Curso de Gastronomia Preparo Prévio de Alimentos Professora Maria de Lourdes Agostinho de Andrade
CARLOS EDUARDO FERNANDES LOPES
Mat. 202003481858 CAMPUS TOM JOBIM CCA1357 NOITE 19:00 SEXTA-FEIRA
Trabalho sobre as características de duas ervas e duas especiarias, país
de origem e utilização na gastronomia.
Grupo 8 – Canela, Pimenta Rosa, Gengibre e Estragão
A Canela é uma especiaria obtida a partir da casca interna de várias
espécies de árvores do género Cinnamomum (família Lauraceae), usado tanto em alimentos doces como em salgados.
A Canela (Cinnamomum zeylanicum) é obtida por meio do tronco da
caneleira, uma árvore que tem seus galhos secos separados de suas “cascas” de cor marrom-avermelhadas, muito perfumadas. Essa árvore é nativa do antigo Ceilão, atual Sri Lanka, ao sul da Índia.
A sua maior aplicação é como condimento e aromatizante na culinária.
A canela tem propriedades analgésicas e digestivas, tem poderes
“carminativos”, isto é, libera gases em todo o sistema digestório, que são liberados na forma de arrotos ou por flatulência. Ela também combate a fraqueza e o desânimo. A aroeira-salsa e a aroeira-pimenteira são usadas em culinária, recebendo o nome de pimenta rosa, um tipo de pimenta doce.
A Pimenta Rosa (Schinus terebinthifolius Raddi) é um fruto de uma
árvore batizada de aroeira. Originária da América do Sul, ela integra a culinária de toda a região. A planta também se adaptou ao clima e conquistou o paladar da Ásia tropical.
O sabor desse tempero é adocicado e perfumado, levemente picante e o
aroma é suave, porém, bem marcante. Sem exageros, ela não esconde o gosto de outros alimentos. Daí porque combina com todos os tipos de carnes fortes ou suaves, saladas, legumes, omeletes etc.
A pimenta-rosa também é muito utilizada como condimento, de forma pura
ou misturada com a pimenta-do-reino, conferindo aroma e sabor sofisticado a diferentes tipos de carnes, pastas, molhos e cremes.
A semente tem vitaminas A, B1, B2, C e E, além de cálcio e ferro.
Pesquisas da Universidade de São Paulo (USP) também encontraram potentes antioxidantes na planta — esses ativos retardam o envelhecimento das células e estão relacionados a menor risco de doenças degenerativas. O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo. No norte do Brasil é também conhecido por mangarataia.
Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode
atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.
O seu caule subterrâneo é utilizado como especiaria na culinária desde a
antiguidade.
O gengibre possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos
salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.
O gengibre fresco é amplamente utilizado na China, no Japão, na
Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco (do gengibre espremido) para temperar frango e as conservas "beni shouga". Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.
Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha para fazer os tradicionais bonecos
de gengibre para o Natal. No Brasil é utilizado para a confecção do quentão, bebida típica das festas Juninas.
O Estragão (Artemisia dracunculus) é uma herbácea perene, de folhas
pequenas e estreitas. Ela é encontrada naturalmente em vastas áreas do Hemisfério Norte: Do leste da Europa ao centro e ao leste da Ásia até o oeste da América do Norte, e espalhada tão ao sul quanto o norte da Índia e o México. Acredita-se, porém, que a presença do estragão na América do Norte tenha resultado de sua introdução pelas grandes migrações pré-históricas de pessoas a partir da Ásia. O estragão é um tempero típico da culinária francesa e é utilizado para realçar o sabor de certos ingredientes e alimentos. O sabor da folha de estragão é adocicado e ao mesmo tempo levemente picante, lembrando a algumas pessoas, mesmo que brevemente, o cheiro e gosto do funcho (também conhecido como erva-doce, marantro, finóquio). As folhas do estragão, assim como as de outras ervas utilizadas na culinária podem ser usadas tanto verdes e frescas quanto secas, dependendo sobretudo do que exigem as receitas específicas.
A folha do estragão é utilizada na preparação de pickles, como pepinos
em conserva à base de vinagre; em cozidos de panela, em saladas verdes, etc; mas ela também dá o sabor distinto do molho béarnaise. Existem muitas receitas para o uso caseiro do estragão na preparação de vinagres, vinagretes, e outras infusões gastronômicas.
Em algumas tradições populares de remédios caseiros de várias regiões
do mundo, recomenda-se a infusão de folhas de estragão para amenizar cólicas menstruais, e também para outros fins curativos.
O nome estragão é provavelmente uma corrupção da palavra francesa
"estragon", que significa "pequeno dragão", já que as raízes enrolam-se como a cauda de um dragão. O estragão é usado para curar as mordidas de cães e de cobras venenosas. O estragão é uma das clássicas ervas francesas e é um condimento favorito para condimentar vinagre de vinho branco. O estragão é um estimulante do apetite.
A qualidadedo estragão é determinada pela sua boa cor verde, um forte
sabor a anis e teor de óleo volátil. O metil chavicol é o principal óleo volátil que proporciona o sabor.