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Trabalho
de
Português
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Colégio estadual marechal Souza Dantas
O
Modernismo
Em
Portugal
Patrick dos Santos Rodrigues n°37
Turma: 3004
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Índice
O Modernismo em Portugal................................................4
Principais representantes do Modernismo em Portugal.....4
Pseudônimo e Heterônimo..................................................4
Fernando Pessoa..................................................................5
Características de Fernando ............................................5,6
Obras publicadas em Vida....................................................6
Obras Póstumas....................................................................6
Heterônimos e Poesias.........................................................7
Alberto Caeiro....................................................................7,8
Ricardo Reis.......................................................................8,9
Álvaro de Campos..........................................................10,11
Bibliografia..........................................................................12
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O Modernismo em Portugal
Foi fruto das novas concepções estéticas que circulavam na
Europa no início do século XX. Rompeu com os padrões vistos ao
propor uma nova linguagem, diferente daquela adotada pelos
poetas românticos e simbolistas. O modernismo em Portugal
compreende quatro diferentes períodos: Orfismo,
Presencialismo, Neorrealismo e Surrealismo. Ele costuma ser
dividido em duas partes, Orfismo (primeira geração) e
Presencialismo (segunda geração). Modernismo em Portugal se
concentra em um grande nome: Fernando Pessoa.
Pseudônimo e Heterônimo
Um pseudônimo é a principio um simples nome falso. O
escritor que usa o pseudônimo usa um nome falso para encobrir
ou para disfarçar a sua verdadeira identidade. O heterônimo é
um outro nome no sentido de que é um outro ser, uma outra
pessoa, uma outra forma de pensar e uma outra forma de
escrever. É Como se o autor fosse capaz de criar um outro autor
diferente de si mesmo e ele chama esse outro autor fictício de
heterônimo.
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Fernando Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa,
dia 13 de Junho de 1888. Tinha apenas 6 anos quando cria
seu primeiro heterônimo denominado “Chevalier de Pas”.
Em 1885 foi mora na África e lá recebe educação inglesa.
Com 17 anos matricula-se na Faculdade de Letras no curso
de Filosofia, mas não o conclui. Começa a dedicar-se à
literatura e a partir de 1915 junta-se a um grupo de
escritores portugueses modernistas. Faleceu no dia 30 de
Novembro de 1935 e sua última frase foi:
Características de Fernando
Fernando Pessoa é autor de várias obras, o escritor usou
diversas autorias . O seu próprio nome foi utilizado para assinar
vários livros e os heterônimos para assinar outros. Cada um dos
heterônimos dele tinha uma personalidade própria e possuía
características literárias diferentes. Escreveu poesia e prosa em
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português, inglês e francês. Sua poesia é repleta de lirismo e
subjetividade, voltada para a metalinguagem. Os temas
explorados pelo poeta são dos mais variados.
Obras Póstumas
Poesias de Fernando Pessoa (1942)
A Nova Poesia Portuguesa (1944)
Poemas Dramáticos (1952)
Novas Poesias Inéditas (1973)
Poemas Ingleses Publicados por Fernando Pessoa (1974)
Cartas de Amor de Fernando Pessoa (1978)
Sobre Portugal (1979)
Textos de Crítica e de Intervenção (1980)
Obra Poética de Fernando Pessoa (1986)
Primeiro Fausto (1986)
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Heterônimos e Poesias
Alberto Caeiro
Nascido em 16 de abril de 1889, Caeiro era órfão de pai e
mãe e viveu a vida inteira no campo com sua tia. Ele defende a
simplicidade da vida e seus pensamentos são extraídos do
contato com a natureza e a vida simples. Ele procurava ver o real
e como a realidade se configura de maneira simples. Acreditava
que os pensamentos do poeta eram obtidos por meio dos
sentidos do ser humano, sem a interferência do pensamento
humano. Para ele, as coisas “eram como eram”, não havia
necessidade de pensar. Tudo era objetivo.
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Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva ...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja ...
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O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nos queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
Interpretação pessoal: acho que Ricardo Reis quis dizer com esta
poesia que existem pessoas diferente, mas no fundo são iguais e
a realidade nunca é do jeito que achamos ser, que precisamos
aceitar o jeito que as coisas são, porque elas não estão em nosso
alcance.
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Álvaro de Campos
Estou Tonto
Estou tonto,
Tonto de tanto dormir ou de tanto pensar,
Ou de ambas as coisas.
O que sei é que estou tonto
E não sei bem se me devo levantar da cadeira
Ou como me levantar dela.
Fiquemos nisto: estou tonto.
Afinal
Que vida fiz eu da vida?
Nada.
Tudo interstícios,
Tudo aproximações,
Tudo função do irregular e do absurdo,
Tudo nada.
É por isso que estou tonto ...
Agora
Todas as manhãs me levanto
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Tonto ...
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Bibliografia
https://descomplica.com.br/cursos/enem-
semiextensivo-2018/aulas/o-modernismo-em-
portugal/videos/a-questao-do-individualismo/
https://www.todamateria.com.br/modernismo-em-
portugal/
https://exame.abril.com.br/carreira/voce-sabe-a-
diferenca-entre-heteronimo-e-pseudonimo/
https://www.youtube.com/watch?v=hmoab98Gozg
https://www.todamateria.com.br/fernando-pessoa/
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