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• Agonistas muscarínicos:
» Colinérgicos de ação direta:
- Ativam principalmente receptores em células efetoras
Receptor muscarínico – metabotrópico: acoplado a proteína inervadas por fibras pós-ganglionares parassimpáticas.
G e está envolvido com formação e liberação de segundos
mensageiros.
Receptor nicotínico – ionotrópico: estão acoplados a canais
iônicos.
1. Ésteres de colina:
Os ésteres de colina são insolúveis em lipídios por conta do
grupo amino permanentemente carregado. São pouco
absorvidos e mal distribuídos pelo SNC: são muito Muscarina: Não possui o grupamento éster e isso evita a sua
hidrossolúveis. metabolização pelas colinesterases. Além disso, é
praticamente desprovida de atividade nicotínica e é 100x mais
potente que a nicotina sobre os receptores muscarínicos.
Pilocarpina: Seletiva para receptores muscarínicos e
relativamente resistente à ação das colinesterases.
Mecanismo de ação:
» A região catiônica da acetilcolina favorece sua rápida
hidrólise pela colinesterase e determina a baixa difusibilidade Receptores muscarínicos – receptores metabotrópicos.
no organismo, tornando-a praticamente sem aplicabilidade Existem cinto tipos de receptores muscarínicos (M1-M5), e
terapêutica. possuem diferentes distribuições no organismo.
» A adição de um grupo metil ao carbono adjacente ao • Receptores M1 (neural), M3 (glandular) e M5 –
oxigênio da função éster reduz acentuadamente a Receptores acoplados à proteína Gq/11
susceptibilidade dessas moléculas à ação das colinesterases (EXCITATÓRIA) – aumento do cálcio intracelular,
e também diminui a ação nicotínica gerando contração.
• Receptores M2 (cardíaco) e M4 – receptores
» Grupo amina: fornece resistência à hidrólise por qualquer
acoplados à proteína Gi/0 (INIBITÓRIA) – diminuição
colinesterase
da atividade cardíaca.
O quaternário de amônia dificulta a absorção, mas é
A maioria dos tecidos possui vários subtipos de receptores
necessária para ativação do receptor.
muscarínicos, mas alguns subtipos geralmente predominam
Versatilidade da acetilcolina: em locais específicos.
1. Receptores M1 (neural): abundante no SNC, nos
gânglios autônomos e em algumas glândulas
exócrinas;
2. Receptores M2 (cardíaco): Predominam no
músculo cardíaco e também são encontradas na
região pré-sináptica de neurônios pós-ganglionares
parassimpáticos
3. Receptores M3 (glandular): Células parietais do
estômago, músculo liso e em glândulas exócrinas.
4. Receptores M4: foi descrito no pulmão e no SNC
(corpo estriado, córtex e hipocampo), olhos,
pulmão e coração. É um receptor pré-sináptico e
Versatilidade da acetilcolina em relação aos receptores que faz auto inibição da liberação de acetilcolina em
colinérgicos é explicada pelos diferentes arranjos espaciais terminações nervosas
da molécula: Os grupos acetato e de amônio quaternário 5. Receptores M5: encontrado no SNC (substância
podem adotar a conformação de afastamento máximo negra e área tegmental ventral) e regula a liberação
(antiperiplanar) ou conformações onde esses grupos de dopamina na via mesolímbica
apresentam um ângulo de 60 graus entre si (sinclinal)
» Fármacos colinérgicos de ação direta tem significância
2. Alcalóides: farmacológica, pois a hipotensão potencialmente perigosa
produzida por sua ativação é uma importante limitação à
» Moléculas derivadas de plantas. administração sistêmica de agonistas muscarínicos.
Óxido nítrico = potente vasodilatador. Ocorre relaxamento Organofosforados:
do músculo liso.
» Antiparasitários. Em Medicina Veterinária, os
Embora a liberação de acetilcolina no coração pelo nervo organofosforados são empregados como anti-helmínticos e
vago diminua a frequência cardíaca, uma baixa dose de um como ectoparasiticidas, em particular o triclorfom, indicado
agonista muscarínico pode, às vezes, causar taquicardia. Por em ovinos, caprinos, equinos, suínos, aves, coelhos, cães e
que? peixes
» A acetilcolina promove baixa FC, porém a taquicardia pode
acontecer por mecanismos compensatórios, pois as vezes
pode ser provocada uma vasodilatação muito intensa que
faz com que a pressão reduza muito. Com isso, o coração
é estimulado e bombeia mais sangue. Quando a dose é
aumentada, a taquicardia é suprimida.
• Inibidores de colinesterase:
Reversíveis: Intoxicações:
Escopolamina:
• Alcalóides naturais:
- Atropa belladona e Datura stramonium – atropina
– bloqueio reversível
- Hyoscynamus niger – escopolamina
Usos:
- Tratamento com atropina ou seus congêneres QUASE - Promove abertura do canal e ocorre fluxo de cálcio.
SEMPRE induz efeitos indesejáveis em outros sistemas
- Persistem por mais tempo na junção neuromuscular
- Apesar disso, são fármacos notavelmente seguros EM porque é fracamente metabolizado pela acetilcolinesterase.
ADULTOS
- Pode causar bradicardia ou hipertensão e taquicardia.
» Espécies animais com baixos níveis plasmáticos de Contraindicação e efeitos colaterais:
colinesterase, como ruminantes, são muito sensíveis à
succinilcolina, sendo muito pequena ou inexistente a margem Liberação de histamina: efeitos cardíacos, salivação,
de segurança relacionada com o comprometimento do broncoespasmo, queda da PA e secreção brônquica.
músculo diafragmático. Portanto, não se recomenda o uso Recomenda-se injeção lenta desses bloqueadores
deste relaxante muscular nessas espécies. neuromusculares e usar profilaticamente antagonistas dos
receptores H1 e H2.
» Colinesterase é sintetizada no fígado, indivíduos com dano
hepático grave, caquéticos ou malnutridos podem
apresentar prolongamento da duração dos efeitos da
succinilcolina.
» Em suínos e equinos, a succinilcolina pode ser um fator
desencadeante da hipertermia maligna, um distúrbio do
músculo esquelético, que se apresenta como uma resposta
hiper metabólica.
Usos terapêuticos:
Tubocurarina:
Atracúrio:
Vêcurônio: