Ted talks – what you can do to prevent Alzheimer´s – Lisa Genova
Lisa começa falando para a plateia que se eles se imaginarem com 85
anos, provavelmente um teria a doença e o outro sentado ao lado seria o cuidador. Ela explica sobre o que temos até hoje sobre a doença de Alzheimer, mostrando dois neurônios se conectando, o ponto de conexão é a sinapse onde são liberados os neurotransmissores, onde sentimos, vemos, ouvimos, desejamos e nos lembramos, é na sinapse que o Alzheimer acontece, durante o processo de transmitir informação, os neurônios também liberam beta- amiloide, normalmente ela e retirada e metabolizada pela micróglia, o faxineiro das células cerebrais, os cientistas acreditam que e quando o beta amiloide se acumula que a doença começa, se é liberada em excesso ou retirada insuficientemente a sinapse começa a acumular beta-amiloide, quando isso acontece elas se agregam formando placas amiloides, e possível que esse acumulo da placa amiloide leve de 15 a 20 anos antes de chegar ao ponto critico, antes do ponto critico os lapsos de memória podem ser simples, como esquecer onde esta a chave do carro, depois do ponto critico as falhas na memória, linguagem e cognição são diferentes, como ao invés de acabar encontrando as chaves no bolso do casaco irão encontrá-las dentro da geladeira. Quando as placas amiloides chegam a esse ponto critico as células faxineiras micróglias são hiperativadas liberando substâncias químicas que causam inflamação e dano celular, quando começam a limpar as próprias sinapses se formam inflamações e emaranhados, morte celular. Assim muitos cientistas estão apostando na solução mais simples, que é evitar que as placas amiloides atinjam o ponto critico, tentando descobrir um remédio com um componente que previna, ou elimine a acumulação da placa amiloide, mas teria de ser feito antes dos primeiros sintomas aparecerem, por isso os testes hoje em dia falham, pois as pessoas já apresentavam sintomas durante a fase de testes. Nosso estilo de vida pode influenciar no acumulo das placas amiloides, sendo assim, há coisas que podem ser feitas para evitar chegar a esse ponto. Por exemplo, o sono profundo atua como uma faxina no cérebro, os cientistas acreditam que pouco sono pode ser um preditivo do Alzheimer, uma noite em claro leva ao aumento da beta amiloide. Também a saúde cardiovascular, pressão arterial, diabetes, obesidade, fumo e colesterol alto podem também aumentar o risco de desenvolver Alzheimer. Nos estudos em autopsias mostraram que 80% das pessoas com Alzheimer, também tiveram doenças cardiovasculares. Já uma vida com exercícios e dieta saudável pode ajudar mesmo se a doença já tiver se instalado no cérebro, ou para prevenção dessa ainda há uma coisa a ser feita, que tem haver com a plasticidade neural e sua reserva cognitiva, toda vez que apredemos algo novo criamos e fortalecemos novas conexões neurais, novas sinapses. Houve um estudo com freiras que foram acompanhadas pos mais de duas décadas, e foram submetidas a testes cognitivos periodicamente, quando faleceram seus cérebros foram doados para a medicina, e em alguns desses cérebros os cientistas descobriram que apesar da presença de placas, emaranhados, e do encolhimento do cérebro o que com certeza parecia Alzheimer, os cérebros não apresentaram sinais da doença enquanto estavam vivas, supondo assim que por elas terem um alto nível de reserva cognitiva, teriam mais sinapses funcionais. Assim criando caminhos para uma reserva cognitiva, aprendendo novas coisas, que sejam o mais significativo possível incluindo, visão, som, emoções, podemos nos ajudar a prevenir a doença. O mais importante e que se um dia alguém for diagnósticado com Alzheimer, o diagnóstico não significara que a pessoa vá morrer no dia seguinte, e ainda essas pessoas serão capazes de entender o amor e a alegria.