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Operacionalização da

formação:
do Plano à Ação
Formação Pedagógica Inicial de Formadores

10/12/2018
OBJETIVOS DO MÓDULO
Pretende-se que cada formando, após este módulo esteja
apto a:

• Distinguir finalidades, metas, objetivos gerais e específicos;


• Hierarquizar objetivos segundo os domínios do saber;
• Redigir objetivos pedagógicos em termos operacionais;
• Identificar os princípios orientadores para a conceção e
elaboração de planos de unidades de formação;
• Planificar momentos de ensino-aprendizagem
(formação/ módulo/ sessão).
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS

O que são???

São uma descrição dos resultados esperados; a


modificação que se deseja ver provocada no
formando; são uma intenção pedagógica
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
Quando os objetivos são prévia e claramente definidos,
assumem como principais funções:

1. Clarificação das intenções e procedimentos de


formação.

2. Comunicação e entendimento entre os vários


intervenientes na formação.

3. Orientação, direcionamento, objetividade e


eficácia do pensamento e ação dos formadores.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
4. Orientação dos formandos, direcionando os seus esforços,
promovendo a sua motivação, facilitando a sua
aprendizagem.

5. Objetividade e rigor na avaliação, minimizando erros e


desvios tradicionais, resultantes da falta de clarificação das
situações a avaliar.

6. Rentabilização das ações de formação através da


racionalização, operacionalização, eficácia e
produtividade do processo formativo.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
NÍVEIS DE DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS
Grau de Generalidade

Finalidade > Generalidade

Meta

Objetivo
Geral

Objetivo
Específico
> Especificidade
NÍVEIS DE DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS
NÍVEIS DE DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS
Os profissionais a formar deverão ficar aptos em todas as
Finalidade
técnicas de procura de emprego.
Os futuros profissionais deverão ser capazes de organizar
Meta o seu próprio dossier para qualquer tipo de processo de
seleção.
No final da sessão, os formandos deverão ser capazes de
Objetivo
Geral
avaliar o seu próprio desempenho numa entrevista de
emprego.
No final da sessão os formandos deverão ser capazes de
Objetivo escrever uma carta de apresentação, à mão, sem erros
Específico ortográficos e com caligrafia legível e sem se esquecer de
nenhum elemento para o processo de candidatura.
DOMÍNIOS DOS OBJETIVOS

Geralmente agrupados em 3 domínios fundamentais do


comportamento humano, de acordo com determinadas
capacidades ou comportamentos de aquisição do formando:

1. Domínio cognitivo

2. Domínio afetivo

3. Domínio psicomotor
DOMÍNIOS DOS OBJETIVOS
Domínio Cognitivo
Domínio da atividade intelectual ou mental; envolve
conhecimentos e aptidões intelectuais; domínio do
conhecimento e do pensamento; evidencia o saber e a
forma como este se manifesta

Exemplos:

− Conhecer os sinais de trânsito.

− Refletir sobre a melhoria das regras de trânsito.


DOMÍNIOS DOS OBJETIVOS
Domínio Afetivo

São do domínio dos fenómenos da sensibilidade;


envolvem interesses, atitudes, valores; domínio dos
sentimentos e emoções

Exemplos:

− Respeitar as regras de funcionamento

da instituição

− Cumprir as regras de trânsito


DOMÍNIOS DOS OBJETIVOS
Domínio Psicomotor

Domínio das atividades motoras ou manipulativas;


envolve aptidões ao nível da motricidade e da
manipulação de objetos; domínio da ação.

Exemplos:

− Andar de bicicleta

− Trocar a roda de um automóvel


TAXIONOMIA DOS OBJETIVOS
São classificações dos objetivos de aprendizagem segundo
categorias ou classes ordenadas por níveis de exigência ou
complexidade e que apresentam entre si uma relação
hierárquica.
TAXIONOMIA DOS OBJETIVOS

Exemplo:

Objetivos da sessão
- Conhecer os componentes de um objetivo operacional,
nomeando-os oralmente, sem esquecer nenhum.
- Aplicar as regras de construção de objetivos operacionais,
em exercícios escritos, sem erros.
TAXIONOMIA DOS OBJETIVOS

As taxonomias vão dos objetivos mais simples aos


objetivos mais complexos. Permitem ao formador:

• Escolher um nível de objetivo que corresponda à


capacidade dos formandos;
• Variar os objetivos e, procurar objetivos de nível
taxionómico mais alto.
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Objetivos Específicos

Diz-se que um objetivo é operacional quando indica


claramente e em termos de comportamento diretamente
observável e mensurável o que o formando deverá ser
capaz de fazer no final da formação, em que condições o
fará e por que critérios será avaliado.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Objetivos Específicos

3 C’s

Comportamento Condições de Critério de


Esperado Realização Êxito
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Objetivos Específicos

O Comportamento esperado descreve com precisão a


atividade que o formando deverá realizar no final da
formação para demonstrar que adquiriu a competência
desejada. Deve ser formulado em termos de
comportamento diretamente observável e mensurável.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Objetivos Específicos

As Condições de realização definem as circunstâncias várias


ou condições em que o comportamento esperado deve
manifestar-se.

Os Critérios de êxito indicam os níveis de qualidade que o


comportamento (ou o seu produto) deverá apresentar para
ser considerado aceitável e garantir que o
objetivo foi alcançado.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Objetivos Específicos

3 C’s

Comportamento Condições de Critério de


Esperado Realização Êxito
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Comportamento esperado

• Para ser corretamente formulada, a componente


Comportamento deverá comportar 3 elementos:

• quem pratica a ação – sujeito (que é sempre o


formando)
• qual a ação praticada – verbo operatório
• qual o resultado da ação - produto
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Comportamento esperado

•Para definir o comportamento esperado é necessário utilizar


verbos operatórios (que indiquem uma operação ou ação
observável) e que, consequentemente não admitam grande
diversidade de interpretações, ex.: Descrever, referir, citar, etc.

Uma atuação mental deve traduzir-se fisicamente


para que o formador possa identificar se o
formando atingiu ou não os objetivos.
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Comportamento esperado

Na componente comportamento esperado, torna-se


necessário procurar verbos operatórios, que indiquem
uma operação ou ação observável e que não admitam
grande diversidade de sentidos. Quando tal não acontece é
necessária a sua explicação através de um
indicador de comportamento.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Comportamento esperado
Indicador de comportamento

Exemplo:
O formando deverá ser capaz de conhecer os aspetos positivos de
um dado método de formação profissional.

O formando deverá ser capaz de conhecer, citando, os


aspetos positivos de um dado método de
formação profissional.
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Objetivos Específicos

3 C’s

Comportamento Condições de Critério de


Esperado Realização Êxito
(Verbo
Operatório)
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Condições de realização

Expressa as várias circunstâncias que deverão verificar-se


aquando da realização da atividade pelo formando:

1. Amplitude do problema a resolver


2. Equipamentos a utilizar
3. Locais
4. Meios
5. Exigências ou condições especiais
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Condições de realização
• AMPLITUDE: “O formando deverá preparar uma ação de
formação para um público de 45 pessoas.”
• EQUIPAMENTO: “O formando deverá escrever uma notícia
num computador portátil.”
• LOCAL: “O formando deverá pintar uma aguarela, dentro de
um barco, no Rio Douro.”
• MEIO: “O formando deverá ser capaz de resolver a equação
matemática sem recorrer à máquina de calcular”.
• EXIGÊNCIAS: “O formando deverá pintar uma aguarela
de pé, dentro de um barco, em situação de equilíbrio.”
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Condições de realização

A escolha das condições deve ser determinada pelo


grau de complexidade que se pretende impor ao
comportamento ou pela maior ou menor ocorrência das
mesmas em circunstâncias reais.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Objetivos Específicos

3 C’s

Comportamento Condições de Critérios de


Esperado Realização Êxito
(Verbo
Operatório)
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Critérios de êxito

Refere quais as exigências de qualidade de realização


que serão impostas ao formando para garantir que a
competência prevista foi realmente adquirida e o
objetivo da formação alcançado.
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Critérios de êxito
São padrões pelos quais podemos avaliar com objetividade
e precisão os comportamentos finais e decidir o êxito da
aprendizagem.

Exemplo:
No final da formação o formando deverá ser capaz de
montar um torno de bancada, realizando todas as
operações pela sequência correcta e ficando o mesmo
ajustado com a pressão devida.
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Critérios de êxito

Podem ainda agrupar-se em:

• De Qualidade (observáveis, mas não mensuráveis)

• De Quantidade (facilmente mensuráveis, tais como


tempo, nº de respostas certas,...)
OBJETIVOS OPERACIONAIS

Critérios de êxito

Critérios de qualidade: indicam as caraterísticas observáveis


mas não mensuráveis que o trabalho deve apresentar e, em
regra determinam uma avaliação em termos de tudo ou
nada.
Exemplo:
O formando deverá substituir as partes deterioradas de um
papel de parede, de forma correta, sem destruir as partes
boas e acertando os respetivos desenhos.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Critérios de êxito

Critérios de quantidade: fixam padrões de realização


facilmente mensuráveis tais como: tempo, rapidez,
percentagens de êxito ou número de respostas certas. A
avaliação faz-se sobretudo de forma numérica.

Exemplo:
O formando deverá ser capaz de desmontar o computador,
no prazo de 5 minutos.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Exemplos

Comportamento Condições Critérios

• preencher um • sem consulta de • em 10min com


impresso do irs instruções tolerância de apenas
um erro/omissão

• calcular o volume • utilizando a • num minuto sem


de um depósito máquina de tolerância
calcular
OBJETIVOS OPERACIONAIS
Componentes dos Objectivos Operacionais
1- Comportamentos esperados
Indica a actividade que o formando deverá realizar para demonstrar que adquiriu
a competência desejada. (Quem pratica a acção? Qual a acção praticada? Qual o
resultado da acção?).
2- Condições realização
Indicação das respectivas condições que envolverão o desenvolvimento do
comportamento. (grau de complexidade/exigências; equipamento /
instrumentos; local; materiais).

3- Critérios êxito
Especifica o grau de qualidade que o comportamento esperado deve
apresentar para ser considerado aceitável e permite decidir se os resultados
previstos foram ou não alcançados (critérios de qualidade e de quantidade).
PLANIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO

Cada curso de aprendizagem é composto por vários módulos


Cada módulo possui uma ou múltiplas sessões
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Curso
Quando se planifica um curso devemos ter em conta os
seguintes tópicos:
1. Organização e planeamento da formação
Presencial ou a distância (e-learning ou b-learning)?
Implica:
- definir os objectivos,
- delinear métodos e técnicas pedagógicos,
- estruturar conteúdos programáticos,
- elaborar manuais e cronogramas.
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Curso
Quando se planifica um curso devemos ter em conta os
seguintes tópicos:
2. Caraterização do grupo de formação
Algumas fases de caraterização do grupo devem ser tidas
em conta :
- Estabelecer-se um perfil de entrada (idade, habilitações
académicas, experiências profissionais, etc.);
- Identificar os níveis de competência dos formandos:
- Identificar as suas necessidades, expectativas e
motivações.
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Curso
Quando se planifica um curso devemos ter em conta os
seguintes tópicos:
3. Tipos de conteúdos programáticos

Teóricos, práticos e/ou teóricos-práticos

Selecionar os conteúdos adequados ao público-alvo é


tarefa do formador
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Curso

Estrutura base
✓ Identificação do curso
✓ Enquadramento / Pertinência
✓ Destinatários
✓ Condições de acesso
✓ Horário
✓ Regime de formação
✓ Finalidades
✓ Módulos e respetiva carga horária
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Módulo
Quando se planifica um módulo devemos ter em conta os
seguintes tópicos:

1. Critérios de seleção e sequenciação de conteúdos


segundo uma estrutura modular

Módulo de formação = unidade de formação autónoma,


que incide num determinado tema individualizado, mas
que estabelece uma relação direta com todos os outros
módulos do programa.
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Módulo
Quando se planifica um módulo devemos ter em conta os
seguintes tópicos:

2. Técnicas e critérios para calcular a distribuição do tempo


da formação
O tempo distribuído para cada módulo depende:
- da modalidade de formação (presencial ou a distância);
- da importância dos conteúdos;
- do volume de conteúdos;
- do grau de dificuldade dos conteúdos;
- do perfil dos destinatários.
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Módulo
Técnicas e critérios para calcular a distribuição do
tempo da formação

O tempo é a condicionante número um da ação de


formação, pois interfere duplamente com a
atividade do formador.

duração da ação período disponível para


preparar a ação
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Módulo

Técnicas e critérios para calcular a distribuição do


tempo da formação
O formador deve revelar preocupação com a gestão
do tempo de formação, controlando-o de uma forma
flexível (dependendo das necessidades dos
formandos) e em função da estratégia traçada para a
formação (mais prática ou mais teórica) e dos ritmos
do público- alvo.
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Módulo
Técnicas e critérios para calcular a distribuição do
tempo da formação
Para gerir o tempo, torna-se indispensável planificar. Contudo
existem alguns condicionalismos que por vezes fogem à visão
do formador :

1ª O tempo não é elástico


Se é proposta ao formador uma ação de formação com uma duração
total de 6 horas, essa duração é teoricamente, o limite
máximo da ação.
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Módulo
Técnicas e critérios para calcular a distribuição do
tempo da formação
2ª O tempo “teórico” não coincide com o tempo “real”
Na prática, as 6 horas de formação de duração da ação não são realmente
6 horas:
- Os formandos não vão chegar todos a horas (-15 minutos)
- Deve fazer-se um intervalo de pelo menos 15 minutos (entre -15 e -30
minutos)
- Nos intervalos maiores (que antecedem o período de almoço)
nos 10-15 minutos antes os formandos já não estão em condições
de ouvir informações pertinentes
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Módulo
Técnicas e critérios para calcular a distribuição do
tempo da formação
2ª O tempo “teórico” não coincide com o tempo “real”
No final teremos, num dia de formação de 6 horas (tempo
teórico), pelo menos 60 minutos perdidos, o que significa que o
formador terá 5 horas úteis (tempo real).

Assim sendo, toda a informação considerada indispensável para


que os formando atinjam o objetivo da ação, deverá ficar
contida (e planeada) no tempo real
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Módulo
Técnicas e critérios para calcular a distribuição do
tempo da formação

3ª Comportamento dos formandos


O comportamento dos formandos pode sofrer desvios em relação
ao previsto. Então, o formador deve estar munido de alternativas
(exercícios, matéria, questões, debates, etc.), que lhe permitam ter
algo onde recorrer para empregar o tempo restante.

Atenção ao cumprimento do tempo da sessão!


MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Módulo
Técnicas e critérios para calcular a distribuição do
tempo da formação
4ª A realidade é tão importante quanto o planificado pelo
formador.
O plano deve ser entendido como referência e não como
imposição. É perante cada situação concreta (na maior parte das
vezes só possível de verificar durante a sessão), que o formador o
deve ajustar à realidade formativa, porque quem tem de alcançar
os objetivos pedagógicos da ação são os formandos.
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Módulo

Estrutura base

✓ Conteúdos programáticos
✓ Objetivos Gerais
✓ Metodologias e estratégias pedagógicas
✓ Recursos didáticos
✓ Critérios e metodologias de avaliação
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão

Plano de sessão é o documento base do formador para


planear a sua sessão e deve ser utilizado como guia durante
toda a sessão

A elaboração de um Plano de Sessão é


indispensável para uma sessão de formação bem-
sucedida e é tarefa obrigatória na fase de
preparação de uma ação de formação.
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
Vantagens na elaboração do
Plano de Sessão

✓ Ajuda o formador a preparar-se ao nível dos conhecimentos;

✓ Inspira confiança ao formador;

✓ Permite uma apresentação ordenada;

✓ Permite dar coerência à sessão;


MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
Vantagens na elaboração do
Plano de Sessão

✓ Ajuda o formador a ver a sessão por todos os prismas e


serve-lhe de “cábula”;

✓ Auxilia na avaliação da estratégia escolhida quanto aos


métodos e técnicas;

✓ Permite o regresso à linha estabelecida quando há


afastamentos ou desvios
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
O plano de sessão deve incluir 3 partes:
Introdução

Plano de
sessão

Desenvolvimento Conclusão
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão

Introdução

- Comunicação dos objetivos da sessão

- Avaliação dos conhecimentos anteriores relacionados

com os objetivos da sessão

- Verificação dos pré-requisitos

- Processo de motivação
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão

Desenvolvimento
Podemos dividir esta parte em:

- Apresentação;

- Discurso;

- Aplicação;

- Controlo.
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão

Conclusão
- Apresentar uma visão global do que foi abordado (síntese);

- Dar ênfase adicional aos tópicos mais importantes;

- Mostrar a relação entre os diferentes pontos abordados;

- Mostrar como o conteúdo da sessão pode ajudar na

resolução de problemas futuros;

- Avaliar os conhecimentos adquiridos.


MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão

Elementos constituintes do plano de sessão

O plano de sessão deve ser concebido na perspetiva do

formando, isto é, referindo todos os objetivos

operacionais que este deve ser capaz de realizar e as

linhas estratégicas/ atividades que lhe permite atingi-los.


MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
✓ Curso / Local
✓ Nr. ação
✓ Módulo
✓ Nr. sessão / Data / Duração / Horário
✓ Público-alvo
✓ Identificação do Formador
Elementos ✓ Pré-requisitos
constituintes do ✓ Objetivos gerais e específicos
plano de sessão ✓ Conteúdos
✓ Métodos e técnicas pedagógicas
✓ Recursos didáticos
✓ Atividades didáticas
✓ Duração
✓ Avaliação
✓ Prever alternativas
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
Curso:

Nr. ação: Local:

Módulo:

Nr. sessão: Formador/a:

Público alvo:

Data: Duração da sessão: Horário:

Pré-
requisitos:

OBJETIVOS
GERAIS:

OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
Curso:
Curso a ser ministrado
Formação Pedagógica Inicial de Formadores

Indicar o número de vezes que Local / Cidade onde se realiza a


Nr. ação:aquela ação já se repetiu Local:ação de formação
003 S. J. da Madeira
Nome do módulo
Módulo:
Operacionalização da Formação: do Plano à Ação

Nr. da sessão dentro


Nr. sessão:daquele módulo Identificação do Formador
2/3 Formador/a: Ex.: Joana Tavares Castro

Enunciar qual a população, os clientes ou sujeitos para os quais a formação foi


Público alvo:planeada
Público Geral com 12º ano de escolaridade

Data de Tempo total da


realização da duração da Horário no qual se
Data:ação. Duração da sessão:sessão de Horário:realiza a sessão de
Ex.: 27 de formação formação
Março de 2019 120 minutos 19:00-23:00
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
Curso:

Nr. ação: Local:

Módulo:

Nr. sessão: Formador/a:

Público alvo:

Data: Duração da sessão: Horário:

Conhecimentos prévios que os formandos devem possuir


Pré-requisitos: Conhecimentos de informática na ótica do utilizador / Não aplicável

OBJETIVOS Colocar o objetivos gerais do módulo


GERAIS:Planificar momentos de ensino-aprendizagem

OBJETIVOS Enumerar os Objetivos Específicos da formação. Devem ser formulados em termos


ESPECÍFICOS:
operacionais – comportamento esperado, condições de realização e critérios de
êxito.
Aplicar as regras de construção de objetivos operacionais, em exercícios, sem erros
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão

O plano de sessão deve incluir 3 partes:


MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
Tempo
Métodos/ Recursos Avaliação/ Tempo
Momento Conteúdos Atividades
Técnicas didáticos Técnicas

Introdução
✓ Um plano de sessão deve conter as diferentes fases
pelas quais se desenrola a sessão.
Desenvolvimento ✓ Permite segmentar o uso dos Métodos Pedagógicos,
Técnicas, Recursos Didácticos, Avaliação, Técnicas
de Avaliação da Aprendizagem e Tempo referentes a
Conclusão
cada momento da Ação.

Alternativas
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
MOMENTO

MÉTODOS/ RECURSOS ACTIVIDAD AVALIAÇÃO/


CONTEÚDOS TÉCNICAS DIDÁCTICOS ES TÉCNICAS
TEMPO
Introdução

Enunciar os conteúdos programáticos a


abordar em cada momento da formação,
descrição dos tópicos formativos que
Desenvolvimento

irão ser abordados.

- Definição de Objetivo
- Objetivo gral
- Objetivo Específico
- Taxionomia dos objetivos
- Componentes dos objetivos específicos:
Conclusão

- Comportamento esperado
- Condições de realização
- Critérios de êxito
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
MOMENTO

RECURSOS ACTIVIDAD AVALIAÇÃO/


CONTEÚDOS MÉTODOS/TÉCNICAS DIDÁCTICOS ES TÉCNICAS
TEMPO
Introdução

Enunciadas as Metodologias e
Técnicas Pedagógicas utilizadas para
Desenvolvimento

ministrar os conhecimentos.

Expositivo – Exposição participativa


Interrogativo – Técnica das Perguntas
Ativo - Trabalho de grupo
Conclusão
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
MOMENTO

MÉTODOS/ ACTIVIDAD AVALIAÇÃO/


CONTEÚDOS
TÉCNICAS RECURSOS DIDÁCTICOS ES TÉCNICAS
TEMPO
Introdução

Descritivo dos recursos didáticos


utilizados em cada momento da
formação.
Desenvolvimento

- Projetor Multimédia
- Computador
- Fichas de Trabalho
- Tesoura
- Cola
- Marcadores
Conclusão
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
MOMENTO

MÉTODOS/ RECURSOS AVALIAÇÃO/


CONTEÚDOS
TÉCNICAS DIDÁCTICOS ATIVIDADES TÉCNICAS
TEMPO
Introdução

Breve descrição das atividades


de ordem pedagógico-didática
Desenvolvimento

que deverão conduzir o formando


à aquisição dos saberes.

Ficha de trabalho nr. 1 e nr. 2


Conclusão
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
MOMENTO

MÉTODOS/ RECURSOS AVALIAÇÃO/


CONTEÚDOS ATIVIDADES TEMPO
TÉCNICAS DIDÁCTICOS TÉCNICAS
Introdução

Descrever o tipo e técnicas de


Desenvolvimento

avaliação utilizados em cada


momento da sessão de
formação

Sumativa -Teste escrito


Conclusão
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
MOMENTO

MÉTODOS/ RECURSOS AVALIAÇÃO/


CONTEÚDOS ATIVIDADES TEMPO
TÉCNICAS DIDÁCTICOS TÉCNICAS

Especificar o tempo previsível para


Introdução

cada fase da sessão.

Introdução 30 min.
Desenvolvimento

Desenvolvimento 90 min.

Caso seja útil podemos especificar o


tempo para cada atividade.

- Definição de Objetivo – 10 min.


- Objetivo gral – 10 min.
Conclusão

- Objetivo Específico – 15 min.


MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão

MÉTODOS RECURSOS AVALIAÇÃO


MOMENTO CONTEÚDOS ACTIVIDADES TEMPO
TÉCNICAS DIDÁCTICOS TÉCNICAS

Introdução

Desenvolvime
nto

Conclusão

Alternativas:
Prever alternativas “Plano B”
Colocação de questões orais
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão

Leitura do Plano de Sessão

O plano de sessão, como instrumento orientador da


ação de formação, tem dois tipos de leitura:
• Leitura Vertical - onde podemos ler por ordem
cronológica os eventos da formação.
• Leitura Horizontal - onde correlacionamos um
determinado conteúdo, com um método.
MOMENTO DE ENSINO – APRENDIZAGEM: Sessão
“Descurar a preparação

é preparar-se para

falhar!”

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