CURSO DE FARMÁCIA

Farmacologia Geral

FARMACOLOGIA DA TRANSMISSÃO COLINÉRGICA

Profª M.e Flávia Gonçalves Vasconcelos

Anápolis – GO
Associação Educativa Evangélica
 CURSO DE FARMÁCIA
Disciplina: Farmacologia Geral

OBJETIVOS:

• Compreender os fármacos que atuam na transmissão colinérgica.

Associação Educativa Evangélica

 CURSO DE FARMÁCIA
Disciplina: Farmacologia Geral

REFERÊNCIAS:

Associação Educativa Evangélica

Crânio-sacral

Tóraco-lombar
• *Veias não tem inervação direta, mas possuem receptores para ACh (receptor muscarínico M3)
*Veias não tem inervação direta, mas possuem receptores para ACh (receptor muscarínico M3)
Sinapse Colinérgica
 Receptores para Acetilcolina
• Receptores Nicotínicos
 Receptores para Acetilcolina

• Receptores Muscarínicos

Amanita muscaria
 Receptores para Acetilcolina

• Receptores Muscarínicos: M1 – M5.

M1 – entérico, neuronal M4 – SNC
M2 – cardíaco M5 – SNC
M3 - glandular, vascular
• Receptor M2 e M4
• Receptor M1, M3, M5
 Ações da Acetilcolina

Nicotínicas:
Gânglio do S.N. Simpático e Parassimpático,
Placa Motora,
Supra-Renal

Muscarínicas:
Ach liberada pelos neurônios pós-ganglionares parassimpáticos
sobre os orgão efetores.
Glândula sudorípara.
 Farmacologia da Transmissão Colinérgica

• Fármacos Parassimpatomiméticos de Ação Direta

• Fármacos Parassimpatomiméticos de Ação Indireta

• Fármacos Parassimpatolíticos
Farmacologia da Transmissão Colinérgica
 Ésteres da colina Alcaloídes Carbamatos Organofosfatos
Betanecol, carbacol, Pilocarpina, muscarina, Neostigmina, Isofluorato,
metacolina, ACh nicotina, Arecolina fisostigmina ecotiofato
 Colinomiméticos
• São os estimulantes / agonistas dos receptores da acetilcolina e os inibidores da
colinesterase que imitam o efeito da acetilcolina

• Ach Betanecol
• Carbacol Metacolina
• Pilocarpina Edrofônio
• Fisostigmina Neostigmina
• Piridostigmina Ecotiofato
 Relação Estrutura-Atividade dos Ésteres derivados da colina

• Os fármacos colinomiméticos foram desenvolvidas com base na estrutura da

acetilcolina (Ach);

• A meta dos químicos farmacêuticos era criar especialmente moléculas que

possuíssem:

• 1-Reduzida susceptibilidade à hidrólise pela AChE

• 2- Ação preferencialmente nos receptores muscarínicos (seletividade)
Parassimpatomiméticos de Ação Direta: “Ésteres de Colina”
 Usos Clínicos
• Trato urinário
• Betanecol – peristaltismo ureteral, contraem músculo detrusor da bexiga e relaxa o
esfíncter

• Glaucoma

• Odontologia
• Xerostomia – cevimeline (M3 agonista - Sialogogo)

• Trato gastrointestinal
• Betanecol – como estimulador de motilidade no tratamento da hipotonia do TGI
Parassimpatomiméticos de Ação Direta: “Alcalóides”
 Colinomiméticos de ação direta - “Alcalóides”

• Muscarina
• extraído da espécie de cogumelo (Amanita muscaria)

• Arecolina
• principal alcaloídes das sementes de Area catechu

• Pilorcarpina
• alcalóide extraído das folhas de Pilocarpus jaborandi
• Usado pelos indígenas pois Estimulava a secreção da saliva e a sudorese
• A sudorese era admitida pelos indígenas e pelo homem branco como
um recurso eficaz para livrar o organismo de muitos males
 Colinomiméticos de ação direta - “Alcalóides”

• Lobelina
• Alcalóide extraído das folhas da Lobelia inflata

• Nicotina
• Alcalóide extraído das folhas da Nicotiana tabacum
 Inversão Vasomotora da Acetilcolina

• Ação muscarínicas

• estimulação parassimpáticos do órgão

• coração, vasos, olhos, glândulas etc.

• Ação Nicotínicas

• Estimulação de todos os gânglios

autônomos

• Estimulação da musculatura voluntária

• Secreção de adrenalina pela medula supra

renal
 Parassimpátomiméticos de Ação Indireta

• Anticolinesterásicos
 Colinesterases
• Colinesterases:
• Enzimas que hidrolisam os ésteres de colina

• Acetilcolinesterase (AChE)
• Chamada de colinesterase verdadeira
• Localiza nas membranas pré-pós sinápticas das sinapses colinérgicas e em eritrócitos e
placenta
• Degrada rapidamente a ACh

• Butirilcolinesterase (BuChE) e propilcolinesterase

• Pseudocolinesterases
• Vários tecidos (fígado, cérebro) e plasma
 Anticolinesterásicos

• Os anticolinesterásicos tem a capacidade potencial de produzir:

• Estimulação das respostas dos receptores muscarínicos nos órgãos efetores

autônomos

• Estimulação seguida de depressão ou paralisia de todos os gânglios autônomos e ME

(ações nicotínicas)

• Estimulação com depressão ocasional, dos locais receptores colinérgicos no SNC

 Anticolinesterásicos reversíveis e irreversíveis

• Carbamatos e organofosforados

Inibição reversível

Ligação por composto de amônio quaternário de carga + ao sitio aniônico e

impedem a ligação da ACh (uma inibição competitiva simples)

Inibição irreversível

Atuação como falso substrato para o colinesterase

Atacam diretamente o sítio esterático e modifica covalentemente o sítio esterático
impedindo de forma não-competitiva qualquer atividade hidrolítica
Anticolinesterásicos Reversíveis
Anticolinesterásicos Irreversíveis
 Usos Clínicos
• Miastenia Grave
• (uma doença auto – imune) – para melhora a força muscular

• Íleo Paralítico e atonia de bexiga

• Demência do Tipo Alzheimer

• Intoxicação por antimuscarínicos

• Glaucoma
• o acúmulo de ACh nos receptores N e M do músculo ciliar é a base terapêutica

• Pralidoxima
• Um antídoto usado no envenamento causado por inibidores irreversíveis de
aceticolinesterase
 Absorção, Metabolismo e Excreção

• As aminas terciárias
• fisostigmina, rivastigmina, tacrina, donepezil - sofrem absorção rápida pelo TG

• Apenas o amônio quaternário não penetram facilmente barreira HE (SNC)

• Organofosfatos
• são absorvidos por todas as vias de administração – em virtude de sua alta solubilidade
e baixo peso molecular

• Excreção renal é muito importante na depuração de agentes como:

• Neoestigmina, pridostigmina, edrofônio

• Essa importância é demonstrada por um de duas a três vezes na meia vida de
eliminação dessas drogas em pacientes anéfricos
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RETOMADA DOS OBJETIVOS:

• Compreender os fármacos que atuam na transmissão colinérgica.

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