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TIC Semana 10

Melina Ferreira Brito


As leucemias são consideradas doenças malignas do sangue, ou seja, um tipo de
câncer inicialmente originário na medula óssea. Elas podem ser divididas em agudas,
quando as células sanguíneas não conseguem completar seu processo de maturação,
levando ao rápido crescimento das células imaturas (células embrionárias) e crônicas,
onde as células atingem um estado maturo, porém, devido a erros genéticos, se tornam
morfológica, histológica e funcionalmente “anormais”.
Concomitantemente, as leucemias podem ser subclassificadas em linfoides ou
mieloides, dependendo da origem celular hematopoiética. Células de defesa, tais como,
linfócitos B, T e células NK (natural killer), tem como origem as células progenitoras
linfoides. Já as células-tronco, mieloides originam as progenitoras de células vermelhas
do sangue (eritrócitos), a maioria das células brancas (neutrófilos, eosinófilos, basófilos,
monócitos, mastócitos e células dendríticas) e as células que dão origem as plaquetas,
denominadas megacariócitos.
Os linfomas englobam um grupo heterogêneo de doenças geradas por linfócitos
malignos. Regularmente, esses leucócitos danosos acumulam-se nos linfonodos e
eventualmente acometem o sangue periférico (fase leucêmica) ou infiltram outros órgãos
externos ao tecido linfoide. Sendo assim, os linfomas são divididos em Hodgkin e
NãoHodgkin.
O linfoma de Hodgkin, descrito por Thomas Hodgkin em 1832, é definido como
uma neoplasia hematológica de origem linfoide, com características histopatológicas
marcadas pela presença de proliferação de células neoplásicas de morfologia variável,
intituladas de células de Reed-Sternberg, imersas em um substrato celular de aspecto
inflamatório.
Os Linfomas Não-Hodgkin apresentam-se como um grupo heterogêneo de
doenças malignas clonais que levam a mutações somáticas nas células linfoides
progenitoras. A célula maligna possui fenótipo de célula B, T ou NK (natural killer).
Aproximadamente cerca de um terço dos LNH surgem em tecidos diferentes dos
linfonodos e, devido à isso, são chamados de linfomas extranodais.

Referências bibliográficas
OLIVEIRA, Lorena Sena et al. Aspectos clínicos e histopatológicos dos linfomas Hodking
e não Hodking: uma revisão sistemática. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 2, p.
15808-15815, 2021.
ABREU, G. A.; SOUZA, S. C.; GOMES, Eriston Vieira. Leucemia Linfoide e Mieloide: Uma
breve revisão narrativa Lymphoid and Myeloid Leukemia: A brief narrative
review. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 8, p. 80666-80681, 2021.

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