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Economia Escravista Mineira

Profa. Betty Rocha


Formação Econômica do Brasil
Parte III
Economia Escravista Mineira

PARTE III - ECONOMIA ESCRAVISTA MINEIRA


XIII – Povoamento e Articulação das Regiões Meridionais
XIV – Fluxo da Renda
XV – Regressão Econômica e Expansão da Área de Subsistência

FURTADO, Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Cia


Editora Nacional, 32 ed, 2003. (Cap. VIII ao XII)
Economia Escravista Mineira

PARTE III - ECONOMIA ESCRAVISTA MINEIRA


XIII – Povoamento e Articulação das Regiões Meridionais
XIV – Fluxo da Renda
XV – Regressão Econômica e Expansão da Área de Subsistência

FURTADO, Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Cia


Editora Nacional, 32 ed, 2003. (Cap. VIII ao XII)
XIII – Povoamento e Articulação das
Regiões Meridionais
“O estado de prostração e pobreza qm que se encontravam a Metrópole e a
Colônia explica a extraordinária rapidez com que se desenvolveu a economia do
ouro nos primeiros decênios do século 18. De Piratininga a população emigrou
em massa, do Nordeste se deslocaram grandes recursos, principalmente sob a
forma de mão-de-obra escrava, e em Portugal se formou pela primeira vez uma
grande corrente migratória espontânea com destino ao Brasil”.
Furtado, 2003, p. 73

• Decadência da economia da colônia sul-americana portuguesa: mais


custos do que ganhos devido a concorrência no mercado por parte dos
ingleses e franceses.
• Necessidade de descobrir novas fontes: governo brasileiro começou a
investir na busca de metais preciosos com apoio financeiro da
metrópole.
XIII – Povoamento e Articulação das
Regiões Meridionais

• “Economia mineira abriu um ciclo migratório europeu


totalmente novo para a colônia” (2007, p. 74).

• Atividade de mineração exige grandes investimentos, visto que a


exploração era feita em pequenas minas.

• População europeia no Brasil chegou a ser dez vezes maior


durante este período.
XIII – Povoamento e Articulação das
Regiões Meridionais

• Embora a mão-de-obra escrava fosse tão importante quanto no


período do açúcar, a forma como essa se estruturou era
completamente diferente, uma vez que os escravos tinham mais
liberdade para transitar em ambientes sociais diferentes e até
mesmo por meio de seu trabalho mais empenhado comprar a
própria liberdade.

• Homens livres: diferentemente da economia açucareira, a


atividade mineradora possibilitava algum tipo de ascensão social
devido alta lucratividade.
XIII – Povoamento e Articulação das
Regiões Meridionais

• Enquanto os donos dos engenhos mantinham uma relação fixa


com as suas terras e a incerteza dos lucros da lavoura, os
garimpeiros possuíam uma estrutura preparada para estar em
constante movimento e sua alta lucratividade permitia que
fossem usados todos os meios possíveis em prol de seu próprio
desenvolvimento.

• Segundo Furtado “a combinação desses dois fatores – incerteza


e correspondente mobilidade da empresa, alta lucratividade e
correspondente a especialização – marca a organização de toda
a economia mineira” (2007, p.76).
XIII – Povoamento e Articulação das
Regiões Meridionais

• O maior aproveitamento financeiro deste período deu-se


logo no início, o auto investimento de capital na mineração
acarretava em grandes problemas de abastecimento
nessas regiões, com isso houve um aumento significativo
nos preços de alimentos e animais nas regiões vizinhas, o
que ocasionou uma difusão substancial em privilégio da
economia provinda da mineração.
Economia Escravista Mineira

PARTE III - ECONOMIA ESCRAVISTA MINEIRA


XIII – Povoamento e Articulação das Regiões Meridionais
XIV – Fluxo da Renda
XV – Regressão Econômica e Expansão da Área de Subsistência

FURTADO, Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Cia


Editora Nacional, 32 ed, 2003. (Cap. VIII ao XII)
XIV – Fluxo da Renda

“A base geográfica da economia mineira estava situada numa vasta


região compreendida entre a serra da Mantiqueira, no atual estado de
Minas, e a região de Cuiabá no Mato Grosso, passando por Goiás.”
Furtado, 2003, p. 78

• Produção nestas regiões não era padronizada, devido ao fato que nem
todas as regiões produziam esse minério por muito tempo, pois
quanto mais fácil fosse a extração em determinada região mais rápido
ela ficava escassa, com isso nem todas as regiões ganharam avanços
significativos e duradouros.

• 1750-1760: Ápice da exportação do ouro

• Rendimento aproximado de dois milhões de libras.


XIV – Fluxo da Renda

• Apesar de não ser tão lucrativa se comparada a economia


do açúcar, a mineração estava mais favorável ao
desenvolvimento do mercado interno que, não foi possível,
devido a falta de interesse da metrópole.

• Decreto de 1785 proibia qualquer tipo de produção


manufatureira interna, no entanto essa atividade já era
praticamente nula devido à falta de mão-de-obra
qualificada, tanto na metrópole quanto na colônia.
Economia Escravista Mineira

PARTE III - ECONOMIA ESCRAVISTA MINEIRA


XIII – Povoamento e Articulação das Regiões Meridionais
XIV – Fluxo da Renda
XV – Regressão Econômica e Expansão da Área de Subsistência

FURTADO, Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Cia


Editora Nacional, 32 ed, 2003. (Cap. VIII ao XII)
XV – Regressão Econômica e Expansão da
Área de Subsistência
• Decadência da produção do ouro

• Por não ter estimulado o fortalecimento de um mercado


interno, os reflexos da crise só não foram maiores porque a
existência do regime escravo impediu um colapso social de
maiores proporções já que o prejuízo em termos monetários foi
para aqueles que investiram na corrida pelo ouro ou ainda
sofriam com as consequência do da perde de competitividade
do açúcar aqui produzido mas em escala menor comparado ao
auge dos engenhos.

• Em algumas décadas todo o sistema econômico proveniente do


ouro havia sido desmontado.

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