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Dor somática: ou estrutural é localizada mais facilmente pelo paciente e com frequência está associada a traumatismo ou
atividade física. A descrição do cliente pode variar desde uma dor aguda e intensa até imprecisa e dolorida. Pode ser
constante ou intermitente e o cliente frequentemente a relaciona a alguma atividade física ou à postura.Tecidos estruturais
podem estimular fibras nervosas aferentes em decorrência de lesões traumáticas, como lacerações ou esmagamento.
Dor Visceral: Mario HPMA queixa dor mal definida na região do umbigo ( localiza-se na linha média e é difusa)
enquanto a dor parietal é bem delimitada e descrita com precisão ( FID) peritonite/ apendicite.
Descrita como profunda, dolorida, em cólica ou de pressão intensa, frequentemente ''referido'' a outras áreas do corpo.
Se origina a partir da estimulação/distensão de nociceptores mais profundos, visceroceptores, como de inflamação ou
isquemia.
Pode ter origem nas cavidades:torácica, abdominal (causada por doenças GIs e distúrbios extraintestinais, pélvica ou
craniana.
Manifestação difusa, de localização imprecisa e frequentemente de difícil identificação com o diagnóstico. Pode ocorrer
devido:
Sensibilização de aferentes sensoriais primários que inervam as vísceras
Hiperexcitabilidade dos neurônios ascendentes espinhais (sensibilização central) que recebem info sinápticas das vísceras
Desregulação das vias descendentes que modulam a transmissão nociceptiva espinhal.
MECANISMOS
Os mecanismos neurais que envolvem a geração da dor inflamatória e da dor visceral possuem diferenças relevantes.
A sensibilidade do tecido visceral a estímulos térmicos, químicos e mecânicos difere significativamente.
As vísceras parecem mais sensíveis à distensão de órgãos cavitários de parede muscular, sem dano tecidual, isquemia e
inflamação. A dor visceral é causada quase unicamente por distensão ou estiramento dos órgãos (causando diminuição do
limiar dos receptores de “limiar alto” e estimulação dos nociceptores silentes
Pode ser classificada como:
-> Dor visceral referida - devido à convergência de inervação do órgão visceral e áreas somáticas nos mesmos neurônios
sensoriais espinhais. Essa dor geralmente se apresenta como uma dor somática profunda, mais aguda, melhor localizada e
não acompanhada de nenhuma reação simpática ou emocional
-> Dor visceral direta - É transmitida pela via parietal, a partir do peritôneo parietal, pleura ou pericárdio, que leva à
percepção da dor diretamente sobre a área dolorosa. ex peritonite apendicite aguda
- > Dor visceral aguda. Inflamação
- > Dor visceral crônica - é classificada como “orgânica”, causada por lesão patológica detectável. Existem várias etiologias
para a dor sentida em órgãos internos, incluindo: Inflamação (aguda e crônica), inclusive inflamação causada por irritantes
mecânicos (por ex., cálculos renais litíase renal);
Infecção - Interrupção de processos mecânicos normais (por ex., falta de mobilidade gastrointestinal);
Neoplasias (benignas ou malignas) - Alterações nos nervos que transportam as sensações das vísceras Isquemia.
O caráter mal localizado da dor visceral deve-se a riqueza das derivações rostrais e caudais das fibras das raízes dorsais,
que, via fascículo próprio da medula espinal ou, em menor proporção, da cadeia simpática, ativam neurônios de segmentos
da medula espinal, e a convergência, no mesmo neurônio do CPME, de informações de fibras de várias origens.
As estimulações viscerais, tais como hipóxia e inflamação tissular, resultam em sensibilização de receptores de alto limiar e
de nociceptores silentes previamente não-responsivos os quais perfazem 40% a 45% da inervação visceral aferente do cólon.
Estes nociceptores contribuem para a tradução do sinal na dor visceral crônica, alterações prolongadas dos reflexos
espinhais e da regulação autonômica anormal dos órgãos internos. A sensibilização desses receptores persiste mesmo após
a cessação do estímulo nociceptivo, traduzida por alterações das funções motora e sensitiva (hiperalgesia visceral).
Assim, estímulos fisiológicos como comer e beber são traduzidos e amplificados de forma inadequada, provocando uma
descarga periférica exagerada, que é interpretada no SNC como dolorosa.
VIA DA DOR VISCERAL: As projeções nociceptivas viscerais e somáticas convergem em neurônios amplamente dinâmicos
da lâmina V. Como o número de fibras aferentes somáticas que não se projetam é muito superior, a informação é
interpretada como sendo originada no território somático, fenômeno conhecido como dor referida. Mas nem toda fibra
somática é congruente com as projeções viscerais;
São 5 vias que veiculam rostralmente a informação dolorosa; nelas não se distinguem fibras viscerais e somáticas:
1.Trato espinotalâmico
2. Trato espinorreticular e paleoespinotalamicos
3. Trato espinomesencefálico
4. Trato espinocervical
5. Trato espinohipotalâmico
O trajeto periférico dos impulsos viscerais se faz geralmente através de fibras viscerais aferentes que percorrem nervos
simpáticos ou parassimpáticos. No que se refere aos impulsos relacionados com a dor visceral, há evidencias que eles
seguem, principalmente, por nervos simpáticos, fazendo exceção as vísceras pélvicas inervadas pela parte sacral do
parassimpático.
Os impulsos que seguem por nervos simpáticos, como os nervos esplâncnicos, passam pelo tronco simpático, ganham os
nervos espinais pelo ramo comunicante branco, passam pelo gânglio espinal, onde estão neurônios I, e penetram na medula
pelo prolongamento central desses neurônios.
No caso dos impulsos relacionados com a dor visceral, sabe-se que eles seguem pelos tratos espino-talâmicos laterais
situados do mesmo lado e do lado oposto. Devido a isto, para o tratamento cirúrgico da dor visceral feito através das
cordotomias,
é necessário seccionar seletivamente as fibras nervosas da medula os dois tratos espino-talâmicos.
b) Dor visceral referida= Localiza-se nos miótomos e dermátomos supridos pelos neurônios que se projetam nos mesmos
segmentos medulares das vísceras afetadas.
c) Dor parietal localizada ou dor parietal não referida= Resulta da irritação do peritônio parietal e localiza-se na parede
abdominal correspondente ao local da lesão.
DOR REFERIDA: Quando a dor visceral é referida para a superfície do corpo, a pessoa, a localiza no segmento dermatômico
de origem do órgão visceral no embrião, e não necessariamente no local atual do órgão visceral. Por exemplo, o coração se
origina do dermátomo do pescoço e da região superior do tórax, assim as fibras para a dor visceral do coração cursam de
forma ascendente ao longo dos nervos simpáticos sensoriais e entram na medula espinhal entre os segmentos C-3 e T-5.
Portanto, como mostrado na Figura 48-6, a dor cardíaca é referida ao lado do pescoço, sobre o ombro, sobre os músculos
peitorais, ao longo do braço e na área subesternal da região superior do tórax. Essas são as áreas da superfície corporal que
enviam suas próprias fibras nervosas somatossensoriais para os segmentos C-3 a T -5 da medula espinhal.
Geralmente, a dor se localiza no lado esquerdo, porque o lado esquerdo do coração está envolvido com maior frequência na
doença coronariana. O estômago se origina, aproximadamente, entre o sétimo e o nono segmento torácico do embrião
Portanto, a dor do estômago é referida ao epigástrio anterior acima do umbigo, que é a área de superfície do corpo suprida
pelos segmentos torácicos de sete a nove.
DOR IRRADIADA: Inversamente, as sensações parietais são conduzidas diretamente para os nervos espinhais locais do
peritônio parietal, da pleura ou do pericárdio, e essas sensações geralmente se localizam diretamente sobre a área dolorosa.
Via Parietal para a Transmissão da Dor Abdominal e Torácica: A dor oriunda de vísceras frequentemente se localiza em
duas áreas na superfície do corpo ao mesmo tempo, por causa da dupla transmissão da dor pela via visceral referida e a via
parietal direta. Os impulsos dolorosos, geralmente, se originam no peritônio parietal, onde o apêndice inflamado toca ou está
aderido à parede abdominal. Eles causam dor do tipo pontual diretamente sobre o peritônio irritado, no quadrante inferior
direito do abdome.
RELACIONAR DOR VISCERAL E SNA: O receptor visceral geralmente é uma terminação nervosa livre, embora existam
também corpúsculos de Vater Paccini na cápsula de algumas vísceras. Os impulsos nervosos originados nas vísceras em
sua maioria são inconscientes, relacionando-se com a regulação reflexa da atividade visceral.
Contudo, interessam-nos principalmente agora aqueles que atingem níveis mais altos do neuroeixo e se tornam conscientes,
sendo mais imponentes do ponto de vista clínico os que se relacionam com a dor visceral.
O trajeto periférico dos impulsos viscerais se faz geralmente através de fibras viscerais aferentes que percorrem nervos
simpáticos ou parassimpáticos. No que se refere aos impulsos relacionados com a dor visceral, há evidência que eles
seguem, principalmente, por nervos simpáticos, fazendo exceção as vísceras pélvicas inervadas pela parte sacral do
parassimpático.
Os impulsos que seguem por nervos simpáticos, como os nervos esplâncnicos, passam pelo tronco simpático, ganham os
nervos espinhais pelo ramo comunicante branco, passam pelo gânglio espinhal, onde estão os neurônios I, e penetram na
medula pelo prolongamento central destes neurônios.
Os trajetos centrais das vias aferentes viscerais, bem como a posição dos núcleos relês e da área de projeção cortical, são
ainda discutidos. No caso dos impulsos relacionados com a dor visceral, sabe-se que eles seguem pelos tractos espino-
talâmicos laterais situados do mesmo lado e do lado oposto. Devido a isto, para o tratamento cirúrgico tia dor visceral feito
através das cordotomias, é necessário seccionar os dois tractos espino-talâmicos
DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO EFERENTE E VISCERAL EFERENTE E O AUTÔNOMO
Os impulsos nervosos que seguem pelo sistema nervoso somático eferente terminam em músculo estriado esquelético,
enquanto os que seguem pelo sistema nervoso autônomo terminam em músculo estriado cardíaco, músculo liso ou glândula.
Assim, o sistema nervoso eferente somático é voluntário, enquanto o sistema nervoso autônomo é involuntário.
Já no sistema nervoso autônomo temos dois neurônios unindo o sistema nervoso central ao órgão efetuador.
Um deles tem o corpo dentro do sistema nervoso central (medula ou tronco encefálico), o outro tem seu corpo localizado no
sistema nervoso periférico. Corpos de neurônios situados fora do sistema nervoso central tendem
a se agrupar, formando dilatações denominadas gânglios.
Assim, os neurônios do sistema nervoso autônomo cujos corpos estão situados fora do sistema nervoso central
se localizam em gânglios e são denominados neurônios pós-ganglionar es (melhor seria talvez a denominação neurônios
ganglionares); aqueles que têm seus corpos dentro do sistema nervoso central são denominados neurônios pré-ganglionares.
Convém lembrar ainda que, no sistema nervoso somático eferente, as fibras terminam em estruturas denominadas placas
motoras, que não existem na terminação das fibras do SNA.per
Fisiopatologia do apendicite: A apendicite aguda se inicia pelo aumento progressivo na pressão intraluminal, que
compromete o fluxo venoso de saída. Ela está associada a obstrução luminal aberta, geralmente causada por uma pequena
massa de fezes semelhante a pedra, ou coprólito, ou, um cálculo biliar, tumor ou massa de vermes (oxiuríase vermicular).
A obstrução provoca proliferação bacteriana excessiva e distensão do lúmen intestinal com elevação da pressão intraluminal,
impedindo os fluxos de linfa e sangue. Em seguida, ocorre trombose vascular e necrose isquêmica com perfuração do
apêndice distal. A estase do conteúdo luminal (devido a compressão arterial), que favorece a proliferação bacteriana
desencadeia isquemia e respostas inflamatórias, resultando em edema tecidual e infiltração neutrofílica da luz, da parede
muscular e dos tecidos moles perpendiculares.
A reação inflamatória transforma a serosa brilhante normal em uma superfície fosca, granular e eritematosa. Em casos mais
graves, um exsudato neutrofílico proeminente gera uma reação fibrinopurulenta na serosa. Quando isso continua, abscessos
focais podem se formar na parede. O maior comprometimento dos vasos apendiculares leva a grandes áreas de ulceração e
necrose hemorrágica gangrenosa, que se estendem para a serosa, criando apendicite gangrenosa aguda, que pode ser
seguida de ruptura e peritonite purulenta.
Fases da Apendicite
1. Fase edematosa – secreção persistente com aumento da pressão luminal
2. Fase fibrinosa – estase com proliferação bacteriana
3. Fase flegmonosa – edema, obstrução linfática e ulceração da mucosa
4. Fase perfurativa ou gangrenosa – obstrução venosa e arterial, além de perfuração
História clássica: Queixas inespecíficas ocorrem inicialmente. O momento do início dos sintomas e as características da dor
do paciente e de qualquer achado associado devem ser rigorosamente avaliados.Alterações do hábito intestinal ou mal-estar
e dor abdominal difusa, talvez intermitente ou em cólicas no epigástrio ou região periumbilical (dor visceral por fibras de
condução lenta, mal localizada).
Em seguida, a dor migra para o quadrante inferior direito em 12 a 24 horas, onde se torna mais aguda e pode ser bem
localizada como inflamação transmural quando o apêndice irrita o peritônio parietal (tem outros tipos de fibra, logo quando a
inflamação cresce e atinge ela a dor fica mais localizada, como se fosse dor somática).
Geralmente os pacientes são encontrados deitados e imóveis, a fim de evitar a irritação peritoneal causada pelo movimento,
e alguns relatam desconforto causado por um solavanco do carro no caminho até o hospital ou consultório, por tosse,
espirros ou outros movimentos que provoquem uma manobra de Valsalva.
Classicamente, a dor máxima é identificada no quadrante inferior direito, no ponto de McBurney ou perto dele, que se localiza
a cerca de um terço da distância de uma linha que se origina na espinha ilíaca anterior e vai até o umbigo.
Os pacientes com apendicite pélvica têm mais chance de apresentar disúria, frequência urinária, diarreia ou tenesmo.
Eles podem apresentar somente dor na região suprapúbica à palpação ou ao exame retal ou pélvico.
Mulheres, o exame pélvico é obrigatório para descartar condições que afetam os órgãos uroginecológicos e podem causar
dor abdominal simulando apendicite, como doença inflamatória pélvica, gestação ectópica e torção de ovário. Pacientes com
apendicite simples costumam parecer apenas levemente enfermos, com pulso e temperatura apenas um pouco acima do
normal.
5 CARACTERIZAR A CONDUTA AO TRATAMENTO DO APÊNDICE ( EXAMES E FÁRMACOS )
dependendo do caso, o diagnóstico 'é eminentemente clinico'
A melhor forma de evidenciar a irritação peritoneal é desencadeá-la por uma anamnese acurada principalmente no exame físico
da palpação e percussão abdominal delicada, balançando a maca ou o leito do paciente ou batendo levemente os pés.
Apresentação e padrões de dor atípicos são comuns. Em alguns casos, por mais leve que parece os sintomas iniciais,
indicando que a benignidade é aparente e que em poucas horas o quadro pode agravar-se e acarretar a morte do paciente,o
médico deve aperfeiçoar o mais possível os recursos semiológicos.
Sinal de Blumberg: por dor aguda da fossa ilíaca direita quando se retira bruscamente a mão, após se ter exercido uma
pressão lenta e progressiva nesta região. Esta dor viva tem sua explicação no deslocamento rápido do peritônio parietal que se
tornou muito sensível por qualquer processo inflamatório agudo. POSITIVO: indica reação flogística do peritônio parietaL. l
Sinal de ROVSING: , comprimindo o colon descen- denteeosigmoidedebaixoparacima,em direção contrária ao curso das
matérias fecais. Desta forma, o deslocamento retrógrado dos gases determina distensão brusca do ceco e no caso de
apendicite aguda o paciente acusa forte dor na fpssa ilíaca direita. Observar que na gangrena ou perfuração do apêndice
desaparece a zona de hiperestesia porque havendo destruição das paredes apendiculares e de seus filetes nervosos não se
estabelece o arco reflexo que condiciona a hiperestesia INDICAÇÃO CIRÚRGICA.
Toque retal: nunca deve ser esquecido por ser de grande valor no diagnóstico diferencial, com outras moléstias
EXAMES LABORATORIAIS: não identificam pacientes com apendicite. A contagem de leucócitos está apenas
moderadamente elevada em cerca de 70% dos pacientes com apendicite simples (com leucocitose de 10.000-18.000 células/
μL). Um “desvio à esquerda” no sentido das formas imaturas de polimorfonucleares está presente em > 95% dos casos. Uma
preparação para pesquisa de anemia falciforme pode ser recomendável aos pacientes com descendência africana,
espanhola, mediterrânea ou indiana. Os níveis séricos de amilase e lipase concentração maior que 60 U/L devem
ser dosados (ENZIMAS DIGESTIVAS)
URINA: indicado para excluir condições urogenitais – apêndice inflamado em contato com o ureter ou a bexiga pode causar
piúria estéril ou hematúria.
EXAMES DE IMAGEM: Deve-se primeiro realizar uma ultrassonografia e, depois, recorrer aos outros exames de imagem,
apenas quando os resultados da primeira são inconclusivos.
Ultrassonografia: principalmente com técnicas intravaginais, parece ser mais útil para a identificação de patologia pélvica
das mulheres. As alterações ultrassonográficas que sugerem a presença de apendicite incluem espessamento de parede,
aumento do diâmetro do apêndice e presença de líquido livre.
TC: pode ser útil quando há dúvida quanto ao diagnóstico, embora os exames realizados no início da evolução da doença
possam não mostrar os achados radiográficos típicos. Anormalidades sugestivas à TC incluem dilatação > 6 mm com
espessamento de parede, um lúmen que não se enche com contraste entérico e espessamento de gordura ou ar ao redor do
apêndice, sugerindo inflamação. Repetir o exame abdominal em 6 a 8 horas. Qualquer evidência de progressão é indicação
para a cirurgia.
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA: Atualmente, a apendicectomia laparoscópica é responsável pela maioria das
apendicectomias realizadas nos países ocidentais e está associada a menos dor pós-operatória, internações hospitalares
mais curtas, retorno mais rápido às atividades habituais e, provavelmente, menos complicações associadas à ferida cirúrgica
– embora o risco de abscesso intra-abdominal possa ser maior.
A abordagem laparoscópica também pode ser útil quando houver dúvidas quanto ao diagnóstico. Uma abordagem
laparoscópica também pode facilitar a exposição nos pacientes muito obesos. Quando não há complicações, a maioria dos
pacientes pode receber alta dentro de 24 a 40 horas depois da cirurgia. As complicações cirúrgicas mais comuns são febre e
leucocitose. A persistência dessas anormalidades por mais de 5 dias deve levantar suspeita da presença de abscesso intra-
abdominal.
Usado para descartar a apendicite, mas não deve ser usado para confirmar um diagnóstico de apendicite. O índice baseia-se nas
características clínicas dos pacientes. Quanto mais alto o índice, com um máximo de 10, maior é a chance de ter apendicite aguda.
Contraindicações
A Hioscina não deve administrada em pacientes com hipersensibilidade ao Butilbrometo de escopolamina e aos derivados
pirazolônicos ou com determinadas doenças metabólicas, como porfiria ou deficiência congênita de glicose-6-fosfato
desidrogenase ou granulocitopenia, miastenia gravis e megacólon. Hioscina é contraindicado para uso em idosos
especialmente sensíveis aos efeitos secundários dos antimuscarínicos, como secura da boca e retenção urinária. A
administração de Hioscina na forma injetável é contra indicada por via intramuscular em pacientes em tratamento com
anticoagulantes, uma vez que pode ocorrer hematoma intramuscular. Nesses pacientes devem ser utilizadas as vias
subcutânea e intravenosa. Hioscina é contraindicada na diarréia aguda ou persistente em crianças.