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DOR

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DOR
• Um dos mais importantes sintomas que acomete o ser humano é
a DOR.

• Poucas coisas são tão desagradáveis e tão importantes quanto a


dor, alias, este é o objetivo do organismo:

• A DOR TEM QUE SER MUITO DESAGRADÁVEL, E É POR ISSO QUE


ELA É FUNDAMENTAL.

• A dor é uma sensação bastante pessoal, ou seja, uma mesma


intensidade de estímulo doloroso pode representar mais dor em
uma pessoa do que em outra; isto ocorre porque a dor está
relacionada a fatores religiosos, culturais, da própria sensibilidade
do paciente etc.
DOR
• A dor também tem uma outra característica importante:

• É por meio dela, que sabemos se está ocorrendo uma lesão aguda
ou crônica, se a dor for respectivamente em pontada ou em
queimação.

• Existem também outros tipos de dor como aquela presente em
alguns pacientes com hipocondria e somatização.

• Porém existem mecanismos de inibição da mesma, e este fator, é


importante para que se entenda por que, a eletroterapia pode
inibir a dor.
TEORIA DAS COMPORTAS
• Esta teoria surgiu a partir do objetivo de explicar porque
instintivamente as pessoas quando machucadas alisam a região
afetada e obtêm analgesia;

• porque os animais quando sentem dor ou quando seus filhotes


apresentam sinais de dor, passam a língua estimulando
mecanicamente a região afetada, e obtêm alívio.

• Ou seja, esta teoria explica que quando se faz uma estimulação


mecânica específica na superfície do corpo, este mecanismo inibe
a dor através de um suposto “portão” da dor.
TEORIA DAS COMPORTAS
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TEORIA DAS COMPORTAS
• Esta teoria funciona da seguinte forma: Em 1965 Ronald Melzack
e Patrick Wall, pesquisadores, destacam dois aspectos na
percepção da dor.

• Primeiro: a dor não é uma simples descarga de estímulos


produzidos pelo nosciceptores, mas uma resultante dos
estímulos gerados por vários tipos de receptores sensoriais.

• Segundo: a dor também está sujeita a controles diversos


provenientes do SNC. Isto mostra a possibilidade de podermos
controlar a dor, já que existem tantos mecanismos que podem
atuar de forma inibitória ou excitatória nesta via.
Fisiologia da dor
• DOR – FENÔMENO SENSORIAL
COMPONENTES : FISIOPATOLÓGICOS – PSICOLÓGICOS E
COMPORTAMENTAIS
CONCEITO DOR (AIED)
“ Experiência sensorial e/ou emocional desagradável, associada
ou não ao dano potencial dos tecidos”

• NOCICEPÇÃO X DOR
Fisiologia da dor
Nocicepção:
Transmissão e Reconhecimento de impulsos em resposta a um
estímulo nocivo

Dor:
Forma como a Sensação é experimentada

Nocicepção: Ocorre mesmo com paciente inconsciente


Dor: Não é percebida se o paciente estiver Inconsciente/anestesiado

Anestesia X Analgesia
Fisiologia da dor
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Fisiologia da dor
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Fisiologia da dor
NOCICEPTORES
RECEPTORES SENSORIAIS ESPECIALIZADOS

RECEBEM ESTÍMULOS NOCICEPTIVOS


SINAIS ELÉTRICOS
Fisiologia da dor
. OCIRECEPTORES
N

ALTO LIMIAR ATIVAÇÃO


DISPARO PERSISTENTE
INTENSIDADE PROPORCIONAL À INTENSIDADE DO ESTÍMULO

ALTO LIMIAR X BAIXO LIMIAR


Fisiologia da dor

FIBRAS C

AMIELÍNICAS OU POUCO MIELINIZADAS


VELOCIDADE DE CONDUÇÃO LENTA
RESPONSÁVEIS PELA DOR DIFUSA.
Fisiologia da dor

FIBRAS A DELTA

DIÂMETRO INTERMEDIÁRIO
MIELINIZADAS
BAIXO LIMIAR ATIVAÇÃO
ALTA VELOCIDADE CONDUÇÃO
MODULAM PRIMEIRA FASE DA DOR.
Fisiologia da dor

FIBRAS A BETA

GRANDE DIÂMETRO
MIELINIZADAS
BAIXO LIMIAR ATIVAÇÃO
ALTA VELOCIDADE CONDUÇÃO
RESPONSÁVEIS PELAS SENSAÇÕES INÓCUAS
Fisiologia da dor
Fibras Aferentes Responsáveis pela Informações Nociceptivas
Fisiologia da dor
TIPOS DE NOCICEPTORES:

• MECANORECEPTORES
ESTIMÚLO MECÂNICOS
FIBRAS A delta

• TERMORECEPTORES
ESTÍMULOS TÉRMICOS
FIBRAS A delta

• POLIMODAIS
ESTÍMULOS TÉRMICOS; MECÂNICOS E QUÍMICOS
FIBRAS C

• SILENCIOSOS
PRESENÇA DE INFLAMAÇÃO
Fisiologia da dor
• Via Aferente de Transmissão da Informação Nociceptiva
Fisiologia da dor
TRANSMISSÃO E MODULAÇÃO AO LONGO DA MEDULA ESPINHAL ATÉ
O TÁLAMO

• Cinco Vias Ascendentes Principais (Excitatórias)

TRATO ESPINOCERVICAL
TRATO ESPINOTALÂMICO
TRATO ESPINORRETICULAR
TRATO ESPINOMESENCEFÁLICO
TRATO ESPINOHIPOTALÂMICO
Fisiologia da dor
Vias Ascendentes Excitatórias inervam:

Tálamo
Mesencéfalo
Sistema Límbico
Formação Reticular
Fisiologia da dor
Vias Descendentes Inibitórias

• São originadas no tronco encefálico


• Inibir a descarga de neurônios nociceptivos
• Atuam através de inibição de interneurônios
excitatórios ou por estimulação de interneurônios
inibitórios.

Via Alfa Adrenérgica


Sistema Opióide
Fisiologia da dor

MODULAÇÃO
CENTRAL
Fisiologia da dor
PERCEPÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA DOR
OCORREM NO CÓRTEX CEREBRAL.

DOR FISIOLÓGICA

DOR PATOLÓGICA
(Clínica)
Fisiologia da dor
Dor Fisiológica:

Proteção

Alto Limiar

Localizada

Transitória
Fisiologia da dor
Dor Clínica:

– Dano em tecido periférico


• Inflamação

– Baixo limiar
• Alodinia (Dor causada por
um estímulo inócuo)

– Resposta exagerada
• Hiperalgesia

– Aumento da área afetada


• Hiperalgesia Secundária
Fisiologia da dor
SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA

LIBERAÇÃO MEDIADORES INFLAMATÓRIOS

EX: K+, ÁC.LÁTICO, BRADICININAS, MEDIADORES INFLAMATÓRIOS

DIMINUIÇÃO LIMIAR DE NOCICEPTORES


GERA HIPERSENSIBILIZAÇÃO
Fisiologia da dor
SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL
• Alteração da excitabilidade dos neurônios
da medula espinhal
• Deflagrado por impulsos aferentes Nociceptivos
• Excede os impulsos nociceptivos aferentes
Fisiologia da dor
• 1. Sangramento → anóxia
• 2. Extravasamento de conteúdo celular (K, bradicinina, etc)
• 3. Migração de mastócitos (histamina e serotonina)
• 4. Mediadores Inflamatórios → prostaglandinas e leucotrienos
• 5. Os nociceptores ficam mais excitáveis, inclusive a estímulos
• inócuos
• 6. Os nociceptores: liberam prostaglandinas e sub P acentuando o
• processo inflamatório
Fisiologia da dor
Hiperalgesia
Fisiologia da dor
Classificação da dor quanto a duração:

AGUDA

CRÔNICA
Fisiologia da dor
Classificação da dor quanto a origem:

Somática

Visceral
Fisiologia da dor
CONCEITO DE DOR AGUDA:

“AQUELA RESULTANTE DE LESÃO TRAUMÁTICA , CIRÚRGICA


OU INFECCIOSA, MESMO QUE DE INÍCIO ABRUPTO, TENDO
CURTA DURAÇÃO. TEM CARÁTER FISIOLÓGICO, FUNÇÃO DE
DEFESA E GERALMENTE RESPONDE A MEDICAÇÃO ”
Fisiologia da dor
CONCEITO DE DOR CRÔNICA:

“É A DOR QUE PERSISTE AO CURSO DE UM DANO AGUDO


CONCOMITANTE COM PROCESSOS PATOLÓGICOS DURADOUROS,
INTERMITENTES OU REPETITIVOS NO PRAZO DE 3 A 6 SEMANAS
OU INCLUSIVE MESES ”

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