Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Transtorno de Personalidade - Guia Básico @psicoedireito
Transtorno de Personalidade - Guia Básico @psicoedireito
PERSONALIDADE
GUIA BÁSICO
@PSICOEDIREITO
SUMÁRIO
Definição .................................................................................................. 2
A personalidade .......................................................................................... 2
Classificação dos transtornos de personalidade ..................................................... 2
Fatores genéticos ........................................................................................ 4
Fatores ambientais ...................................................................................... 4
Fatores biológicos ....................................................................................... 6
Epidemiologia ............................................................................................ 7
Diagnóstico de transtornos de personalidade ........................................................ 9
Tratamento de transtornos de personalidade ...................................................... 11
Planejamento terapêutico ............................................................................ 12
Mapa mental ............................................................................................ 13
Referências: ............................................................................................. 14
@psicoedireito 1
DEFINIÇÃO
A PERSONALIDADE
• Transtorno Paranoide
• Transtorno Esquizoide
• Transtorno Esquizotípico
@psicoedireito 2
Grupo B – incluem os transtornos cujos indivíduos se mostram dramáticos,
emotivos ou erráticos:
ATENÇÃOOO!!!
@psicoedireito 3
FATORES GENÉTICOS
FATORES AMBIENTAIS
@psicoedireito 4
A experiência de “separação” foi associada por Bowlby (1990) com os
transtornos de personalidade. Esse autor destacou que crianças “isoladas”
teriam grandes dificuldades posteriores na formação de laços afetivos e
desenvolveriam traços de desadaptação social. Outros pesquisadores
estudaram as experiências infantis de psicopatas e suas reações quanto às
rejeições sofridas. A teoria apresenta a hipótese de que a rejeição originaria
traços socialmente destrutivos nas crianças, que tenderiam a exibir
comportamentos hostis e impulsivos, sendo incapazes de culpa e de amor ao
próximo. No entanto, tal afirmação não pode ser generalizada para todas as
crianças. Os estudos psicanalíticos, por sua vez, têm realçado a importância
da relação do indivíduo com o ambiente; suas relações objetais e seus
mecanismos de defesa. Freud escreveu, em 1916, sobre criminosos com
sentimento de culpa, cujos crimes são praticados por trazerem punição e
alívio (Freud, s/d). Contribuições sobre experiências precoces afetando o
funcionamento adulto posterior não puderam ser totalmente aplicadas na
previsão do transtorno de personalidade. Treino do controle esfincteriano,
experiência de aleitamento, onicofagia, entre outros, são experiências
infantis que não foram capazes de predizer comportamentos correlatos na
personalidade adulta. O ambiente afetivo fornecido pelos pais seria
propiciador de transtornos de personalidade. Os conflitos arcaicos tendem a
se repetir, ancorados nas relações e carências primitivamente adquiridas. A
carência narcísica precoce se traduziria nas primeiras experiências de
frustração: no ato do desmame e, sobretudo, na educação esfincteriana. A
relação que a criança estabelece primitivamente com as figuras parentais
conjugaria as futuras fontes de conflito e moldaria os seus mecanismos de
defesa. Nesse momento, a relação com o objeto é de incorporação ou
destruição, assumindo a posição esquizoparanóide, adotando a única defesa
possível, ou seja, a “identificação projetiva”. O psicopata apresentaria
superego arcaico terrificante que induz respostas psicopáticas, no qual a
atuação substitui a elaboração do conflito reatualizado. A personalidade sem
conflito interno é indicativa da impossibilidade de elaboração diante da
emergência da pulsão frente à oralidade solicitadora e da incapacidade de
verbalização de sua vivência emocional em crise (Freud, s/d). Vários tipos de
eventos adversos na infância são apresentados por muitos pacientes com
transtorno de personalidade borderline e o mais frequente é o abuso sexual,
relatado por 40 a 71% dos indivíduos internados com esse transtorno. A
gravidade dos abusos também se relaciona com a gravidade dos sintomas
(Zanarini et al., 2002). Não existe, porém, evidência de que o abuso sexual na
infância seja necessário ou suficiente para o desenvolvimento do transtorno
de personalidade borderline (Lieb et al., 2004).
@psicoedireito 5
FATORES BIOLÓGICOS
@psicoedireito 6
EPIDEMIOLOGIA
• Agressividade
• Mudanças de humor frequentes
• Explosões de raiva
• Ansiedade social suficiente para causar dificuldade em fazer amigos
• Necessidade de ser o centro das atenções
• Sensação de ser traído ou aproveitado
• Não sentir que há algo de errado com o comportamento (sintomas
egosintônicos)
• Externalização e culpa ao mundo por seus comportamentos e
sentimentos
@psicoedireito 7
• Histriônico – Emocionalidade excessiva e busca de atenção.
• Narcisista – apresenta um padrão de grandiosidade (na fantasia ou
comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia.
• Esquiva – consiste numa inibição social, sentimentos de inadequação
e hipersensibilidade à avaliação negativa.
• Dependente – Sentimentos de extrema necessidade de ser cuidado,
sentimento de inadequação, incapacidade de tomar as próprias
decisões, submissão, evitação do confronto por medo de perder a
fonte de apoio.
• Obsessivo-compulsivo – preocupação com perfeccionismo, controle
mental e interpessoal e ordem, em detrimento da flexibilidade,
abertura e eficiência.
@psicoedireito 8
Estados Unidos (Epidemiologic Catchment Area Study), foi encontrada a taxa
de prevalência durante a vida para o transtorno de personalidade antisocial
de 2,6%, sendo 4,5% para o sexo masculino e 0,8% para o feminino. Chama à
atenção a alta taxa de comorbidade com abuso de substâncias,
particularmente em mulheres (Robins; Regier, 1991).
@psicoedireito 9
@psicoedireito 10
TRATAMENTO DE TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
ATENÇÃO!!!!!
@psicoedireito 11
paciente até atingir a dose terapêutica. Os estabilizadores de humor mais
utilizados são:
• Aripiprazol 2,5 mg
• Risperidona 0,5 a 1 mg
• Quetiapina 25 a 150 mg
PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO
@psicoedireito 12
MAPA MENTAL
@psicoedireito 13
REFERÊNCIAS:
@psicoedireito 14