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Abstrato
Desde a descoberta da doença falciforme (DF) em 1910, enormes avanços foram feitos na elucidação
da patogênese de suas complicações proteicas, o que inspirou avanços recentes em terapias moleculares
direcionadas. Na DF, uma substituição de um único aminoácido na cadeia da ÿ-globina leva à
polimerização da hemoglobina S mutante, prejudicando a reologia e a sobrevivência dos eritrócitos.
Clinicamente, as anormalidades eritrocitárias na DF se manifestam em anemia hemolítica e
ciclos de vaso-oclusão microvascular, levando a lesão de isquemia-reperfusão de órgão-alvo e infarto.
do
Eventos vaso-oclusivos e hemólise intravascular promovem inflamação e instabilidade redox que levam
à vasculopatia progressiva de pequenos e grandes vasos. Com base nas evidências atuais,
a patobiologia da DF é considerada um ciclo vicioso de quatro processos principais, todos objeto de
a
estudo ativo e de novos direcionamentos terapêuticos: () polimerização da hemoglobinab S, ()
c
biorreologia prejudicada e aumento da vaso-oclusão mediada por adesão. , () disfunção endotelial
mediada por hemólised e () ativação concertada de inflamação estéril (receptor Toll-like 4– e vias
imunes inatas dependentes de inflamassoma). Esses processos moleculares, celulares e biofísicos
se sinergizam para promover dor aguda e crônica e lesões e falências de órgãos-alvo na DF.
Esta revisão fornece uma visão exaustiva da compreensão atual da fisiopatologia molecular da
DF, como esta fisiopatologia contribui para complicações dos sistemas nervoso central e
cardiopulmonar, e como este conhecimento está sendo aproveitado para desenvolver terapias
atuais e potenciais.
Palavras-chave
prs51@pitt.edu.
*Estes autores contribuíram igualmente para este trabalho.
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Manuscrit
Manus Sundd et al. Página 2
aut
Ma INTRODUÇÃO
A doença falciforme (DF) é uma doença genética autossômica recessiva que afeta
do
autor
aproximadamente 100.000 pessoas nos Estados Unidos e milhões em todo o mundo (1–3). De acordo com a
análise sistemática do Global Burden of Disease Study (4), 3,2 milhões de pessoas vivem com DF, 43 milhões
de pessoas têm traço falciforme (ou seja, são portadoras da mutação) e 176.000 pessoas morrem de
complicações relacionadas à DF por ano. ano. SCD é um termo genérico para todas as mutações no gene da
ÿ-globina que precipitam a mesma síndrome clínica (1). A anemia falciforme (discutida em conjunto com
outras doenças falciformes para conveniência do leitor nesta revisão) é a forma mais comum e é responsável
por 70% dos casos de doença falciforme em pacientes de etnia africana (2, 3). A anemia falciforme é
causada pela homozigose do alelo beta-S (ÿ S) (localizado no cromossomo 11p15.5), que difere do alelo ÿ
de tipo selvagem por um polimorfismo de nucleotídeo único dbSNP Rs334(T;T) em que GTG é substituído
por GAG no sexto códon do gene da ÿ-globina (1, 3, 5, 6). Isto leva à substituição de um resíduo hidrofílico de
ácido glutâmico (Glu) por um resíduo hidrofóbico de valina (Val) na sexta posição na cadeia ÿ-
globina, resultando em um tetrâmero de hemoglobina mutado HbS ( ÿ2ÿ
do
é
autor
2) em
os eritrócitos de indivíduos com anemia falciforme (7, 8). Herança homozigótica da mutação S (HbSS) ou co-
C D
b herança de ÿ S com outras mutações, como ÿ (HbSC), ÿ
E
Ou (HbSD), ÿ (HbSO/Árabe), ÿ (HbSE), ou um alelo ÿ-talassemia (HbS/ÿ-thal0 ou HbS/ÿ-thal
+) leva a outras formas de DF através de múltiplos mecanismos moleculares e celulares interligados, que são
descritos nas seções seguintes. Conforme mostrado na Figura 1, nas últimas 7 décadas, os cientistas
caracterizaram três processos patobiológicos principais (polimerização da HbS, vaso-oclusão e disfunção
endotelial mediada por hemólise) que impulsionam a doença clínica; recentemente, surgiu uma quarta via, a
inflamação estéril.
POLIMERIZAÇÃO DA HEMOGLOBINA
do
A desoxigenação intraeritrocítica da HbS em tecidos com alta demanda de oxigênio promove a exposição
de motivos hidrofóbicos em tetrâmeros individuais de HbS desoxigenados (estado T) (1, 7).
Como resultado, as cadeias de ÿS-globina em diferentes tetrâmeros de HbS desoxigenados ligam-se entre si
para ocultar os motivos hidrofóbicos, iniciando assim a nucleação de um polímero de HbS. Esses polímeros
de HbS crescem rapidamente para formar fibras longas que aumentam a rigidez celular e distorcem a
membrana eritrocitária, levando à falcização eritrocitária, à falha energética celular e ao estresse, à desidratação,
à reologia prejudicada e à hemólise prematura (1, 7, 9) (Figura 1). A taxa de polimerização é aproporcional à
concentração intraeritrocítica de HbS (à 34ª potência) e inversamente proporcional à concentração de Hb
fetal (HbF), que substitui a HbS e interfere na polimerização da HbS (7, 10, 11). Co-herança de certos
fatores genéticos C ou mutações, como persistência hereditária de HbF ou ÿ-talassemia ou ÿ
Alelo S ao lado de ÿ pode modular a gravidade da doença (1, 12). Conforme mostrado na Figura 2 e
discutida na seção intitulada Terapias Atuais e Futuras Direcionadas à Patobiologia da Doença Falciforme, a
melhor compreensão do mecanismo biofísico e biomolecular da polimerização da HbS inspirou o
desenvolvimento de diversas estratégias terapêuticas para a DF que interferem em diferentes estágios da
polimerização intraeritrocitária da HbS e na biorreologia alterada.
A disfunção endotelial e a inflamação estéril (discutida abaixo), que são características da DF, podem
do
contribuir para a regulação positiva de selectinas (P- e E-), molécula-1 de adesão de células
vasculares (VCAM-1), ICAM-1 e principais quimioatraentes de leucócitos, como KC (em
camundongos) ou interleucina-8 (IL-8) (em humanos) em células endoteliais (14, 17,
18). O meio inflamatório na DF também pode promover a ativação de neutrófilos, monócitos e
plaquetas, levando ao aumento da adesão entre si e ao endotélio ativado (14, 17, 18). De fato, sabe-
se que os pacientes com DF apresentam níveis elevados de neutrófilos, monócitos e plaquetas no
início do estudo, e níveis elevados de agregados circulantes de neutrófilos-plaquetas e monócitos-
plaquetas no sangue humano com DF se correlacionam com a gravidade da doença (19–28).
Além disso, a trombocitopenia é um importante preditor de progressão de COV em pacientes
com DF para a lesão pulmonar potencialmente letal conhecida como síndrome torácica aguda (SCA)
(29), sugerindo um papel para o sequestro de plaquetas em locais de vaso-oclusão (29-31).
Estas descobertas clínicas apoiaram um papel das células inflamatórias na vaso-oclusão e
serviram de impulso para vários estudos in vivo em ratinhos transgénicos com SCD que levaram
ao desenvolvimento do actual paradigma multicelular de vaso-oclusão (14, 17).
Evidências epidemiológicas (1, 32) indicam que o COV é frequentemente iniciado por um
estímulo inflamatório ou ambiental, incluindo infecção, hipóxia, desidratação, acidose ou outros fatores
não identificados. Inspirados por esta evidência clínica, os estudos in vivo foram conduzidos
principalmente desafiando camundongos SCD com um estímulo inflamatório como o TNFÿ
A dependência dos mecanismos celulares e moleculares de vaso-oclusão no tipo de leito vascular é ainda
apoiada por estudos in vivo da circulação cutânea, intestinal e da medula óssea em camundongos.
Ao contrário da microcirculação cremaster, estudos de imagem intravital realizados na microcirculação
do
O papel dos neutrófilos na fisiopatologia vaso-oclusiva é ainda apoiado pela descoberta recente de que a
translocação do receptor Toll-like 4 (TLR4) e ligantes TLR2 ou LPS do intestino para a circulação sanguínea
contribui para o aumento do número circulante de neutrófilos pró-inflamatórios e para Mac Agregação de
neutrófilos-eritrócitos dependente de -1 na microcirculação cremaster de camundongos SCD tratados com
TNFÿ (51). Em apoio a este achado (16), nosso grupo mostrou que o desafio intravenoso com níveis de
nanogramas de LPS promoveu vaso-oclusão nas arteríolas pulmonares de DF, mas não em camundongos
controle. Descobrimos que a vaso-oclusão no pulmão envolvia o aprisionamento de agregados de neutrófilos
plaquetários dependentes de P-selectina em gargalos localizados na junção das arteríolas e capilares
pulmonares (16). Esses agregados podem se formar in situ ou chegar ao pulmão como microêmbolos e
prejudicar o fluxo sanguíneo pulmonar, e observou-se que consistiam em eritrócitos presos nesses agregados
de plaquetas-neutrófilos (16).
do
autor
Notavelmente, o bloqueio terapêutico da P-selectina com um Ab inibitório preveniu a
vaso-oclusão pulmonar mediada por agregados de neutrófilos e restauração do fluxo sanguíneo pulmonar (16).
Outro estudo identificou um papel da E-selectina endotelial na promoção de lesão pulmonar em
camundongos com doença falciforme após pneumonia pneumocócica e sepse (52). Além das interações
moleculares discutidas acima, estudos in vitro em câmara de fluxo realizados com sangue humano SCD
ou células isoladas também sugerem um papel para VLA-4 em reticulócitos que se ligam a VCAM-1 em
células endoteliais, bem como para GPIbÿ em plaquetas que se ligam a Mac-1 em neutrófilos, na promoção
da vaso-oclusão; no entanto, as evidências in vivo que apoiam o papel dessas interações são escassas (15,
16, 53). Até o momento, não conseguimos avaliar diretamente um evento vaso-oclusivo nos níveis celular
e microvascular em humanos.
Com base na discussão acima, parece haver diversos mecanismos celulares e moleculares que contribuem
do
para a vaso-oclusão dos eritrócitos contendo polímero de hemoglobina S. Os papéis relativos dos
leucócitos e das plaquetas versus as interações endoteliais diretas com os eritrócitos falciformes, bem
como os papéis das diferentes moléculas de adesão, provavelmente variam entre os leitos vasculares e com
diferentes estímulos inflamatórios. Os variados papéis das plaquetas, neutrófilos ou eritrócitos falciformes
no início e propagação da vaso-oclusão no pulmão versus músculo ou medula óssea podem ser uma
consequência do ambiente hipóxico desses leitos vasculares em comparação com o ambiente rico em
oxigênio no pulmão. Esta diversidade na fisiopatologia celular e molecular também sugere a
necessidade de estudos de imagem intravitais para identificar os mecanismos celulares e moleculares de
vaso-oclusão em outros órgãos hipóxicos, como fígado, rim, cérebro ou coração, que são afetados na DF,
tanto em modelos de ratos e, em última análise, em humanos, utilizando novas metodologias de
imagem translacional (32).
DISFUNÇÃO ENDOTELIAL
Como os pacientes com anemia falciforme vivem mais tempo em países de alta renda, o impacto crônico
da anemia hemolítica sustentada e dos eventos vaso-oclusivos episódicos resulta no desenvolvimento
progressivo de complicações em órgãos-alvo (58–70). Tal como descrito acima, os eritrócitos contendo
HbS com polímero de Hb intracelular são menos deformáveis e ficam presos na
microcirculação, resultando em vaso-oclusão episódica e sustentada (1, 71, 72).
do
autor
Além disso, os eritrócitos contendo polímeros estão sujeitos a hemólise intravascular e
extravascular, causando anemia crônica com níveis de Hb variando de 6 a 11 g/dl (65, 73, 74). Conforme
discutido abaixo, o processo de hemólise intravascular danifica diretamente os vasos sanguíneos (17,
75), e a anemia resultante exerce estresse adicional no sistema cardiovascular (Figura 3)
aumentando cronicamente o débito cardíaco, a dilatação da câmara ventricular e o estresse da parede
ventricular (76 , 77). A taxa intrínseca de anemia hemolítica é relativamente estável em um paciente
individual com DF em condição de estado estacionário (sem crise) e é amplamente determinada
pelo genótipo da hemoglobina (HbS, C, etc.) e pelos níveis de HbF (74, 78).
Pacientes com taxas mais altas de hemólise apresentam níveis mais baixos de Hb no estado estacionário
e são mais propensos a desenvolver lesão vascular e disfunção orgânica à medida que envelhecem,
manifestando-se como hipertensão pulmonar, doença cardíaca esquerda diastólica e disfunção renal
(proteinúria, albuminúria e disfunção renal crônica). ) (62, 64, 65, 70, 79). Com o tempo, os pacientes
do
desenvolvem rigidez vascular, que, combinada com o alto volume sistólico no contexto de anemia,
aumenta a pressão arterial sistólica sistêmica e a pressão de pulso. Pressões sanguíneas
sistêmicas sistólicas elevadas foram identificadas como um fator de risco independente para o
desenvolvimento de hipertensão pulmonar, hipoxemia, disfunção cardíaca diastólica, lesão renal
crônica, infartos cerebrais silenciosos (LM) e acidente vascular cerebral infarto (63, 67, 80-82). Além dos
efeitos da anemia crônica, a hemólise intravascular causa diretamente lesão vascular e disfunção
c ligada à pressão de pulso elevada (67). Como a oxi-Hb reage com o óxido
endotelial (Figura 1) e está
nítrico (NO) em uma reação extremamente rápida e essencialmente irreversível para formar nitrato inerte,
a liberação de Hb intraeritrocítica no plasma durante a hemólise intravascular promove reações
de eliminação de NO e prejudica a vasodilatação basal dependente de NO. A Equação 1 mostra a reação
de dioxigenação do NO com oxi-Hb para formar nitrato e metemoglobina:
-
NÃO+HbFe2 + N ° 3 nitrato + HbFe3 + . 1.
A Hb livre de células também promove a formação de ERO, alterando criticamente o equilíbrio redox
vascular da produção de NO no estado estacionário para a produção de ERO (diminuindo o
equilíbrio NO-ROS). O NO é necessário para a vasodilatação e regula a função plaquetária, a
inflamação, a proliferação celular do músculo liso e o estresse oxidativo (83), e a eliminação do NO
pela hemoglobina plasmática livre de células prejudica a função endotelial e promove a vasculopatia proliferativa do
INFLAMAÇÃO ESTÉRIL
NO e geração de ERO (18, 34, 54, 89, 97–99). Demonstrou-se que a administração intravenosa de
heme livre de células promove lesão pulmonar aguda e congestão vascular pulmonar em
camundongos com doença falciforme, que foram prevenidas pela inibição terapêutica ou
deleção genética do TLR4 endotelial (89). Em outro estudo (34), foi demonstrado que o heme
promove a ativação endotelial, levando ao aumento da adesão de neutrófilos e vaso-oclusão
nas vênulas da pele, geração de ERO mediada por NOX e morte em camundongos com doença
falciforme, todos também dependentes de TLR4 endotelial. Demonstrou-se que micropartículas
derivadas de eritrócitos carregadas de heme promovem ativação endotelial, geração de ERO e
vaso-oclusão no rim de camundongos com doença falciforme, aderindo e entregando heme às
células endoteliais (100). Também foi demonstrado que o heme ativa o TLR4 em macrófagos para
promover a liberação de TNFÿ, KC e leucotrieno B4 (LTB4) (99, 101, 102). Assim, o heme parece
promover inflamação estéril na DF, estimulando a sinalização imune inata dependente de TLR4 em células endoteliais e monon
Curiosamente, o heme parece agir através da sinalização dependente do receptor acoplado à proteína
G (GPCR) para promover a migração de neutrófilos, explosão oxidativa, geração de armadilha
extracelular de neutrófilos (NET), produção de IL-8 e aumento da sobrevivência de neutrófilos
(103-106) ; entretanto, o receptor GPCR para heme nos neutrófilos permanece desconhecido (99).
Sabe-se que os neutrófilos ativados liberam NETs, estruturas semelhantes a malhas compostas
de cromatina descondensada decorada com proteases de neutrófilos e histonas citrulinadas (107). NETs são liberados de
Em um estudo recente (16), mostramos que a inibição de TLR4 levou à redução da agregação de
neutrófilos plaquetários dependente de P-selectina-PSGL-1 no sangue humano com doença falciforme
fluindo através de canais de fluxo microfluídico in vitro. Embora não esteja claro como o heme promove
a ativação plaquetária na doença falciforme, um estudo mostrou que o heme aumenta a agregação
plaquetária dependente de ADP e epinefrina (109). Os pacientes com DF também são conhecidos por
apresentarem maior risco de contrair infecções bacterianas em comparação com humanos saudáveis de
do
autor
controle (110, 111). No entanto, a fisiopatologia molecular que contribui para esta susceptibilidade a
infecções permanece incompletamente compreendida. Recentemente, foi demonstrado que o heme
promove a ruptura do citoesqueleto, levando à eliminação bacteriana prejudicada; fagocitose; e migração
por monócitos, macrófagos e neutrófilos. Essas alterações foram dependentes da ativação mediada
pelo fator de troca de nucleotídeos guanina DOCK8 da proteína Cdc42 da família Rho de ligação ao GTP,
sugerindo um papel do heme na promoção da suscetibilidade a infecções bacterianas na anemia
falciforme (112). Tomados em conjunto, esses estudos sugerem que o heme livre de células
contribui para a ativação de TLR4 em leucócitos mononucleares e células endoteliais, geração de ERO por
células vasculares e geração de NET por neutrófilosd na doença falciforme (Figura 1).
Além da liberação de heme livre de células, a vaso-oclusão também contribui para a progressão da
inflamação estéril na DF (25, 35, 71, 72, 113–115). Episódios repetidos de vaso-oclusão e reperfusão
do
inflamassoma (96); e a IL-1ÿ está significativamente elevada no soro de pacientes com DF (122, 123),
a contribuição da ativação do inflamassoma e da liberação de IL-1ÿ por esses diferentes tipos de células na promoção da inflamaç
A melhor compreensão dessas vias na DF pode ser aproveitada para projetar terapias
d e a 2próxima seção.
melhoradas, conforme descrito na Figura
PATOBIOLOGIA
estenose fixa), um fenômeno que tem sido referido como o paradoxo da perfusão da DF (132). Embora
as anomalias de perfusão sejam generalizadas (Tabela 1), os seus efeitos no sistema nervoso central
(SNC) e no sistema cardiopulmonar são profundos e responsáveis por complicações devastadoras e
marcantes em crianças e adultos com DF. As seções a seguir descrevem a patologia mais importante
que afeta o SNC e o sistema cardiopulmonar.
Nas últimas três décadas, estudos epidemiológicos lançaram luz sobre a história natural e os fatores de
risco do AVC pediátrico na DF, e os avanços nos métodos de neuroimagem permitiram uma melhor
caracterização do fenótipo neurovascular na DF. Crianças com anemia falciforme têm um risco 100 vezes
maior de desenvolver AVC em comparação com crianças sem DF (146), e 70% das crianças com DF
sofrerão recorrência de AVC (81). O papel fundamental da anemia no acidente vascular cerebral
do
isquêmico em crianças com doença falciforme foi confirmado pela prática clínica, onde a transfusão de
glóbulos vermelhos melhora rapidamente os sintomas do acidente vascular cerebral e a saturação de
oxigênio do tecido cerebral em crianças (147), e por um ensaio clínico de referência que mostra que
transfusões profiláticas crônicas prevenir acidente vascular cerebral em 90% das crianças com altas
velocidades sanguíneas cerebrais medidas por Doppler transcraniano (148). Além da anemia, o AVC
também está associado a vários outros fatores de risco. Estudos observacionais mostraram que
reticulocitose (149), níveis baixos de HbF, leucocitose (150, 151) e complicações como SCA (81) estão
associadas a um risco aumentado de acidente vascular cerebral. Além disso, a terapia com
hidroxiureia, que induz HbF e reduz a contagem de glóbulos brancos, a contagem de reticulócitos e a
hemólise, é eficaz na prevenção primária do acidente vascular cerebral (152). Os efeitos benéficos da
transfusão, portanto, podem ser tanto um aumento na capacidade de transporte de oxigênio arterial cerebral
quanto uma redução da HbS e seus efeitos deletérios a jusante na reologia do sangue.
(158).
Entre os fatores específicos da DF, o papel da hemólise tem recebido atenção especial com base
do
autor
em diversas observações. A descoberta de um padrão semelhante de lesões nas artérias pulmonares
(descritas abaixo) e grandes ramos carotídeos internos na DF (159) é intrigante, particularmente
porque há também uma sobreposição nos fatores de risco que levam à patologia pulmonar e
cerebrovascular, nomeadamente elevação pressão arterial sistólica e anemia. Assim, um mecanismo
único que explica ambas as lesões pode ser hipotetizado. Como a hemólise tem sido fortemente
implicada na patogênese da hipertensão pulmonar na DF, é intuitivo que ela também seria responsável
pela estenose de grandes vasos no SNC. Esta hipótese é apoiada pelos resultados de uma análise
de regressão logística dos fatores de risco de velocidade Doppler transcraniana elevada em
crianças, mostrando que a lactato desidrogenase elevada está independentemente associada ao
risco aumentado de Doppler transcraniano ÿ2 m/s (OR por UI/L = 1,001, IC 95% 1,000–1,002; = 0,047)
P suporte adicional ao papel da hemólise, mostrando uma
(160). Estudos em adultos com DF dão
ligação entre o fenótipo de hiper-hemólise da DF e o risco de acidente vascular cerebral (17). Foi, portanto,
do
Uma manifestação cerebral particularmente sutil da doença falciforme é o comprometimento cognitivo. Embora
a ligação entre comprometimento cognitivo e infarto manifesto e silencioso esteja bem estabelecida, há evidências
de que crianças sem evidência de doença de pequenos vasos na ressonância magnética também desenvolvem
comprometimento cognitivo (177). Nos adultos, a ligação entre as medidas convencionais de doenças de pequenos
vasos, como enfartes lacunares, e a função cognitiva é ainda menos clara. O maior estudo até o momento sobre
do
função cognitiva em adultos com DF mostrou que 33% de uma coorte de pacientes com DF homozigoto e
sem complicações graves tiveram desempenho 1 desvio padrão pior do que a média populacional em testes
cognitivos e tiveram uma prevalência muito maior de infartos lacunares (13% versus 2%). No entanto, não
houve associação entre lacunas e função cognitiva (178). Protocolos de ressonância magnética mais sofisticados
que incluam avaliação global e regional de áreas corticais e de substância branca e melhor resolução
oferecida por campos magnéticos superiores [por exemplo, 7 Tesla (175, 179)] podem ser necessários para
identificar a assinatura de neuroimagem de comprometimento cognitivo em adultos com SCD e crianças com
exames de ressonância magnética aparentemente normais.
A hemorragia intracerebral afeta preferencialmente adultos jovens com doença falciforme e é particularmente
comum naqueles que sofrem de aneurismas e síndrome de Moyamoya (180). A síndrome de Moyamoya refere-
se a um padrão de vascularização que se desenvolve após a oclusão dos grandes segmentos intracranianos
das carótidas internas e ingurgitamento compensatório dos vasos perfurantes para as estruturas cerebrais
internas; o padrão aparece angiograficamente como uma nuvem de fumaça.
Ambas as lesões ocorrem com alta prevalência na DF; a prevalência de aneurismas pode chegar a 15% em
mulheres com doença falciforme com idade entre 30 e 39 anos (181), e a prevalência da síndrome de
Moyamoya pode chegar a 43% em pacientes que sofreram acidente vascular cerebral pediátrico (180).
Pacientes adultos com DF são examinados para hipertensão pulmonar usando ecocardiografia
Doppler não invasiva, que pode ser usada para estimar a pressão sistólica da artéria pulmonar,
ou com um exame de sangue para medir o nível plasmático do peptídeo natriurético pró-cérebro N-
terminal (NT-proBNP) ( 75, 184). Pacientes para os quais esses testes de triagem ou sinais e sintomas
clínicos de insuficiência cardíaca direita indicam alto risco de hipertensão pulmonar devem ser
submetidos a testes definitivos com cateterismo cardíaco direito invasivo.
associado ao aumento do risco de morte (58, 77, 110, 188–190). Uma meta-análise de 45
estudos de triagem de 15 países com mais de 6.000 pacientes indica que a prevalência de velocidade
elevada do jato regurgitante tricúspide ÿ2,5 m/s é de 30% (variação de 26–35%) em adultos.
Pacientes com velocidade elevada do jato regurgitante tricúspide caminharam cerca de 30,4 (6,9–53,9)
metros menos do que aqueles sem velocidade elevada do jato regurgitante tricúspide, com uma taxa
de risco associada para morte de 4,9 (2,4–9,7) (191). Outro grande estudo de triagem populacional
Três grandes estudos prospectivos de triagem realizados em pacientes adultos com DF avaliaram
do
parâmetros hemodinâmicos por cateterismo cardíaco direito em indivíduos com risco de hipertensão
autor
pulmonar e sua relação com taxas prospectivas de mortalidade (66, 194–196). O maior estudo com o
acompanhamento mais longo é o estudo de coorte NIH-PH, que examinou 531 pacientes e os acompanhou
por uma mediana de 4,4 anos (66, 194). Desses pacientes, 84 foram submetidos a cateterismo cardíaco
direito por suspeita de hipertensão pulmonar e 55 (10,4%) foram diagnosticados com hipertensão
pulmonar com base na pressão média da artéria pulmonar >25 mm Hg. Entre o grupo com hipertensão
pulmonar, 56,4% apresentavam hipertensão arterial pulmonar pré-capilar, com pressão de oclusão da artéria
pulmonar ÿ15 mmHg, e o restante apresentava hipertensão venosa pulmonar, com pressões de
oclusão da artéria pulmonar elevadas >15 mmHg. O diagnóstico de ambas as formas de hipertensão
pulmonar foi associado a alto risco de morte, e a análise multivariada das variáveis hemodinâmicas
identificou pressão sistólica da artéria pulmonar, pressão de pulso pulmonar, gradiente transpulmonar e
RVP como preditores de mortalidade (66).
do
Embora não seja uma complicação cardíaca, o desenvolvimento de doença renal crónica é um factor de
risco para o desenvolvimento de hipertensão pulmonar e parece ocorrer como consequência de
SÍNDROME
A SCA é uma síndrome de lesão pulmonar aguda que afeta crianças e adultos com qualquer um dos principais
subtipos de DF. Embora a sua apresentação clínica seja dramática e o diagnóstico simples (204), a sua
patogénese é complexa e a causa exacta frequentemente desconhecida.
Epidemiologicamente, a SCA é uma complicação da COV, com base no seu desenvolvimento típico 2–3 dias
do
após o início da dor vaso-oclusiva (111); é mais comum em crianças e, se não tratada, apresenta alta
autor
mortalidade [9% em adultos (111)]. A ligação com COV também é mecanicista, uma vez que a inibição da
polimerização da HbS com hidroxiureia reduz a incidência de SCA (205). A lesão fundamental da SCA é um
evento hiperinflamatório que leva à lesão pulmonar aguda clássica (Figura 4), definida por vazamento alvéolo-
capilar e inflamação neutrofílica, mais comumente em dois ou mais lobos dependentes, que pode ser
radiograficamente e clinicamente indistinguível da pneumonia multilobar ( 206). Ao contrário da pneumonia,
a SCA é o resultado da patologia intrínseca da DF. Mesmo nos casos em que é identificado um desencadeador
microbiano, o enfarte é o produto da interação entre o agente infeccioso e a vulnerabilidade do hospedeiro
relacionada com a SCD. Como na lesão pulmonar aguda observada em outras condições (por exemplo, sepse,
transfusão de sangue, trauma) (207), um estímulo patogênico inicial leva a uma resposta hiperinflamatória nos
pulmões, com liberação de citocinas, envolvimento e recrutamento maciço de neutrófilos, e
estéril. inflamação que leva à ruptura da barreira endotelial-epitelial (formação de lacuna), vazamento
do
capilar alveolar e interrupção da troca de oxigênio (Figura 4). Em sua manifestação mais extrema (207), a lesão
pulmonar aguda se apresenta ou evolui para síndrome do desconforto respiratório agudo.
Foram identificados cinco mecanismos patológicos principais que levam à SCA; como um todo, estes mecanismos
representam um compêndio da patologia da DF e são instrutivos sobre a heterogeneidade do fenótipo
da DF.
•
A infecção é o desencadeante mais comum de SCA em crianças; isolados comuns incluem
microrganismos atípicos e os Streptococcus pneumoniae (208). Enquanto alguns
microrganismos são particularmente virulentos devido à asplenia funcional que se desenvolve na
infância na anemia falciforme, o pulmão, em geral, é mais vulnerável à infecção em crianças com DF.
Hiper-reatividade brônquica, asma e inflamação crônica das vias aéreas (209) são altamente
prevalentes em crianças com DF e podem resultar em um ambiente pró-inflamatório que amplifica
a imunidade celular e humoral aos patógenos das vias aéreas, levando assim a uma resposta
paroxística e prejudicial (210, 211 ).
•
O papel da hemólise na SCA é sublinhado por observações clínicas que ligam a hemólise
grave ao risco aumentado (216, 217) e por modelos animais que mostram que o heme é
do
diretamente responsável pela lesão pulmonar aguda em modelos de ratos com SCD (89).
autor
Esta observação é agravada pela descoberta de que níveis elevados de hemopexina, a enzima
que elimina o heme, podem resgatar a lesão pulmonar aguda (89), enquanto a deficiência de
HO-1 a potencializa (57).
•
Muitas linhas de evidência apontam para a trombose como um fator desencadeante significativo
de SCA. Achados recentes de autópsia revelaram trombos plaquetários e aumento da
deposição endotelial do fator von Willebrand na microvasculatura pulmonar de pacientes que
morreram de SCA (218). Esta descoberta reflete observações do nosso grupo de agregados
de plaquetas-neutrófilos in vivo e oclusão de arteríolas pulmonares mediada por
microtrombos em camundongos com doença falciforme (16). Curiosamente, os pacientes com
evidência de trombos plaquetários nas arteríolas pulmonares post mortem tiveram uma contagem
de plaquetas mais elevada no início da SCA (218). Descobriu-se que a contagem inicial
do
•
A hipoventilação, como resultado de dor inspiratória decorrente de infarto de costela (220) ou
sedação excessiva por analgesia com opiáceos, pode levar à atelectasia, que é um fator de
risco conhecido para pneumonia e lesão pulmonar (221).
Os cinco mecanismos descritos acima podem coexistir ou causar SCA de forma independente; qualquer
insulto pulmonar inicial resultará em incompatibilidade entre ventilação e perfusão pulmonar, hipoxemia e
uma potencialização dos gatilhos patogênicos iniciais, um fenômeno que foi descrito como “o ciclo vicioso da
SCA” (110). Também é provável que os desencadeadores ou insultos de SCA que ativam neutrófilos e
plaquetas, no contexto de intensificação da anemia hemolítica com liberação de eDAMPs, propaguem vias
inflamatórias estéreis através da sinalização de TLR4 e inflamassoma (discutido na Figura 1).
CONCLUSÃO
endotelial e inflamação estéril contribui para a fisiopatologia da DF, que promove complicações
agudas e crônicas do SNC, coração , pulmão, rim, fígado e outros órgãos. A ciência básica e os
estudos clínicos ao longo da última década levaram à compreensão dos mecanismos celulares,
moleculares e biofísicos que promovem estes eventos fisiopatológicos e inspiraram o desenvolvimento
de várias terapias profiláticas que são aprovadas pela FDA ou atualmente em ensaios clínicos. No
entanto, descobertas recentes mostrando um papel potencial das vias imunes inatas na promoção da
inflamação estéril na DF sugerem que nossa compreensão atual da fisiopatologia da DF ainda está
incompleta, e estudos futuros devem ter como objetivo aproveitar as vias imunes inatas para projetar
novas terapias para a DF.
DECLARAÇÃO DE DIVULGAÇÃO
do
AGRADECIMENTOS
Este trabalho foi apoiado por uma bolsa do Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue (NHLBI) para PS
(1R01HL128297); uma bolsa da American Heart Association para PS (18TPA34170588); Subsídios NHLBI para
MTG (2R01HL098032, 1R01HL125886, 5P01HL103455 e T32 HL110849); Instituto de Medicina Transfusional e Hemofilia
LITERATURA CITADA
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Figura 1.
a
Fisiopatologia molecular da doença falciforme. () Um polimorfismo de nucleotídeo único no gene
da ÿ-globina leva à substituição da valina por ácido glutâmico na sexta posição da cadeia da ÿ-
globina. Após a desoxigenação, as moléculas de hemoglobina mutada (HbS) polimerizam
para formar feixes. Os feixes de polímero resultam em falcização de eritrócitos (que sentido horário),
b
por sua vez resulta em () reologia prejudicada do sangue e agregação de eritrócitos
falciformes com neutrófilos, plaquetas e células endoteliais para promover a estase do fluxo
sanguíneo, referida como vaso-oclusão. Vaso-oclusão. promove lesão de isquemia-reperfusão (IR)
Figura 2.
Terapias atuais e futuras direcionadas à patobiologia molecular da doença falciforme. ()a
Fármacos capazes de modular a polimerização da hemoglobina (Hb), a desidratação dos eritrócitos e a
b Hb. () Fármacos capazes de prevenir a vaso-oclusão através da inibição das
afinidade pelo oxigênio da
c
interações adesivas entre leucócitos, plaquetas ou células endoteliais e eritrócitos. () Fármacos
capazes de prevenir a disfunção endotelial por meio da eliminação de Hb e de espécies reativas de
oxigênio (ERO) ou de promover a síntese de óxido nítricod(NO). () Fármacos capazes de prevenir a
inflamação estéril através da eliminação de heme e ERO, digerindo armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs),
Figura 3.
Disfunção endotelial na doença falciforme. A anemia e a hemólise intravascular levam à
doença vascular pulmonar e à disfunção cardíaca diastólica, ambas contribuindo para a
morbidade (redução da capacidade de exercício) e a morte (75). Figura adaptada com
permissão da Referência 75. Abreviaturas: eDAMP, padrão molecular associado a danos
nos eritrócitos; AP, artéria pulmonar; RVP, resistência vascular pulmonar; AR, átrio direito;
VD, ventrículo direito.
Figura 4.
Mecanismos que levam ao desenvolvimento de lesão pulmonar aguda (LPA) e síndrome
torácica aguda (SCA). Os patógenos microbianos interagem com as células epiteliais e inflamatórias
alveolares para promover a liberação de citocinas pró-inflamatórias. Heme e hemoglobina livre de
células liberadas de eritrócitos falciformes lisados funcionam como padrões moleculares associados a
danos eritrocitários (eDAMPs) para desencadear o receptor Toll-like 4 e a sinalização do inflamassoma
em células vasculares e inflamatórias. Agregados plaquetários-neutrófilos dependentes de P-selectina
promovem vaso-oclusão e microtrombose nas arteríolas pulmonares, levando à perda do fluxo sanguíneo pulmonar.
Êmbolos de gordura e medula liberados de ossos necróticos obstruem a microcirculação e
tabela 1
• • Ativação hemostática?
Aneurismas saculares
•
Síndrome de Moyamoya
• Lesões plexiformes •
Cardiopulmonar Hipertensão Ativação hemostática (CTEPH)
sistema pulmonar
• •
Hiperplasia íntima Extinção de hemoglobina livre de células
de NO
• Trombose intraluminal
do
autor
•
Macrófagos alveolares espumosos •
Hiperadesão de plaquetas e neutrófilos
• Trombose arteriolar
• Infecção
• •
Geniturinário Priapismo Saída venosa prejudicada do pênis NÃO há esgotamento levando a baixa
sistema Níveis de PDE-5
•
Lama de eritrócitos na vasculatura
peniana
• •
Doença renal Glomeruloesclerose Tráfico de macromoléculas que
crônica segmentar e focal escaparam do glomérulo para o espaço
mesangial e epitélio tubular
•
Anormalidades mesangiais
• •
Hipertrofia glomerual e hiperfiltração Lesão glomerular mediada por
hemodinâmica
• •
Necrose Cálices com tacos (RPG) Isquemia medular
papilar do rim
• •
Realce parenquimatoso do rim (RPG) Aumento da viscosidade do sangue nos
vasos retos
•
Áreas triangulares hipoatenuadas
(TC)
• •
Sistema hepático Sequestro Hepatomegalia aguda Sequestro maciço de eritrócitos
hepático no fígado
• Sinusóides dilatados
do
•
Compressão dos ductos biliares por
autor
sinusóides maciçamente aumentados
•
Eritrofagocitose de células de Kupffer
• •
Crise hepática e Obstrução sinusoidal por Isquemia e infarto causados por oclusão
colestase intra- células falciformes sinusoidal
hepática
• •
Canalículas biliares dilatadas com Necrose maciça na colestase intra-
tampões biliares hepática
•
Hiperplasia de células de Kupffer
• Necrose centrolobular
Abreviaturas: FSC, fluxo sanguíneo cerebral; TC, tomografia computadorizada; HPTEC, hipertensão pulmonar tromboembólica crônica; DLCO, capacidade difusiva dos pulmões para
monóxido de carbono; ACI, artéria carótida interna; ACM, artéria carótida média; NÃO, óxido nítrico; PDE-5, fosfodiesterase-5; RPG, pielografia retrógrada;
DF, doença falciforme; CPT, capacidade pulmonar total; TLR4, receptor Toll-like 4.
do
autor
do