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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM PSICOLOGIA EDUCACIONAL 4°- ano

Hénio José António

Patrícia Mussengue

Teoria fenomenológica e do esquema.

19° - Grupo.

Beira

2020
Hénio José António

Patrícia Mussengue

Trabalho de investigação de
teorias e técnicas
psicoterapeúticas a ser
apresentado no departamento
de curso de psicologia
educacional com fins avaliativos
e aprovação da cadeira.

Dr: Raphael Benny

Beira

2023
Índice

Conteúdos

Introdução................ ............................................................................................................1

1.Objectivo geral .................................................................................................................1

1. 1.Oobjectivos específico.. ..............................................................................................1

1. 2 .Metodologia do trabalho............................................................................................2

1 . 3. Método bibliográfico...................................................................................................2

1 .4. Teoria fenomenologica................................................................................................3

1.5 .Classificação das teorias fenomenológicas............................................ ..................5

1.6. Técnicas da terapia fenomenológica..........................................................................5

2. Terapia do esquema.......................................................................................................6

2.1- Definição de esquema segundo Young.......................................................................6

2.2 - As principais técnicas aplicadas na terapia do esquema.........................................7

Conclusão................................................................................................................................8

Referências bibliográfica........................................................................................................9
introdução

O presente trabalho tem como temas principais teoria fenomenológica e terapia/ teoria de
esquema, visto que trata se de dois tema de maior interesse no que concerne a cadeira da
pasicoterapia e que todos pertencem ao mesmo ramo.

Com base nesse trabalho faremos uma breve revisão histórica das duas teoria com a finalidade
de poder encontrar o objectivo de cada abordagem e apresentaremos de forma ordeira as
principais técnicas aplicadas por cada teoria ou terapia no processo de diagnóstico . Portanto,
acreditamos que com base nas informações que iremos obter por meio dessas duas
abordagens ajudarão nos bastante no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem.

1. - Objectivos

1. 1 - Objectivo geral:

• Caracterizar a teoria fenomenológica.

1. 2- Objectivos específicos:

• IDentificar as principais técnicas aplicadas na terapia fenomenológica.

• Descrever as principais técnicas aplicadas na terapia de esquema.

• Diferenciar as terapias psicoterapeutas.


1.3- Metodologia do trabalho:

Método bibliográfico.

Segundo Gil (2019), a pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado,
tanto na maioria das teses e dissertações desenvolvidas atualmente em capítulo ou seção é
dedicado a revisão bibliográfica que é elaborada com propósito de fornecer uma
fundamentação teórica ao trabalho, bem como a identificação do estágio atual do
conhecimento referente ao tema.

Partindo da perspectiva de Gil (2019) de que a pesquisa bibliográfica é feita baseando nos
trabalhos já feitos e publicados pelos autores, faremos uma breve revisão bibliográfica dos
trabalhos , artigo, dissertações e pdf com vista a coletar mais informações ligadas ao nosso
tema" Teoria/terapia fenomenológica e de esquema". acreditamos que com ajuda dos
trabalhos, artigos assim como dissertações publicados pelos autores trarão nos uma
informação exata e coerente no que diz respeito ao nosso tema, faremos também uma
comparação isto é das perspectiva/ pareceres dos autores no que concerne ao tema em
destaque.
1.4 - Teoria fenomenologica.

As investigações feita pelo grupo no que diz respeito a teoria ou abordagem fenomenológica
revelam que :

A abordagem fenomenológica estuda as essências, e todos os problemas, segundo ela,


resumem-se em definir essências: a essência da percepção, a essência da consciência, por
exemplo. Ou por outra a teoria Fenomenologia fenomenológica preocupa se em estudar
fenômenos, daquilo que aparece à consciência, daquilo que é dado, buscando explorá-lo. A
própria coisa que se percebe, em que se pensa, de que se fala, tanto sobre o laço que une o
fenômeno com o ser de que é fenômeno, como sobre o laço que o une com o Eu para quem é
fenômeno.

As investigações feitas pelo grupo ilustram também alguns autores deixaram os seus
pareceres, isto é os seus pensamentos no que diz respeito a teoria fenomenológica dos quais
temos aqui: Husserl (1992)

Segundo Husserl ( 1992) , a fenomenologia é uma descrição da estrutura específica do


fenômeno (fluxo imanente de vivências que constitui a consciência) e, como estrutura da
consciência enquanto consciência, ou seja, como condição de possibilidade do conhecimento, o
é na medida em que ela, enquanto consciência transcendental, constitui as significações e na
medida em que conhecer é pura e simplesmente apreender (no plano empírico) ou constituir
(no plano transcendental) os significados naturais e espirituais.

Para entender essas funções até sua dimensão de profundidade em sua abrangência, necessita-
se do método da redução fenomenológica. A redução fenomenológica, conceito fundamental
na fenomenologia de Husserl, tem o sentido de tematizar a consciência pura. Começa com a
colocação entre parênteses do mundo. Prossegue na redução eidética, termo usado para o
procedimento metódico que leva à visão da essência. A meta da redução eidética é a
compreensão do a priori como eidos (essência).

A redução fenomenológica, "epoché", é o processo pelo qual tudo que é informado pelos
sentidos é mudado em uma experiência de consciência, em um fenômeno que consiste em se
estar consciente de algo. Coisas, imagens, fantasias, atos, relações, pensamentos, eventos,
memórias, sentimentos, etc.

Segundo Martin heidegger“ fenomenologia” pode ser formulada em grego: legein ta


phainomena; legein significa, porém, apophainesthai. Fenomenologia diz,então,
apophainesthai ta phainomena, fazer ver a partir dele mesmo o que se mostra tal como ele por
si mesmo se mostra. Esse é o sentido formal da pesquisa que a si mesma se denomina
fenomenologia. Mas assim, nada mais se exprime do que a máxima já formulada: “às coisas
elas mesmas!”. (HEIDEGGER, 2012, p. 119).

Assim, por meio dos significados das expressões "fenômeno" e "logos", Heidegger reafirmou a
seguinte definição para a fenomenologia: "Deixar e fazer ver por si mesmo aquilo que se
mostra, tal como se mostra a partir de si mesmo". E conclui: "É este o sentido formal da
pesquisa que traz o nome de fenomenologia". As possibilidades do caminho da fenomenologia
para o pensamento estão ligadas intimamente à existência humana e, portanto, aos modos
existenciais fundamentais de temporalidade e historicidade. A fenomenologia não lida com a
realidade objetiva ou comum dos fatos gerais, mas procura o entendimento do próprio
fenômeno, das coisas mesmas, em seu modo mais peculiar de se mostrar nos seus contextos do
mundo.

Dando a continuidade com o pensamento dos autores temos o (MERLEAU-PONTY, 1980).

Este autor deixa também o seu pareceres sobre a teoria fenomenológica . Segundo ele ,Merleau-
Ponty (1945/2006), o mundo é descoberto pelo sujeito que constrói o conhecimento nele mesmo,
“enquanto horizonte permanente de todas as suas cogitationes e como uma dimensão em relação à
qual ele não deixa de se situar” (p.9). É nesta perspectiva que consiste a principal diferença entre a
fenomenologia husserliana e a merleau-pontyana, pois nesta última o filósofo entende que “o maior
ensinamento da redução fenomenológica é a impossibilidade de uma redução completá.

Merleau-Ponty concebe a radicalidade da redução num movimento exatamente inverso: esta é


para ele o meio de tomar consciência de nossa relação indestrutível com o mundo, de fazer
aparecer esse mundo e sua "presença inalienável". 4 "Nós jamais permanecemos suspensos no
nada. Nós estamos sempre no plano, no ser, como um semblante, mesmo durante as refeições,
ainda que morto, está-se sempre condenado a exprimir qualquer coisa... e como o silêncio, é
ainda uma modalidade do mundo sonoro" (p. 516). "Nós estamos de ponta a ponta
relacionados ao mundo".

1.5 - Classificação das teorias fenomenológicas


Teorias fenomenológicas. Classificam-se como tais as teorias cujas proposições se refiram
exclusivamente a propriedades e relações empiricamente acessíveis entre os fenômenos
(fenômeno: aquilo que aparece aos sentidos). Essas proposições descrevem, conectam e
integram os fenômenos, permitindo a dedução de conseqüências empiricamente observáveis.
Exemplos importantes de teorias fenomenológicas são a termodinâmica, a teoria da
relatividade especial e a teoria da seleção natural de Charles Darwin.

1.6 - Técnicas da terapia fenomenológica

Uma das técnicas mais comumente adotadas em pesquisa fenomenológica é a Entrevista aberta com
pergunta disparadora. A ideia de pergunta disparadora foi proposta inicialmente por Amatuzzi (1993).
Segundo o autor, a vantagem desta pergunta aberta é que ela coloca o sujeito em contato com suas
experiências e favorece que ele as descreva, facilitando que o pesquisador alcance os significados do
vivido para o sujeito.

A entrevista sendo aberta viabiliza que o pesquisador caminhe pelo discurso do sujeito, acompanhando
com ele os significados que vão emergindo e, algumas vezes, a partir da intervenção interrogativa do
pesquisador, o sujeito se dá conta de significados da experiência que ele ainda não tinha se apropriado.

Considera-se a entrevista como uma técnica viável a pesquisas fenomenológicas de tendências mais
empíricas, principalmente se o pesquisador for analisá-la posteriormente sozinho, a exemplo de
proceder com o depoimento a partir dos passos propostos por Amadeo Giorgi (1994), quais sejam:
leitura integral do depoimento, encontro das unidades de significado, transcrição destas unidades em
linguagem psicológica e encontro dos sentidos em comum compartilhados pelos sujeitos da pesquisa.

1.7 - Terapia do esquema

A Terapia do esquema é uma proposta inovadora e integradora, desenvolvida por Young e


colegas (Young, 1990,1999), que amplia significativamente os tratamentos e conceitos
cognitivo-comportamentais tradicionais. O enfoque dessa proposta mescla elementos das
escolas cognitivo-comportamental, de apego, da gestalt, de relações objetais, construtivista e
psicanalítica em um modelo conceitual.
O autor desenvolveu a terapia do esquema como uma abordagem sistemática que amplia a
terapia cognitivo-comportamental, integrando técnicas derivadas de várias escolas diferentes
de terapia.

A terapia do esquema ajuda pacientes e terapeutas a entender problemas crônicos e difusos e


a organizá-los de mmaneira compreensível. O modelo identifica a trajetória desses esquemas
desde a infância até o presente, com ênfase particular nos relacionamentos interpessoais do
paciente. Usando o modelo, os pacientes obtêm a capacidade de perceber os problemas
caracterológicos como egodistônicos e, assim, de se capacitar para abrir mão deles.

O terapeuta se alia aos pacientes para lutar contra os esquemas destes, usando estratégias
cognitivas, afetivas, comportamentais e interpessoais. Quando os pacientes repetem padrões
disfuncionais baseados em seus esquemas, o terapeuta os confronta, empaticamente, com as
razões para a mudança. Por meio de uma “recuperação parental limitada”, o terapeuta fornece
a muitos pacientes um antídoto parcial às necessidades que não foram atendidas
adequadamente na infância.

1.8- Definição de esquema segundo Young.

Young(1990, 1999) formulou a hipótese de que alguns desses esquemas – sobretudo os que se
desenvolvem como resultado de experiências de infância nocivas – podem estar no centro de
transtornos de personalidade, problemas caracterológicos mais leves e muitos transtornos do
Eixo 1. Para explorar essa idéia, ele definiu um subconjunto de esquemas chamados de
esquemas desadaptativos remotos.
Segundo ele um esquema desadaptativo remoto é:
• um tema ou padrão amplo, difuso;

• formado por memórias, emoções e sensações corporais;

• relacionado a si próprio ou aos relacionamentos com outras pessoas;

• desenvolvido durante a infância ou adolescência;

• elaborado ao longo da vida do indivíduo;

• disfuncional em nível significativo.

1.9 - As principais técnicas usadas na terapia do esquema.

As Técnicas em terapia do esquema são integrativas e reúnem várias abordagens, como TCC,
Gestalt, teoria do apego (Bolby), comportamental (Behaviorismo Radical), terapia emocional.
Elas variam conforme os esquemas padrões de cada paciente e as necessidades que não foram
atendidas. Algumas técnicas são conhecidas como :

A Relação terapêutica — Esta técnica é um dos principais pontos da terapia do esquema. Um


paciente com a sensação de rterapêuticas ejeição, por exemplo, precisa sentir que seu
terapeuta não o abandonará;A relação terapêutica pode facilitar um contexto que torna eficaz
as intervenções técnicas e específicas, pois elas estão cobertas de credibilidade ou por provocar
atitudes colaborativas ou pró-terapêuticas no paciente.

Questionários — Nesta tecnica o terapeuta faz perguntas e abordagens diversas, a depender


do tipo de esquema;questionário oportuniza o levantamento de percepções, opiniões, crenças,
sentimentos, interesses e demais terminologias congêneres, acerca de um determinado
fenômeno, fato, acontecimento, ocorrência, objeto ou empreendimento.

Psicodrama — interpretações terapêuticas, a exemplo do método do espelho ou o da


cadeira;Psicodrama procura levar a pessoa a entrar em contato com questões que estejam
dificultando sua atuação em situações cotidianas, por falta de espontaneidade e criatividade.
Cada sessão permite uma experiência existencial, estimulando respostas criativas e
espontâneas na vida. O papel do psicodramatista é coordenar todo o processo, considerando os
alicerces teóricos nos quais a metodologia é fundamentada.

Experimentações — Nesta técnica são feitas do mesmo modo que na TCC. Contudo, aqui, elas
são aplicadas junto de outras técnicas;

Imagem mental — por exemplo, reviver situações nas quais as feridas emocionais
aconteceram. A partir disso, colocar o próprio paciente como adulto saudável, observando a
situação na qual se sentiu abandonado e fazer com que sua parte adulto saudável dê
acolhimento àquela criança.

Conclusão

Face as informações obtidas por meio de artigos pdf dissertações,o grupo conclui o trabalho e
por meio dele entende a terapia ou fenomenologica e teoria do esquema como sendo duas
abordagens terapêuticas que desempenham um papel importante no processo terapêutico da
criança assim como do adulta.

Neste caso, segundo as informações coletadas no que concerne as duas abordagens


terapêuticas revelam que há vários autores que enxerga essas abordagens e interpretam de
diferentes maneira, dos quais vamos destaca -los aqui . Como:
MERLEAU-PONTY, 1980).

Este autor deixa também o seu pareceres sobre a teoria fenomenológica . Segundo ele ,Merleau-Ponty
(1945/2006), o mundo é descoberto pelo sujeito que constrói o conhecimento nele mesmo, “enquanto
horizonte permanente de todas as suas cogitationes e como uma dimensão em relação à qual ele não
deixa de se situar” (p.9). É nesta perspectiva que consiste a principal diferença entre a fenomenologia
husserliana e a merleau-pontyana, pois nesta última o filósofo entende que “o maior ensinamento da
redução fenomenológica é a impossibilidade de uma redução completá.

Referências bibliográfica

E. (2000). Ideias para uma fenomenologia pura e para fenomenológica (Vol. III - La
fenomenologia.

investigação em psicologia. Lisboa: Fim de século.

Goto, T. A. (2007). Introdução à psicologia fenomenológica – A nova psicologia de Edmund


Husserl. São Paulo: Paulus. Husserl, E. (1990).
MERLEAU-PONTY, 1980 - Teoria fenomenologica.

HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Trad: Fausto Castilho. Campinas, SP: Editora da Unicamp, RJ:
Vozes, 2012.
HUSSERL, E. A Ideia da Fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1990.
INWOOD, M. J. Dicionário Heidegger. Trad: Luísa Buarque de Holanda, Revisão: Márcia Sá
Cavalcante Shuback. Ed. J. Zahar, 2002.

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