos dos
Negócios, o Índice de Condições
Atuais avançou 8,4 pontos,
chegando a 24,5 pontos.
A variação foi puxada por
uma percepção de melhoria
(desaceleração) da inflação
nos “custos dos insumos e de
produção”, que melhorou 10,7
pontos, e pela percepção de
desaceleração da inflação em
“outros custos e despesas do
negócio”, que melhorou 6 pontos.
Ou seja, para empresários, existe
uma percepção de que houve uma
forte desaceleração da inflação de
“custos dos insumos e de produção”
principalmente.
Edição 2
2º semestre de 2022
SÉRIE HISTÓRICA:
EXPECTATIVA FUTURA

Índice de Expectativas Futuras (IEF)

Incertezas quanto às turbulências econômicas, sociais e políticas e seus

impactos sobre a empresa reduziram a confiança dos empresários
quanto ao futuro.

O Índice das Expectativas Futuras O índice de Expectativas Futuras

recuou 7,3 pontos, chegando a
42,3, em meio a preocupações
sobre os impactos que as
turbulências no ambiente macro e
microeconômico possam causar
no ambiente de negócios para as
empresas de médio porte.
do ICME é composto pelos fatores
também presentes nas Condições
Atuais, as quais são também
compostas pelo Macroambiente,
o Microambiente, a Dinâmica
Setorial e os Custos do Negócio.

Edição 2
2º semestre de 2022
SÉRIE HISTÓRICA:
EXPECTATIVA FUTURA
Índice de Expectativas Futuras (IEF)
O Índice de Expectativas Futuras
para o Macroambiente recuou
13,8 pontos, chegando ao valor
de 34,1. A variação foi puxada
por um recuo da avaliação
nas expectativas em relação à
“economia brasileira”, que caiu 12
pontos (chegando ao valor de 37,7),
e por uma perspectiva pessimista
em relação às mudanças no
“ambiente político e social”, que
caiu 14 pontos (chegando a
32,7). Ou seja, os empresários
estão mais preocupados com
turbulências políticas e sociais do
que com as questões econômicas,
apesar destas também trazerem
preocupações.
Para o Microambiente, o Índice de
Expectativas Futuras recuou 11,8
pontos, chegando a 47,9 pontos.
A variação foi puxada por um
recuo da avaliação das
expectativas da “empresa”, que
caiu 11,3 pontos, e pela expectativa
de redução na “demanda da
empresa”, que caiu 10,4 pontos.
Na Dinâmica Setorial, o Índice de
Expectativas Futuras recuou 3,4
ponto, chegando a 54,5 pontos.
A variação foi puxada por uma
perspectiva pessimista no “nível
de competição”, que recuou 2,9
pontos, e por uma perspectiva
pessimista quanto ao impacto
futuro das “transformações
tecnológicas”, que caiu 1,7 ponto.
Para os Custos dos Negócios, o
Índice de Expectativas Futuras
avançou 1,8 ponto, chegando
a 32 pontos, revelando que os
empresários esperam, para
os próximos seis meses, a
continuidade da desaceleração
da inflação de custos e das
despesas dos negócios. A variação
foi puxada por uma expectativa
de desaceleração da inflação
nos “custos dos insumos e de
produção”, índice que melhorou
sua posição em 3,5 pontos, e pela
expectativa de desaceleração
da inflação em “outros custos e
despesas do negócio”, índice que
melhorou em 1,3 ponto.
Edição 2
2º semestre de 2022
SÉRIE HISTÓRICA:
EXPECTATIVA FUTURA

Componentes do ICME

Índice 1º sem/22 2º sem/22 Variação

Índice de Confiança das Médias Empresas (ICME) 45,6 44,8 -0,9

Índice de Condições Atuais (ICA) (comparado aos últimos seis meses) 42,0 47,1 5,1

Macroambiente 41,5 46,8 5,3

Economia brasileira 43,7 58,6 14,8

Mudanças no ambiente político e social 39,9 38,6 1,4

Microambiente 55,1 57,4 2,3

Sua empresa 56,7 60,6 3,9

Demanda de mercado 53,7 54,5 0,8

Dinâmica Setorial 51,5 57,0 5,4

Nível de competição 43,0 48,8 5,8

Transformações tecnológicas 57,5 62,6 5,2

Custos do Negócio 16,2 24,5 8,4

Custos dos insumos e de produção 13,2 23,9 10,7

Outros custos e despesas do negócio 19,1 25,1 6,0

Índice de Expectativas Futuras (IEF) (para os próximos seis meses) 49,6 42,3 -7,3

Macroambiente 47,9 34,1 -13,8

Economia brasileira 49,7 37,7 -12,0

Mudanças no ambiente político e social 46,8 32,7 -14,0

Microambiente 59,7 47,9 -11,8

Sua empresa 61,9 50,7 -11,3

Demanda de mercado 57,5 47,2 -10,4

Dinâmica Setorial 57,9 54,5 -3,4

Nível de competição 52,9 50,0 -2,9

Transformações tecnológicas 61,2 59,5 -1,7

Custos do Negócio 30,2 32,0 1,8

Custos dos insumos e de produção 30,0 33,5 3,5

Outros custos e despesas do negócio 30,4 31,8 1,3

Nota: Os índices variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam que os empresários
das empresas de médio porte estão confiantes. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de
confiança.
Edição 2
2º semestre de 2022
Parte 4
Insights
CONCLUSÃO

A confiança empresarial recua em meio ao receio

trazido por turbulências políticas, sociais e econômicas.
Diferenças regionais e setoriais revelam padrões
distintos de confiança nas empresas de médio porte.

O ICME recuou no segundo tornam menos confiantes quanto

semestre de 2022, fruto da
queda nas expectativas futuras
dos empresários. A queda foi
amortecida por uma percepção
de melhoria das condições dos
últimos seis meses. Os resultados
refletem especialmente depois
do resultado do segundo turno das
eleições.
ao futuro, mesmo acreditando
que ocorreram melhorias nas
condições gerais dos negócios nos
últimos seis meses. É interessante
notar a queda na confiança no
Centro-Oeste, região com forte
atuação do agronegócio, depois do
resultado do pleito eleitoral do dia
30 de outubro.

As maiores quedas do ICME foram Por outro lado, a região Nordeste

percebidas entre empresários
atuantes na região Centro-Oeste.
Ainda nesta região, observou-se
forte inversão da curva de
condições atuais e expectativas
futuras. Se no primeiro semestre
de 2022 os empresários da região
Centro-Oeste estavam confiantes
no futuro, apesar da situação não
tão favorável, agora no segundo
semestre os empresários se
apresentou uma pequena e não
significativa variação positiva na
confiança, puxada especialmente
pela percepção de melhorias
nas condições dos últimos seis
meses, e uma queda menor das
expectativas futuras quando
comparada à avaliação de
empresários atuantes nas demais
regiões do país.

Edição 2
2º semestre de 2022
METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada com 1.607 empresas de médio porte, sendo

453 do setor industrial, 801 do setor comercial e 353 do setor de
serviços. A margem de erro da pesquisa é de 1,1% para a amostra total
e de 2,4% na análise setorial, com 95% de confiança. Os dados foram
coletados entre 31 de outubro e 21 de novembro de 2022. Relatório
concluído em 2 de novembro de 2022.

ICME® – Índice de Confiança das Médias Empresas

Publicação da Fundação Dom Cabral – FDC. www.fdc.org.br

Edição 2
2º semestre de 2022
SOLUÇÕES FDC PARA MÉDIAS EMPRESAS
Tomar decisões em um
ambiente complexo tem sido
um grande desafio para as
Médias Empresas. Muito
mais que o envolvimento
de fundadores e executivos,
o maior obstáculo ainda é
como desenvolver o negócio
em todas as suas frentes.
Na prática, o foco é alinhar
cultura e performance para
uma gestão eficaz, e você
sempre pode contar com uma
solução da FDC.
Se o desafio está na
implementação de
ferramentas práticas de
gestão, em novos processos
para apoiar a performance
e na necessidade de um
aprendizado por meio
da troca de experiências,
as Médias Empresas
podem contar com o
PAEX – Parceria para
Excelência. As intervenções
com transferência de
conhecimento geram
autonomia e equipes de alta
performance, capazes de
endereçar as demandas de
crescimento imediato sem
perder a visão de longo prazo.
Com o REDES –
Desenvolvimento da
Cadeia de Valor, as Médias
Empresas ganham a
velocidade das pequenas
e a solidez das grandes na
hora de se posicionar; e
com, a Jornada da Família
Empresária, é possível
focar no desenvolvimento
da governança, dos acordos
e protocolos, bem como da
preparação da carreira dos
sucessores, afim de criar
as bases de um futuro com
prosperidade e harmonia.
Edição 2
2º semestre de 2022
SOLUÇÕES FDC PARA MÉDIAS EMPRESAS
O olhar para a preservação
do negócio e do patrimônio
também pesa nas decisões
com impactos de curto,
médio e longo prazos.
Nessa perspectiva, o
PDA – Programa de
Desenvolvimento de
Acionistas e Famílias
Empresárias envolve toda
a família, agregando à
governança e à sucessão
uma visão aguçada sobre
relacionamento.
Quando o assunto são as
pequenas empresas, o time
de liderança se depara com
um ambiente de negócios
incerto e complexo – um
grande obstáculo para
desenvolver um plano de
negócio bem-definido e criar
valor em ciclos rápidos. Para
esses negócios, a parceria
ideal é o PAN – Empresas de
Pequeno Porte e Startups.
Uma solução que possibilita
a evolução, de forma rápida
e consistente, da gestão,
dos processos críticos e dos
resultados.
Já o PGL – Parceria para
Governança e Longevidade
pode oferecer apoio no que
tange à longevidade e à
expansão de mercados de
empresas de médio porte,
que estão em um momento
de alto grau de maturidade
e querem se estruturar
para fazer movimentos de
crescimento inorgânico. Com
o intuito de alcançar esse
objetivo, é preciso desenvolver
aspectos-chave no sentido
de impactar e engajar toda
a organização para dar
um passo à frente, com
foco na estratégia para um
crescimento exponencial.
Para todos esses
diferentes desafios, busque
metodologias que reforcem
a educação executiva como
um instrumento de evolução
permanente para empresas
que não param de crescer.
FDC Médias Empresas, há
mais de 30 anos atuando em
todo o Brasil.
Edição 2
2º semestre de 2022