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Introdução à Higiene
Ocupacional
Profº Nelson Beuter Júnior
Higienista Ocupacional Certificado ABHO – HOC 096
Apresentação...
Apresentação...
NELSON BEUTER JÚNIOR
• Técnico Químico - Fundação Liberato
• Bacharel em Química - UFRGS
• Especialista em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável - UNINTER
• Especialista em Higiene Ocupacional - FCMMG
• MBA em Ergonomia: Processo, Projeto e Produto – CEBRACORP
• Higienista Ocupacional Certificado ABHO – HOC 096
• Supervisor de Proteção Radiológica credenciado CNEN – Medidores Nucleares
• Professor de cursos de pós-graduação em Higiene Ocupacional e Engenharia de Segurança do Trabalho
• Profissional com experiência de atuação nos ramos petroquímico e de biotecnologia
• Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/2350473493996345
Conteúdo programático
1. Era uma vez...
• Mitologia: Esculápio e Hígia
• Primórdios da prevenção à agentes ambientais
• Evolução do campo de estudo
• Personagens importantes
2. Conceitos Fundamentais
3. O profissional: Higienista Ocupacional
4. Entidades de Higiene Ocupacional
Conteúdo programático
5. Campos de estudo afins da HO
• Medicina do Trabalho
• Ergonomia
• Segurança do Trabalho
• Meio Ambiente
• Direito
1
Era uma vez...
Um pouco de mitologia...
Asclépio ou Esculápio, na mitologia grega e na mitologia
romana, é o deus da medicina e da cura.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Escul%C3%A1pio
Um pouco de mitologia...
Hígia, era a filha de Asclépio.
Considerada a deusa da saúde,
limpeza e sanidade, exercia uma
importante parte no culto do
pai.
Enquanto seu pai era associado
diretamente com a cura, ela era
associada com a prevenção da
doença e a continuação da boa
saúde. Esculápio e Hígia
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%ADgia
Um pouco de mitologia...
Panaceia, era a outra filha de Asclépio, irmã de Hígia.
Ela era considerada a deusa da cura. O termo Panacéia
também é muito utilizado com o significado de remédio
para todos os males.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Panaceia
Um pouco de mitologia...
A relevância das divindades mitológicas Apolo, Asclépio, Hígia e Panaceia são
reconhecidas através do juramento de Hipócrates, considerado o Pai da
Medicina, que viveu entre 460 a.c. e 370 a.c., na região de Cós (Grécia).
“Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por
testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo o meu poder
e a minha razão, a promessa que se segue (...)”
Nas obras hipocráticas há uma série de descrições clínicas pelas quais se pode
diagnosticar doenças como malária, pneumonia e tuberculose. Para o
estudioso grego, muitas epidemias relacionavam-se com fatores climáticos,
raciais, dietéticos e do meio onde as pessoas viviam. Seus escritos sobre
anatomia contêm descrições claras tanto sobre instrumentos de dissecação
quanto sobre procedimentos práticos.
Foi o líder incontestável da chamada "Escola de Cós". O que resta das suas
obras testemunha a rejeição da superstição e das práticas mágicas da "saúde"
Hipócrates primitiva, direcionando os conhecimentos em saúde no caminho científico.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipócrates
Um pouco de história....
• Egípcios (4.000 a.C.): proibia que egípcios exercessem atividades
desgastantes;
• P.S.: para estas eles colocavam escravos...
• Gregos (400 a.C.): Hipócrates reconhece os malefícios causados pelo
chumbo em mineradores;
• P.S.: reconheceu, somente. Não há relatos de algo tenha sido feito para proteger dos
problemas provocados pelo chumbo...
• Romanos (100 d.C.): Plínio, descreve os malefícios provocados pelo
chumbo, zinco, enxofre, mercúrio e poeiras na atividade de mineração.
• P.S.: Plínio narra que alguns escravos “voluntariamente” valiam-se de panos e
membranas (em geral, bexigas de carneiro), como filtros para atenuar a inalação de
particulados...
RAMAZZINI, B. As doenças dos trabalhadores. 4 ed. São Paulo: Fundacentro, 2016. 321p.
Um pouco de história....
• George Baker (1750): “Cólica de
Devonshire” provocado pela inalação de
chumbo na indústria da produção de cidra
(vinho de maçã). Colaborou na alteração
da produção, removendo o chumbo do
processo (eliminação do risco!!!!);
HIGIENE OCUPACIONAL
Um pouco de história....
• Estudos científicos no campo da Higiene
Industrial prosperam nas décadas de 30 e 40, nos
EUA;
• 1850 a 1900...
• Mineração: tuberculose e silicose
• Fábricas de charutos e rapé, fábricas de vela: intoxicação por
chumbo (Universidade da Bahia, 1880)
FONTE: http://www.abho.org.br/abho/
Medicina do Trabalho
A Medicina do Trabalho é a especialidade médica que lida com as
relações entre homens e mulheres trabalhadores e seu trabalho,
visando não somente a prevenção dos acidentes e das doenças do
trabalho, mas a promoção da saúde e da qualidade de vida. Tem por
objetivo assegurar ou facilitar aos indivíduos e ao coletivo de
trabalhadores a melhoria contínua das condições de saúde, nas
dimensões física e mental, e a interação saudável entre as pessoas e,
estas, com seu ambiente social e o trabalho.
FONTE: http://www.anamt.org.br/site/pagina_geral.aspx?psmid=59&sumid=6
Doenças Ocupacionais
• Doença Profissional
• Inerente ao desempenho de atividade laboral específica;
• Doença dos mineiros;
• Doença do sapateiro;
• Doença dos digitadores;
• Doença do Trabalho
• Relacionado ao desempenho de atividades laborais (seja ela qual for), em
locais com presença de contaminantes;
• Silicose;
• Leucemia mielóide aguda;
Limite de Tolerância (LT) ou
Limite de Exposição (LE)
• Conforme NR-15 (Ministério do Trabalho e Emprego)
“É a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a
natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde
do trabalhador, durante a sua vida laboral.”
NA = LT NA = 78
2 2
Limite de Tolerância – Valor Teto (LT - VT)
• Conforme NR-15, anexo 11 (Ministério do Trabalho e Emprego)
“Agentes Químicos cujos limites de tolerância não podem ser
ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho.”
“Para os agentes químicos que tenham “VALOR TETO” assinalado no
Quadro Nº 1, considerar-se-á excedido o Limite de Tolerância, quando
qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens ultrapassar
os valores fixados no mesmo Quadro.”
Atmosfera IPVS ou IDLH
• Conforme NR-33, anexo 3 (Ministério do Trabalho e Emprego)
VALORES ADOTADOS
Substância [Nº CAS] TWA STEL Notações Peso Mol. Base do TLV
Benzeno [71-43-2] 0,5 ppm 2,5 ppm Pele; A1; BEI 78,11 Leucemia
FONTE: http://www.abho.org.br/abho/
NR-9: a Norma de Higiene Ocupacional
NR-9: a Norma de Higiene Ocupacional
ANTECIPAÇÃO
“Fazer antes do tempo estabelecido. Adiantar-se, acontecer antes do
tempo.” Dicionário Aurélio
RECONHECIMENTO
“Observar, explorar. Admitir como verdadeiro, real”. Dicionário Aurélio
RECONHECIMENTO
RECONHECIMENTO
RECONHECIMENTO
Significa fonte de risco: agente,
situação ou condição com o potencial
de causar danos
Perigo
Está relacionado com a capacidade de
uma substância de causar danos e o
grau dessa capacidade depende de
suas propriedades intrínsecas.
RECONHECIMENTO
Risco
INCERTEZA de que tal perda ou dano
ocorra.
RECONHECIMENTO
PERIGO
... pode ser definido como a fonte geradora do risco (ex.: Leão).
RISCO
... é a probabilidade de que um evento ocorra (ex: câncer, efeito
neurológico, queimadura, etc).
Você se sente seguro perto de um
leão?
Salvaguarda 2
Trabalhador
Salvaguarda 1
Perigo
Risco
Você se sente seguro perto de um
leão?
P (NUMERADOR)
R=
Salvaguarda (DENOMINADOR)
onde:
P = Perigo: característica de um determinado agente ou situação de
causar algum tipo de dano às pessoas, instalações ou ao meio
ambiente;
S = Salvaguarda: sistemas e ativos para minimizar o perigo ou a perda
Portanto,
• Existindo PERIGO, o risco nunca será zero
• Quanto maior as salvaguardas, menor será o RISCO BLOQUEIO
DO RISCO
Você se sente seguro perto de um
leão?
Praticas seguras
Medidas Administrativas
AST
Procedimentos
EPC
EPI
Instinto
Perigo
Risco Alvo
Perigo (risco) Salvaguarda Efeito Recomendação
*PCA.
* Perda auditiva Induzida por ruído
Ruído (Exposição ruído sem proteção). *Treinamentos. * Usar protetor auricular;
(PAIR)
*Procedimento de EPI.
* Gripe; * Usar botina de segurança com biqueira de aço
*Treinamentos.
Umidade (Exposição a área alagada); * Resfriado; impermeável;
*Procedimento de EPI.
* Pneumonia; * Usar avental PVC;
* Hipotermia;
Temperatura (Exposição a *Treinamentos. * Fazer os intervalos de descanso;
* Exaustão por calor;
temperatura > 35ºC) *Procedimento de EPI. * Fazer rodizio de atividades;
* estresse calórico;
* Gripe; * Usar conjunto de proteção térmica;
Temperatura (exposição a *Treinamentos.
* Resfriado; * Realizar trabalhos sempre acompanhado de
temperatura < 0ºC) *Procedimento de EPI.
* Pneumonia; outra pessoa
* Fechar o obturador;
* Bloquear a energia com cadeado azul e
* Câncer; vermelho;
Radiação ionizante (Exposição a raios *Treinamentos.
* Doença nos olhos; * Sinalizar com etiqueta;
Alfa, Beta, Gama e Nêutrons); *Procedimento de EPI.
* Doenças genéticas: * Fazer o registro no verso da PT;
* Fazer o teste radiação (medidor Giger Müller);
* Fazer uso de equipamento dosimétrico.
* Desgaste na coluna vertebral
*Melhora do equipamento, reduzindo a
*Hérnias
intensidade das vibrações;
Vibrações, Equipamento com *Lombalgias
*Treinamentos. *Instituir períodos de repouso e rotatividade,
vibração (Exposições a vibrações) *Náuseas
evitando exposições contínuas;
*Vômitos
*Rodízio no Posto de Trabalho
*Inibição de reflexos
*Esforço visual *Cansaço *Remover lâmpadas onde há mais luz do que o
Visual *Tensão Nervosa necessário
*Dores de Cabeça *Visão *Realizar limpeza de paredes,tetos e pisos
Iluminação (Exposição a luz deficiente Toldada *Contrações dos *Utilizar cores claras no ambiente de trabalho
*Treinamentos.
ou mal concebida) Músculos *Postura incoreta do corpo *Fazer adequação de lugares onde haja pouca
*Ansiedade e Nervosismo *Falta de luminescência.
Concentração *Diminuição da *Inspecionar local de trabalho com luxímetro
Eficácia para avaliação da luminescência.
Perigo (risco) Salvaguarda Efeito Recomendação
*PPR.
* Intoxicação; * Usar proteção respiratória contra particulados
Poeira Excessiva (Inalação de poeira) *Treinamentos.
* Doença nos pulmões; suspensos; ( );
*Procedimento de EPI.
*PPR.
Agente Químico (Exposição a gás, vapor e/ou * Intoxicação;
*Treinamentos. * Usar proteção respiratória contra produtos
névoa de produtos químicos agressivos a * Doença nos pulmões;
*Procedimento de EPI. químicos ( );
saúde) * Câncer;
*FISPQ.
RISCO
PERIGO
RISCO
EXERCÍCIO RÁPIDO
Qual a relação de PERIGO e RISCO das fotos a seguir?
RECONHECIMENTO
Segundo a NR-09,
Riscos Ambientais
Amostragem:
• O processo pelo qual se obtém informação sobre um todo,
examinando-se apenas uma parte do mesmo - amostra.
• A amostra tem que ser representativa para isso cada item da
população deve ter a mesma chance de ser selecionado, ou seja,
de ser incluído na amostra.
OBS.: Manual de Amostragem da NIOSH está disponível para download no site abaixo:
http://www.abho.org.br/vale-e-abho-disponibilizam-manual-de-estrategia-de-amostragem-do-niosh/
AVALIAÇÃO
Medição:
• O conjunto de operações que tem por objetivo determinar o valor de uma
grandeza – em HO Concentração ou Intensidade de... .
Concentração de MP no Ar Intensidade de Ruído Intensidade de Calor Intensidade Luminosa COVs, CO, H2S
(mg/Nm3) (dB-A) (IBUTG) (LUX) (ppm)
AVALIAÇÃO
Ajuste:
• Operação destinada a fazer com que um instrumento
de medição tenha desempenho compatível com o seu
uso.
Calibração (Aferição):
• Conjunto de operações que estabelece, sob condições
especificadas, a relação entre os valores indicados por
um instrumento de medição ou valores representados
por uma medida materializada ou um material de
referência, e os valores correspondentes das grandezas
estabelecidos por padrões.
AVALIAÇÃO
Registro:
• Documento de qualquer natureza, relevantes para a demonstração dos
procedimentos realizados, tais como: formulários, relatórios das
avaliações, relatórios das calibrações, certificados, registros de
treinamento, etc.
Ciclo de Trabalho:
• Conjunto de atividades desenvolvidas pelo trabalhador em uma
sequencia definida, que se repete de forma contínua no decorrer da
jornada de trabalho.
Posto de Trabalho:
• Lugar onde o trabalhador permanece durante o ciclo de trabalho.
AIHA. A strategy for assessing and managing occupational exposures. 4ed.
AVALIAÇÃO
QUALITATIVA vs QUANTITATIVA
NIOSH
Analytical
Methods
OBS.: Disponível para consulta no site abaixo
http://www.cdc.gov/niosh/nmam/default.html
AVALIAÇÃO
Avaliação AMBIENTAL vs
AIHA. A strategy for assessing and managing occupational exposures. 4ed. 2015
AVALIAÇÃO
BASES TÉCNICAS E METODOLÓGICAS:ABORDAGEM ESTATÍSITICA, POR QUÊ?
• Toda avaliação de um parâmetro
possui inevitáveis erros aleatórios;
• A exposição média avaliada é apenas
uma estimativa da exposição média
real;
• Mesmo sem conhecer a exposição
média real, pode-se definir intervalos
onde se pode afirmar que ela se situa
(certeza definida);
• Definindo a estratégia e utilizando
técnicas de avaliação adequadas, pode-
se fazer afirmações estatísticas sobre
uma situação de trabalhos.
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
• Os resultados dos monitoramentos devem ser representativos da exposição dos
trabalhadores, ou seja, os erros envolvidos nos procedimentos devem ser
mínimos para não comprometer os resultados.
• É de essencial planejar as metodologias necessárias para cada amostragem,
respeitando todas as recomendações
CONTROLE
CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS:
De acordo com os dados obtidos nas fases anteriores, esta etapa
consiste em propor e adotar medidas que visam à eliminação ou
minimização do risco presente no ambiente.
CONTROLE
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
São medidas aplicadas na fonte ou trajetória, tais como substituição do
produto tóxico, isolamento de partes poluentes, ventilação local exaustora,
ventilação local diluidora, enclausuramento entre outras. Esta é a medida de
controle prioritária, sempre que houver viabilidade técnica e econômica.
1.º PRINCÍPIO
Exercer sua profissão, seguindo as normas técnicas e científicas disponíveis, a fim
de proteger a vida, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores e preservar o meio
ambiente.
• O higienista ocupacional deve basear suas opiniões profissionais, julgamentos,
interpretações de resultados e recomendações sobre princípios científicos
reconhecidos e sobre práticas que preservem e protejam a saúde e o bem-estar das
pessoas.
• O higienista ocupacional não deve distorcer, alterar ou ocultar fatos na interpretação
profissional de opiniões ou recomendações.
• O higienista ocupacional não deve, deliberadamente, fazer declarações que possam
distorcer ou omitir fatos.
2.º PRINCÍPIO
Aconselhar as partes efetivamente envolvidas sobre os riscos potenciais e as
medidas de prevenção necessárias para evitar adversos à saúde.
• O higienista ocupacional deve obter informações relativas aos riscos potenciais à
saúde de fontes seguras.
• O higienista ocupacional deve rever as informações pertinentes disponíveis, e
prontamente repassar fielmente às partes envolvidas.
• O higienista ocupacional deve dispor de medidas apropriadas para assegurar-se de
que os riscos estão sendo efetivamente comunicados e compreendidos pelas partes
envolvidas.
• As partes podem incluir empregadores, gerências, empregados, clientes, terceiros, ou
outros, dependendo das circunstâncias presentes.
Fonte: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais
http://www.abho.org.br/abho/
Higienista Ocupacional:
o PROFISSIONAL
CÓDIGO DE ÉTICA
3.º PRINCÍPIO
Manter uma postura pessoal confidencial sobre informações obtidas durante
o exercício profissional, exceto quando requerido por lei ou por interesses
superiores de saúde e segurança.
• O higienista ocupacional deve relatar e transmitir as informações que sejam
necessárias para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores e da comunidade.
• Se seu julgamento profissional for desconsiderado em circunstâncias nas quais a
saúde e a vida das pessoas possam ser colocadas em risco, o higienista ocupacional
deve notificar seu empregador, cliente ou outra autoridade, conforme o mais
adequado.
• O higienista ocupacional deve liberar informações confidenciais pessoais ou
empresariais, somente com autorização expressa dos envolvidos, exceto quando haja
uma obrigação, estabelecida em lei ou regulamento, para revelar a informação.
Fonte: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais
http://www.abho.org.br/abho/
Higienista Ocupacional:
o PROFISSIONAL
CÓDIGO DE ÉTICA
4.º PRINCÍPIO
Evitar situações que venham comprometer o julgamento profissional ou que apresentem
conflitos de interesse.
• O higienista ocupacional deve prontamente dar conhecimento dos conflitos de interesse reais ou
potenciais às partes que podem ser afetadas.
• O higienista ocupacional não deve solicitar ou aceitar recursos financeiros ou outras considerações
e formas de valor, vindos de qualquer parte ou grupo, que tenha, direta ou indiretamente,
interesses em influenciar no julgamento profissional.
• O higienista ocupacional deve alertar seus clientes ou empregadores sobre aparentes melhorias
das condições de higiene ocupacional que estão sujeitas a não terem sucesso.
• O higienista ocupacional não deve aceitar trabalho que interfira no cumprimento de compromissos
já existentes ou já assumidos.
• Na eventualidade deste Código de Ética parecer conflitar com outros códigos profissionais aos
quais os higienistas ocupacionais estejam vinculados, o conflito deverá ser resolvido de forma que
se proteja a saúde das partes envolvidas.
Fonte: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais
http://www.abho.org.br/abho/
Higienista Ocupacional:
o PROFISSIONAL
CÓDIGO DE ÉTICA
5.º PRINCÍPIO
Desempenhar trabalhos somente nas áreas de sua competência.
• O higienista ocupacional deve encarregar-se de serviços somente quando qualificado
pela formação, treinamento ou experiência nos campos técnicos específicos
envolvidos, a menos que lhe seja fornecida suficiente assistência por parte de
associações qualificadas, consultores ou empregados.
• O higienista ocupacional deve obter certificação, registros ou licenças apropriadas, de
acordo com o requerido pelas legislações federais, estaduais ou municipais, antes de
fornecer serviços de higiene industrial, onde tais exigências são solicitadas.
• O higienista ocupacional somente deve afixar ou autorizar o uso de seu nome, firma,
carimbo ou assinatura apenas nos documentos preparados por ele próprio ou por
alguma pessoa sob sua direção e controle.
6.º PRINCÍPIO
Agir com responsabilidade para defender a integridade da profissão.
• O higienista ocupacional deve evitar condutas ou práticas que possam desacreditar a profissão ou
enganar o público.
• O higienista ocupacional não deve permitir o uso de seu nome ou nome de sua empresa por
qualquer pessoa ou empresa que ele acredite estar engajada em práticas fraudulentas ou
desonestas no exercício da higiene ocupacional.
• O higienista ocupacional não deve dar declarações ou fazer publicidade de suas perícias ou
serviços utilizando material não representativo ou omitindo um fato material necessário, com o
intuito de estabelecer declarações enganosas.
• O higienista ocupacional não deve permitir, deliberadamente, que seus empregados,
empregadores, ou outros, depreciem a experiência profissional, a perícia ou outros serviços
individuais através de falsas interpretações dos fatos.
• O higienista ocupacional não deve nunca deturpar sua formação profissional, experiência ou
títulos.
Fonte: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais
http://www.abho.org.br/abho/
Higienista Ocupacional:
o PROFISSIONAL
CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL
SALIBA. T.M. Manual Prático de Higiene Ocupacional e PPRA. 4ed. São Paulo: LTr, 2013.
ANAMT – Associação Nacional de Medicina do Trabalho
http://www.anamt.org.br/site
MS – Ministério da Saúde
http://portalsaude.saude.gov.br/
OMS – Organização Mundial da Saúde
http://www.who.int/about/en
OIT – Organização Internacional do Trabalho
http://www.ilo.org/global/lang--en/index.htm
Ergonomia
A Higiene Ocupacional e a Ergonomia estão intimamente associadas.
Ambas identificam e gerenciam riscos ocupacionais.
A Higiene trata dos riscos do ambiente de trabalho, e a Ergonomia, dos
riscos do trabalho propriamente dito.
São ciências distintas e complementares.
Um programa robusto de gestão dos riscos ocupacionais deve
contemplar um programa de Higiene Ocupacional e de Ergonomia bem
fundamentados, para que o PCMSO seja corretamente estabelecido.
ABERGO – Associação Brasileira de Ergonomia
http://www.abergo.org.br
IEA – International Ergonomics Association
http://www.iea.cc/index.php
Liberty Mutual Group (ESTADOS UNIDOS)
https://www.libertymutualgroup.com/about-lm/research-institute/scientific-papers
Meio Ambiente
Se o Meio Ambiente trata do impacto de agentes físicos, químicos e
biológicos para as comunidades externas à empresa, a Higiene
Ocupacional observa estes agentes no contexto dos trabalhadores
internos à empresa.
Apesar da grande similaridade, os resultados de um, não
necessariamente servem para o outro.
Os métodos analíticos e os parâmetros legais são específicos para cada
uma das áreas de estudo.
SALIBA. T.M. Manual Prático de Higiene Ocupacional e PPRA. 4ed. São Paulo: LTr, 2013.
FEPAM – Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler
http://www.fepam.rs.gov.br
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
http://www.ibama.gov.br/
MMA – Ministério do Meio Ambiente
http://www.mma.gov.br/
DIREITO
A Higiene Ocupacional constitui prova técnica pericial em diversos ramos do Direito,
especialmente nas áreas:
• Trabalhista:
• Insalubridade por exposição a agentes ambientais
• Previdenciária:
• Aposentadoria Especial
• Nexo ocupacional de doenças
SALIBA. T.M. Manual Prático de Higiene Ocupacional e PPRA. 4ed. São Paulo: LTr, 2013.
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras
Previdência Social
http://www.previdência.gov.br
eSocial
http://www.esocial.gov.br
CARVI – Campus Universitário da Região dos Vinhedos
PÓS-GRADUAÇÃO EM HIGIENE OCUPACIONAL
Obrigado!
Profº Nelson Beuter Júnior
nelsonbeuterj@yahoo.com.br
gthigiene.rs@gmail.com