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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Curso: HISTÓRIA Campus CRV


Departamento DHI
:
Centro: CCH
COMPONENTE CURRICULAR
Nome: ESTUDOS HISTÓRICOS: CONCEITOS E TEMPORALIDADES Código:12852
Carga Horária: 68 Horas Periodicidade: Semestral Ano de Implantação:2023

1. EMENTA

Estudo da historiografia enquanto um produto/produtora da história, da intervenção do historiador


na produção do conhecimento histórico, e das principais correntes historiográficas (Res. nº
080/2022–CI / CCH).

2. OBJETIVOS
Propiciar o conhecimento acerca dos objetos, fontes e métodos utilizados ao longo da história e
que possibilitaram a consolidação da História como disciplina, e das principais correntes
historiográficas no decorrer do século XIX e XX, observando questões de temporalidades nesse
processo (Res. nº 080/2022–CI / CCH).

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1- História e o ofício do historiador: definições, conceitos e teorias.


2- Os documentos e as fontes documentais.
3- O tempo e a História.
4- Escolas historiográficas: noções preliminares.
4.1 Positivismo
4.2 Historicismo
4.3 Marxismo
4.4 Escolas dos Annales

4. REFERÊNCIAS
4.1- Básicas (Disponibilizadas na Biblioteca ou aquisições recomendadas)
BARROS, José D’Assunção. O campo da História: especialidades e abordagens. Petrópolis:
Vozes, 2004.
BOURDÉ, Guy; MARTIN, Herve. As escolas históricas. Lisboa: Publicações Europa-América,
1990.
JENKINS, Keith. A História repensada. São Paulo: Contexto,2007.
HARTOG, François. Tempo e História: “Como escrever a história da França hoje?”. História
Social, Campinas, Unicamp, n. 3, 1996, p. 127-154.
HARTOG, François. Regimes de Historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo
Horizonte: Autentica Editora, 2015.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de
Janeiro: Contraponto; PUC-Rio, 2006.
KOSELLECK, Reinhart. Estratos do Tempo: estudos sobre História. Rio de Janeiro: Contraponto;
PUC-Rio, 2014.
KOSELLECK, Reinhart (et al). O conceito de História. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2019.
LE GOFF, Jacques. História e memória. 5ª. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.
PEREIRA, Mateus Henrique de Faria. A máquina da memória. Almanaque Abril: O tempo
presente entre a história e o jornalismo. Bauru: Edusc, 2009.
REIS, José Carlos. O conceito de tempo histórico em Ricoeur, Koselleck e “Annales”: uma
articulação possível. Síntese nova Fase, v.23, n.73, (1996) 229-252p.
REIS, José Carlos. A História: entre a filosofia e a ciência. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa. São Paulo: Martins Fontes, 2019.
RÜSEN, Jörn. Como dar sentido ao passado: questões relevantes de meta-história. História da
Historiografia (on-line), Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia, Programa de
Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e
Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), nº 02,
p. 163-209, março 2009.
RÜSEN, Jörn. Didática da História: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão.
Práxis Educativa. Ponta Grossa, 1(2): 7-16, jul./dez. 2006.
SANTOS, Boaventura Sousa. Um discurso sobre as ciências. 7.ed. Porto: Afrontamento, 1995.
VICO, Giambattista. A ciência nova. Rio de Janeiro: Record, 1999.

4.2- Complementares
BURCKHARDT, JACOB. Reflexões sobre a história. Rio de Janeiro: Zahar,1961.
CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? São Paulo: Ática, 1995.
DOSSE, François. A história à prova do tempo: da história em migalhas ao resgate do sentido.
São Paulo: Unesp, 1999.
GARDINER, Patrick. Teorias da História. Trad. Vitor Matos e Sá. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1964.
MARX, Karl. Ideologia alemã. 6.ed. Trad. José Carlos Bruni e Marco Aurelio Nogueira. São
Paulo: Hucitec, 1987.
REIS, José Carlos. Wilhelm Dilthey e a autonomia das ciências histórico-sociais. Londrina:
Eduel, 2003.
SALES, Veronique (org). Os Historiadores. São Paulo: Editora Unesp, 2011.
SANTOS, Boaventura Sousa. Um discurso sobre as ciências. 7.ed. Porto: Afrontamento, 1995.
SARLO, Beatriz. Tempo Passado. Cultura da Memória e Guinada Subjetiva. São Paulo:
Companhia das Letras; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
VON MARTIUS, Karl. Como se deve escrever a história do Brasil. Revista do Instituto Histórico
e Geográfico Brasileiro, n. 24, p. 381-403, 1845.

___________________________________ _______________________________
APROVAÇÃO DO DEPARTAMENTO APROVAÇÃO DO CONSELHO
ACADÊMICO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
PRÓ-REITORIA DE ENSINO

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Curso: História Campus CRC


Departamento
História
:
Centro: CCH

COMPONENTE CURRICULAR
Nome: Estudos Históricos: conceitos e temporalidades Código: 12852
Turma(s): Ano de Implantação: 2023 Periodicidade: Semestral

Verificação da Aprendizagem
www.pen.uem.br> Legislação > Normas da Graduação > Pesquisar por Assunto: Avaliação
Obs.: Apresentar abaixo quantas avaliações serão exigidas e detalhar o processo de verificação da
aprendizagem (provas, avaliação contínua, seminários, trabalhos etc.), para obtenção das
notas periódicas e Avaliação Final.
Número mínimo de avaliações = 2 (duas)

Avaliação 1ª 2ª 3ª 4ª
Periódica:

Peso: 1 1

1ª AVALIAÇÃO PERIÓDICA: Consistirá na realização de uma avaliação escrita, individual e


sem consulta que abordará os conteúdos discutidos em sala de aula. (Valor máximo da nota
atribuída: 10,0 – dez).

2ª AVALIAÇÃO PERIÓDICA: Consistirá na realização de uma avaliação escrita, individual e


sem consulta que abordará os conteúdos discutidos em sala de aula. (Valor máximo da nota
atribuída: 10,0 – dez).
AVALIAÇÃO FINAL: Prova escrita com consulta. (Valor máximo da nota atribuída: 10,0 –
dez).

Obs.: A avaliação final versará sobre toda a matéria discutida ao longo do semestre letivo.

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Aprovação do Departamento Aprovação do Conselho Acadêmico

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