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ATIVIDADE FÍSICA,

SAÚDE E BEM ESTAR 2023


Um dos grandes desafios atualmente é conquistar um
estilo de vida saudável e mantê-lo. Hábitos saudáveis como
dieta balanceada, prática de exercícios físicos, sono adequado,
controle de estresse, são essenciais para a garantia do bem
estar.
No passado, o conceito de bem estar estava relacionado
apenas a ausência de doenças e debilitações, hoje essa
definição mudou. No mundo contemporâneo, o bem estar assume um conceito multidimensional.
Para a conquista do bem estar, deve ser atingido o bem estar físico, emocional, social, intelectual e espiritual, cada um
tendo sua importância para a totalidade do ser humano.

ÁREAS DO BEM ESTAR


A definição de um indivíduo saudável depende de uma análise da saúde integral, com todas as suas necessidades
e particularidades.
A saúde física, mental e social são algumas das dimensões que determinam o estado de bem-estar humano, muito
além da simples ausência de doenças. Na verdade, o próprio conceito de saúde está relacionado a uma visão integral do
ser humano, que considera aspectos do corpo, mente, ambiente, sociedade, hábitos e muito mais.
De acordo com a Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicada em 1946, a saúde é ―um estado
de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou de enfermidade‖. Além disso, o
acesso a cuidados de saúde é um direito fundamental do ser humano que deve ser assegurado.
E não para por aí: a saúde também pode ser financeira, intelectual e até espiritual. Afinal, o ser humano tem
necessidades bastante complexas e seu equilíbrio depende de vários aspectos da vida, que devem estar em harmonia para
uma existência plena e realizada.

SAÚDE FÍSICA
É a dimensão mais básica do bem-estar humano, representada por um
corpo em pleno funcionamento, livre de doenças, bem nutrido e ativo. Para
alcançar um estado fisicamente saudável, é preciso ter uma alimentação
equilibrada, praticar atividades físicas, dormir no mínimo oito horas, entre outras
recomendações básicas da medicina.
Um estudo da OMS publicado em 2018 revela que 53,3% das mulheres
e 40,4% dos homens continuam sedentários no país. Ou seja: ainda há um
longo caminho pela frente para que a saúde física seja prioridade nos hábitos
dos brasileiros.

SAÚDE MENTAL
A saúde mental é sinônimo de qualidade de vida emocional, ou seja, o
equilíbrio entre emoções e sentimentos diante dos desafios, conflitos, mudanças
e demais eventos da vida. Estar mentalmente saudável significa estar bem
consigo e com os outros, conseguir aceitar as situações adversas e saber lidar
com emoções boas e ruins, reconhecendo sempre seus limites — inclusive,
buscando ajuda quando necessário.
De acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde
publicados em 2019, o Brasil apresenta as maiores taxas de incapacidade
causada por depressão (9,3%) e ansiedade (7,5%) do continente americano.
Além disso, o país já foi considerado o mais ansioso do mundo pela OMS
com 18,6 milhões de brasileiros sofrendo de transtorno de ansiedade em 2019.

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SAÚDE SOCIAL
A saúde social diz respeito à manutenção de relações saudáveis com a
família, amigos, colegas de trabalho e comunidade em geral. Como seres
sociais, temos necessidades de apoio, reconhecimento e estima dos outros, e
as redes de apoio são fundamentais para manter as outras dimensões de saúde
equilibradas.
A diferença é que a saúde social depende do comportamento coletivo e
da cultura, e não somente do nosso próprio círculo de convivência. Dessa forma,
sociedades mais solidárias tendem a apresentar níveis mais saudáveis
de sociabilidade, enquanto as mais individualistas dificultam as relações entre as
pessoas.
Em 2019, o Brasil ficou em 74º lugar no ranking global de solidariedade World Giving Index, publicado pela
Charities Aid Foundation (CAF) — um avanço importante, já que o país ocupava o 122º lugar no ranking de 2018. O estudo
considera a frequência de atitudes como ajudar desconhecidos, doar à caridade e fazer trabalho voluntário.

SAÚDE FINANCEIRA
A saúde financeira é outra dimensão essencial do bem-estar humano,
que influencia todas as outras áreas da vida no nosso modelo econômico. Isso
porque boa parte das necessidades humanas dependem de dinheiro para serem
atendidas, desde os recursos para cuidar do corpo e da mente até as condições
para melhorar a sociabilidade, por exemplo. A falta dele, por outro lado, não
apenas limita o acesso do ser humano a uma vida mais saudável, como causa
problemas de saúde.
Uma pesquisa do SPC Brasil de 2020, 8 em cada 10
inadimplentes sofrem com impactos físicos e emocionais por conta das dívidas
atrasadas. Estas são algumas das consequências do endividamento:

Ansiedade (63,5%) Insônia (42,8%)


Estresse e irritação (58,3%) Alterações no apetite (32,3%)
Tristeza e desânimo (56,2%) Agravamento de vícios (28,2%)
Angústia (55,3%) Improdutividade e baixa performance (30%).

Vale lembrar também que saúde financeira não é sobre ter ou não ter dinheiro. O conceito vai muito além. Uma
pessoa saudável com suas finanças é organizada, consegue suprir suas necessidades essenciais, ter momentos
de lazer e poupar para realizar seus planos. Além disso, ela tem uma reserva financeira que a protege de emergências e se
prepara para a aposentadoria.
A sensação de segurança, equilíbrio e tranquilidade que a saúde financeira pode trazer são essenciais para que se
tenha saúde física, mental e também social, já que a relação com as pessoas próximas tende a ser mais leve.

SAÚDE INTELECTUAL
A saúde intelectual é desenvolvida por meio de atividades culturais,
aprendizagem, exercício da criatividade e outras ações que enriquecem nosso
repertório pessoal e expandem nosso conhecimento. Afinal, oxigenar o cérebro
com novas ideias é fundamental para a saúde mental e autoestima.
De acordo com a pesquisa ―Retratos da Leitura‖ publicada em 2016 pelo
Instituto Pró-livro, 56% dos brasileiros cultivam o hábito da leitura, motivados
principalmente pelo gosto, atualização cultural, distração e crescimento pessoal,
além de razões religiosas. Além dos livros, a saúde intelectual também pode ser
estimulada por filmes, peças de teatro, música e qualquer forma de arte e
cultura que contribua com o pensamento.

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SAÚDE ESPIRITUAL
Por fim, a saúde espiritual é a dimensão de bem-estar relacionada à fé e
às crenças do ser humano. Para alcançar o bem-estar espiritual, é preciso ter
liberdade para exercer a fé, valores e propósito pessoal, seja por meio
da religião ou filosofia.
É a busca de um significado e um sentido que transcende a si mesmo,
podendo considerar o papel de uma força maior.
No campo do bem estar espiritual se torna importante encarar a vida
com gratidão, uma atitude de gratidão faz com que a pessoa valorize a vida e a
todos que dela participam, tornando a vida mais leve e feliz.
No Brasil, essa dimensão tem um peso muito grande, pois os brasileiros
consideram a fé religiosa mais importante do que a educação para a melhoria de vida no país, segundo uma pesquisa feito
pela Oxfam e Datafolha, publicada em 2019. Para 28% dos entrevistados, a religião tem o papel mais importante no
progresso do país, contra 21% que priorizam a educação e 19% o atendimento de saúde.

Manter o corpo em movimento é fundamental para uma boa qualidade de vida, prevenir doenças e ter um bom
estado de saúde física e mental. Contudo, muitas pessoas não sabem diferenciar a atividade física do exercício físico, que
são elementos importantes para esses objetivos. O ideal é que os dois estejam presentes no dia a dia, por isso é
fundamental compreender a diferença entre eles.

ATIVIDADE FÍSICA
A OMS define atividade física como sendo qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos
que requeiram gasto de energia – incluindo atividades físicas praticadas durante o trabalho, jogos, execução de tarefas
domésticas, viagens e em atividades de lazer.
É tudo aquilo feito no dia a dia com o corpo, ou seja, é qualquer movimento realizado. Limpar a casa, ir à padaria,
passear com o cachorro, subir e descer escadas são alguns exemplos.
A atividade física não é algo programado, mas uma ação natural que acontece pela necessidade do ser humano de
realizar ações com o corpo. Porém, mesmo que pareça algo simples, ela não deve ser menosprezada. Um dia de faxina
intensa pode queimar muitas calorias.
Realizar atividades diárias usando o corpo é extremamente benéfico. Além de queimar calorias, aumenta o bem-
estar físico e mental, ajuda no condicionamento físico e reduz as chances de desenvolver doenças
cardiovasculares e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
A atividade física não demanda acompanhamento profissional, nem uso de equipamentos específicos e ainda pode
ser realizada dentro de casa.

EXERCÍCIO FÍSICO
Apesar de estar relacionado com o movimento do corpo, o exercício físico trata-se de uma atividade programada,
com movimentos executados de forma planejada e com objetivos específicos.
Além disso, os exercícios devem ser constantes e realizados com acompanhamento de profissionais
especializados. Eles são responsáveis pelas instruções e direcionamentos sobre intensidade, duração, cargas, objetivos e
outras indicações importantes para a realização correta do exercício. O cronograma de exercícios é desenvolvido a partir
da avaliação do perfil e estado físico de cada pessoa.
Ao contrário da atividade física, eles envolvem movimentos técnicos, já que envolvem práticas esportivas. Natação,
corrida, musculação, futebol, basquete, exercícios funcionais, boxe são alguns exemplos.
Os exercícios ajudam a equilibrar ou aumentar a musculatura, reduzir o peso corporal, melhorar a capacidade
respiratória, diminuir a pressão arterial e prevenir doenças crônicas, como a diabetes e hipertensão.

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BENEFÍCIOS
Pessoas sedentárias, que ficam muito tempo sentadas, deitadas ou sem nenhum tipo de atividade ou exercício
físico, têm mais chances de desenvolver complicações de saúde.
Afinal, manter o corpo ativo ajuda na prevenção de uma série de problemas, e ainda traz outros benefícios para a
vida de qualquer pessoa, principalmente se combinados com hábitos alimentares mais saudáveis.
Veja como as atividades e os exercícios físicos melhoram o bem-estar, contribuem significativamente para a
qualidade do sono e, ainda, auxiliam na prevenção de doenças crônicas.
A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do
organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade,
fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades
psicomotoras.
Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da
pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol
bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da
mortalidade associada a elas.
Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao
sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse.
Ao liberar endorfina, o organismo também libera hormônios como a serotonina. Ambos são neurotransmissores e reduzem
o estresse, ansiedade e depressão. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação
da autoestima. Eles ainda melhoram a memória, o raciocínio e ajudam na estabilização das emoções.
A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho
quanto no familiar. Algumas modalidades, como esportes coletivos, ajudam na socialização.

NO BEM ESTAR
Praticar exercícios e atividades físicas ajuda a liberar endorfina, hormônio que está relacionado às sensações de
bem-estar e prazer. Logo, quem mantém o corpo ativo melhora o humor, diminui a tristeza e depressão e melhora a
sociabilidade, aspectos fundamentais para se viver melhor.

NO SONO
Quem sofre com insônia ou tem um sono ruim tem a atividade e o exercício físico como grandes aliados. A prática
regular ajuda a estabilizar os hormônios, o cérebro consegue produzir e equilibrar as substâncias relacionadas ao bom
funcionamento do corpo e também da mente.
Vale lembrar que a prática de exercícios gera descargas de adrenalina, hormônio que mantém o corpo e cérebro
ativos. Por isso, é recomendável não se exercitar perto da hora de dormir.
Ao mesmo tempo, enquanto exercícios regulares ajudam a dormir melhor, quem tem boa qualidade do
sono consegue uma melhor performance esportiva.

NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Os exercícios ajudam a melhorar a circulação e a absorção de oxigênio pelo sangue, o que contribui para diminuir a
pressão arterial. Logo, previne o aparecimento de doenças como a pressão alta e outros problemas cardiovasculares.
A prática regular de exercícios também auxilia no controle e perda de peso, queima de gordura e prevenção de
complicações relacionadas à obesidade.
Em conjunto com uma boa dieta e hábitos saudáveis, a atividade física e o exercício físico fazem a diferença
no controle da diabetes. Como o organismo precisa de energia para realizar os exercícios, ele utiliza os açúcares do
sangue para suprir a demanda, o que controla a doença.
A osteoporose é outra doença que a prática regular de atividade física e exercícios ajudam a prevenir. Isso porque
manter o corpo ativo fortalece a musculatura e articulações. Essa é uma vantagem importante principalmente para os
idosos, que podem sofrer desgaste natural da estrutura óssea tornando-se mais propensos a desenvolver doenças.
O exercício com regularidade também previne a chance de desenvolver o Acidente Vascular Cerebral (AVC), que é
desencadeado por fatores como diabetes, colesterol alto e hipertensão. Como a prática esportiva e de exercícios
contribuem para a regulação de hormônios, um dos benefícios é a diminuição do risco de sofrer com o AVC.

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NA INFÂNCIA E JUVENTUDE
Nesses grupos, além de ser importante na aquisição de habilidades psicomotoras, a atividade física é importante
para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social. A
prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de escape para a energia "extra normal" das crianças, ou seja,
sua hiperatividade.

A atividade física também tem a ver com a aptidão física,


que diz respeito à capacidade que uma pessoa tem de executar, com
o mínimo de esforço possível, tanto atividades físicas consideradas
mais simples, do cotidiano, quanto atividades estruturadas, como
exercícios físicos e esportes.

"O sedentarismo pode ser definido como um comportamento diário que se caracteriza por uma grande quantidade
de tempo destinada a atividades que não promovem um gasto energético significativo quando comparado ao gasto
produzido em níveis de repouso ou atividades com baixo gasto de energia.
Um comportamento sedentário inclui atividades como ficar muito tempo assistindo televisão ou jogando videogame,
utilizando computador, passar grandes períodos sentado, dentre outros hábitos.
É importante destacar que o sedentarismo não se resume apenas à falta de prática de atividades físicas. Algumas
pessoas podem praticar atividades físicas, porém passarem grandes períodos do dia com comportamentos sedentários,
não realizarem atividade física de maneira regular ou insuficiente. A prática de atividades por si só, portanto, não é
sinônimo de que a pessoa não é sedentária."

RISCOS DO SEDENTARISMO
O sedentarismo, atualmente, é considerado um grave problema de saúde pública, uma vez que está relacionado
com o desenvolvimento de várias doenças crônicas. É considerado fator de risco para problemas como:

doença arterial coronariana;


infarto agudo do miocárdio;
hipertensão arterial;
diabetes mellitus tipo II;
osteoporose;
alguns tipos de câncer, como câncer de cólon e câncer de mama.

Além disso, a inatividade física relaciona-se com o desenvolvimento de obesidade, aumento do risco de quedas em
idosos, depressão, ansiedade, alterações no humor e dislipidemia (níveis elevados de lipídios no sangue).
Em crianças, a inatividade física relaciona-se com o grande aumento da obesidade juvenil em todo o mundo. Além
disso, crianças e adolescentes que possuem comportamento sedentário apresentam comprometimento do sono, da saúde
cardiometabólica e do comportamento social.
O estilo de vida atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50% do risco de morte
por derrame cerebral, as principais causas de morte em nosso país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de
saúde pública.

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CAUSAS DO SEDENTARISMO
Existem várias causas para o sedentarismo, sendo a principal delas a falta de
atividades físicas. Além disso, a má alimentação e o grande avanço da tecnologia,
contribuem bastante para que pessoas se tornem sedentárias.
Algumas atividades do atual modo de vida das pessoas favorecem o
sedentarismo, por exemplo:
Fazer uso de carro mesmo em pequenos trajetos;
Utilizar escadas rolantes;
Deixar de realizar algumas atividades domésticas;
Consumo exagerado de alimentos industrializados;
Passar várias horas utilizando o computador ou em frente a TV.

A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase


sempre por um consumo de energia na alimentação, superior àquela usada
pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia-a-
dia. Ou seja: a ingestão alimentar é maior que o gasto energético
correspondente.
Pessoas obesas têm maior probabilidade de desenvolver doenças
como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades
respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer.

COMO SABER O PESO IDEAL?


A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo
quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado.

CLASSIFICAÇÃO DO IMC
Abaixo de 17 – Muito abaixo do peso
Entre 17 e 18,49 – Abaixo do peso
Entre 18,5 e 24,99 – Peso normal
Entre 25 e 29,99 – Acima do peso (sobrepeso)
Entre 30 e 34,99 – Obesidade I
Entre 35 e 39,99 – Obesidade II
Acima de 40 – Obesidade III (móbida)

CÁLCULO DO IMC
Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m
Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625
IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10
O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso (sobrepeso).

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TRATAMENTO
Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais
simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das
atividades físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso como facilita sua manutenção.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), qualidade de vida é a percepção do indivíduo sobre sua
posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações.
Podemos dizer que o termo engloba o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos
sociais, como família e amigos, e também a saúde, educação, poder de compra e outras circunstâncias da vida.
Quando alguém diz que está em busca de qualidade de vida para si e sua família, há uma compreensão de que se
trata de melhorias ou um alto padrão de bem-estar, que pode estar relacionado à saúde, à moradia, ao lazer, aos hábitos
de atividade física e alimentação, por exemplo.

COMO O ESTILO DE VIDA INFLUENCIA A QUALIDADE DE VIDA?


A maneira como uma pessoa encara o dia a dia, incluindo hábitos alimentares, exercícios, momentos de lazer,
relações afetivas e trabalho, influencia totalmente na qualidade de vida.

Segundo a OMS, o estilo de vida é o conjunto de hábitos e costumes que são


influenciados, modificados, encorajados ou inibidos pelo prolongado processo de socialização.
É uma expressão moderna que se refere à estratificação da sociedade por meio de
aspectos comportamentais, expressos geralmente sob a forma de padrões de consumo,
rotinas, hábitos ou uma forma de vida adaptada ao dia a dia.

Esses hábitos e costumes incluem o uso de substâncias tais como o álcool, fumo, chá ou café, hábitos dietéticos e
de exercício‖.
Um estilo de vida sedentário, ou seja, sem a prática regular de atividades físicas, por exemplo, é maléfico à saúde e
pode ocasionar inúmeras doenças - como diabetes, osteoporose, alteração de colesterol, doenças respiratórias, infarto,
AVC, entre outras.
A OMS considera a inatividade como uma das dez principais causas mundiais de morte.

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