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SIDERURGIA
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• ATENÇÃO: Em provas e trabalhos não responda a lápis, a lápis não terá revisão.
• Explicar é diferente de citar, a explicação precisa ser suficiente para o entendimento
da resposta mesmo na ausência da pergunta.
• Responda com base no que estudamos em sala, do Google não.
• Não utilize termos genéricos tais como: redução de custo, (de quê?) melhoria da
qualidade (de que?), (seja objetivo, igual engenheiro deve ser).
• Observe, nos textos da literatura existem palavras que são reveladoras de que o
estudante “estudou” o tema, evite respostas intuitivas. A caligrafia deve ser legível e
permitir correção sem a presença do aluno.
• Havendo cálculo, apresente a conta, o resultado, a unidade de medida e sua
resposta.
• Reposição de trabalhos postados no Moodle, será sempre no primeiro dia de aula
após o retorno do aluno. Traga o comprovante.
• Sua caligrafia precisa ser legível o suficiente para correção sem sua explicação
presencial.
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Ferro+
Carbono – 3,5 a 5,0%
Silício - 0,5 a 4%
P.T.G NA PANELA
Manganês – 0,5 a 2,5%
Fósforo – 0,05 a 2,0 % PELICANO
Enxofre – 0,20% Max.
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Ferro+
Carbono – 3,5 a 5,0%
Silício - 0,5 a 4%
Manganês – 0,5 a 2,5%
Fósforo – 0,05 a 2,0 %
Enxofre – 0,20% Max.

AÇO, é uma liga binária de Ferro


e Carbono, com o percentual
teórico de carbono variando
entre 0,008 e 1,2%, maleável e
suas propriedades mecânicas

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52100
4340

INTRODUÇÃO

Aciaria é a unidade de uma usina siderúrgica


onde existem máquinas e equipamentos
destinados ao processo de transformação do
ferro gusa em diferentes tipos
de.....................AÇO
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Mn

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SIDERURGIA- O AÇO 7

1-PLACA 4-MICROSCOPIA 10 X

Mn
FERRO
CARBONO
2-BOBINA

3-AMOSTRA

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Inicialmente, consideramos que o percentual de carbono nos aços “ao
carbono” influencia muito em sua dureza, mais carbono mais duro. O
percentual de carbono em peso da liga é definido da seguinte forma: divide-se
os últimos dois ou três números finais por 100:
•SAE 1020: 20/100 = 0,2 % C. ALONGAMENTO %
•SAE 1045: 45/100 = 0,45% C. L=C. FINAL
•SAE 4140: 40/100 = 0,40% C. L0= C. INICIAL
•SAE 52100: 100/100 = 1,0% C.
A título de exemplo, para o aço 1010 A título de exemplo, para o aço 1095
Resistência a tração = 365 Mpa Resistência a tração = 685 Mpa
Alongamento, 20% em 50mm, Alongamento, 10% em 50mm,
Dureza Brinnel, 105 Dureza Brinnel, 197
Manganês, Mn 0,30-0,60 Manganês, Mn 0,30-0,50
Carbono, C 0,08-0,13 Carbono, C 0,9-0,1,03
Enxofre, S 0,05 (max) Enxofre, S 0,05 (max)
Fósforo, P 0,04 (max) Fósforo, P 0,04 (max)
Ferro, Fe O que sobra Ferro, Fe O que sobra
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2021: Aço ⚙️ SAE 1010 Propriedades Mecânicas e Composição Química (gelsonluz.com)
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De acordo com a variação do percentual de carbono presente no aço
ocorrem mudanças em suas propriedades:
O limite de resistência para os aços varia de +- 365 Mpa(aço baixo
carbono) a 3000Mpa, aços de alta (resistência).

• Aço 1006 a 1010 – Extra macio (aço doce):


• Resistência a tração – 365 Mpa
• Teor de carbono – 0,05% a 0,15%
• Não é temperável.
• Grande maleabilidade e fácil de soldar.
• Aplicação: Chapas, fios, parafusos, tubos estirados, produtos de
caldeiraria
Aço 1020 a 1030 – Macio:
• Resistência a tração 420 Mpa
• Teor de carbono – 0,15% a 0,30%
• Não adquire têmpera.
• Maleável e soldável.
• Aplicação: Barras laminas e perfiladas, peças comuns de mecânica..
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Aço 1030 a 1040 – Meio Macio:
• Resistência a tração – 525 Mpa
• Teor de carbono – 0,30% a 0,40%
• Apresenta início de têmpera.
• Difícil para soldar.
• Aplicação: Peças especiais de máquinas e motores, ferramentas para
agricultura,..

Aço 1040 a 1060 – Meio Duro:


• Resistência a tração – 620 Mpa
• Teor de carbono – 0,40% a 0,60%
• Adquire boa têmpera.
• Muito difícil para soldar.
• Aplicação: Peças de grande dureza, ferramentas de corte, molas
trilhos,...

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Aço acima de 1070 – Duro a Extra Duro:


• Resistência a tração – 640 Mpa
• Teor de carbono – 0,60% a 1,50%
• Tempera-se facilmente.
• Não solda. Aplicação:
• Peças de grande dureza e resistência, molas, cabos, cutelaria,...
Aço Ferramenta
Este tipo de aço se caracteriza pela elevada dureza e resistência à
abrasão. Tem boa tenacidade e mantém as propriedades de resistência
mecânica mesmo sob elevadas temperaturas. Tais características são
obtidas com a adição de altos teores de carbono e ligas como tungstênio,
molibdênio, vanádio, manganês e cromo. A maior parte dos aços-
ferramenta é forjada. Aplicação para punções e matrizes, brocas,
fresas. Ex: Aço M2
(C) (Cr) (Mo) Tungstênio (W) (V)
0,89 4,20 4,90 6,20 1,80

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Os aços para construção mecânica:
Estes aços são mais utilizados na fabricação de peças e engrenagens.
Assim, possuem propriedades que permitem que sejam empregados
na indústria mecânica em geral, indústrias agrícolas e setores
automobilísticos. Alguns deles, SAE 1020, SAE 1045 e SAE A36.
Por exemplo, os aços usados para
a fabricação de molas precisam ser
elásticos e resistentes, aguentando
tensões sem sofrer deformação
permanente. Por isso, o aço mola
apresenta alta temperabilidade,
boa ductibilidade e baixa
soldabilidade.

C Cr V Mn P Si S
6150
048 -0,53 0,8-1,1% 0,15 %min 0,7-0,9 0,03% 0,15-0,35 0,04%
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O conceito de carbono equivalente é usado em materiais
ferrosos, normalmente aço e ferro fundido, para se determinar
diversas propriedades da liga quando a mesma possui mais do que
apenas o carbono é usado como um elemento de liga, o que é típico

O carbono equivalente é uma medida da tendência de solda para


formar martensita no resfriamento e sofrer fratura frágil. Quando o carbono
equivalente está entre a 0,4 e 0,6, pode ser necessário o pré-aquecimento
da solda. Quando o carbono equivalente está acima de 0,6, pré-
aquecimento é necessário e um pós-aquecimento pode ser necessário.

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Existem diversas fórmulas para calcular o carbono equivalente; uma


equação bastante empregada é a desenvolvida pelo Instituto
Internacional de Soldagem (IIW).

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O aço inoxidável: é uma das matérias-primas mais utilizadas no mundo.


Presente em casas, indústria e no comércio, seu uso é recomendado por
órgãos de segurança, como, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), que normatiza os critérios para equipamentos de áreas como
alimentar e da saúde.

Aço Inox 304

Este aço, o inoxidável serve para talheres de cozinha, em grandes


estruturas petrolíferas. Sua variedade é possível por conta dos diferentes
tipos de inox existentes no mercado, como as classes AISI 300 e 400,
pelas diferentes quantidades de elementos de liga, (Cr, Ni) usados em
sua fabricação, sendo as famílias: austeníticos, ferríticos e martensíticos.
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26-05-2-23 + alongamento.
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AUSTENÍTICOS: Possui baixo nível de carbono e forte presença de cromo,


é a família dos aços da classe 300 (18%Cr e 8%Ni). É amplamente utilizado
por sua excelente resistência à corrosão, ductilidade e soldabilidade, versátil
para conformação. Não são magnéticos. São os mais comuns. Aceitam
ambiente criogênico e altas temperaturas.
Trocadores de calor em geral.

Propriedades e Aplicações | APRODINOX


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FERRÍTICOS: Na família dos ferríticos, estão os AISI 409, 410, 430, 439 e
441. Não contém níquel em sua composição, boa resistência à oxidação,
tem maior chances de sofrer corrosão do que o austenítico. Aplicações
que envolvam variações de temperatura (caldeiras). São magnéticos, e
com alta condutividade térmica. Tem menor valor por não ter Ni..
INOX 430: C: 0,12% / Mn: 1,00% / Si: 1,00% / P: 0,04% / S: 0,03% / Cr:
16,00% - 18,00% / Ni: 0,75%

MARTENSÍTICOS: São os tipos 420 e 410, alta resistência mecânica e


dureza, apresentando pouca soldabilidade, e forte resistência ao
desgaste. É magnético. Tem maior propensão a reação corrosiva.
Aplicação, facas, bisturis, ferramentas.
(C): (Si) : (Mn): (P): (S) : (Cr):
AISI420 ≤12.0%-
≤0.15% ≤1.0% ≤2.0% ≤0.04% ≤0.03%
14.0%
Composição do Aço Inox - Conheça a Composição - Arinox
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Os aços elétricos ou os aços silício são materiais usados na


construção de máquinas elétricas para geração, transmissão
e utilização da energia elétrica.

Tipos de aços elétricos


aços baixo carbono;
aços siliciosos de grão orientado - GO;
aços siliciosos de grão não orientado - GNO
Microsoft PowerPoint - Apresentação- Inmetro-Julho-2006

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Grão Orientado: Os aços elétricos ou siliciosos Grão


Orientado – GO são usados em transformadores e em
alguns casos em geradores especiais. Possuem uma
especial microestrutura desenvolvida em um complexo
processo de fabricação. Têm perdas magnéticas muito
baixas e elevada permeabilidade magnética. Sua
espessura varia de 0,23 a 0,35 mm.

Grão Não Orientado: Os aços elétricos ou siliciosos


Grão Não Orientado – GNO Apresentam boas
propriedades magnéticas e podem ser utilizados em:
núcleo de geradores e motores elétricos, reatores para
sistemas de iluminação, motores para compressores,
outras máquinas elétricas. Sua espessura varia de
0,35 a 1,0 mm.
Aço Silício GO e GNO (agddobrasil.com.br)

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Microsoft PowerPoint - Apresentação- Inmetro-Julho-2006
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GNO

Aço Silício GO e GNO (agddobrasil.com.br)

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GO

A história dos aços elétricos no mundo se confunde


com a história da indústria da eletricidade, que
nasce em 1880. A importância dos aços ao silício
foi rapidamente reconhecida. Os aços de grão
orientado foram desenvolvidos em 1934.
Aço Silício GO e GNO (agddobrasil.com.br)

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AÇO HADFIELD
O aço manganês austenítico é um tipo de aço inventado por Sir
Robert Abbott Hadfield, em 1882 (GOUSSELAND 1974). Desde
seu desenvolvimento até a atualidade, esse material encontrou
grande utilização em aplicações que requerem elevada
resistência à abrasão e ao impacto.
Este material apresenta alta tenacidade e ductilidade associadas a
uma elevada capacidade de endurecimento propiciada pelo
trabalho. Os aços ao Mn apresentam elevadas propriedades
mecânicas de impacto e resistência à abrasão.[]
Os tipos comerciais apresentam o carbono entre 1,0% e 1,4% e o
manganês entre 10% e 14%, havendo uma tendência a utilizar-se teor
de carbono de 1,2% e manganês de12% e 13%.

DUREZA TÍPICA: 200 HB, ENCRUADO CHEGA A 650HB


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LD,
AOD

ACIARIA POR DENTRO, O QUE ENTRA E O QUE SAI

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ACIARIA: Os processos de fabricação de aço podem


ser designados pelo tipo de forno utilizado em:

Pneumáticos onde o agente oxidante é o ar nos


fornos Bessemer ou o oxigênio (os convertedores LD).

Fornos elétricos, para aciaria de siderurgia e para


fundições, onde o agente oxidante são sólidos.
(gusa sólido, sucata interna e sucata externa)
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Fornos elétricos
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Fornos elétricos
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Em geral são utilizados para


fabricação aços especiais,
aços inoxidáveis ou em
fundições.

Utiliza somente sucatas ou


gusa solidificado como
matéria prima em sua carga
metálica. A sucata pode ser:
1- Interna,
2- De processo de fabricação
3- De obsolescência,

A energia elétrica é utilizada


para a fusão da sucata.
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Fornos elétricos
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Fornos elétricos
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Quando a sucata estiver toda derretida, em torno de


157OºC, Inicia-se o processo de refino, limpeza do aço em
termos de inclusões e composição química
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Fornos elétricos
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ETAPAS DO PROCESSO DE REFINO

1- PTG
2- REFINO PRIMÁRIO

3- REFINO SECUNDÁRIO

4- LINGOTAMENTO CONTÍNUO

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NA ACIARIA, TODOS os elementos químicos que vem do alto forno no gusa
além do ferro e do carbono precisam ser eliminados do seio metálico
através da escória ou de gases.
Silício, Enxofre, Fósforo, Oxigênio e os gases Hidrogênio e Nitrogênio

O manganês vem da ganga do minério, é muito importante nas


propriedades mecânicas do aço e altera a viscosidade da escória.

O enxofre esta relacionado com a qualidade do coque. Seu teor no gusa é


> 0,05%, deve chegar no convertedor, máximo de 0,010%.

O fósforo vem do minério, acarreta o aumento do NITROGÊNIO do metal e


que acima de 70 ppm, impede algumas aplicações do aço. Se busca
minérios com baixo teor de fósforo. E MAIS CARO.

OBS: A remoção do fósforo no refino do gusa só é possível se o teor de silício


for abaixo 0,15%. A alta afinidade do silício pelo oxigênio bloqueia a reação
do fósforo com o oxigênio.

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ETAPAS DO PROCESSO DE PTG/REFINO
Desde os anos 80, a qualidade das matéria primas e dos combustíveis
usados na fabricação do aço tem piorado, piorando a qualidade do gusa
líquido em termos de impurezas. Por outro lado, o mercado tem demandas
por aço puro com baixos níveis de enxofre e fósforo.
Inicialmente, houveram grandes investimentos para automação das
siderúrgicas, e a injeção gases inertes no fundo nos convertedores para
homogeneização do banho metálico e remoção destes contaminantes neste
refino.

Outros países optaram por tratar o gusa por ser menos custoso e se
tornaram mais competitivos.

O enxofre vem do coque, carvão e óleo, em geral, é indesejável, é removido


parcialmente no alto forno. Este processo continua e é feito no carro torpedo
ou em panela aberta por injeção de agentes de dessulfuração.

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ETAPAS DO PROCESSO DE PTG/REFINO
O enxofre:
Custo para remover 1kg de enxofre:
No Alto Forno= 27 US$,
Na panela de gusa = 10,5 US$,
No BOF (forno básico a oxigênio), LD = 177US$
Em panela de aço = 64US$.

A dessulfuração é feita por injeção


profunda de reagentes em pó, cal,
carboneto de cálcio, magnésio ou
suas misturas no torpedo, panelas Mecanismo
de giro
de baldeação (pelicano) ou nas
panelas de aço. Lanças revestidas
de refratário são imersas no gusa
líquido e os reagentes são injetados
tendo como veículo o gás nitrogênio.

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ETAPAS DO PROCESSO DE PTG/REFINO
O silício: O silício vem das cinzas do alto forno e da ganga.
A dessiliciação pode ser no canal de corrida do alto forno, no carro torpedo
ou na transferência do ferro-gusa do carro-torpedo para a panela, o mais
comum.

O processo de dessiliciação do gusa requer oxigênio, que pode ser gasoso


ou na forma de óxido de ferro, como na carepa de laminação ou de
lingotamento contínuo, pó de desempoeiramento, finos de sínter e de
minério de ferro.

A dessiliciação do gusa com oxigênio sólido reduz a temperatura do banho


em 10ºC para cada 0,1% de silício presente no gusa.
Sendo com oxigênio gasoso eleva a temperatura do banho em 27ºC para
cada 0,1% de silício removido, assim é mais eficiente porque o silício tem
mais afinidade com o oxigênio que o carbono, fósforo e o enxofre, portanto
sai primeiro na escória.

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A transformação do gusa líquido em aço envolve quatro


etapas:

1- PTG, Primeiro é realizado o tratamento de


dessiliciação. Após este tratamento, a escória gerada é
retirada e então se inicia o processo de:

2- Desfosforação em LD. Utilizando uma mistura de


CaO(Cal virgem)-CaF2 (Fluoreto de cálcio) e óxido de
ferro. É mais desenvolvida e praticada em LD, (

3- Dessulfuração é realizada através da cal, quando esta


é insuficiente uma pequena quantidade de carboneto
de cálcio é injetado.
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ETAPAS DO PROCESSO DE PTG/REFINO

O CONVERTEDOR NÃO É UTILIZADO PARA DESFOSFORAÇÃO E DESSILICIAÇÃO


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SE A ESCORIA É CONTAMINADA , O AÇO É LIMPO: Desde o


alto forno até o lingotamento contínuo, as funções da
escória são:
1- Isolar o banho metálico para reduzir as perdas térmicas,
2- Proteger o banho metálico da oxidação, absorção de
hidrogênio e oxigênio,
3- No forno panela ou no FEA, cobrir o arco elétrico
protegendo o refratário do calor gerado,
4- Incorporar os óxidos e impurezas no refino primário, e
produtos da desoxidação no refino secundário, e absorver
de inclusões,
5- Participar efetivamente nos processo de desfosforação
e dessulfuração inclusive no forno panela,
6- Ser compatível com a natureza ácida ou básica do
revestimento refratário.
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1- PTG,

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GANHOS
A remoção do enxofre e fósforo permite a produção de aços com
teores muito baixos destes elementos, sem aumentar tempo de
processo e o consumo de fluxantes no convertedor.

O ajuste no teor de silício é fundamental para preservar o refratário


do convertedor e reduzir o volume de escória.

Dessiliciação
O silício é nocivo ao convertedor para teores acima de 0,6 %),
provoca maior adição de fundentes, aumento de projeções, riscos
operacionais e redução do rendimento no processo.

A dessiliciação pode ser no canal de corrida do alto forno, no carro


torpedo ou na transferência do ferro-gusa do carro-torpedo para a
panela, o mais comum. O agente pode ser a carepa de laminação
ou de lingotamento contínuo, pó de desempoeiramento, finos de
sínter e de minério de ferro.
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Menor que 100 ppm No LD =17 Minutos

20 ppm com 40 minutos de forno panela

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OBS1:
A dessulfuração pode ser feita no LD, caso da V&M
(carvão vegetal) , o tempo total de sopro pode variar de
17 a 22 minutos e a composição típica do aço líquido de
final de sopro é 0,04 a 0,06% de carbono, 0,17% de
manganês, 0,013% de fósforo, 0,010% de enxofre.
http://www.ppgem.eng.ufmg.br/defesas/774M.PDF

OBS2:
O teor de enxofre tolerado nos aços é de no máximo de
0,05%. O enxofre combina-se com o manganês e com o
ferro formando sulfeto de manganês (MnS) e sulfeto de
ferro (FeS) que são inclusões.
http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/ifpa/tecnico_metalurgica/siderurgia.pdf

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ETAPAS DO PROCESSO DE REFINO


1- PTG

2-REFINO PRIMÁRIO
3- REFINO SECUNDÁRIO
4- LINGOTAMENTO CONTÍNUO
ESTEJAM COM LITERATURA EM MÃOS PARA TRABALHO INDIVIDUAL COM CONSULTA
A PARTIR DA PRÓXIMA AULA
COLA OFICIAL, EM UMA FOLHA A4, ESCRITA A MÃO EM CANETA AZUL

QUESTÃO: 1- quando foi a primeira operação de aciaria


LD, em que pais, qual a capacidade do convertedor,

2- Quando, e onde foi a primeira instalação de LD no


hemisfério sul
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SIDERURGIA

2- Refino primário:

A- Este processo é elaborado pelo refino do gusa


em conjunto com sucatas através do sopro com
oxigênio pela boca do convertedor tipo LD, ou em
sopro combinado nos convertedores mais
modernos e evoluídos do LD como no MRPL.

No MRPL “Metal Refining, Process by Lance” o gusa


e a sucata são processados pelo sopro de
oxigênio pela boca do vaso e de gases inertes
pelo fundo ou por ventaneiras laterais.

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SIDERURGIA

CSN 2014

http://www.repositoriobib.ufc.br/000020/00002057.pdf

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•ROTA DE PRODUÇÃO DE AÇOS GO

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SIDERURGIA
REFINO PRIMÁRIO COM SOPRO PNEUMÁTICO:
HISTÓRICO: A operação do conversor Bessemer
consistia na injeção de ar atmosférico (21%
Oxigênio) sob pressão pela sua parte inferior por
meio de canais nos refratário chamados de
ventaneiras, fazendo com que o ar atravesse o
banho de gusa líquido.

Forno Bessemer,
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hoje não mais utilizado.
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PROCESSOS DE SOPRO A OXIGÊNIO


Original mente Sir Henry Bessemer propôs esta ideia
em 1856,

Após o desenvolvimento das FÁBRICAS DE OXIGÊNIO


é que a ideia foi retomada por vários metalurgistas.
De 1939 a 1949 na Áustria, experimentou-se a
utilização de oxigênio em convertedores.

Em novembro de 1952, iniciou-se a operação da


Aciaria I da Voest Alpine, com dois convertedores
de 30 ton. A primeira instalação de LD no hemisfério
sul foi a Belgo-Mineira em Monlevade-MG 10/1957.

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SIDERURGIA

PROCESSOS DE SOPRO A OXIGÊNIO PURO,


EVOLUÇÃO DO PROCESSO BESSEMER

As vantagens do processo a oxigênio são:


1- Rapidez na transformação do gusa em aço;
2. Reaproveitamento da sucata gerada na
própria usina que pode ser até de 20% de todo
aço produzido na unidade.
3. Esta sucata é melhor, é isenta das impurezas
que a sucata externa vinda de fero velho possui,

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ACIARIA 52

CONVERTEDOR LD, MRPL,


Refino do ferro-gusa no convertedor MRP-L
Trata-se de um convertedor tipo BOF (Basic Oxygen
Furnace) de sopro combinado, a injeção de gases
(oxigênio e gás inerte) pela: lança de topo de
elementos de injeção localizados no fundo do vaso.

Um dos mais importantes


sistemas deste equipamento
é a agitação do banho
metálico no sopro e ressopro
pela injeção de gases
inertes pelos plugues,
dispostos no fundo do
convertedor.
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SIDERURGIA

CONVERTEDOR LD: Linz-Donawitz ou Linz-Durrer

•Este é o primeiro convertedor, tem a forma de um


barril “betoneira”sendo basculado para carga ou
vazamento, em torno de um eixo horizontal,
acionado por conjuntos de motores e redutores.
• Para chaparia, é utilizado um aço baixa liga ao
cromo-molibdênio, e a estrutura junto à carcaça
metálica, em aço resistente ao envelhecimento,
com 35 a 75 mm de espessura.
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ACIARIA 54

CONVERTEDOR LD, MRPL. Aperam 90 ton.


Refino do ferro-gusa no convertedor MRP-L
Alguns ganhos obtidos: Melhoria do rendimento
metálico, menor % Fe total na escória;
1- Melhoria da qualidade dos produtos devido a
redução do % de oxigênio dissolvido no metal;
2. Produção de aços com teores muito baixos de
carbono na escória;
3. Baixos teores de nitrogênio no aço;
4. Melhor controle do sopro;
5. Alta reprodutibilidade.
Nos fornos tipo LD, a carga líquida (gusa) varia entre
80% e 91% para convertedores produzindo aços de
baixo teor de carbono. Para aços alto carbono, a
carga líquida pode chegar até a 100%.

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55
ACIARIA
CONVERTEDOR LD
Giro. 1 a 2 rpm

AÇOS DA CARCAÇA
-ASTM A387 GR.22 CL.2,
-ASTM A516 GR.70 e
-DIN 16Mo3,

Carcaça metálica em
aço carbono estrutural
resistente a fluência,
deformação plástica
“creep” até 350ºC.

EX:Aço ASTM-A516 Gr 70, C 0,27 máx. 0,30 máx. Mn 0,85 ~ 1,20, Si 0,15 ~ 0,40, P
0,035 máx. s, 0,035 máx. Alongamento 17%.
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56
ACIARIA
Diversos convertedores e respectivos sistemas de sopro.

-O gás soprado pelo topo é sempre o O2


- Pelo fundo: N2, Ar, Co2, O2, Hidrocarbonetos (Cn Hn)

1-http://www.ppgem.eng.ufmg.br/defesas/1233M.PDF,
Prof.
2-E.M.S. Jandir
Rizzo Caetano
Introdução aosFerreira IFMG
Processos de Refino Ipatinga
Primário nos Convertedores a Oxigênio, São Paulo, 2006
57
SIDERURGIA
MATERIAIS UTILIZADOS:
GUSA: Composição química típica: Contém: 3,5 a
5,0% de C, 0,5 a 1 ,5% de Si, 0,3 a 2,0% de Mn, 0,05 a
0,15% de P. Temperatura entre 1480ºC a 1510°C,
75% a 80% da carga do convertedor é gusa líquido

OXIGÊNIO: Com no mínimo 99,5% de pureza. Os


restantes 0,2% a 0,3% consistem em: 0,2% de argônio
e 0,005% máximo de nitrogênio.

ARGÔNIO E NITROGÊNIO são gases inertes para


homogeinização e refrigeração do banho metálico.
OBS: Gás inerte. É qualquer dos gases não reativos em CNTP
EX: gases nobres( He, Ne, Ar, Kr, Xe) + N2 e “Co2, o gás carbônico”)
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SIDERURGIA 58

SUCATA: São usadas: sucata interna e sucata externa (sucata


mista e sucata de processos industriais). A sucata deve estar
seca para não causar explosão ao ser vertida no vaso, e de
tamanho adequado,

FERRO-LIGAS:Fe-Cr, Fe-ni, Fe-Mn adicionados em estado


sólido, na granulometria adequada, ( metalurgia da panela)

FUNDENTES: Cal “carbonato de cálcio CaCo” e calcário


(dolomita crua) “CaCo3” para dessulfuração. Em média de
50 a 70kg/ton. aço, (reduz ponto de fusão e viscosidade da
escória)

REFRIGERANTES: Minério de ferro, escoria de corridas


anteriores, sinter, minério de manganês

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59
SIDERURGIA

LD: A lança consiste de 3 tubos concêntricos, de


aço sem costura, terminando num bocal de cobre
eletrolítico; no tubo interno, flui o oxigênio; o tubo
intermediário, é para a entrada de água de
resfriamento da lança e o externo, para o retomo
da água aquecida.

BICO DA LANÇAIFMG Ipatinga LANÇA CONJUNTO


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60
SIDERURGIA

Após determinado número de corridas, as lanças são


retiradas de operação para substituição do seu bico e
manutenção do corpo, montando-se uma nova lança.

Uma quantidade típica de corridas sopradas com uma


lança é de cerca de 200 corridas em processos mais
agressivos. Outras empresas chegam a atingir valores
superiores a 1.000 corridas.

A água entra na temperatura ambiente e sai na faixa de 40 a


45°C, com vazões acima de 150 m3/min. Na extremidade
inferior é soldado o bico da lança e na parte são conectadas
mangueiras de oxigênio e água.
Distancia do bico da lança ao banho, 1 a 2m, (150 a 200ºC)
(https://pt.scribd.com/document/264160397/AULA-3-CONVERTEDORES-LD-pdf visitado em 27/09/2017)
RIZZO, Introdução ao processo de refino do aço em convertedor a oxigênio pag 43.

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61
SIDERURGIA

IMAGEM ILUSTRATIVA DE UM CONVERTEDOR

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SIDERURGIA

Exemplo típico de um LD

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SIDERURGIA

Exemplo típico de um LD

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SIDERURGIA
OPERAÇÃO DE UM LD

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65
SIDERURGIA

LD

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66
SIDERURGIA
OPERAÇÃO: Com o convertedor inclinado, a sucata
é carregada por uma calha ou por um vagão
basculador, depois o carregamento do gusa
líquido.

Colocado na vertical, introduz-se a lança de


oxigênio até a altura pré- determinada (na CST, é
de 1,0 a 1,5 m distante do banho). A pressão de
SOPRO oxigênio varia de 9 a 13 Kg/cm² .

O tempo de sopro varia entre 17 a 18 minutos, o


tempo total da corrida varia entre 35 a 50 min.
O rendimento de aço em relação aos materiais
carregados no LD , é de +- 90%.
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67
SIDERURGIA
METALURGIA DA PANELA: Por ser o processo L.D.
oxidante, e portanto o aço a ser vazado precisa ser
desoxidado. Isto é feito durante o vazamento do
convertedor para a panela de aço, normalmente
por meio de Alumínio e/ou Silício , que são jogados
diretamente no jato de aço através de calhas
direcionais.
Durante o vazamento são adicionados ainda as
ferroligas, que irão conferir ao aço certas
características desejadas.
Esse material na granulometria adequada, é jogado
através da mesma calha direcional.
O acerto na panela define a composição final do
aço e condiciona a qualidade do produto final
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68
SIDERURGIA

Noções do Controle de Processo: Mais comumente,


utiliza-se modelo matemático que fornece ao
SOPRADOR subsídios mais ou menos completos para
a condução do sopro. OBS: SOPRADOR É O OPERADOR DO LD
• Esses modelos são classificados genericamente
em estáticos, quando os cálculos são realizados a
partir de dados levantados do início do sopro;
• E dinâmicos, quando utilizam informações
colhidas pela análise dos gases durante o sopro e
determinam ações corretivas.
• O método de observação visual da chama é o
tipo mais elementar de controle dinâmico.
• https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/93311/mod_resource/content/1/prod%20a%C3%A7o%202013.pdf visitado em 03/10/2017

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69
SIDERURGIA
1.2 Sistema de Análise de Gás
1- Controle de processo de dinâmico
da Usina de Ipatinga. O sistema
de exaustão de gases do
Convertedor LD da Usiminas
(Usina de Ipatinga) é mostrado
esquematicamente na Figura 1.
De acordo com Gomez [5], os
gases gerados pelas reações
do Convertedor saem a uma
temperatura da ordem de
1600°C, sendo, posteriormente,
tratados e coletados.
(46) Atenção com Risco de Mistura Explosiva em Processo LD | LinkedIn
24167 (1).pdf
Para uma operação segura em um LD se faz necessário um controle dos
limites de concentração de oxigenio no sistema de captação do sistema de
lavagem de gases. Valores acima de 23% o risco de explosão aumenta
consideravelmente. A condição aceitável “faixa de segurança” é de 19,5 a
22% O2 para uma operação segura.
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70
SIDERURGIA

•O consumo de oxigênio a 99,5% de pureza é de 45


a 55 Nm³ , ( 1,013 bar, o cº, 0 umidade relativa) por tonelada de aço.

•Para vazar a escória, bascula-se completamente o


conversor para o lado oposto sobre o pote de
escória e prepara-se o conversor para a corrida
seguinte.
•A geração de escória na aciaria varia de 50 a 160
kg/t de gusa.

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71
SIDERURGIA
Tempos típicos para um LD de 315 t
a) Forragem do convertedor (opcional)
b) Carregamento da carga metálica sólida e ligeiros basculamentos para
secar a carga (3 minutos).
c) Carregamento do ferro-gusa líquido (2 minutos).
d) Sopro de oxigênio (17 minutos).
e) Introdução da sublança para medição de temperatura e de
composição química do aço, espera e ressopro (7 minutos).
f) Vazamento do aço líquido, adição de ferros-ligas, desoxidantes e
recarburantes (6 minutos).
g) Realização de slag splashing, sopro da escória com O2 (3 minutos)
h) Vazamento da escória remanescente (3 minutos).
Duração do ciclo (tap-to-tap ou vazamento a vazamento) 41 minutos.
(PODE VARIA DE 35 A 50 MINUTOS DEPENDENDO DA ACIARIA).

O índice de eficiência de aciaria a oxigênio, considerando o tempo


calendário menos as perdas por paradas (falta de carga metálica,
manutenção preventiva e corretiva), paradas acidentais, perdas de
desempenho (redução de velocidade de lingotamento) e perdas por
sucateamento, gira em torno
Prof. Jandir Caetano Ferreira de 75 a 85%.
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72
SIDERURGIA
2- Refino primário:

B- Outro convertedor moderno e que foi


desenvolvido para fabricação de aços inoxidáveis
a partir do gusa é o AOD-L, “Argon Oxigen
Decarburization by Lance”.

Neste convertedor não há adição de sucata no


banho, o que pode ocorrer é o recebimento de
pré-metal fundido de sucata via fornos elétricos e
misturado no gusa após processamento no PTG.

APERAM. Troca de refratário a cada 20 dias, e dura


6 dias a troca. Três vazos, um em uso, um resfrindo
e um em troca de refratário + aquecimento.
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73
SIDERURGIA

•ROTA DE PRODUÇÃO DE AÇOS INOXIDÁVEIS NA


APERAM TIMÓTEO

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74
SIDERURGIA

•AOD-L: ARGON OXYGEN DECARBURIZTION BY LANCE

Inicialmente, os aços inoxidáveis eram produzidos em fornos


elétricos a partir fusão de sucata. Como o metal fundido
precisava ser elaborado no próprio FEA, e devidos aos altos
teores dos contaminantes (P, S,) ou de carbono, consumia
muita Cal e silício, o que gerava um volume de escória maior
que o do metal fundido reduzindo a capacidade do forno.

O AOD que começou a ser operado em 1968 representou


uma verdadeira revolução no processo de produção de aços
INOXIDÁVEIS permitindo significativa redução de custos e
aumento de produtividade. Sua viabilidade se deu
principalmente depois da tecnologia de produção de gases
industriais como o argônio e o oxigênio.

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75
SIDERURGIA

•AOD-L: ARGON OXYGEN DECARBURIZTION BY LANCE


Os benefícios do processo: Limpeza do aço, boa
dessulfuração, alto rendimento metálico, baixo tempo de
processo, flexibilidade na produção de diversos tipos de aço.

•O processo consiste na injeção de


nitrogênio, argônio e oxigênio pelas
ventaneiras distribuídas nas laterais
do convertedor (até 06)
• Injeção de oxigênio pelo topo
com tempo de sopro de até
95 minutos para o aço inox 304 l.
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76
SIDERURGIA

ETAPAS DO PROCESSO DE REFINO

1-PTG
2-REFINO PRIMÁRIO

3-REFINO SECUNDÁRIO
4-LINGOTAMENTO CONTÍNUO

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77
ACIARIA

LIMITAÇÕES REFINO PRIMÁRIO NO LD, MRPL,

A limitação no teor de enxofre imposta pelas condições


de dessulfuração no convertedor, foi eliminada pela
dessulfuração do ferro-gusa através de vários processos.
A seleção criteriosa da matéria-prima e a utilização de
ferro-gusa dessulfurado permitem a obtenção de teores
de “S” menores que 0,01% e mesmo da ordem de 0,005.

O menor teor de C, economicamente viável nos


processos que empregam convertedores a oxigênio é
cerca de 0,03%. Teores menores podem ser alcançados
apenas através das técnicas de refino secundário como
a desgaseificação a vácuo.
78
SIDERURGIA

•REFINO SECUNDÁRIO
Para compreender a importância do refino secundário,
esta fase veio pela necessidade de aumento de
produtividade, redução de custos, possibilitar a
fabricação de aços com exigências de qualidade cada
vez mais severas, como os aços inoxidáveis.
Estas demandas retirou o refino do aço dos
convertedores e conduziu ao desenvolvimento dos
processos de refino para uma outra unidade na aciaria ,
denominada refino secundário do aço.

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79
SIDERURGIA

O PROBLEMA DA PRESENÇA DE GASES NO AÇO:


EX: HIDROGÊNIO, a fragilização por hidrogênio é a redução
da habilidade do metal absorver energia durante a fratura
ou diminuir a ductilidade e a capacidade deste de
deformar-se antes de fraturar.

O hidrogênio na presença de fósforo, arsênio, antimônio,


enxofre, selênio e o telúrio combina com eles formando
inclusões que causarão falhas.

O excesso de hidrogênio é absorvido pelo aço líquido ou


durante a solda.

Fraturas associadas ao hidrogênio, constituem mais de 25%


das falhas em indústrias de óleo e gás, em aços de alta
resistência.
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80
SIDERURGIA

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81
SIDERURGIA
3- Refino secundário: É obtido nos seguintes
processos e equipamentos:
OBJETIVO:
1- A acerto da composição química final,
2- Eliminação de gases e contaminantes
3- Ajuste da temperatura final de lingotamento do
aço,
EQUIPAMENTOS:
A- VOD, Vacuum, Oxigen Decarburizatio que
ralizam a desgaseificação e descarburação de
aços ao carbono, inoxidáveis e siliciosos,

B- Forno Panela, forno utilizado para ajuste fino da


sua composição e temperatura os aços.
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82
SIDERURGIA
O VOD tem a função de promover a
redução no teor de hidrogênio do
aço com a aplicação de vácuo
menor que 10 mbar por 5 minutos.

O VOD é composto por:


1- Carro tampa, (sustenta a abóbada,
lança de oxigênio, sistema de
amostragem, silo de adição a vácuo,
câmera de monitoramento)
2- Unidade de vácuo,
3- Sistema de adição de ligas e
fundentes,
4- Vaso,
5- Sistema de injeção de gás
6- Tempo de sopro de até 75 minutos.

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FORNO PANELA 83

FORNO PANELA
O forno é equipado com três eletrodos de grafite,
sistema de extração de gases, injeção de
argônio, injeção de elementos de liga,
aquecimento controlado do banho com precisão
de até +-3ºc/min.
Permite:
1- Ajuste da composição química final,
2- Acerto do enxofre, carbono e
manganês se necessário,
3- Injeção de argônio pelo fundo,
4- Pode também ter agitação magnética
5- Aquecimento controlado,
6- Remoção de inclusões.
7- APERAM, uma panela suporta até 70 corridas
O Forno Panela, é o processo é utilizado para a refino de grande
variedade de aços, onde a remoção de hidrogênio não é
necessária
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pois o forno não tem vácuo.
IFMG Ipatinga
84
SIDERURGIA
A perda de temperatura é o grande problema do refino
secundário, o forno panela supre este vazio sendo o pulmão de
temperatura entre o LD e o lingotamento contínuo que requerem
operação sequencial, o forno eleva e mantém a temperatura do banho
em equilíbrio até o momento de lingotar.

No forno panela, aproximadamente 72,5% do calor gerado é transferido


para o banho, 14,5% para os eletrodos e 13% para as paredes e
abóbada.
Esta fase, (o refino secundário) tem como objetivo final: desoxidação,
dessulfuração e a desgaseificação, que é a redução do hidrogênio e
do nitrogênio.

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FORNO PANELA 85

É o forno mais popular para refino secundário de aços.

1- Reduzido investimento o torna quase obrigatória nas aciarias.


2- Permite grande parte do refino secundário,
3- Flexibiliza o processo entre LD e LC, (mantém a temperatura)
4- Liberou o LD para apenas a fundir e elaborar o aço bruto com
maior eficiência possível (Refino primário).
(Introdução à Siderurgia, 2011 - ABM).
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FORNO PANELA 86

RH (Ruhrstahl Heraeus)
A rota de forno a vácuo (RH). Nesta rota, aços especiais com
teores baixíssimos de contaminantes são produzidos, como
para estampagem extra profunda para a indústria
automobilística. Estes aços são os aços IF (Interstitial Free).

Neste processo, a abóbada contendo duas colunas (pernas)


é imersa no aço líquido. Numa delas, se injeta Argônio e
reduz a densidade relativa naquela perna.

O aço circula na parte superior da abóboda que apresenta


uma atmosfera de baixa pressão. Assim, elementos
intersticiais como Hidrogênio, Nitrogênio, Carbono e
Oxigênio são removidos.
A taxa de circulação poderá atingir 150-200 ton. / min.
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FORNO PANELA 87

RH (Ruhrstahl Heraeus)
Métodos de desgaseificação a vácuo são usados para
a fabricação de grandes lingotes de aço, trilhos, rodas
e eixos ferroviários, rolamentos e outros aços de alta
qualidade. http://aciarianews.blogspot.com.br/2012/12/desgaseificadores-vacuo-rh.html

Prof. Jandir Caetano Ferreira IFMG Ipatinga RH – PULVERIZAÇÃO SUPERIOR


FORNO PANELA 88

RH (Ruhrstahl Heraeus)
http://aciarianews.blogspot.com.br/2012/12/desgaseificadores-vacuo-rh.html

Benefícios da desgaseificação de recirculação do ar (UR) UNIT RECIRCULATION):


- Remoção e Hidrogênio (desgaseificação);
- Remoção de Oxigênio( desoxidação);
- Remoção de Carbono (descarbonetação);
- Remoção de Enxofre (dessulfuração);
- Remoção de Não metálicos, inclusões;
- Homogeneização de Temperatura e de composição química.

O sistema RH-OB
Oxigênio intensifica a reação
[C] + [O] = {CO} resultando em
descarbonetação mais rápida
e eficaz.
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SIDERURGIA 89

ETAPAS DO PROCESSO DE REFINO

1-PTG

2-REFINO PRIMÁRIO

3-REFINO SECUNDÁRIO

4-LINGOTAMENTO
CONTÍNUO
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Lingotamento 90

Toda a etapa de refino do aço se dá no estado


líquido. É necessário, pois, solidificá-lo de forma
adequada para sua utilização posterior,
Este processo de solidificação é denominado
de Lingotamento,
O lingotamento do aço pode ser realizado de
três maneiras distintas:
1- Lingotamento CONTÍNUO: o aço é vazado
continuamente para um distribuidor, daí para
um molde de cobre refrigerado à água
seguindo já solidificado para VEIOS onde
assumem o formato desejado, que podem ser:
Placas ou Tarugos.
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91
SIDERURGIA

O lingotamento contínuo produz placa de aço


diretamente do aço líquido em um único
equipamento

Substituiu o lingotamento convencional feito através


de lingoteiras, processo oneroso que envolve
equipamentos adicionais como forno-poço,
laminador desbastator, estripadores, manutenção
de lingoteiras, (pontes rolantes, etc.)...

para se obter a placa de aço a partir de lingotes.

Além de redução de tempo, custo e melhor


qualidade do aço.
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Lingotamento Contínuo
O lingotamento contínuo é um processo pelo
qual o aço fundido é solidificado em um
produto semi-acabado, tarugo, ou placas
para subsequente laminação.
Antes da introdução do lingotamento
contínuo, nos anos 50, o aço era vazado em
moldes estacionário (lingoteiras).

Seções possíveis
no lingotamento
contínuo (mm)
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92
IFMG Ipatinga
93
LC

OBS: A panela não é parte da


máquina de lingotamento
O suporte de panela pode ser:
1- ponte rolante,
2- carro panela,
3- torre giratória,
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94
LC
DISTRIBUIDOR
O distribuidor é um
reservatório entre a
panela e o molde

1- Pulmão para
troca de panelas
1 vez por hora na
Villares Metals
2- Separa e flotar
impurezas na chicana
3- O distribuidor garante a continuidade do
lingotamento durante a troca de panelas

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95
LC
Inicia-se colocando a barra falsa, que a função de
formar um fundo falso no molde. A barra é puxada
pelos rolos extratores, no início do lingotamento.

O vazamento do aço enche o molde até cerca de 100


mm da borda superior. O aço se solidifica rapidamente
nas paredes do molde, então, logo em seguida, os rolos
extratores começam a puxar a barra falsa.

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96
SIDERURGIA

L.C

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97
LC

L.C

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98
LC

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LC 99

Os rolos são refrigerados internamente pois o veio esta em


+- 1.300ºC. Os segmentos estão presos á uma viga chamada
de viga banana formando o canal entre os rolos por onde o
veio é passa. Tolerância entre rolos (sup/inf) +- 0,5mm.
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100
SIDERURGIA

1- Introdução e selagem
da barra falsa, 13 a 15 m.

2 - Desconexão da
barra falsa

3 - Corte do veio em
placas ou tarugos

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101
SIDERURGIA

O LC: compreende a seguinte operação:


1- Fluxo do metal líquido através de um distribuidor para
alimentar o molde.

Temperatura do aço no distribuidor


+- 1540ºc (Usiminas). “se frio +- 5ºC
menor temperatura de fusão obstrui
a válvula gaveta. Quente, +- 50ºC
não forma a pele e rompe o veio”

2- O resfriamento do aço inicia-se no molde de cobre


que por sua vez é refrigerado a água. Assim se forma um
invólucro com a casca solidificada para suportar a
pressão ferrostática. O molde deve oscilar de modo que
evite que o aço se agarre à parede do mesmo.
https://pt.slideshare.net/blefetrix/curso-basico-de-lingotamento-continuo
102
SIDERURGIA

3- Extração contínua da peça,

4- Remoção de calor do
núcleo ainda líquido, por meio
de sprays de água de
resfriamento,

5- Corte e remoção das placas


ou tarugos.

OBS: Os rolos extratores e os


endireitadores são acionados
por motores elétricos

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103
SIDERURGIA

Formação da casca no
molde.
-Assim que o aço líquido
toca na superfície do
molde, há o resfriamento
imediato desta região e
inicia a formação da casca
que deve suportar as
tensões de extração e a
OBS: Menisco
pressão ferrostática. Superfície curva que se forma
-Este fenômeno se da pela na extremidade superior de
grande diferença de uma coluna de líquido em
Contato com a superfície do
temperatura entre o molde e recipiente em um tubo.
o aço líquido,
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104
SIDERURGIA
O aço líquido toca no molde e forma a pele,

OBS: 79% de rompimento de veio é causado pelo colamento do aço


na superfície do molde: ABM pg 234.
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105
SIDERURGIA

O molde é a parte mais importante do “LC”


Lingotamento Contínuo,

1- Sua função mais importante


é extrair o calor do aço para
formação da pele, (entre 10 e
30 mm. ABM pag. 237

3- Outra função é dar a forma ao produto.


4- Sua oscilação expulsa de forma contínua o material
fundido a velocidade de 0,7 a 1,0 m/min para placas e 0,85
m/min para veios com 240 x 240 mm em máquina de 3
veios e molde de 900mm. http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/114453?locale-attribute=es
19/10/2017 (pag 33).

5- O molde tem entre 500 e 1200mm. O aço entra nele


líquido e sai com a casca sólida.
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106
SIDERURGIA

Hoje, o lingotamento contínuo representa mais de


90% da produção japonesa de aço e já passa de
50% da produção brasileira.

O desenvolvimento prossegue com o vazamento


de placas finas, (entre 10mm e 55mm de espessura).

AS MINI MILLS

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Lingotamento 107

LINGOTAMENTO CONVENCIONAL: Método tradicional


conhecido como lingotamento convencional, que
consiste em colocar o aço líquido, em moldes
individuais “as lingoteiras”, e resfriados até sua completa
solidificação obtendo-se os lingotes.
Este processo pode ser:
1- DIRETO: o aço é vazado diretamente
na lingoteira;

2- INDIRETO: o aço é vazado em um


conduto vertical penetrando na
lingoteira pela sua base;

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Lingotamento 108

O FORNO POÇO:
O FORNO POÇO TEMA FUNÇÃO DE REAQUECIMENTO DE LINGOTES
VINDOS DO PROCESSO DE LINGOTAMENTO CONVENCIONAL INDIRETO
PRINCIPALMENTE PARA PRODUÇÃO DE AÇOS LONGOS, PERFÍS, BARRAS

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Lingotamento 109

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Lingotamento 110

No lingotamento direto, cada lingoteira é preenchida individualmente

No lingotamento indireto, o vazamento do aço pode ser feito em duas


ou mais lingoteiras através do canal central,

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111

Lingotamento convencional
Este processo possui uma vantagem, que é o investimento
inicial para implantação de uma área de lingotamento
convencional é muito menor frente à compra de uma
máquina de lingotamento contínuo.

A obtensão de produtos de grandes seções torna-se


inviável pelo processo contínuo. Assim peças como
ganchos, âncoras e base para máquinas são têm sua
origem no processo convencional

Peças em aço de consumo restrito e muito especiais


também são produzidas deste modo, pois o volume de
produção em geral é pequeno.
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Lingotamento convencional, 112

Tipos de lingoteiras

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Lingotamento 113

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Lingotamento 114

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115
SIDERURGIA

RENDIMENTO

Em peso:

No lingotamento convencional, de 100 t de metal


líquido obtém-se 84 a 86 t de placas, sendo o
restante: 2 t de restos de panela e carepa e 14 t de
pontas, oxidação e perdas na escarfagem.

No lingotamento contínuo, as mesmas 100 t de aço


líquido dariam 97 t de placas, sendo as 3 t restantes,
perdas de fundo de panela, carepa, pontas e borra
de escarfagem.

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