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Pós teste Neoplasia de Pâncreas

Total de pontos 100/100

O e-mail do participante (sophiemoujally@uni9.edu.br) foi registrado durante o envio deste


formulário.

NOME *

Sophie Nicolas Moujally

RA *

421102596
1. Homem, 60 anos, refere que há 2 meses vem apresentando quadro *20/20
de dor abdominal em mesogástrio com irradiação para o dorso,
anorexia, perda de peso, colúria e icterícia progressivas e hipocolia. Ao
exame físico emagrecido, descorado ++, ictérico ++, afebril, abdome
com vesícula palpável, não dolorosa, sem outras visceromegalias.
Antecedentes pessoais: refere ser tabagista há 30 anos. Considerando
a hipótese diagnóstica de neoplasia periampular foi realizada uma
tomografia de abdome com contraste que demonstrou: dilatação
difusa das vias biliares até o colédoco retropancreático, vesícula
distendida, sem cálculos, tumoração sólida de 4 cm na cabeça do
pâncreas com compressão do colédoco distal e dilatação do ducto de
Wirsung, presença de linfonodos suspeitos de acometimento
secundário peripancreático e trombose tumoral da veia mesentérica
superior junto a sua confluência na veia porta. Assinale alternativa
CORRETA:

O tratamento paliativo visando a melhora da icterícia e da dor é o mais indicado


devido estadiamento avançado da lesão.

O tumor periampular mais frequente é a neoplasia neuroendócrina e o tabagismo é


o principal fator de risco ambiental.

Os pacientes com adenocarcinoma ductal pancreático apresentam uma melhor


sobrevida em cinco anos após ressecção cirúrgica tumoral, quando comparados
com os tumores de via biliar distal, papila e duodeno.

A ressecção com gastroduodenopancreatectomia (cirurgia de Wiplle) é a melhor


opção mesmo em casos avançados.

Feedback

O tratamento paliativo da icterícia com passagem de endoprótese biliar por via


endoscópica ou por via TPH (transparietohepática), ou mesmo derivação cirúrgica,
aumenta a sobrevida e a qualidade de vida, o mesmo ocorrendo com o tratamento da dor
com analgesia através de medicação ou alcoolização do plexo celíaco. A ressecção em
casos avançados não muda a curva de sobrevida x alta morbidade cirúrgica.
2. Homem, 62 anos, assintomático, procura a UBS com achado de *20/20
exame de ressonância magnética (RMN) realizado para análise de
esteatose hepática, que mostra: fígado com esteatose em torno de
30%, vesícula biliar distendida, vias biliares intra e extra-hepáticas
normais, sem conteúdo patológico e lesão cística de 3 cm com septos
e conteúdo sólido intralesional, na porção cefálica do pâncreas, com
comunicação com o ducto pancreático secundário. Cite a hipótese
diagnóstica e a conduta para o caso:

Tumor sólido-papilar (Tumor de Frantz) - ressecção pelo comportamento incerto da


lesão.

Neoplasia cistica mucinosa - observação

IPMN de ducto pancreático secundário (DPS) com estigmas de alto risco -


ressecção.

IPMN de ducto pancreático principal - ressecção

Feedback

IPMN DPS tem cerca de 24% de risco de malignização (12 a 47%).

IPMN de DPS com estigmas de alto risco.

Cdta:
Ressecção pelas características de alto risco / malignização, tamanho maior que 3cm,
conteúdo sólido intralesional.
Ressecção - gastroduodenopancreatectomia.
3. Homem, 65 anos, procura a UBS com diagnóstico recente de *20/20
Diabetes Mellitus e quadro de dor epigástrica esporádica há cerca de 2
meses, com exame de ressonância magnética (RMN) que mostra:
vesícula biliar distendida, sem conteúdo patológico e lesão cística de
3,2 cm com septos na porção cefálica do pâncreas, com comunicação
com o ducto pancreático principal (Wirsung), o qual se apresenta
dilatado (7mm), associado a atrofia do parênquima na sua porção
corpo e cauda. Cite a hipótese diagnóstica, a conduta e justifique:

IPMN de ducto pancreático principal - ressecção pelo alto risco de


malignização.

Adenocarcinoma de pâncreas - ressecção cirúrgica com


gastroduodenopancreatectomia

IPMN de ducto pancreático secundário (DPS) com estigmas de alto risco -


ressecção.

Neoplasia cística serosa - biópsia da lesão por ecoendoscopia para definir a


conduta com segurança.

Feedback

IPMN DPP
RISCO DE MALIGNIZAÇÃO em torno de 70%. Isso já indica a ressecção.

Adicionalmente apresenta estigmas de alto risco: > 3 cm, DPP dilatado (7mm), associado
a atrofia do parênquima na sua porção corpo e cauda.
Cirurgia - gastroduodenopancreatectomia.
4. Homem, 70 anos, assintomático, comparece ao ambulatório *10/10
trazendo exame de imagem para avaliação: Tomografia de abdome
superior com contraste: lesão cística de 2 cm, localizada na cabeça de
pâncreas, com comunicação com o ducto pancreático secundário,
sem envolvimento do ducto pancreático principal, sem aspecto de
agressividade (parede fina, sem septos, sem conteúdo sólido
intralesional). A hipótese diagnóstica e conduta inicial para o caso é:

IPMN de ducto pancreático secundário (DPS) com estigmas de alto risco -


ressecção.

Tumor sólido-papilar (Tumor de Frantz) - ressecção pelo comportamento incerto da


lesão.

IPMN de ducto pancreático secundário (DPS) SEm estigmas de alto risco -


Observação.

Neoplasia cística serosa - biópsia da lesão por ecoendoscopia para definir a


conduta com segurança.

Feedback

IPMN DPS tem cerca de 24% de risco de malignização (12 a 47%).

Trata-se de IMPN de ducto pancreático secundário (IPMN de DPS) sem estigmas de alto
risco.
Conduta: seguimento.

O SEGUIMENTO DEVE SER FEITO COM RMN OU TC OU ECOENDOSCOPIA


CONTROLE SEMESTRAL NOS DOIS PRIMEIROS ANOS E DEPOIS ANUAL
5. Paciente do sexo feminino, 55 anos de idade, em investigação de *20/20
dispepsia, realizou uma ultrassonografia que mostrou a presença de
lesão cística indefinida em região de cabeça/corpo de pâncreas.
Solicitado uma tomografia computadorizada do abdome com
contraste que evidenciou lesão de 2,5 cm formada de pequenos
microcistos, com aspecto em favo de mel e cicatriz central (VIDE
IMAGEM). Tomografia de tórax: normal. Avaliação de risco cirúrgico:
ASA II. Qual a hipótese diagnóstica e caso se opte pela realização de
ecoendoscopia com PAAF (punção com agulha fina) do cisto, qual o
valor esperado de amilase, CEA e mucina baseado nessa hipótese?

IPMN de ducto secundário - amilase alta, mucina positivo, cea alto.

IPMN de ducto principal - amilse baixa, cea alto, mucina positivo

Neoplasia cística serosa - amilase baixa, mucina ausentem, cea baixo

Neoplasia cística de pancreas - amilase alta, cea baixo e mucina ausente.

Feedback
Neoplasia cística serosa (ou cistoadenoma seroso)

Cdta: observação.

JUSTIFICATIVA: ausência de sintomas e baixo (ou ausência) risco de malignização.

Amilase baixa, cea baixo, mucina ausente.

OBS, Os sintomas de dispepsia não se relacionam a uma lesão na cabeça do pâncreas e


de pequeno tamanho. Trata-se de um achado de imagem.

O SEGUIMENTO DEVE SER FEITO COM RMN OU TC OU ECOENDOSCOPIA


CONTROLE SEMESTRAL NOS DOIS PRIMEIROS ANOS E DEPOIS ANUAL
6. Mulher, 28 anos, procura a UBS com queixa de desconforto em HCE *10/10
há 3 meses, discreta plenitude pós prandial, sem outros sintomas ou
comorbidades. Realizada Tomografia de abdome superior com
contraste que mostra: lesão sólido cística de 14 cm em cauda do
pâncreas, sem comunicação com ducto pancreático, sem sinais
invasivos locais. Tomografia de tórax: normal. Avaliação de risco
cirúrgico: ASA I. Com base nos dados apresentados: 1) Cite a hipótese
diagnóstica e a conduta terapêutica para o caso:

Pseudocisto de pâncreas - observação pois a maioria tem resolução expontanea.

Neoplasia papilar intraductal (IPMN) - ressecção pela presença de estigmas de alto


risco de malignização.

Tumor sólido-papilar (Tumor de Frantz) - ressecção pelo comportamento


incerto da lesão.

Neoplasia cística serosa - ressecção pela presença de sintomas

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