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RETA FINAL REVALIDA INEP 2021

HORA DA VERDADE
Prof. Alexandre Melitto
CREMESP: 107661
RQE: 68824 / 68825

med.estrategiaeducacional.com.br
Prof. Alexandre Melitto
RETA FINAL REVALIDA INEP 2021

HORA DA VERDADE
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RQE: 68824 / 68825

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RETA FINAL REVALIDA INEP 2021
DOENÇAS BENIGNAS DA
MAMA
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Estatística
Temas dos últimos 10 anos
Rastreamento do Câncer de Col o. Uterino
Vulvovaginites
Planejamento Familiar
Doenças Benignas da Mama
Rastreamento do Câncer de Mama
Hiperplasia e Câncer do Endométrio
Miomatose Uterina
Sangramento Uteri no Anormal
Úlceras Genitais
Síndrome dos Ovários Policí sticos
Infertil idade
Ciclo Menstrual
Assistência a Vítima de Violência Sexual
Amenorreia
Tumores Anexiais
Endometriose
Doença Inflamatória Pélvica
Câncer de Mama
Câncer de Ovário
Câncer de Colo Uterino
Climatério

0 2 4 6 8 10 12 14 16

Ginecologia - Prof. Alexandre Melitto


Nódulos Mamários

Fonte: Tratado de Ginecologia FEBRASGO 2019

Ginecologia - Prof. Alexandre Melitto


REVALIDA INEP ID 4000146601

Uma mulher com 25 anos de idade é atendida na Unidade


Básica de Saúde após palpar um nódulo em sua mama
direita. Na avaliação médica, identifica-se um nódulo de 1
cm, no maior diâmetro, móvel, com consistência
fibroelástica, regular e indolor. Nesse caso, qual deve ser a
conduta médica inicial?
A) Punção e citologia.
B) Exérese do nódulo.
C) Seguimento ecográfico.
D) Encaminhamento ao Centro de Oncologia.

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REVALIDA INEP ID 4000146601

Uma mulher com 25 anos de idade é atendida na Unidade


Básica de Saúde após palpar um nódulo em sua mama
direita. Na avaliação médica, identifica-se um nódulo de 1
cm, no maior diâmetro, móvel, com consistência
fibroelástica, regular e indolor. Nesse caso, qual deve ser a
conduta médica inicial?
A) Punção e citologia.
B) Exérese do nódulo.
C) Seguimento ecográfico.
D) Encaminhamento ao Centro de Oncologia.

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Fibroadenoma
• Nódulo mais comum da mama
(principalmente na mulher jovem!)

• São lesões fibroepiteliais proliferativas sem


atipias

• Possível relação hormonal (crescem na


gravidez e regridem na menopausa)

• Não aumenta risco de câncer de mama


(Risco de malignidade = 0,02 a0,1%)

• Nódulo fibroelástico, indolor, bem delimitado,


móvel

• Crescimento limitado (não costuma


ultrapassar 2 cm)
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Fibroadenoma

Indicações de exérese do Fibroadenoma:

ü Crescimento tumoral
ü Nódulos grandes (> 2cm)
ü Suspeita de Tumor Phyllodes
ü Desejo da paciente

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REVALIDA INEP ID 4000127125

Mulher com 25 anos de idade, nuligesta, procura o Ambulatório de


Mastologia relatando ter notado a presença de nódulo na mama
esquerda há dois meses. Faz uso de anticoncepcional combinado oral.
Nega história familiar de câncer de mama. Ao exame, palpa-se nódulo
de consistência fibroelástica, de contornos regulares, móvel, indolor,
medindo cerca de 3,0 cm, em quadrante superoexterno da mama
esquerda. A conduta imediata indicada é:
A) Solicitar mamografia.
B) Realizar exérese do nódulo.
C) Realizar controle clínico a cada seis meses.
D) Solicitar mamografia e ultrassonografia mamária.
E) Realizar Punção Aspirativa com Agulha Fina (PAAF).

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REVALIDA INEP ID 4000127125

Mulher com 25 anos de idade, nuligesta, procura o Ambulatório de


Mastologia relatando ter notado a presença de nódulo na mama
esquerda há dois meses. Faz uso de anticoncepcional combinado oral.
Nega história familiar de câncer de mama. Ao exame, palpa-se nódulo
de consistência fibroelástica, de contornos regulares, móvel, indolor,
medindo cerca de 3,0 cm, em quadrante superoexterno da mama
esquerda. A conduta imediata indicada é:
A) Solicitar mamografia.
B) Realizar exérese do nódulo.
C) Realizar controle clínico a cada seis meses.
D) Solicitar mamografia e ultrassonografia mamária.
E) Realizar Punção Aspirativa com Agulha Fina (PAAF).

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Mastite Lactacional
• Afeta 10% das mulheres que amamentam

• Dificuldade para amamentar leva ao


ingurgitamento mamário e acúmulo de leite

• Estase e acúmulo do leite leva a infecção

• Dor, vermelhidão, febre e mal estar

• Agente etiológico mais frequente: S. aureus!

• Tratamento: esvaziar mama acometida,


amamentar pela mama sadia e
Antibioticoterapia (1ª escolha = cefalexina)

• Se abscesso = drenagem

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REVALIDA INEP ID 4000126591

Uma mulher puérpera de 32 anos de idade teve o parto vaginal


do seu primeiro filho há 5 dias. Ela procura o ambulatório com
queixa de febre de até 38 ºC e dor nas mamas. Está
amamentando e nega outras queixas. Ao exame, observa-se
mamas aumentadas de volume, brilhantes, endurecidas e
dolorosas. Não há hiperemia ou área de flutuação. Para esse
caso, qual seria a conduta apropriada?
A) Prescrever cabergolina por via oral.
B) Iniciar antibioticoterapia por via oral.
C) Suspender a amamentação por 48 horas.
D) Corrigir a técnica do aleitamento e manter amamentação.

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Uma mulher puérpera de 32 anos de idade teve o parto vaginal


do seu primeiro filho há 5 dias. Ela procura o ambulatório com
queixa de febre de até 38 ºC e dor nas mamas. Está
amamentando e nega outras queixas. Ao exame, observa-se
mamas aumentadas de volume, brilhantes, endurecidas e
dolorosas. Não há hiperemia ou área de flutuação. Para esse
caso, qual seria a conduta apropriada?
A) Prescrever cabergolina por via oral.
B) Iniciar antibioticoterapia por via oral.
C) Suspender a amamentação por 48 horas.
D) Corrigir a técnica do aleitamento e manter amamentação.

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REVALIDA INEP ID 4000127251

Paciente primigesta, 32 anos de idade, na segunda semana pós-parto, está


apresentando quadro de dor na mama esquerda, febre (temperatura axilar =
38.4°C), adinamia, calafrios, o que tem gerado grande dificuldade para
amamentar nessa mama. Procurou auxílio na Unidade Básica de Saúde. A
médica encontrou no exame físico: mama esquerda com hiperemia, calor e
edema no quadrante superior direito, mamilos e aréolas íntegras. O diagnóstico
e a conduta, respectivamente, a serem tomadas pela médica são:
A) candidíase mamária; indicar aplicação local de nistatina.
B) ductos lactíferos bloqueados; indicar punção da área acometida.
C) abscesso mamário; indicar drenagem cirúrgica e antibioticoterapia.
D) ingurgitamento mamário; indicar massagem circular e ordenha do excesso
de leite.
E) mastite; indicar retirada manual do leite após mamadas e antibioticoterapia.

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Paciente primigesta, 32 anos de idade, na segunda semana pós-parto, está


apresentando quadro de dor na mama esquerda, febre (temperatura axilar =
38.4°C), adinamia, calafrios, o que tem gerado grande dificuldade para
amamentar nessa mama. Procurou auxílio na Unidade Básica de Saúde. A
médica encontrou no exame físico: mama esquerda com hiperemia, calor e
edema no quadrante superior direito, mamilos e aréolas íntegras. O diagnóstico
e a conduta, respectivamente, a serem tomadas pela médica são:
A) candidíase mamária; indicar aplicação local de nistatina.
B) ductos lactíferos bloqueados; indicar punção da área acometida.
C) abscesso mamário; indicar drenagem cirúrgica e antibioticoterapia.
D) ingurgitamento mamário; indicar massagem circular e ordenha do excesso
de leite.
E) mastite; indicar retirada manual do leite após mamadas e
antibioticoterapia.

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Lesões diversas da mama
Ø Lipoma – agrupamento de células adiposas maduras

Ø Esteatonecrose – Necrose gordurosa – Mimetiza o câncer: ocorre devido


ao trauma, cirurgia ou radioterapia

Ø Mastopatia diabética – reação autoimune? – se apresenta como massa


suspeita – diagnóstico histológico

Ø Hamartoma – pedaço de tecido mamário encapsulado (“mama dentro da


mama”)

Ø Adenoma – neoplasia epitelial pura benigna (lactacional ou tubular) – lesão


circunscrita e bem delimitada – exérese somente quando cresce)

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REVALIDA INEP ID 4000126923

Uma mulher com 40 anos de idade comparece ao hospital


com queixa de caroço na mama esqueda, surgido 3 meses
após o trauma no local. Ao exame físico, palpa-se nódulo
de 3 cm no quadrante superior externo da mama esquerda,
de consistência endurecida, acompanhado de retração de
pele e equimose, sem sinais flogísticos. Nesse caso, o
diagnóstico diferencial do carcinoma mamário é:
A) Fibroadenoma.
B) Necrose gordurosa.
C) Abcesso mamário.
D) Tumor Phylodes de mama

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REVALIDA INEP ID 4000126923

Uma mulher com 40 anos de idade comparece ao hospital


com queixa de caroço na mama esqueda, surgido 3 meses
após o trauma no local. Ao exame físico, palpa-se nódulo
de 3 cm no quadrante superior externo da mama esquerda,
de consistência endurecida, acompanhado de retração de
pele e equimose, sem sinais flogísticos. Nesse caso, o
diagnóstico diferencial do carcinoma mamário é:
A) Fibroadenoma.
B) Necrose gordurosa.
C) Abcesso mamário.
D) Tumor Phylodes de mama

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RASTREAMENTO DO CÂNCER DE
MAMA

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Rastreamento Mamográfico
Ø Câncer de Mama é o câncer mais frequente nas
mulheres (excluindo câncer de pele não melanoma).

Ø Câncer de Mama é o câncer que mais mata as


mulheres em todo o mundo!

Ø O exame para o rastreamento do câncer de mama é a


Mamografia.

Ø O rastreamento mamográfico é capaz de diminuir a


mortalidade pelo câncer de mama em cerca de 30%.

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Rastreamento Mamográfico - Diretrizes

Rastreamento do Câncer de Mama

Ministério da Saúde - INCA

Mamografia
50 a 69 anos de idade
A cada dois anos

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REVALIDA INEP ID: 4000127003

Uma mulher, com 34 anos de idade, comparece à consulta em


Ambulatório de Mastologia. Está assintomática e sem
anormalidades ao exame clínico. Antecedentes familiares, prima
diagnosticada com câncer de mama unilateral aos 60 anos de
idade. De acordo com as recomendações do Ministério da
Saúde para rastreamento do câncer de mama, essa paciente
deverá realizar mamografia
A) anual, iniciando a partir dos 35 anos.
B) anual, iniciando a partir dos 40 anos.
C) a cada dois anos, iniciando a partir dos 40 anos.
D) a cada dois anos, iniciando a partir dos 50 anos.

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REVALIDA INEP ID: 4000127003

Uma mulher, com 34 anos de idade, comparece à consulta em


Ambulatório de Mastologia. Está assintomática e sem
anormalidades ao exame clínico. Antecedentes familiares, prima
diagnosticada com câncer de mama unilateral aos 60 anos de
idade. De acordo com as recomendações do Ministério da
Saúde para rastreamento do câncer de mama, essa paciente
deverá realizar mamografia
A) anual, iniciando a partir dos 35 anos.
B) anual, iniciando a partir dos 40 anos.
C) a cada dois anos, iniciando a partir dos 40 anos.
D) a cada dois anos, iniciando a partir dos 50 anos.

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Rastreamento – Pacientes Alto Risco

Ø Cerca de 5% dos casos de câncer de mama ocorrem em


mulheres de alto risco.
Ø “Não existe estratégia de rastreamento diferenciada e eficaz
para a redução de mortalidade neste subgrupo.”
Ø “Recomenda-se acompanhamento clínico individualizado
para estas mulheres.”

Fonte: INCA / Ministério da Saúde – Agosto de 2021

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Rastreamento Mamográfico
RECOMENDAÇÕES DE RASTREAMENTO PARA MULHERES DE ALTO RISCO
Característica Recomendação
Mulheres com história familiar de câncer de mama Rastreamento com mamografia anual iniciando a partir
(parente de 1º grau, antes da menopausa), com risco dos 30 anos ou 10 anos antes da idade do diagnóstico
> 20% ao longo da vida, calculado por um dos da parente mais jovem (não iniciar antes dos 25 anos de
modelos matemáticos idade)
Mulheres com mutação dos genes BRCA 1 ou 2, ou Rastreamento com mamografia anual a partir dos 30
com parentes de 1º grau com mutação comprovada anos de idade
Rastreamento com mamografia anual iniciando 8 anos
Mulheres que foram submetidas a radioterapia do
após o tratamento radioterápico (não iniciar antes dos
tórax entre os 10 e 30 anos de idade
25 anos de idade)
Rastreamento com mamografia anual a partir do
Mulheres com síndrome de Li-Fraumeni, Cowden ou
diagnóstico da síndrome (não iniciar antes dos 25 anos
parentes de primeiro grau com estas síndromes
de idade)
Mulheres com histórico de lesões precursoras
Rastreamento com mamografia anual iniciando a partir
(Hiperplasia ductal ou lobular atípica, carcinoma
do diagnóstico dessas lesões
lobular in situ)
Fonte: Tratado Ginecologia FEBRASGO - 2019

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REVALIDA INEP ID: 4000127232

Paciente, com 35 anos de idade, nuligesta, procura médico para


realizar exames de mama. Relata ter muito medo, pois sua mãe teve
câncer de mama bilateral, diagnosticado aos 49 anos. O exame clínico
das mamas é normal, bem como o restante do exame físico da
paciente. Qual a conduta a ser adotada pelo médico no rastreamento
do câncer de mama para esta paciente?
A) Autoexame de mamas mensal e exame clínico anual.
B) Exame clínico e mamografia anuais.
C) Exame clínico, mamografia e ultrassonografia mamária anuais.
D) Exame clínico e mamografia a cada dois anos.
E) Exame clínico anual e ressonância magnética de mamas a cada dois
anos.

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REVALIDA INEP ID: 4000127232

Paciente, com 35 anos de idade, nuligesta, procura médico para


realizar exames de mama. Relata ter muito medo, pois sua mãe teve
câncer de mama bilateral, diagnosticado aos 49 anos. O exame clínico
das mamas é normal, bem como o restante do exame físico da
paciente. Qual a conduta a ser adotada pelo médico no rastreamento
do câncer de mama para esta paciente?
A) Autoexame de mamas mensal e exame clínico anual.
B) Exame clínico e mamografia anuais.
C) Exame clínico, mamografia e ultrassonografia mamária anuais.
D) Exame clínico e mamografia a cada dois anos.
E) Exame clínico anual e ressonância magnética de mamas a cada dois
anos.

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Ultrassom das Mamas

Ressonância Magnética das Mamas

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Ultrassom das Mamas

Indicações de Ultrassonografia mamária


Diagnóstico diferencial entre lesão sólida e lesão cística

Alterações no exame físico (lesão palpável), no caso de mamografia


negativa ou inconclusiva

Na jovem com lesão palpável (exame físico duvidoso)


Exame físico alterado durante o ciclo gravídico puerperal
Doença inflamatória com suspeita de abscesso
Exame complementar para a mamografia BI-RADS 0

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Ultrassom das Mamas
Achados ultrassonográficos mamários
Sugestivos de benignidade Sugestivos de Malignidade
Diâmetro latero-lateral > ântero- Diâmetro latero-lateral < ântero-
posterior posterior
Nódulo horizontalizado (“mais largo Nódulo verticalizado (“mais alto do
do que alto”) que largo”)
Paralelo à pele Não paralelo à pele
Ovalado, regular, circunscrito Lobulado, irregular
Hipoecogênico homogêneo Heterogêneo
Anecóico (cisto) -
Reforço acústico posterior Sombra acústica posterior

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BI-RADS

Breast Imaging – Reporting and Data System

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BI-RADS
Ø Criado pelo American College of Radiology

Ø Padronizar os laudos de mamografia e deixá-los mais


objetivos.

Ø Léxico do BIRADS. (“conjunto de palavras de uma


língua”)

Ø O BI-RADS foi estendido para a ultrassonografia


mamária e para a Ressonância Magnética das mamas.

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BI-RADS (Breast Imaging-Reporting and Data System)
Chance de câncer
Categoria Interpretação / Conduta
(VPP)
Exame inconclusivo /
BI-RADS 0 N/A
Necessita exame complementar para conclusão diagnóstica
B-RADS 1 0 Exame normal / Seguimento de Rotina
BI-RADS 2 0 Alterações benignas / Seguimento de Rotina
Alterações provavelmente benignas / Repetir exame em 6
BI-RADS 3 < 2%
meses
>2% a < 95%
BIRADS 4A
> 2% a < 10%
BI-RADS 4 BIRADS 4B Alterações suspeitas / Indicar biópsia
>10% a < 50%
BIRADS 4C
>50% a < 95%
BI-RADS 5 > 95% Alterações provavelmente malignas / Biópsia
Malignidade comprovada /
BI-RADS 6 100%
Acompanhamento durante o tratamento
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BI-RADS 0

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REVALIDA INEP ID: 4000126594

Uma mulher de 42 anos de idade realizou auto-exame das mamas e


detectou nodulação na mama direita, com aumento da sensibilidade
local. Na consulta com o médico foi realizado exame das mamas, que
revelou mamas difusamente densas à palpação, sem nódulos
palpáveis, descarga papilar ou linfonodomegalia. Foi solicitada
mamografia, com o seguinte resultado: mamas densas difusamente, BI-
RADS 0 (resultado inconclusivo). Para elucidação diagnóstica, nesse
caso, indica-se
A) repetir a mamografia.
B) encaminhar para biópsia.
C) solicitar ultrassonografia mamária.
D) solicitar dosagem de marcadores tumorais.

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REVALIDA INEP ID: 4000126594

Uma mulher de 42 anos de idade realizou auto-exame das mamas e


detectou nodulação na mama direita, com aumento da sensibilidade
local. Na consulta com o médico foi realizado exame das mamas, que
revelou mamas difusamente densas à palpação, sem nódulos
palpáveis, descarga papilar ou linfonodomegalia. Foi solicitada
mamografia, com o seguinte resultado: mamas densas difusamente, BI-
RADS 0 (resultado inconclusivo). Para elucidação diagnóstica, nesse
caso, indica-se
A) repetir a mamografia.
B) encaminhar para biópsia.
C) solicitar ultrassonografia mamária.
D) solicitar dosagem de marcadores tumorais.

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BI-RADS 1 / BI-RADS 2

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BI-RADS 2

Calcificação em “pipoca” Fibroadenoma se calcificando

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Cistos Mamários
BI-RADS 2

Cisto Simples

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BI-RADS 3

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REVALIDA INEP ID: 4000127923
Uma mulher com 52 anos de idade, Gesta 3 Para 2 Aborto 1, foi encaminhada ao
ambulatório de mastologia para avaliação. A paciente não apresentava queixas mamárias e
não possuia história familiar de câncer. Ao exame físico, não foram encontradas alterações
na mama direita da paciente e, na mama esquerda, foi identificado espessamento sem
nódulos palpáveis. O resultado da mamografia de rotina, realizada recentemente pela
paciente, é de BIRADS 3. Diante desse quadro clínico, a conduta indicada é
A) informar que o resultado do exame é provavelmente benigno e que o acompanhamento
pode continuar a ser feito no serviço de atenção primária, com repetição da mamografia
em 6 meses.
B) informar que o resultado do exame é normal e que o atendimento pode continuar a ser
feito no serviço de atenção primária, com avaliação clínica anual e repetição da
mamografia em 2 anos.
C) informar que o resultado do exame é inconclusivo e solicitar a realização de
ultrassonogradia mamária complementar, mantendo o acompanhamento no serviço de
atenção secundária.
D) informar que o resultado do exame é sugestivo de malignidade e indicar biópsia
mamária imediata no serviço de atenção secundária.

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REVALIDA INEP ID: 4000127923
Uma mulher com 52 anos de idade, Gesta 3 Para 2 Aborto 1, foi encaminhada ao
ambulatório de mastologia para avaliação. A paciente não apresentava queixas mamárias e
não possuia história familiar de câncer. Ao exame físico, não foram encontradas alterações
na mama direita da paciente e, na mama esquerda, foi identificado espessamento sem
nódulos palpáveis. O resultado da mamografia de rotina, realizada recentemente pela
paciente, é de BIRADS 3. Diante desse quadro clínico, a conduta indicada é
A) informar que o resultado do exame é provavelmente benigno e que o
acompanhamento pode continuar a ser feito no serviço de atenção primária, com
repetição da mamografia em 6 meses.
B) informar que o resultado do exame é normal e que o atendimento pode continuar a ser
feito no serviço de atenção primária, com avaliação clínica anual e repetição da
mamografia em 2 anos.
C) informar que o resultado do exame é inconclusivo e solicitar a realização de
ultrassonogradia mamária complementar, mantendo o acompanhamento no serviço de
atenção secundária.
D) informar que o resultado do exame é sugestivo de malignidade e indicar biópsia
mamária imediata no serviço de atenção secundária.

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BI-RADS 4

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BI-RADS 4

“Palavras" que levam a suspeita de malignidade:


ü Contornos irregulares ou lobulados
ü Heterogêneo
ü Orientação vertical / não paralelo à pele (mais alto do que largo)
ü Sombra acústica posterior
ü Microcalcificações agrupadas pleomórficas

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BI-RADS 5

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BI-RADS 5

Lesões categoria BIRADS 5:


ü Nódulo Espiculado
ü Microcalcificações ramificadas (“em letra chinesa”)
ü Nódulo espiculado associado com calcificações
pleomórficas

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BI-RADS 6

Ø Malignidade comprovada (já tem anatomopatológico)

Ø Acompanhamento de tratamento neoadjuvante (antes da cirurgia)

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RETA FINAL REVALIDA INEP 2021
HIPERPLASIA E CÂNCER DO
ENDOMÉTRIO

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Classificação
Características do Câncer de Endométrio tipo I e tipo II
Características Tipo I Tipo II
Estrogênio sem oposição Presente Ausente
Estado menopáusico Pós menopausa Pré e Perimenopausa
Hiperplasia Presente Ausente
Raça Branca Negra
Grau Baixo Alto
Invasão do miométrio Mínima Profunda
Subtipos específicos Endometrióide Seroso, Células claras
Comportamento Estável Agressivo
Fonte Ginecologia de Williams, 2014

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Fisiopatologia – Tipo I

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Hiperplasia Endometrial

O Sistema de classificação da hiperplasia endometrial da OMS de 2014


possui apenas duas categorias:

• Hiperplasia sem atipia (não neoplásica)

• Hiperplasia atípica (neoplasia intraepitelial endometrial)

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Hiperplasia endometrial
A classificação da OMS de 1994 para hiperplasia endometrial era a mais
usada e tinha quatro categorias:

Correlação da hiperplasia com a transformação maligna


Hiperplasia Taxa de transformação maligna

Simples sem atipia 1%


Simples com atipia 8%
Complexa sem atipia 3%
Complexa com atipia 29%

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Fonte: Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, 2016
Fatores de Risco para o desenvolvimento do Câncer de
Endométrio (tipo I)
Idade de 50 a 70 anos
Terapia estrogênica exclusiva
Uso de Tamoxifeno
Menarca precoce
Menopausa tardia (depois dos 55 anos)
Nuliparidade / Infertilidade
Anovulação Crônica (Síndrome dos Ovários Policísticos)
Obesidade
Diabetes mellitus e Hipertensão arterial
Tumor secretor de estrógeno
Síndrome de Lynch (câncer colorretal hereditário)
Síndrome de Cowden
História Familiar de câncer de endométrio, ovário, mama ou cólon
Hiperplasia Endometrial / NIE
Radioterapia Pélvica Prévia
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Quadro clínico
• Sangramento Pós
menopausa
• Sangramento Uterino
Anormal em paciente
com Fator de Risco
• Exame físico geralmente
sem alterações
• Útero pode estar
aumentado ou fixo nos
estádios avançados

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REVALIDA INEP ID: 4000126784
Uma paciente com 52 anos de idade, cuja menopausa ocorreu aos 48
anos, procura Unidade Básica de Saúde com queixa de sangramento
genital de pequena quantidade, esporádico e intermitente, nos últimos
dois meses. Não faz uso de terapia hormonal. É obesa, sem outras
comorbidades. Ao exame apresenta: vagina e colo uterino atróficos,
sem lesões visíveis. Foi submetida à mamografia e exame
citopatológico do colo uterino há seis meses, com resultados
satisfatórios e normais. A conduta imediata indicada para essa paciente
é:
A) solicitar ultrassonografia transvaginal.
B) repetir exame citopatológico do colo uterino.
C) encaminhar para consulta com especialista.
D) prescrever terapia hormonal com a associação estradiol-
progestagênio.

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REVALIDA INEP ID: 4000126784
Uma paciente com 52 anos de idade, cuja menopausa ocorreu aos 48
anos, procura Unidade Básica de Saúde com queixa de sangramento
genital de pequena quantidade, esporádico e intermitente, nos últimos
dois meses. Não faz uso de terapia hormonal. É obesa, sem outras
comorbidades. Ao exame apresenta: vagina e colo uterino atróficos,
sem lesões visíveis. Foi submetida à mamografia e exame
citopatológico do colo uterino há seis meses, com resultados
satisfatórios e normais. A conduta imediata indicada para essa paciente
é:
A) solicitar ultrassonografia transvaginal.
B) repetir exame citopatológico do colo uterino.
C) encaminhar para consulta com especialista.
D) prescrever terapia hormonal com a associação estradiol-
progestagênio.

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Diagnóstico - USG

< 4-5 mm Atrofia


Paciente sem
Terapia
Hormonal
> 4-5 mm Biópsia
Ultrassonografia
Sangramento
(Espessura
pós menopausa
Endometrial)
< 8 mm Atrofia
Paciente em uso
de Terapia
Hormonal
> 8 mm Biópsia

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Diagnóstico – Biópsia ambulatorial

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Diagnóstico – Curetagem

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Diagnóstico – Histeroscopia

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REVALIDA INEP ID: 4000049760
Uma mulher com 58 anos de idade, menopausa há 5 anos, obesa e
nuligesta, sem nunca ter feito uso de terapia hormonal, comparece a
consulta em Unidade Básica de Saúde queixando-se de sangramento
vaginal de pequena intensidade há 4 meses. Ao exame especular
observa-se: mucosa vaginal de aparência trófica e colo uterino sem
lesões aparentes. Traz resultado de ultrassonografia transvaginal
recente, demonstrando espessura endometrial de 10 mm e a presença
de 3 miomas, sendo um intramural com 4 cm e dois subserosos com 1
e 2 cm, respectivamente. O presente quadro clínico indica a
necessidade de
A) histerectomia com anexectomia.
B) embolização de artérias uterinas.
C) miomectomia por via laparoscópica.
D) histeroscopia com biópsia endometrial.

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REVALIDA INEP ID: 4000049760
Uma mulher com 58 anos de idade, menopausa há 5 anos, obesa e
nuligesta, sem nunca ter feito uso de terapia hormonal, comparece a
consulta em Unidade Básica de Saúde queixando-se de sangramento
vaginal de pequena intensidade há 4 meses. Ao exame especular
observa-se: mucosa vaginal de aparência trófica e colo uterino sem
lesões aparentes. Traz resultado de ultrassonografia transvaginal
recente, demonstrando espessura endometrial de 10 mm e a presença
de 3 miomas, sendo um intramural com 4 cm e dois subserosos com 1
e 2 cm, respectivamente. O presente quadro clínico indica a
necessidade de
A) histerectomia com anexectomia.
B) embolização de artérias uterinas.
C) miomectomia por via laparoscópica.
D) histeroscopia com biópsia endometrial.

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Diagnóstico Diferencial
Ø Menacme: Outras causas de SUA – (PALM – COEIN)

Ø Pós - Menopausa

Causas de sangramento uterino pós menopausa


Causas Porcentagem
Atrofia endometrial 60-80%
Terapia hormonal estrogênica 15-25%
Pólipo endometrial 2-12%
Hiperplasia endometrial 5-10%
Câncer de endométrio 10%

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Fonte: Bereck & Novak, 2020.
REVALIDA INEP ID 4000127220
Paciente com 65 anos de idade, menopausa ocorrida há doze anos, comparece
ao Pronto-Socorro com história de sangramento vaginal esporádico e leve há
sete meses, com piora do sangramento há dois dias, acompanhado de
fraqueza e mal-estar. Nega dor pélvica ou outros sintomas. Tem hipertensão
arterial sistêmica controlada e obesidade (IMC = 38 kg/m²). Ao exame
ginecológico verifica-se saída de sangue pelo orifício externo do colo uterino.
Traz resultado de colpocitologia oncológica que está normal. Ultrassonografia
transvaginal mostra útero de 30 cm³ com eco endometrial de 2 mm de
espessura, ovários não visualizados. A causa mais provável para o sangramento
apresentado: pela paciente é:
A) adenomiose.
B) pólipo endometrial.
C) atrofia do endométrio.
D) câncer de endométrio.
E) hiperplasia endometrial.

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REVALIDA INEP ID 4000127220
Paciente com 65 anos de idade, menopausa ocorrida há doze anos, comparece
ao Pronto-Socorro com história de sangramento vaginal esporádico e leve há
sete meses, com piora do sangramento há dois dias, acompanhado de
fraqueza e mal-estar. Nega dor pélvica ou outros sintomas. Tem hipertensão
arterial sistêmica controlada e obesidade (IMC = 38 kg/m²). Ao exame
ginecológico verifica-se saída de sangue pelo orifício externo do colo uterino.
Traz resultado de colpocitologia oncológica que está normal. Ultrassonografia
transvaginal mostra útero de 30 cm³ com eco endometrial de 2 mm de
espessura, ovários não visualizados. A causa mais provável para o sangramento
apresentado: pela paciente é:
A) adenomiose.
B) pólipo endometrial.
C) atrofia do endométrio.
D) câncer de endométrio.
E) hiperplasia endometrial.

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Tratamento cirúrgico

Ø Histerectomia total + Salpingooforectomia bilateral

Ø Estádios iniciais: via laparoscópica

Ø Estádios avançados: via laparotômica (cirurgia aberta)

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RETA FINAL REVALIDA INEP 2021
SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL
(SUA)

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CREMESP: 107661

med.estrategiaeducacional.com.br
Sangramento Uterino Anormal (SUA)
Definição: Qualquer variação da menstruação normal, seja na frequência,
regularidade, duração ou volume. Pode ocorrer durante e fora do período menstrual
(sangramento intermenstrual).

NÃO é uma doença!!!! É um sintoma.

De acordo com a FIGO, pode ser classificado em:

● Sangramento Uterino Anormal agudo: episódio de sangramento em que seja necessário


uma intervenção para interromper a perda sanguínea (na mulher que não está grávida).

● Sangramento Uterino Anormal crônico: está ocorrendo pelo menos nos últimos seis
meses.

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.
Limites Normais da Menstruação
A menstruação normal é definida como:

● Frequência: de 24 a 38 dias;

● Regularidade: variação ≤7 a 9 dias, (mulheres < 25 anos e na


perimenopausa podem apresentar variações de até 20 dias)

● Duração: ≤8 dias. (Até oito dias). A duração da menstruação é o número de


dias que a mulher fica menstruada em um ciclo menstrual.

● Volume: ≤80 mL - a medida também pode ser subjetiva, considerando um


volume que não interfira na qualidade de vida da mulher.
Limites Normais da Menstruação, Fonte: Fraser IS, Munro MG et al 2011

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Classificação PALM – COEIN (FIGO)

Fonte: Munro MG et al, 2011.

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SUA - Diagnóstico

1. Este sangramento vem do útero mesmo?

2. Esta paciente está grávida?

3. Qual é a idade da paciente?

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REVALIDA INEP ID 4000146528

Uma adolescente com 14 anos de idade, acompanhada de sua prima de


18 anos de idade, é atendida pelo médico de plantão no hospital,
queixando-se de sangramento vaginal abundante há 5 dias. A paciente
nega contato sexual prévio ou doenças pregressas e relata
menstruações mensais regulares desde os 10 anos de idade. O exame
ginecológico revela rotura himenal cicatrizada e pequeno sangramento
vaginal no momento do exame. Nessa situação, para diferenciar as
causas de sangramento, o exame complementar inicial importante é
A) FSH sérico.
B) beta hCG sérico.
C) progesterona sérica.
D) fator de Von Willebrand.

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REVALIDA INEP ID 4000146528

Uma adolescente com 14 anos de idade, acompanhada de sua prima de


18 anos de idade, é atendida pelo médico de plantão no hospital,
queixando-se de sangramento vaginal abundante há 5 dias. A paciente
nega contato sexual prévio ou doenças pregressas e relata
menstruações mensais regulares desde os 10 anos de idade. O exame
ginecológico revela rotura himenal cicatrizada e pequeno sangramento
vaginal no momento do exame. Nessa situação, para diferenciar as
causas de sangramento, o exame complementar inicial importante é
A) FSH sérico.
B) beta hCG sérico.
C) progesterona sérica.
D) fator de Von Willebrand.

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Etiologia – Como cai nas provas...
Muito relacionada com a idade da paciente!!!

ØPrimeiros anos após a menarca – Anovulação (imaturidade H-H-O) ou


coagulopatia (Sd. Von Willebrand).

ØEntre 20 e 40 anos de idade – Patologias estruturais (PALM).

ØPerto dos 50 anos de idade – Anovulação (proximidade do esgotamento dos


folículos / perimenopausa)

ØApós a menopausa – Causas endometriais

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REVALIDA INEP ID 4000126808

Uma mulher com 47 anos de idade, com antecedente de quatro partos


normais, comparece à Unidade Básica de Saúde com queixa de ciclos
menstruais irregulares há cerca de dois anos, sem outras queixas. Relata
que os intervalos entre as menstruações foram progressivamente
aumentando e que atualmente está menstruando a cada 60-90 dias.
Quando era mais jovem tinha dismenorreira, mas atualmente não sente
cólicas durante o fluxo menstrual. Nega comorbidades e uso de
medicações. O exame ginecológico da paciente é normal. Diante das
informações disponíveis o quadro clínico dessa paciente sugere:
A) anovulação.
B) endometriose.
C) sinéquia uterina.
D) falência ovariana precoce.

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REVALIDA INEP ID 4000126808

Uma mulher com 47 anos de idade, com antecedente de quatro partos


normais, comparece à Unidade Básica de Saúde com queixa de ciclos
menstruais irregulares há cerca de dois anos, sem outras queixas. Relata
que os intervalos entre as menstruações foram progressivamente
aumentando e que atualmente está menstruando a cada 60-90 dias.
Quando era mais jovem tinha dismenorreira, mas atualmente não sente
cólicas durante o fluxo menstrual. Nega comorbidades e uso de
medicações. O exame ginecológico da paciente é normal. Diante das
informações disponíveis o quadro clínico dessa paciente sugere:
A) anovulação.
B) endometriose.
C) sinéquia uterina.
D) falência ovariana precoce.

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Investigação Diagnóstica
1. Anamnese e exame físico.

2. Solicitar teste de gravidez.

3. Solicitar hemograma, coagulograma e ultrassom.

4. Solicitar dosagens hormonais se quadro clínico


sugere endocrinopatia (anovulação ou
hiperandrogenismo).

5. Se necessário, avaliação secundária com


histeroscopia e biópsia do endométrio.

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Conduta

SUA
Agudo

Fonte: Tratado Ginecologia FEBRASGO 2019


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Tratamento SUA Agudo
Tratamento
Medicamentoso

EV VO

Estrogênio
ACHO (50mcg EE)
Conjugado 25mg
6/6h
EV a cada 4h

Ácido Tranexâmico Progestágeno


EV ou Ác. isolado em altas
aminocapróico EV doses

Controle do Falha no controle


Ácido
sangramento do sangramento
tranexâmico 3-
4x/dia

Manter
Tratamento
tratamento por 3
cirúrgico
meses

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REVALIDA INEP ID 4000146528
Uma adolescente com 14 anos de idade, acompanhada de sua
prima de 18 anos de idade, é atendida pelo médico de plantão no
hospital, queixando-se de sangramento vaginal abundante há 5
dias. A paciente nega contato sexual prévio ou doenças
pregressas e relata menstruações mensais regulares desde os 10
anos de idade. O exame ginecológico revela rotura himenal
cicatrizada e pequeno sangramento vaginal no momento do
exame. Nessa situação, para diferenciar as causas de
sangramento, o exame complementar inicial importante é
A) FSH sérico.
B) beta hCG sérico.
C) progesterona sérica.
D) fator de Von Willebrand.

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REVALIDA INEP ID 4000146528
Uma adolescente com 14 anos de idade, acompanhada de sua
prima de 18 anos de idade, é atendida pelo médico de plantão no
hospital, queixando-se de sangramento vaginal abundante há 5
dias. A paciente nega contato sexual prévio ou doenças
pregressas e relata menstruações mensais regulares desde os 10
anos de idade. O exame ginecológico revela rotura himenal
cicatrizada e pequeno sangramento vaginal no momento do
exame. Nessa situação, para diferenciar as causas de
sangramento, o exame complementar inicial importante é
A) FSH sérico.
B) beta hCG sérico.
C) progesterona sérica.
D) fator de Von Willebrand.

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@prof.alexandremelitto

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HORA DA VERDADE
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RQE: 68824 / 68825

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