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Fármacos de SAV Adulto
Adrenalina
! PCR: 1 mg EV em ciclos alternados (logo que possível na assistolia/AEsp; após 3º choque na FV/TVsp)
-1
! Choque cardiogénico pós PCR (agente 2ª linha): 0.0001 a 0.001 mg.Kg.min
-1
! Bradicardia com sinais de gravidade refratária à atropina: 0.002 a 0.010 mg.min
! Choque anafiláctico
Amiodarona
! PCR (FV/TVsp): 300 mg EV em 20 ml D5% (após 3º choque depois da adrenalina)
Se FV/TV refratária ou recorrente: + 150 mg EV
! TV com estabilidade hemodinâmica: 300 mg EV em 100 ml D5% em 20 a 30 min + 900 mg em 24h.
- Acesso grande calibre/central
Lidocaína
-1 -1
! PCR (FV/TVsp) se Amiodarona não disponível:1 mg.kg . Repetir até máximo de 3 mg.kg na 1ª hora
! TV com estabilidade hemodinâmica (alternativa à Amiodarona): 50 mg. Pode-se repetir de 5 em 5 min até 200 mg.
Dobutamina
-1
! Hipotensão na ausência de hipovolémia, choque cardiogénico pós PCR – agente de 1º linha: 0.005 a 0.02 mg.Kg.min
Noradrenalina
-1
! Choque cardiogánico pós PCR – agente 2ª linha: 0.0001 mg.Kg.min e aumentar gradualmente
- Acesso central!
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Dopamina
-1
! Hipotensão na ausência de hipovolémia: 0.005 a 0.010 mg.Kg.min
- Acesso central!
Atropina
! Bradicardia com sinais de gravidade: 0,5 mg EV (repetir até 3 mg)
Aminofilina
-1
! Bradicardia com sinais de gravidade refratária à atropina: 240-480 mg EV lento (5 mg.kg )
Isoprenalina
-1 -1
! Bradicardia com sinais de gravidade refratária à atropina: 0.005 mg.min (0.001 a 0.01 mg.min )
Adenosina
! Taquicardia complexos estreitos regular e estável: 6 mg EV + 12 mg EV + 12 mg EV (bolus rápido)
Digoxina
! Taquicardia complexos estreitos irregular (FA): 0.5 mg EV em 50 ml D5% durante 30 min. Pode-se repetir 1 vez.
- Menos eficaz que a Amiodarona e Beta-bloqueantes
Diltiazem
-1
! Taquicardia complexos estreitos irregular (FA) quando existe diagnóstico de certeza!: 0.25 mg.kg durante 2 min. Pode ser
-1
repetido a cada 15 min em dose de 0.35 mg.kg
- Contraindicações: EAM, hipotensão, BAV 2º e 3º graus.
Verapamil
! Taquicardia complexos estreitos irregular (FA): 2,5-5 mg EV em 2 min (repetir 5-10 mg cada 15-30 min até máximo 20 mg)
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Esmolol
-1 -1
! Taquicardia complexos estreitos regular: se recidiva ou adenosina sem resultado – 40 mg (0.5 mg.kg ) + infusão a 4 mg.min
-1 -1
(0.05 mg.kg a 0.1 mg.kg )
-1 -1 -1 -1
! Taquicardia complexos estreitos irregular (FA): 40 mg (0.5 mg.kg ) + infusão a 4 mg.min (0.05 mg.kg a 0.1 mg.kg )
Sulfato Magnésio
! TV polimórfica com hipomagnesémia/Torsade de Pointes: 2 g (4 ml de MgSO4 a 50%) EV em 10 min
! Intoxicação digitálica
Cálcio
! Intoxicação por Bloqueadores de Canais de Cálcio:10 ml CaCl2 a 10 % EV
Bicarbonato
! Intoxicação por Antidepressivos Tricíclicos: 50 mEq (50 ml de bicarbonato de sódio a 8,4%)
Naloxona
! Intoxicação por opióides: 0.4 a 0.8 mg EV. Repetir a cada 3 min até 10 mg
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Escala de Coma de Glasgow
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Síndromes Coronários Agudos
Clínica, ECG 12 derivações
1. Oxigénio
Se Sat O2 <94% (alvo 94-98% ou 88-92% se risco de insuficiência respiratória
hipercápnica)
2. Nitratos
Se TAS > 90; FC > 55 e < 110; última toma há > 5’
CI: EAM inferior (hipotensão); sildenafil/Viagra/Cialis nas últimas 24h
a. Nitroglicerina 0,5 mg SL (MÁX 1,2 mg)
3. AAS
250 mg PO (mastigar) ou aspegic EV
4. Morfina
3-5 mg EV cada 3-5’. Evitar AINE’s
5. Clopidogrel
SCA – EAM s/SST:
Tratamento conservador – dose carga de 300 mg;
ICP programada – dose inicial de 600 mg;
EAM c/SST:
Fibrinólise - <75 anos: 300 mg; >75 anos: 75 mg;
ICP programada - dose carga de 600 mg (recomendação sem grandes estudos);
50 kg 60 kg 70 kg 80 kg 90 kg 100 kg
-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
5 µg.kg-1.min 3,8 ml.h 4,6 ml.h 5,2 ml.h 6,0 ml.h 6,8 ml.h 7,6 ml.h
-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
7,5 µg.kg-1.min 5,6 ml.h 6,8 ml.h 7,8 ml.h 9,0 ml.h 10,2 ml.h 11,2 ml.h
-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
10 µg.kg-1.min 7,6 ml.h 9,0 ml.h 10,6 ml.h 12,0 ml.h 13,6 ml.h 15,0 ml.h
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Edema Agudo do Pulmão
8. Se choque: Dopamina
9. Considerar EOT se ventilação ineficaz
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Reacção Anafilática
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Asma
1. Posição semi-sentado
2. Oxigénio a 100% para sat O2 94 – 98%
3. Salbutamol 5mg nebulizado com O2 em 5ml SF ou 4 – 6 puffs em camara expansora.
Repetir a cada 15 min se necessário
4. Acesso venoso periférico
-1
5. Hidrocortisona 5 mg.kg
6. Brometo de Ipatóprio 0,5mg/h nebulizado
7. Adrenalina (1:1000) 0,3 SC se não houver melhoria. Repetir cada 20 min até 3 doses
1. Oxigénio a 100%
2. Adrenalina (1:1000) 0,3 SC. Repetir cada 20 min até 3 doses
3. Acesso venoso
4. Salbutamol EV: 250 mcg ev lento
-1
5. Hidrocortisona 5 mg.kg
6. Considerar EOT e ventilação mecânica Se hipotensão considerar:
a. Diminuição do nível de consciência
b. Cianose central/Exaustão
-1
c. Taquipneia > 30 ciclos.min ! Pneumotorax hipertensivo
d. SatO2 < 90% ! Arritmias
PCR
! Acidose respiratória
Algoritmo SAV
Excluir Pneumotórax (frequentemente bilateral)
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Hemorragia Digestiva
1. Oxigénio a 100%
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Acidente Vascular Cerebral
1. Oxigénio a 100%
2. Fluidoterapia
3. Controlar
a. Tensão arterial (não ser agressivo na primeira fase)
b. Glicemia
c. Temperatura
4. Ponderar EOT
5. Controlar convulsões
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Convulsões
1. Evitar traumatismos
2. Parar convulsões
a. Acesso venoso e 500 mL de Soro Glicosado 5%
1
b. Diazepam (0,2 mg.kg- ) 10 mg EV (repetir até 3 doses)
c. Midazolam 15 mg IM (se não houver acesso venoso)
3. Oxigenação:
a. O2 máscara ou óculos nasais se consciente
b. EOT se ECG ≤8 persistentemente
4. Evitar recorrência:
a. Corrigir glicemia
b. Corrigir hipertermia
i. Paracetamol 2 g EV em 15’ (adultos)
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Hipoglicemia
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Queimados
Critérios para EOT:
! Glasgow <8
! Suspeita de queimadura via
1. SEGURANÇA: perigo eléctrico, químico ou de fogo)
aérea
2. Controlo via aérea com imobilização cervical
! Dificuldade respiratória no
3. Oxigénio a 100% presente ou previsível até à
4. Ponderar EOT precoce chegada ao hospital
5. 2 Acessos venosos 14G ou 16G
6. Fluidoterapia: LRinger
a. Fórmula de Parkland: 4 mL/kg/% área queimada por dia
(Metade nas primeiras 8 horas/metade nas restantes 16 horas)
-1
(No pré-hosp: 500 a 1000 mL.h )
7. Considerar dopamina
8. Analgesia:
-1
a. Morfina 0,1 mg.kg EV
b. Cetamina 4-5 mg/kg EV (3-7 mg/Kg IM)
9. Considerar hipótese de intoxicação por CO
10. Considerar alcalinização da urina (queimadura extensa ou electrocussão) para protecção renal
- -1
a. HCO3 1 mEq.kg EV
b. Manitol EV (100 a 200 mL EV)
11. Remover vestuário queimado
12. Lavar abundantemente com SF ou água (queimaduras químicas durante pelo menos 30 min), depois cobrir com
manta isotérmica para transporte (evitar arrefecimento)
13. Atenção às arritmias na queimadura eléctrica
14. Considerar trauma se explosão ou queda
Toda a vítima inconsciente com queimaduras deve ser tratada como vítima de electrocussão
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Intoxicações
Se inconsciente:
- EOT com indução de sequência rápida Se PCR:
- SNG + lavagem - SAV standard:
- Carvão activado - Antídoto
- Antídoto
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Intoxicação por cocaína
Terapêutica sintomática:
• Benzodiazepinas
• Nitratos
• Bloqueadores β
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Intoxicação por opiáceos
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Intoxicação por inibidores das colinesterases Organofosforados (Malatião, Paratião)
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Intoxicação por Paraquato
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Hipercaliemia
Clínica Tratamento
Ligeira (5,5 a 6)
Fadiga ! Fluidos
Parestesias ! Resinas permutadoras orais (efeito lento)
Hipo-reflexia ! Calcium resonium 15 a 30 g PO;
-1
BAV 1º grau ! Furosemida 1 mg.kg EV
Ondas P achatadas Moderada (6 a 6,5)
Ondas T em pico ! 10 UI Insulina acção rápida + 50 g de glicose EV em 20-
Infra de ST 30’
QRS alargado Grave (≥ 6,5)
TV ! Nebulização com 5 mg salbutamol
-
Bradicardia ! HCO3 50 mL EV em 5’
PCR ! Cloreto Cálcio 10 mL
! Adicionar restantes estratégias se possível
Ponderar diálise
Em PCR = hipercaliémia grave
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Hipocaliemia
Clínica Tratamento
Fadiga
Cãibras -1
Máximo recomendado: 20 mmol.h
Obstipação
Ondas U -1
Casos graves: 2 mmol.min em 10’ → 10 mmol em 10-
Ondas T achatadas
15’
Supra de ST
Arritmias (++
Repor Magnésio: Sulfato magnésio: 2 g EV
digoxina)
PCR
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Outras alterações electrolíticas
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Abordagem geral politraumatizado
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TCE
ABCDE
1. Oxigénio a 100%
2. EOT se:
a. GCS < 8 (sem reflexos protectores da via aérea)
b. Taquipneia / ventilação infeficaz
c. Sinais de HIC ou sinais neurológicos focais
3. Controlar hemorragias
a. Comprimir feridas (atenção ao afundamento)
b. Repor volémia (não usar glicosado)
c. Tolerar hipertensão arterial (PAM até 140-150 mmHg)
4. Se sinais de HIC (consciência; cefaleias; náuseas; vómito, bradicardia/hta )
-1
a. Manitol 1 g.kg EV em 20-30’
5. Se Convulsões
-1
a. Diazepam 0,1 mg.kg EV
-1
b. Tiopental 1-4 mg.kg EV
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TVM
ABCDE
1. Oxigénio a 100%
2. Imobilização cervical: colar cervical; maca de vácuo; colete de extracção; em bloco!
3. Acessos venosos
4. Monitorizar sistema cardiovascular
a. Tratar hipotensão e bradicardia
b. Atenção ao choque rosado
5. Evitar hipotermia
6. Metilprednisolona EV
-1
a. 30 mg.kg nas primeiras 8 h
-1 -1
b. 5,4 mg.kg .h
Clínica:
! Dor local
! Parestesias
! Alterações da sensibilidade dos membros
! Parésias
! Incontinência de esfíncteres
! Dificuldade ventilatória
! Choque rosado (bradicardia com hipotensão)
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Traumatismo Torácico
ABCDE
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Traumatismo Abdominal
ABCDE
Atenção
" Rotura diafragmática: entubação oro-gástrica
" Objectos empalados: não remover, estabilizar o objecto
" Evisceração: não tentar reduzir. Proteger com compressas esterilizadas húmidas.
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Imobilização de fracturas de ossos longos
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Parâmetros Vitais em Pediatria
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Escala de Coma de Glasgow Pediátrica
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Arritmias em Pediatria
Bradicardia
1. Ventilar manualmente com O2 a 100%. Se não houver resposta imediata:
2. Compressões torácicas. Se não for eficaz:
3. Adrenalina (10 µg/kg)
4. Considerar atropina antes da adrenalina se a origem for estimulação vagal
20 µg/kg (dose mínima 150µg, máxima 3mg)
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Parto Eminente
1. Acalmar
2. Calçar luvas, desinfectar períneo, resguardo sobre as nádegas (se houver tempo)
-1
3. Oxigénio a 3 - 4 L/min
4. Acesso Venoso e LR
5. Quando a coroa aflora:
a. Pedir para respirar fundo
b. Colocar mão sobre a cabeça para evitar uma saída abrupta
6. Verificar a existência de circulares
7. Segurar a cabeça até se dar a rotação externa
8. Fazer força para baixo soltando o ombro anterior e vice-versa
9. Segurar com força o bebé
10. Manter o bebé de cabeça para baixo e aspirar com pêra
11. Secar rapidamente e manter ao nível do útero até o cordão para de pulsar
12. Colocar o clampe proximal (a 5 cm do umbigo)
13. Colocar o clampe distal (a 10 cm do umbigo)
14. Se ocorrer dequitadura guardar os produtos (sacos auto-adesivos)
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Prolapso do Cordão
1. Avisar CODU
2. Calçar luvas esterilizadas e inserir 2 dedos até ao colo:
a. Com os dedos de um dos lados do cordão empurrar a apresentação para cima
3. Colocar em Trendelenburg forçada
4. Proteger o cordão com compressas estéreis e embebidas em SF
5. Oxigénio a 100%
6. Aceso venoso
Circulares Cervicais
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Apresentação Pélvica
Exteriorização de Membros
1. Envolver o membro em lençol esterelizado aquecido
2. Trendlenburg
3. Oxigénio
4. Acesso Venoso
5. Avisar CODU e transportar
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Pré-Eclâmpsia/Eclâmpsia
► Monitorizar
DLE
Se TAS ≥ 160 e/ou TAD ≥ 110 mmHg Oxigénio
► Nifedipina 10 mg SL de 20 em 20’ Acesso Venoso
Sulfato Magnésio 4g em 4’
Controlar TA
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