Você está na página 1de 22

PÓS GRADUAÇÃO – FAMÍLIA E SUCESSÕES – FACULDADE DAMÁSIO

AULA 01 – PARTE 01 - Professor Suhel Junior

DIREITO DE EMPRESA E DIREITO DE FAMÍLIA

São matérias que se encontram em vários pontos.

I. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
O que é empresa? Não tem conceito definido, a nossa legislação só trata de empresário.
Mas se eu quiser abrir uma empresa, eu tenho dois caminhos:

a. ser empresário individual : de pessoa física (966 CC), ele tem CNPJ, mas não tem personalidade Jurídica, aqui ele responde
ilimitadamente, ou seja, todo o patrimônio pessoal responde, ou, pode ser de Pessoa jurídica (EIRELI) 980 -A do CC, empresa
individual de responsabilidade limitada, só quem responde é o patrimônio da pessoa jurídica, ou seja, tem personalidade jurídica
Só tem como ser EIRELI se você tiver 100 salários mínimos para integrar inicialmente, correspondente a aproximadamente
R$100.00,00.

b. sociedade represaria (sociedade coletiva).

Quem pode montar empresa no Brasil?


Cumprir requisitos do artigo 972 do CC
a. Capacidade civil (artigo 3ª e 4ª CC)
b. Ausente de impedimentos: as vezes você é capaz, mas está impedido de exercer atividade empresarial. Aqui normalmente são
aqueles impedidos pela profissão, ou seja, os servidores públicos, como por exemplo o Juiz e o Promotor, previstos na CF.
Cuidado: eles não podem ser donos, mas podem ser sócios de uma sociedade limitada, podem comprar ações na bolsa, por exemplo.
O falido não pode ter empresa até que se extingam as obrigações.

Exceções: a regra geral do artigo 974 do CC diz que o incapaz não pode INICIAR a atividade empresarial, mas
ele pode CONTINUAR, nos casos em que receba por herança, ou por incapacidade superveniente, MAS, ele deverá ter uma autorização
judicial, obrigatoriamente, e o juiz nomeará um REPRESENTANTE LEGAL.
Aqui, não precisa ser necessariamente o TUTOR ou CURADOR, poderá ser nomeado outra pessoa.
As hipóteses de continuidade previstas no CC, são hipóteses taxativas, olhar enunciado 203 CJF

Obs. Regra do artigo 1052 CC: capital social é a soma do que cada sócio investiu na empresa ao abrir.
Isso deverá estar escrito no contrato social da empresa e todos respondem solidariamente pela
integralização do capital social, com seus bens pessoais.

AULA 01 – PARTE 02

Nem sempre é possível formar sociedade com o seu cônjuges.

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Se você tem uma é casado, você precisa outorga conjugal para vender um bem que adquire o bem na constância
do casamento.
Se você é casado e tem uma empresa, o Código Civil pensou da seguinte maneira: quando você registra a
empresa, ela tem autonomia processual própria. Lofo, segundo o artigo 978 do CC, independente do regime de bens, o cônjuge pode
vender o qualquer bem sem a outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens.
É possível a sociedade empresária entre cônjuges? SIM, desde que as pessoas não sejam casadas na
comunhão universal ou separação obrigatória de bens.

REGIME DE BENS:
a. Comunhão de bens (universal): tudo se comunica, o que já tinha, o que recebe de herança,
tudo.
b. Comunhão parcial: só se comunica aquilo que adquiriu na constância do casamento.
c. Participação final de Aquestos: cada um administra seus bens para só depois no divorcio ver
o que é comum.
d. Separação convencional de bens: nada se comunica.
e. Separação obrigatória: 1641 CC (maior de 70 anos).

Se o casal de comunhão universal montou sociedade empresária antes de vigorar o código de 2002, que
começou a vigorar em 2003? Não acontece nada. 599
Outra problemática: sou sócia em uma empresa uma cota de 30%, não tenho marido, mas um filho, quando eu
falecer, a cota vai para meu filho? Sim.
Meu filho poderá entrar de sócio? depende do que o contrato social dispuser. Mas se entrar como sócio, mas no
artigo 1030 CC, os sócios poderão excluir da sociedade se ele praticar falta grave (caixa dois), que segundo o STJ é ato lesivo contra
sociedade e não somente meros dissabores entre os sócios.
Ocorre que o artigo 997, do CC que disciplina as cláusulas dos contratos sociais, não prevê cláusula de herança.
Por isso, o artigo 1028, CC vêm e diz que na omissão do contrato social, o HERDEIRO NÃO ingressa como sócio.
A não ser que os sócios entrarem em acordo e deixarem você entrar.
O contrato social pode ser alterado milhares e centenas de vezes, é só ir na junta comercial, mas todos os sócios
devem anuir.
Eu permito o ingresso de um herdeiro de um de parte dos sócios. Permitiu o ingresso de um herdeiro, deverá
permitir herdeiro de todos.
Se o herdeiro não entrar como sócio, segundo o artigo 1031 CC, sua cota será liquidada extrajudicialmente
(desde que o herdeiro concorde com os valores) ou judicialmente: AÇÃO DE DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE – Rito Especial
(599 e seguintes do CPC).
Essa ação normalmente trava o inventário.
Obs. Capital social é diferente de patrimônio social: patrimônio são aqueles bens que vou adquirindo conforme cresce a empresa e é
normal o patrimônio ser maior que o capital social.

Assim, quando o sócio morre, o herdeiro pega o dinheiro com base no PATRIMÔNIO SOCIAL e não ao capital
social da empresa. Para cálculo do patrimônio social, será feito uma apuração de haveres, fazendo um balanço especial (1031 CC). -
chama um perito judicial (e a empresa vai ter que pagar esse perito).

AULA 01 – PARTE 03
Olhe o artigo 605 CC. (Partilha de cotas com base na data do óbito).

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Em um divórcio, a esposa tem direito a cotas, se estiver algo no contrato social, pois se não houver previsão no contrato,
a cota será liquidada e dada a ela.
aqui vale a data que a jurisprudência considera. Mas não é pacífico. Assim, coloco datas, de acordo com o interesse do meu cliente, ou
seja, o montante contado da data da separação de fato ou da partilha.
Desconsideração da personalidade jurídica
não pode recair sobre os bens de família de um dos sócios.

É possível penhora de bem de família de locação empresarial? Olhar lei de locação empresarial: lei 8.245/91 e Súmula
549 STF, contrato de locação empresarial, o fiador não perde o bem de família.
sumula 451
1142cc
sumula 451. é legitima a penhora da sede do estabelecimento comercial.
aqui, muitas vezes é sua casa a sede. Perde ou não perde? a jurisprudência vem relativizando resp 621399, ganha a garantia da
impenhorabilidade se você morar ali.

Quando um dos cônjuges garante o pagamento dos títulos de crédito, os títulos de crédito 887CC nascem na
idade média, vem para facilitar as formas de pagamento. é um documento, conferindo a alguém o direito de crédito.
Os títulos de crédito sempre protegem os credores.

AULA 01 – PARTE 04
São princípios dos títulos de crédito:
A. CARTULARIDADE: confere a existência de um título.
b. LITERALIDADE: tudo tem que constar no próprio título de crédito
c. AUTONOMIA: as obrigações dentro do título de crédito é autônoma e independente, o vício de uma não vicia as demais.
Aval: quem garante título de credito, não exige a vênia conjugal, só vale pra os títulos de crédito que não estão previstos em lei especial.
Ou seja, precisa de aval para o cheque,
Fiança: garantia dada em contrato
Venia conjugal: artigo 903 o CC é fonte subsidiária
Em união estável comunhão universal feitas em cartório, eles podem constituir sociedade com o parceiro.

AULA 02 – PARTE 01: REFLEXOES DO DIREITO DAS FAMÍLIAS NO DIREITO PREVIDENCIÁRIO.

A família é o porto seguro, lugar onde você sabe que tem um apoio. Lugar seguro para realização de seus
projetos de felicidade pessoal.
A constituição traz em seu artigo 226 a definição de família, como base da sociedade, tem especial proteção do
estável.

Lei Maria da Penha: Lei 11.340/2006 em seu artigo 5º, inciso II aduz que:
Família são aqueles que são ou se consideram aparentados, unidos por afinidade, laços naturais ou por vontade
expressa.

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Tipos de família: concebida pelo casamento, ou união estável;
Família eudemonista: moldado pela afetividade

 OS RISCOS SOCIAIS PROTEGIDOS PELA PREVIDENCIA SOCIAL


Lei 8.213/91
ARTIGO 201: invalidez, velhice, etc.
Nenhum benefício previdenciário pode ser inferior a um salário mínimo.
 Família previdenciária:
ARTIGO 16: Os dependentes são aqueles que tem vínculo direto com a previdência. São dependentes, aqueles menores de
idade, até os 21 anos (maioridade previdenciária: filho dependente).
Só recebe pensão se a pessoa que faleceu era segurado do INSS. O dependente não terá benefício nenhum.
Artigo 15: direito ao benefício para pessoa que não está contribuindo.

ARTIGO 74: prazo para pedir pensão é de 90 dias da data do óbito, os dependentes recebem desde o óbito. Se passar o prazo,
será só a partir da data do requerimento.

Possibilidade de concubinato de longa duração gerar efeitos previdenciários. Matéria de repercussão


geral . STF, TEMA 526.

No direito previdenciário, desde 2015, o direito a pensão é para aquele que tem mais de 02 anos de união estável,
sob pena de que não conseguir a pensão por morte.
Perante o INSS deverá apresentar, 03 provas documentais:
a. Pode ser apresentar poupança conjunta
b. Cartão titular e dependente Carrefour, renner, etc.
c. Prova do mesmo endereço: anterior ao óbito.
d. Imposto de Renda
e. Plano de saúde
f. Ata notarial das mensagens de whatsApp

AULA 02 – PARTE 02
A mulher recebe uma pensão por morte do falecido. Quando casa de novo, se não melhorar a situação
econômica financeira da viúva, sua pensão antiga, não será cortada. Súmula 170 TRF.
Lei 8.213/91, em seu artigo 194, inciso V: não é possível acumular duas pensões de cônjuge. Casamento não
cessa benefício do regime geral; ou seja; do INSS, se a pessoa se casar novamente, NÃO PERDE pensão.
Só cessará NA MORTE do último cônjuge, pois aí ela terá que optar por receber um dos benefícios.
Existe exceção em regimes próprios.
Hoje (quem faleceu a partir de 2015), o benefício de pensão não é vitalício. Uma pessoa com 35 anos, por
exemplo, só receberá pensão por morte, só por 15 ou 20 anos (artigo 77)
Só é vitalício a pensão por morte se o dependente tem mais de 44 anos de idade, e isso vai mudando ano a ano.
Súmula 63 TNU (turmas nacional do juizado especial federal): posso comprovar união estável na justiça, mesmo
com uma única prova testemunhal ( se não tiver prova documental).

 COMPANHEIROS E CONCUBINAS

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
O STJ entendeu em uma decisão que o conjugue mantinha relação paralela, tendo união estável com uma mulher
e concubinato com outra, indeferiu o direito a pensão da concubina por não estar separado da esposa.
Contudo, nem sempre é assim, e pode ocorrer de ambas dividirem o valor da pensão.
Para caracterizar união estável após a morte, para fins previdenciários, você não precisa entrar na justiça cível
antes para provar isso e em seguida levar isso para o direito previdenciário.
No direito previdenciário não é reconhecido nenhuma prova feita após o óbito na pessoa.
SÚMULA 336 STJ: na separação a pessoa abriu mão da pensão alimentícia. Mas se ela aceita a pensão
provando que dependia do ex marido. Depois que ele falece, Artigo 76 da Lei 8.213/91 ela concorrerá com os herdeiros.
Mesmo se o outro cônjuge se case novamente, o conjugue continua pagamnd0 pensão alimentícia para ex
mulher. Caso ele faleça, vai haver o chamado: “desdobro”, ou seja, as mulheres passam a dividir a pensão em parte iguais, mesmo
se tiver filhos, a divisão da pensão será feita em partes iguais.
Benefício de pensão por morte: entra com ação na justiça federal da cidade onde o DEPENDENTE mora.
Pensão por morte em caso de união estável: vara cível de família.

OBS. PARA TER PENSÃO POR MORTE: TENHO QUE PROVAR UNIÃO ESTAVEL, PROVAR MAIS
DE 18 MESES DE CONTRIBUIÇÃO E MAIS DE 02 ANOS DE UNIÃO ESTÁVEL OU CASAMENTO.
SE NÃO TIVER ESSES REQUISITOS, O SEGURADO TERÁ SOMENTE 04 MESES DE PENSÃO.
SE FOR O FILHO? ISSO TUDO NÃO IMPORTA, ELE TERÁ PENSÃO NORMAL
AULA 02 – PARTE 03

A pessoa que comete o crime e mata o segurado não terá direito a pensão por morte.
O artigo 77 da Lei 8.213/91 foi atualizada por causa da Suzane Richthofen pois ele apesar de matar os pais,
recebeu pensão por morte.
Quanto a união afetiva: o Direito previdenciário foi o primeiro a reconhecer pensão por morte, auxílio reclusão e
benefícios previdenciários, desde o ano 2000.
O direito Civil, só em 2011 é que reconhece a união homoafetiva.
Relação poliafetiva ou poliamor: começou com um caso no cartório de Tupan, onde o cartório registra uma união
poliamorosa de 02 mulheres e um homem e a partir disso, gera um tumulto.

Vem de outros países que já usam esse tipo de união. O principal foco dessa união é a fidelidade. Eles tinham
uma relação amorosa, porém, em uma fidelidade entre eles. Ou seja, não poderia trair com uma quarta pessoa. Isso que
caracterizava a união poliafetiva. Mas no Brasil, já não acontece tão certinho assim.
E o benefício previdenciário, como fica? O INSS dividirá 01 (uma pensão) entre todos os dependentes. A questão
está na manutenção do benefício, pois depende da idade dos dependentes (quem recebe por mais tempo ou não, em vista da idade
do dependente).
Cartórios são proibidos de fazer escrituras públicas de relações poliafetivas (discussão STJ e CNJ).

 QUEM É FILHO DO DEPENDENTE?

Frutos do casamento, adotados, os nascidos até 300 (trezentos) dias após a morte do genitor.
E 300 (trezentos) dias após a prisão do genitor (para fins de auxílio reclusão)? Não faz sentido, porque eles tem
direito a visita intima das suas mulheres.

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
A pensão por morte de filhos fora do casamento onde o pai não reconheceu a paternidade e teve que fazer
exame de DNA? Ele tem direito a receber a pensão desde a data do óbito. Artigo 198, CC.
Paternidade socioafetiva: o direito civil permite colocar na certidão de nascimento o nome dos dois pais: biológico
e socioafetivo. E a criança poderá sim ter direito a sucessão do homem que a criou.
Essa criança terá direito a pensão do pai biológico e do pai socioafetivo? A lei é omissa quanto a não poder ou
poder. Assim, por ser questão peculiar, será usado a hermenêutica.
Filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos. Ou seja, se ele casar com 16 anos,
interferirá para fins previdenciários e ele não receberá pensão por morte.

Um filho mora em um orfanato e recebe pensão por morte do pai falecido. Uma outra família vai lá e adota
a criança (sentença de adoção transita em julgado), a criança perde o benefício de pensão por morte. (Decreto 3.048/99,
artigo 114, V c/c IN 77/2015, artigo 131, IV, 375 §5º).

O filho inválido que tenha deficiência mental ou intelectual, o INSS exige que para ter direito ao benefício na
condição de inválido, essa incapacidade tem que ter acontecido antes dos 21 (vinte e um) anos. – artigo 375 IN 77/2015.

a. Intelectual: é aquela criança que tem déficit cognitivo; retardo mental, QI baixo, aprendizado
defasado, problema de deficiência intelectual, idade mental menor do que ela apresenta
cronologicamente.

b. Mental: questão psíquica, a pessoa tem uma esquizofrenia, toque, bipolaridade.

Quando foi pedir a pensão por morte desse dependente, ele terá que ser submetido a perícia, para que não
cesse o benefício aos 21 (vinte e um) anos de idade.
As mães tem que informar na hora da habilitação. Se elas falecerem antes de habilitar o filho como deficiente?
Haverá limitação da cota, até ele completar 21 (vinte e um) anos de idade.
A lei 8.213/91 pode trabalhar normalmente, inclusive abrir uma microempresa, sem a redução do benefício
previdenciário.

Porque antes dessa lei, o deficiente poderia trabalhar, mas ele teria uma redução de 30% do benefício
previdenciário.

AULA 02 – PARTE 04

O fato do dependente receber aposentadoria por invalidez, não impede que ele receba pensão por morte do pai.
O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho se tiver uma declaração do segurado. (Não faz sentido né?
Porque o segurado teria que fazer isso antes da morte).
O menor tutelado (enteado) não poderá ter bens suficientes para o próprio sustento e educação (Decreto
3.048/99, artigo 16§3º).

O STJ fixa entendimento que menor sob guarda, de acordo com o ECA, é uma lei especial que se sobrepõe a
lei previdenciária e lá estabelece que o menor tem direito ao benefício estando sob guarda, dando-o o direito a pensão por morte,
PROVADA a dependência econômica.

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Tem muita criança morando com os avós, e muitas vezes, os avós registram os netos em seus nomes para que
as crianças terem direito ao benefício. Se não faz isso, o avô pede a guarda, provando a dependência da criança.

 MATERNIDADE E ADOÇÃO
Extensão ao homem homoafetivo: tem direito a licença maternidade.
A guarda ou adoção será estendida para 120 dias, independentemente da idade da criança. Sempre terá 120
dias de salário maternidade.
No caso de óbito do segurado, o benefício será pago por todo período ou pelo período restante ao cônjuge ou
companheiro sobrevivente (sendo o pai segurado da previdência).
O salário maternidade é integral, ou seja, se eu ganho R$ 20.000,00 no meu emprego normal, eu ganharei R$
20.000,00 de salário maternidade.
A prescrição do salário maternidade é 05 (cinco) anos. Ou seja, eu tenho 05 anos para pedir o benefício.

 Sobre a dependência dos pais

Os pais devem provar a dependência econômica (coloca a mãe no cartão de crédito do banco, faz seguro de
vida para a mãe, etc).
Mesmo que ela receba aposentadoria, ou receba pensão por morte do marido, ela pode acumular (pensão por
morte do marido, pensão por morte do filho e sua própria aposentadoria).

 Sobre a dependência do irmão menor, não emancipado ou deficiente

Tem que provar assim como os pais, a dependência.

 Declaração de ausência
Tem que ter prova da ausência que sumiu, para depois receber pensão por morte ou seguro.

 Prisão domiciliar
Dá direitos aos familiares ao auxilio reclusão, desde que sejam de baixa renda.
 Transexuais

Pessoa que recebe pensão por morte e durante o período faz cirurgia de mudança de sexo refletem no valor do
benefício.

Trangêneros podem ir no cartório e pedir mudança de sexo sem precisar fazer a cirurgia.
Se eu mudar de sexo, como fica a questão da aposentadoria? Porque homem tem que contribuir 35 anos e mulher 30 anos. Como faz?
Não temos muito respaldo para isso.

AULA 03 – PARTE 01 – Prof.ª Sueli de Piere: Contratos no Direito de Família

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Sabemos que o contrato é uma autonomia da vontade das partes, entretanto no direitos das famílias, isso é muito
peculiar.
Contratos em direito de família: Pacto antinupcial, pós nupcial, contrato de convivência e gestão em substituição
e compartilhada.
a) PACTO ANTINUPCIAL
O CC não tem um conceito. Para a doutrina é um contrato solene feito antes do patrimônio onde as partes
escolhem o regime de bens que regulará seu casamento.
O legislador trata do pacto nos artigos 1.653 a 1.657 CC. Ele deve ser feito por escritura pública (ato solene). Se
não for feito por escritura pública, será nulo.
É possível fazer por meio de mandatário (o mandado tem que ser um instrumento público), com poderes
especiais.
O pacto antinupcial só terá eficácia se o casamento se realizar. Será feito e depois o casal tem 45 (quarenta e
cinco) dias para se habilitar a casar. Se o casamento não se realizar, o pacto perde a validação, mas ele pode ser reaproveitado.
Se um dos nubentes for menor de idade, deverá ser assistido por representante legal.
O artigo 1.639 do CC, diz que é licito aos nubentes escolher sobre os seus bens.
Portanto se eu não me casar com a regime de comunhão parcial de bens, eu DEVO fazer um pacto antinupcial.
Colocando no pacto, se quiser, questões de convivência e patrimônio.
O que é proibido no pacto: estipular outro regime de bens misto, não posso colocar guarda e educação dos filhos,
alterar ordem de vocação hereditária, tirar o cônjuge da condição de herdeiro necessário, etc.
O ordenamento jurídico permite regimes mistos (20min50s):pego um pouco do que é comunhão universal e
separo o que será comunhão parcial. Na certidão de casamento será colocado aquele regime que tem mais incidência (mais móveis em
comunhão universal ou não).

AULA 03 – PARTE 02 (assistido em 02/09/2018)


Questões extrapatrimoniais que podem ter no pacto Antinupcial:
Obrigação de um dos nubentes custeiem a faculdade;
Marido que sustenta as necessidades da mulher enquanto ela não passa no concurso;
Proibição de colocação de imagens e vídeos (um do outro) na internet.;
Determinação sobre regras dompesticas
Para valer erante terceiros, o pacto deve ser registrado no CARTÓRIO de REGISTRO DE IMÓVEIS do domicílio da situação dos bens
do casal.
Estranho colocar questões extrapatrimoniais. Logo, posso fazer 02 pactos antinupciais. Um que verse sobre questões patrimoniais e
outros sobre questões de convivência, através de uma escritura de declaração.
Obs. Cuidado com cláusulas nulas (sem eficária). Só ela perde a validade, o pacto continua válido. Por exemplo: excluir cônjuge da
sucessão.
Se não registrar o pacto? Ele é inváido? Se não registrar, o pacto continua sendo válido, porém, não foi dado publicidade, ou seja, é
ineficaz perante terceiros.
 Pacto pós nucpcial
Artigo 1.639 §2 CC: é a alteração do regime de bens depois do casamento.

Obs. Se eu comprei um imóvel antes do casamento, e financiei ele, pagando 100 parcelas dele. Casei
pelo regime da comunhão parcial de bens e continuo pagando, falta 300 parcelas. Se eu divorciar, 100

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
parcelas são minhas porque já paguei antes mesmo de me casar. Durante o casamento, paguei 150,
metade desse 150 será partilhado

No nosso ordemamento jurídico, não podemos alterar o pacto antinupcial por cartório, devendo entrar com pedido judicialmente.

734cpc: Pedido motivado em petição assinada por ambos os cônjuges.

Os. Para escritura de declaração não preciso intervenção do judiciário.


Para mudar da comunhão universal para separação total, devo fazer uma partilha antes.

AULA 03 – PARTE 03 (assistido em 02/09/2018)


O pacto antinupcial só blinda o patrimônio em caso de divórcio, pois em caso de morte de um dos cônjuges, o
outro herda normal.1829, I, CC
Ocorre que no regime de separação obrigatória em fins sucessórios, não entra o cônjuge sobrevivente como
herdeiro. Pedir afastamento da sumula 377.
 Contrato de União estável: 1.725 CC
Aplica-se no que couber o regime de comunhão parcial de bens
Instrumento particular OU escritura pública (não é obrigado).
Eficácia do contrato de união estável: pode ser modificado sem intervenção do judiciário.
Podem estabelecer percentuais diferentes de participação nos bens adquiridos, criando novos modelos de regime. Ex: 80%
para um e 20% para outro.
Obs. Artigo 1.647: não é expresso que se aplica ao companheiro
Provimento 37 CNJ: verbação de união estável ( dar publicidade da união estável)

AULA 03 – PARTE 04 (assistido em 02/09/2018)

A professora ensinou sobre a portaria dos médicos, que fala sobre a “barriga de aluguel”. Aula mais expositiva e
curta.

AULA 04 – PARTE 01 (assistido em 06/09/2018): UNIÃO ESTÁVEL HETERO E HOMOAFETIVA; SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
ENTRE CASAMENTO, UNIÃO ESTÁVEL E NAMORO; CONCUBINATO OU FAMÍLIAS SIMULTÂNEAS; UNIÕES POLIAFETIVAS. –
Prof Rodrigo Cunha Pereira – integram: clínica do direito.

União estável: usada pela primeira vez na década de 60. Pois antes, era chamada de concubinato.
Assim, a história da união estável (chamada ainda de concubinato) é nova, os primeiros julgados sobre união estável ocorreram na
França.
Em 1988 no Brasil, passou a chamar a união estável como um concubinato não adulterino (concubinato puro) e o concubinato adulterino
(concubinato impuro).
Depois, em 2002, o Código Civil, colocou em seu texto um capítulo para União estável.
Sempre se quis equiparar a união estável ao casamento.
Obs. Quanto mais eu chego perto a união estável do casamento, mais eu acabo com a união estável.

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Ano passado o STF, através de um julgado equiparou a união estável ao casamento, em relação a fins
sucessórios.
O conceito de união estável virou um grande problema, desafio, pois os elementos que caracterizam a união
estável são:
a. Convivência (morando junto ou não);
b. Durabilidade (antes era 05 anos, agora não é mais assim, pois veio a lei 9.278 e acabou com esse prazo).
Agora não tem mais um tempo mínimo: exemplo 01 ano.
c. Relação de dependência econômica (IMPORTANTÍSSIMO): colocar pessoa em plano de saúde por
exemplo; obs. A independência econômica por si só, não descaracteriza.
d. Fidelidade – lealdade: é importante, mas não tem muito efeito prático jurídico.
e. Publicidade.

A soma desses elementos, dá uma equação chamada: família.


Mas então o que é família? Existe a família parental e a família conjugal.
A parental é aquela entre dois irmãos, por exemplo As multiparentais, são aquelas pessoas que tem o nome
mais de uma mãe nas sua certidão de nascimento.

AULA 04 – PARTE 02

Família é um elemento da cultura. O artigo 226, da Constituição Federal elencou 03 tipos de família, sendo elas:
a. União estável;
b. Casamento;
c. Famílias monoparentais;

OBS. Para famílias homoafetivas e anaparentais (irmãos que vivem juntos);

 UNIÕES HETERO E HOMOAFETIVAS

O primeiro país do mundo a celebrar casamento homoafetivo foi a Holanda, no ano de 2001 (dois mil e um), em
seguida, na Bélgica no ano de 2004 (dois mil e quatro). No Brasil foi no ano de 2013 (dois mil e treze), por fim, um dos últimos
países a celebrar esse tipo de união, foi a Alemanha, no ano de 2017 (dois mil e dezessete).

CASAMENTO x UNIÃO ESTÁVEL

CASAMENTO UNIÃO ESTÁVEL

Contrato solene e formal Contrato pode ser expresso ou tácito

Cria estado civil Não cria estado civil

Direito Real de habitação (artigo 1.837, do Código Civil) Direito Real de habitação (artigo 7° § único, da Lei
9.278/1996)

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Herdeiro necessário. Herdeiro necessário?

Presunção de paternidade. Presunção de paternidade?

Casamento: contrato solene e formal, cria estado civil, direito real de habitação (artigo 1837 CC), herdeiro
necessário; presunção de paternidade.
União estável: contrato pode ser expresso ou tácito (posso mesclar regime de bens); não cria estado civil. Direito
real de habitação (artigo 7° § único, lei 9.278/96), herdeiro necessário? CF, Julgamento STF; presunção de paternidade?

 CONTRATO DE UNIÃO ESTÁVEL

Pode ser feito de forma particular, sendo registrado no Cartório de Títulos e Documentos ou pode ser lavrado
por Escritura Pública.

PERGUNTA: Esse contrato tem efeito retroativo? Por exemplo, tenho união estável há 20 anos e aí resolvo fazer
o contrato ou casar pelo regime da separação total de bens. Como fazer?
a. O contrato de casamento não terá efeito retroativo, ou seja, a separação total de bens NÃO abrangerá
os 20 anos em que mantive união estável, vigorará a partir do casamento ou de contrato formal de União
Estável, caso eu não queira formalizar em casamento (TEMA POLÊMICO).

Não há mais diferenças entre os direitos decorrentes da união estável e do casamento. A única diferença que
existia, era a prevista no artigo 1.790, do Código Civil.
O Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu estabelecer o artigo 1.829, em sede de Recurso Extraordinário:

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: (Vide Recurso Extraordinário nº 646.721)
(Vide Recurso Extraordinário nº 878.694)
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido
no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único);
ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.

Então, o companheiro passa a ser herdeiro necessário? Ainda existem discussões sobre o assunto.

AULA 04 – PARTE 03
Efeitos Jurídicos da União Estável:

a. Pessoais: acaba a família conjugal, mas não a nuclear.


Aqui, pode mudar o nome da união estável quando vai separar (aqui precisa de processo judicial para colocar o
nome do companheiro).
Aqui, pode ser discutido a guarda e a convivência (o termo “visita”, não é mais bem vindo)
Aqui, existe polêmica quanto a questão da guarda compartilhada
b. Econômicos e patrimoniais: alimentos para o companheiro. Antes, não podia ter alimentos para companheiro, pois não tinha
previsão legal.
Ou seja, os efeitos econômicos são iguais do casamento. Com apenas uma diferença, pois os efeitos jurídicos da união estável,
podem atingir terceiros.

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
OBS. Resolução 175/2013 e Provimento 37/2014: habilitação de casamento para pessoas do mesmo sexo.
Raramente as pessoas convertem a união estável em casamento (segundo o professor, para fazer isso, os
cartórios ficam até perdidos).

 CONTRATO DE NAMORO
Namoro não tem prazo de validade, existe uma linha tênue entre namoro e união estável.
É uma declaração de namoro. Mas e se se transformar naturalmente em união estável, constar o regime de bens
que o casal adotará. Coloque na declaração que o casal não tem objetivo de constituir família.

 CONCUBINATO OU FAMÍLIA SIMULTÂNEA


Artigo 1.727, do Código Civil: vivem juntos, contudo, não são considerados família. Formado por pessoas
impedidas de casar.
Art. 1.727. As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem
concubinato.
Pode se atribuir efeitos jurídicos a essas famílias que se constituem paralelamente? Geralmente não, porém,
vejamos o relato da desembargadora:
“A solução para essas uniões está em reconhecer que ela gera efeitos jurídicos, de forma a evitar
irresponsabilidades e o enriquecimentos ilícito de um companheiro em desfavor do outro”.

Como o Direito deve se posicionar em relação a isso? Depende de quem for o seu cliente, você deverá
argumentar a favor ou contra isso, de acordo com cada caso concreto.
União estável putativa: aquele que mantem união com duas esposas, e elas não sabiam da existência de uma
da outra. As duas estão em estado de engano.
Quebra o princípio da monogamia?
Família é diferente de amante. Qual o limite entre amante e companheira?
A fidelidade é importante, mas para o mundo jurídico, não tem importância, tanto que deixou de ser crime.
A amante não tem união estável: sem objetivo de constituir família e NÃO constituiu.
AULA 04 – PARTE 04
Famílias simultâneas/paralelas quebram o princípio da monogamia? O estado não teria que dar proteção jurídica
a essas famílias?
Como faríamos com uma família mulçumana que muda para o Brasil? È um problema de direito internacional
privado.
Solução para isso (duas correntes):
a. Metade do patrimônio vai para mulher oficial, e a outra metade divide entre as outras famílias.

Muitas decisões atribuem efeito jurídico em relação a essas famílias simultâneas (não todas).

Monogamia não pode ser uma regra moralista (segundo o professor).


 FAMÍLIAS POLIAFETIVAS
Um pouco mais honesta que a união simultânea. Aqui todos sabem da relação entre ambos.
Formada por mais de duas pessoas, convivendo em interação recíproca e afetiva entre si. Mesmo núcleo familiar.
Em 28 de junho de 2018, o CNJ disse que cartórios não podem lavrar escritura pública de união poliafetiva.
Se aparecer um contrato de união poliafetiva no escritório, os advogados podem fazer em forma de contrato
particular, e em seguida, registrada em cartório de títulos.

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
AULA 05 PARTE 01 – AÇÕES DO DIREITO DE FAMÍLIA – PROFESSORA DANIELA CARVALHO MUCILO
A ideia é que as partes promovam a auto composição no novo Código de processo Civil, através da conciliação
ou mediação.
A ideia é a solução por elas criada do que por uma decisão do juiz.
A conciliação e mediação estão previstas nos artigos 165 a 175, do Código de Processo Civil.
O conciliar sugere alternativas para solução pontual, do conflito. Mais indicada para demandas patrimoniais.
Na mediação, o mediador busca a causa do conflito, fazendo com que as partes cheguem a solução. Mais
indicado para a resolução de conflitos familiares. Atigo 696 CPC: poderá haver mais de uma sessão de conciliação e mediação, não
podendo exceder a 02 meses da data da realização da primeira sessão.
Resolução 125 CNJ.
Aplicação ao direito sistêmico: Constelação familiar.
O direito sistêmico prevê a possibilidade das pessoas envolvidas no litigio irem até a origem do conflito.
 Competência
Artigo 50 e 53 CPC:

Art. 53.

É competente o foro:

I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união


estável:

a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;

III - do lugar:

a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;

b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;

c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade
jurídica;

d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;

e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;

f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em
razão do ofício;

IV - do lugar do ato ou fato para a ação:

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
a) de reparação de dano;

b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;

V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito
ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

 Participação do MP

É obrigatória quando tem incapazes.

AULA 05 PARTE 02

Se uma das partes não comparecer em audiência de conciliação, poderá sofrer multa de até 2 % do valor da
causa, revertida para União. Tem que justificar a falta.

O mandado de citação vai SEM a contra-fé – cópia da inicial (no direito de família).
A parte deverá estar acompanhada por advogado. Não havendo acordo na audiência de conciliação, abrirá prazo
para contestação em 15 dias úteis.

 AÇÃO DE DIVÓRCIO

a. Divórcio Judicial consensual:


b. Divórcio Judicial litigioso
c. Divórcio Extrajudicial

Objetivo: discussão sobre fim do vínculo. Poderá ser feito com ou sem partilha de bens (1.581 do Código Civil e
artigo 731, parágrafo único do Código de Processo Civil). Se não quer fazer partilha, tenho que escrever que se fará em autos próprios,
posteriormente.
Com partilha: os cônjuges podem ser condôminos em um imóvel. Ocorre quando o casal não quer vender o
imóvel, e cada um poderá vender sua cota parte (1.314 e seguintes do Código Civil), respeitando o direito de preferência.

Descrever no processo de partilha, todo ATIVO dos bens do casal, tais como: bens móveis, bens imóveis,
ativos, compromissos, direitos, previdências, etc. Descrever também todo o PASSIVO conjugal, tais como: dívidas contraídas em proveito
conjugal da família, financiamentos, cartão de crédito, etc).

Ainda, no processo de partilha, deve-se atentar ao regime de bens do casal, ou pode ainda estipular por livre
disposição do casal (diferente daquilo estipulado no regime).
DICA: Cláusula de direito real de habitação: fruição exclusiva, sem contraprestação.
Falar sobre a renúncia dos alimentos/ pensão alimentícia entre os cônjuges. Às vezes, o cônjuge é dependente
no plano de saúde e eles querem manter isso, assim, esse plano de saúde caracteriza pensão alimentícia, mesmo tendo renunciado nos
autos.
Colocar sobre a convivência dos filhos e valor da pensão para educar os filhos, discriminando certinho no que
abrangerá a pensão (pagamento da escola, qual? Período integral? Meio período? Vai pagar escola extracurricular? Do tipo, natação?).

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Para formular o divórcio consensual, olhar o artigo 731, do Código de processo Civil.
Existe diferença entre casamento constante X casamento existente:
Casamento constante: aquele onde os cônjuges renovam todo dia a comunhão plena de vida e possuem a
certidão do casamento, nos termos do artigo 1.511, do Código Civil.
Casamento existente: se rompe com a constância do casamento, mas ele ainda é existente só por causa da
certidão de casamento.
A sentença que homologa o processo de divórcio possui natureza de SENTENÇA DESCONSTITUTIVA.

AULA 05 – PARTE 03

 DIVÓRCIO LITIGIOSO
Procedimento ordinário.
Cabimento: discordância do cônjuge ou seu desaparecimento. Descabe reconvenção e é proposto somente por via judicial.
Não cabe indenização por danos morais em Ação de divórcio. Mas o cônjuge prejudicado pode entrar com ação
separado disso.

 AÇÃO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL


A professora entende que não cabe mais essa ação, pois hoje o divórcio pode ser concedido a qualquer tempo,
e ele rompe o casamento.
Artigo 23, III do Código de Processo Civil. Nos outros artigos, o legislador fala em separação de fato.
O artigo 731, do CPC vale para o Divórcio, Separação, extinção de União estável Consensual.
Vídeo com problema, parei de assistir no time: 23:01

AULA 05 – PARTE 04
 AÇÃO DE ALIMENTOS
Lei 5.478/68 e CPC, subsidiariamente.
Ação de rito especial.
OBS. Revocação do artigo 16 e 18 dessa lei, pelo artigo 1.072, V CPC.
Obs. Procedimento de execução de alimentos é diferente.

Espécie de alimentos:
a. Provisórios: pedido no começo do processo
b. Transitórios: alimentos devidos entre cônjuges; companheiros por um período para que o cônjuge possa arranjar uma forma
de se sustentar (entre 01 e 02 anos). Como por exemplo: pagar plano de saúde.
c. Compensatórios: fixados quando quem pede não está na posse e nem administração dos bens do casal, e um dos cônjuges
não possui os frutos da posse.
d. *******Idosos: por estar em faixa de vulnerabilidade (o avô pode pedir para seus filhos, seus netos). ******
Idade média de vida dos Brasileiros: 74 anos (por causa do avanço da medicina).

Alimentos decorrente da culpa: 1.704, CC: aqui, esse artigo é antigo, e hoje, nós não discutimos culpa em ação de divórcio.
Legitimidade da ação: parentes (filiação, avoengos).

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Um filho nunca pode renunciar a pensão, mesmo se o filho for maior de idade.
Com quantos anos para de pagar pensão? 21 anos, ou término de um curso superior, e precisa entrar com uma ação
exoneratória de pensão.

 Execução de Alimentos
Prisão pelos últimos 03 meses + vincendas no curso do processo, nos termos da Súmula 309 do STJ e artigo
528, parágrafo 7°, CPC. Todas elas podem ser cobradas pela prisão.
Protesto no nome do devedor de alimentos ou a inclusão do nome no SERASA.
Meios em teste: caçar carteira de motorista, suspender passaporte, etc.

Ou Posso cobrar pelo rito da penhora em outro processo. Posso no curso da prisão converter em prisão? SIM.

O sujeito pagou maior parte da pensão (95%) e deixou de pagar 5%, a jurisprudência, o advogado do pai,
utilizou a tese do Adimplemento Substancial, mas isso não impediu sua prisão.
O pagamento parcial do débito não afasta a prisão.
Se o pai tinha desconto em folha de pagamento e ele perde o emprego, imediatamente ele deve entrar com
Ação Revisional de Alimentos, por nova situação financeira.

 ALTERAÇÃO DO REGIME DE BENS


Retrata a possibilidade da autonomia privada, prevista no artigo 734, do Código de Processo Civil.

Artigo 734: A alteração do regime de bens do casamento, observados os requisitos legais, poderá ser
requerida, motivadamente, em petição assinada por ambos os cônjuges, na qual serão expostas as
razões que justificam a alteração, ressalvados os direitos de terceiros.

§ 1º Ao receber a petição inicial, o juiz determinará a intimação do Ministério Público e a publicação de


edital que divulgue a pretendida alteração de bens, somente podendo decidir depois de decorrido o prazo
de 30 (trinta) dias da publicação do edital.

§ 2º Os cônjuges, na petição inicial ou em petição avulsa, podem propor ao juiz meio alternativo de
divulgação da alteração do regime de bens, a fim de resguardar direitos de terceiros.

§ 3º Após o trânsito em julgado da sentença, serão expedidos mandados de averbação aos cartórios de
registro civil e de imóveis e, caso qualquer dos cônjuges seja empresário, ao Registro Público de
Empresas Mercantis e Atividades Afins.

Deverá ser provado que não prejudicará terceiros (credores). Aqui, o processo deverá ser consensual. Só pode
fazer mediante autorização judicial, e na petição, o motivo do pedido (a vontade das partes já é uma boa razão), deverá ser justificado.
Pedir a intimação do Ministério Público.
Num, possível divórcio, a partilha só abrangerá a partit da ação de alteração de bens.
OBS. PLS 470/2013: PROJETO DO ESTATUTO DAS FAMÍLIAS: prevê a possibilidade de alteração de regime
de bens em cartório. Mas ainda não foi aprovado.

 AÇÃO DE ARBITRAMENTO DE ALUGUEIS

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Aquela ação quando uma das pessoas em uma situação de composse, onde apenas uma delas usa, cabendo a
outra, a fruição de aluguel.
Essa ação só cabe depois de decretada a partilha.

➔ AÇÃO DE EXIGIR CONTAS


Artigos 550 a 553 do Código de Processo Civil
Cabe para todo aquele que administra bem alheio, tanto em decorrência de contrato, quanto de relação jurídica,
tem o dever de prestar contas quando exigido.
Ou seja, cabe a mãe ou o pai, representante legal do filho menor e a ele são destinado os recursos para suprir
o menor.
Legitimidade Ativa: apenas para quem tem o direito de exigir contas.
Requerera para que preste contas no prazo de 15 dias, ou apresente contestação em 15 dias úteis.
Aqui só caberá nos casos de famílias, se lá na inicial de pensão ou divórcio, eu tiver detalhado para o que foi
destinado os valores de pensão.
Assim, para eu propor, eu preciso saber para que serve a pensão que o pai devedor para ao filho.

AULA 06 – PARTE 01 - A FAMÍLIA NAS RELAÇÕES PRIVADAS TRANSNACIONAIS, OS TRATADOS E CONVENÇÕES


INTERNACIONAIS – Prof. Gustavo Ferraz de C. Mônaco.

Brasileiro, domiciliado na Argentina resolve se casar com uma uruguaia domiciliada no Uruguai, vão para Las
Vegas contrair matrimônio. Depois de casados, decidem viver no Chile.

Essa é uma família plurilarizada. As leis desses locais, são diferentes, pois as culturas são diferentes e levam a
interpretações tendencialmente diferentes.

Aqui no Brasil, depois do descobrimento, por um longo período de tempo, aplicava-se as leis Portuguesas.

Com a Constituição de 1881, em seu artigo 60 e alguma coisa, preveu que os imigrantes tinham um prazo de 06
meses para irem até uma Repartição Píublica no Rio de Janeiro para declararem suas nacionalidades, caso contrário, todos,
compulsoriamente se tornariam brasileiros.

Isso vigorou até 1942, porque a partir daí é editada a Leis de Introdução as normas do Código Civil. A partir daí
a Lei internacional passou a ser diferente, onde as leis seriam aplicadas de acordo com o domicílio da pessoa.

Nesse período, os pais que iam registrar seus bebês, não podiam dar nomes de acordo com suas culturas, ou
seja, os nomes deveriam ser ocidentais.

AULA 06 – PARTE 02
Lei de introdução: artigo 7º
As pessoas que pretendem se casar, no BR, passam pelo processo prévio chamado processo de habilitação,
para ver se elas estão capacitadas para o matrimonio (se preenchem os requisitos da legislação para casar), assim, após isso, é marcado
a cerimônia. São questões que são analisadas de forma individual, onde por exemplo o noivo é habilitado para casar e a noiva não é.

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Se o noivo é domiciliado na Jordânia e a noiva é domiciliada no BR, a analise dele, será analisado conforme lei
da Jordânia, e ela, se acordo com os requisitos da legislação brasileira.
Deverá ser aplicado a lei estrangeira enquanto ela for tolerável, caso contrário, eu chamarei a lei de ordem
pública, resolvendo a situação aplicando a lei brasileira.
O local rege o ato. O domicílio atual.
§4° do artigo 7º estabelece que se tiver pacto antinupcial, o eu estiver escrito lá, será válido. Na ausência do
pacto, existem duas regras:
a. Quando os nubentes tem o mesmo domicílio: ex. um BR domiciliado na ESPANHA, vai casar com uma BR
que também mora na ESPANHA. Voltam para o BR para casar porque a família está aqui. Será válido então,
o regime de bens do domicílio comum dos nubentes (antes do casamento). SE OS DOIS BRASILEIROS
TIVEREM O MESMO DOMICÍLIO.
b. Quando os noivos tem domicílios distintos: ex. um BR domiciliado na FRANÇA, vai casar com uma BR que
também mora na ITALIA. Voltam para o BR para casar porque a família está aqui. Será válido então, o
regime de bens: NÃO SE SABE. (Vai ser do local do primeiro domicilio conjugal do casal): lacuna na
legislação.
 Divórcio
Que lei eu aplico, conforme a Lei de introdução?
a. A lei do regime de bens (questões patrimoniais): Pacto antinupcial, domicilio comum dos nubentes ou o primeiro domicilio
conjugal.
b. Aspectos como definir o sobrenome: conforme o último domicilio do casal.

AULA 06 – PARTE 03
Família estrangeira aqui no Brasil para adotar criança brasileira, deve passar pelo estágio de convivência por 45
dias, ficando no BR por esse período.
Convenção de Haia: prevê cooperação de juízes brasileiros e juízes de outros países.
Comissões nacionais e estaduais, se encarregam das adoções nacionais e internacionais.
A sentença brasileira de adoção já é imediatamente executada no exterior (não precisa de outra homologação
no exterior). A criança terá a nacionalidade do Estado de acolhida.
As crianças adotadas, via de regra, mantêm o nome nacional, mas na adoção internacional, temos que ser mais
flexíveis nisso.

AULA 06 – PARTE 04
Tema da segunda convenção de Haia – tráfico de crianças: Tempo de vigência de passaporte pode chegar até
10anos, quando vai assinar documento do passaporte o pai autoriza que as crianças viajem com apenas um dos cônjuges.
Se eu saio hoje do pais com meus filhos e levo para o exterior e não aviso a mãe, eu estou extraindo dessa mãe
o direito de conviver com seus filhos.
O Juiz melhor adequado para julgar casos assim, é o juiz da onde as crianças estão, porque ali vai ser ouvido
vizinhos, escola, etc.
Não tem lógica, mas sequestro internacional de crianças, tramita perante a Vara federal (deveria ser vara de
família).

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
AULA 07 – PARTE 01 - O ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE E O ESTATUTO DO IDOSO E AS VULNERABILIDADES,
FORO PRIVILEGIADO, PRAZOS DIFERENCIADOS E O CPC 2015; ESSE DESCONHECIDO INSTRUMENTO DOS PROFISSIONAIS
DO DIREITO. – Prof. Paulo Eduardo Lépore.
Lei 13.509
Quando falamos em direito da criança, lembramos do ECA.
O artigo 1° do estatuto, diz que é uma lei que defende a proteção integral da criança. A doutrina considera as
crianças e adolescentes em estágio peculiar de pessoas em desenvolvimento.
Antigamente no BR, tínhamos uma tutela jurídica baseado em código de menores ( um em 1927 e outro em
1979), não consideravam crianças e adolescentes como sujeito de direitos. Os códigos de menores cuidavam dos órfãos e dos
delinguentes. Tiravam as crianças das ruas e colocavam em abrigos.
Crianças orfans e delinguentes muitas vezes, ficavam nos mesmos abrigos.
Foi assim que começou a tutela de menores no Brasil. A virada paradigmatiga passando a chamar os menores
foi com a constituição de 1988, no artigo 227 e 6°, 24 inciso XV.
A doutrina da proteção integral substitui a doutrina menorista / direito do menor.
Estatuto da juventude: lei 12.852/2013 : 15 e 29 anos completos : não tem repercussão prática
Lei da primeira infância: proteção aos 06 primeiros anos de vida.
Convensão dos direitos da d=criança: tem importância supralegal (só está abaixo da CF). Essa convenção
inspirou o ECA.
ROL DE FAMÍLIAS DO 226 É EXEMPLIFICATIVO (valores: eudemonismo e afetividade).
Lei 12010/2009: ADOÇÃO.
Inseriu no estatuto da criança e adolescente, uma terceira categoria de família.
Já tinha a família substitua e natura, e criou-se a família extensa, ao qual engloba parentes com os quais parentes
que a criança convive mantem vinculo de afinidade e afetividade.
Isso tem grande repercussão, pois os juízes muitas vezes antes de liberarem a adoção do infante, fica buscando
parentes pelo BRASIL, sob argumentação de família extensiva, que muitas vezes a criança nem conhece, o juiz esta argumentando
errado, pois a família extensiva tem vinculo de afinidade e afetividade

AULA 07 – PARTE 02

Pressuposto da criança: que ela conviva com sua família natural (muito discutido). Eu tenho que fazer de tudo
para que a criança viva com sua família natural.
Uma criança mal tratada pela família natural, ao qual não está sendo cuidada, o que fazer? Não pode simplesmente da família natural e
encaminhar para adoção.
1 regra: manutenção da criança junto a família, não sendo possível haverá a retirada temporária do infante
De acordo com o ECA,a falta de recurso financeiro não é motivo para tirar a criança da família. O que tem que ser feito, é inserir a família
em programas sociais.
Se eu tiro a criança do lar em que vive ela será encaminhada para:

a. Família extensa ou ampliada (parentes), sob guarda ou tutela; lei 12.010/2009;


b. Se não tiver família extensa ou ampliada ou eles não tenham condições, serão terceiros que manifestem interesse e que
mantenham convivência, como por exemplo um vizinho, um padrinho ou madrinha;

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
c. Se não der nenhuma das opções acima, irem para o Acolhimento familiar, que é feito por famílias que se colocam a cuidar
de crianças e adolescentes por prazo determinado. É um programa de atendimento judicializado e municipalizado. Tem uma
pessoa que recebe inscrições de famílias, para que essas famílias cuidem das crianças enquanto o Estado cuidem dos pais.
Em cascavel isso é muito forte. As famílias recebem uma bolsa. Antes disso, as famílias passam por um curso.

d. Acolhimento Institucional: antigos abrigos.

O afastamento temporário da família natural tem prazo (lei 13.509/2017) de 18 meses, com avaliações a cada
03 meses. Salvo se tiver alguma peculiaridade no caso que atenda ao melhor interesse da criança, mas se tiver, o juiz deverá
fundamentar.
Irmão não pode adotar irmão, ascendente não pode adotar descendente. Ex: avós não podem adotar netos.
Idade mínima para adotantes: 18 anos
Diferença mínima de idade entre adotantes e adotandos: 16 anos
Se for uma adoção conjunta, ambos precisam respeitar os requisitos de idade? O STJ decidiu que se se um dos
membros tenha a condição mínima de idade, pode sim.
Procedimento para adoção: vai na Vara da Infancia e juventude e preenche um formulário.
Exceções (não precisa entrar na fila de adoção) ECA: artigo 50:
a) Adoção personalíssima: quando a criança já está na família extensiva
b) Adoção unilateral: pleiteada por uma pessoa que se casa com a mãe ou o pai de uma criança ou adolescente.
c) Criança ou adolescente que esteja sob guarda legal ou tutela, considerando que a criança seja maior de 03 anos ou adolescente.

Princípio do melhor interesse da criança: veio da convenção sobre os direitos da criança.


AULA 07 – PARTE 03
 Direito da pessoa Idosa
Grupo com tratamento especial, em razão da idade.
Princípio de proteção e prioridade;
Idosa é toda pessoa acima de 60 anos.
Segunda categoria de idosos: a partir de 80 anos, prioridade em relação aos próprios idosos.
Benefício aos idosos acima de 65 anos se não tiverem condições de se manterem.

 Alimentos aos idosos


Obrigação alimentar solidária, podendo o idoso escolher quais serão os prestadores.
Isso, é diferente do código civil, pois nele há preferencias de pedir alimentos. AQUI, NO CÓDIGO DO IDOSO NÃO TEM ORDEM
DE PREFERÊNCIA, porque a ideia é facilitar ao máximo.
De acordo com a doutrina e jurisprudência, se limita ao segundo grau de parentesco se o idoso escolher os
parentes em linha colateral (ou seja, irmão).
 Regime de separação legal a partir dos 70 anos.
 Competência Infância e Juventude
Artigo 148 ECA: pedidos de adoção e seus incidentes
Obs. Adoção de adulto: ou seja, pedido ajuizado já quando o adotando tiver 18 ou mais, tramitará na vara de família ou vara cível.
Parágrafo único: competência concorrente/ derivada: criança em situação de risco, ou seja, quando forem vítimas de ação ou
omissão do estado (ex: criança sem vaga em creche), da família (maus tratos) ou em razão da própria conduta da criança.

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Ação de guarda e tutela só tramitara na vara da infância se ela estiver em situação de risco ou vulnerabilidade social. Pois em regra
a ação de guarda só tramitara na vara da família.

AULA 07 – PARTE 04
Lei 13.509/2017
Perda ou suspensão do poder familiar.
Se dá pelo MP ou por quem tenha legítimo interesse. É possível o pedido de liminar. Os requeridos serão citados
para resposta em 10 dias.
Na instrução, os infantes e seus pais serão ouvidos.
Obs. Demandas de parentalidade: são ações que você ajuíza para saber se a pessoa é o pai, mas você não tem
o intuito de registrar e portanto não gerará nenhuma repercussão sucessória.
Abandono afetivo (não estou falando de amor, e sim, no sentido de guarda, sustento e educação = dever de
CUIDADO, diferente de amor) e eventual direito a indenização? Registrar a criança no nome e nunca cuidou. Então, SIM, é possível.

Cadastro e Habilitação para adoção


Petição inicial com documentos dos adotantes (antecedentes criminais, documentos que comprovem renda, etc),
depois o MP da vistas em 48horas, em seguida as pessoas fazem cursos de adoção, depende da comarca. Depois tem audiência,e
enfim chega a decisão sobre a habilitação e assim o casal é inscrito no cadastro de adoção.
A habilitação deve ser renovada a cada 03 anos
Se a família recusar 03 vezes de forma INJUSTIFICADA ( se recusar, justificadamente, ok) dentro do perfil
escolhido, haverá reavaliação da habilitação concedida.
A desistência do pretendente em relação a guarda para fins de adoção ou a devolução da criança depois do
transito em julgado, importada na exclusão do cadastro de adoção e será proibido de entrar com nova habitação. Mas se o magistrado
entender que houve uma justificativa o magistrado pode entender que a pessoa pode voltar a ser habilitada.
Se a família adota e começa a tratar mal a criança, o juiz pode revogar a adoção? Não, a adoção é irrevogável.
Logo, vai acontecer o procedimento de maus tratos, onde a criança ficara afastada da família por tempo transitório e etc e etc.

AULA 08 – PARTE 01

Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR


Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770
Unidade Londrina - PR Unidade Rolândia – PR
Rua Senador Souza Naves, 75 | Sala 51 | Centro Rua Duque de Caxias, 28 | Centro |
(43) 3356-3679 (43) 3015-4770

Você também pode gostar