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HUMANA APLICADA
À EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFESSORA
Dra. Carmem Patrícia Barbosa
DIREÇÃO UNICESUMAR
Reitor Wilson de Matos Silva, Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho, Pró-Reitor Executivo de EAD
William Victor Kendrick de Matos Silva, Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin, Presidente
da Mantenedora Cláudio Ferdinandi.
2
Wilson Matos da Silva
Reitor da Unicesumar
Link: <http://lattes.cnpq.br/9374304100882579>.
apresentação do material
UNIDADE I
APARELHO CARDIORRESPIRATÓRIO
24 Sistema Circulatório
90 Sistema Circulatório Linfático
136 Sistema Respiratório
183 Considerações finais
216 Referências
217 Gabarito
UNIDADE II
SISTEMAS DIGESTÓRIO E ENDÓCRINO
228 Sistema Digestório
298 Sistema Endócrino
343 Considerações finais
372 Referências
375 Gabarito
sumário
UNIDADE III
APARELHO UROGENITAL
386 Sistema Urinário
416 Sistema Genital Masculino
462 Sistema Genital Feminino
507 Considerações finais
531 Referências
533 Gabarito
UNIDADE IV
APARELHO LOCOMOTOR
542 Sistema Esquelético
612 Sistema Articular
656 Sistema Muscular
754 Considerações finais
786 Referências
788 Gabarito
sum ário
UNIDADE V
NEUROANATOMIA APLICADA AO MOVIMENTO
800 Tecido Nervoso
818 Sistema Nervoso Central
878 Sistema Nervoso Periférico
918 Sistema Nervoso Autônomo
947 Considerações finais
973 Referências
975 Gabarito
977 Conclusão geral
APARELHO CARDIORRESPIRATÓRIO
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta
unidade:
• Sistema circulatório
• Sistema linfático
• Sistema respiratório
Objetivos de Aprendizagem
• Estudar os principais aspectos morfológicos e funcionais
dos componentes do sistema circulatório: sangue, coração
e vasos sanguíneos.
• Entender os principais aspectos morfológicos e funcionais
dos componentes do sistema linfático: linfa, capilares,
vasos, ductos e troncos linfáticos, linfonodos, baço, timo e
tonsilas.
• Descrever os principais aspectos morfológicos e funcionais
dos componentes do sistema respiratório: nariz, faringe,
laringe, traqueia, brônquios/árvore brônquica, pulmões/
alvéolos pulmonares, pleuras, divisões do sistema
respiratório, cavidade torácica e mediastino.
unidade
I
INTRODUÇÃO
A
vida, de fato, é um mi-
lagre, e a sua continui-
dade depende da ma-
nutenção das células
em perfeito equilíbrio. Assim,
para que a homeostasia corpórea
seja possível, todos os sistemas do
corpo agem em conjunto, desem-
penhando funções específicas e
coordenadas. Neste contexto, o
aparelho cardiorrespira-
tório e o sistema nervoso
se destacam, pois permi-
tem que nutrientes e oxi-
gênio sejam encaminha-
dos às células ao mesmo
tempo em que delas são
retirados materiais re-
siduais produzidos pelo
metabolismo normal
(como metabólitos e gás carbôni-
co), mantendo o meio intracelu-
lar constante.
Para tanto, o sistema nervoso
controla as condições intracelu-
lares e possibilita adaptações no
aparelho cardiorrespiratório. Co-
ração, vasos sanguíneos e pul-
mões agem em conjunto, envian-
do sangue oxigenado ao corpo e
reoxigenando o sangue vindo do
corpo por meio da hematose que
ocorre no pulmão.
O objetivo desta unidade é es-
tudar detalhadamente as estru-
turas anatômicas que compõem
o aparelho cardiorrespiratório,
pormenorizando as suas funções.
Este conhecimento preparará
você para compreender as altera-
ções desencadeadas pela prática
de exercícios físicos, ou seja, en-
tender conceitos específicos que
você verá posteriormente na Fi-
siologia do Exercício.
De maneira geral, o aparelho car-
diorrespiratório é composto pelos
sistemas circulatório e respirató-
rio. No entanto o sistema circu-
latório é subdividido em sistema
circulatório sanguífero (destina-
do à circulação do sangue e com-
posto pelo sangue, pelo coração
e pelos vasos sanguíneos) e siste-
ma vascular linfático (destinado
à circulação da linfa e composto
pela linfa, pelos órgãos linfoides
e vasos linfáticos).
Nosso objetivo é que você se
conscientize de que o(a) profes-
sor(a) de Educação Física preci-
sa ter amplo conhecimento so-
bre esses sistemas, uma vez que
a contração muscular efetiva e,
consequentemente, a realização
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
de movimentos harmônicos e
precisos necessários à prática do
exercício físico dependem inte-
gralmente da atuação de tais sis-
temas.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Sistema Circulatório
FUNÇÕES
O sistema circulatório sanguíneo
está relacionado a diversas fun-
ções, como nutrição, oxigenação
e drenagem de substâncias tóxicas
produzidas pelas células. Além
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EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES
Sangue
O sangue apresenta uma colora-
ção avermelhada devido, prin-
cipalmente, à hemoglobina pre-
sente em uma de suas células, as
hemácias. Assim, ele é constituí-
do por uma parte líquida chama-
da plasma sanguíneo e uma parte
celular formada pelas hemácias
(eritrócitos ou glóbulos verme-
lhos), leucócitos (glóbulos bran-
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Coração
Embora saibamos que a função de
controle geral do corpo é de res-
ponsabilidade do cérebro, muitas
pessoas ainda cometem o equívo-
co de atribuir ao coração funções
relacionadas às emoções (como
amor, ódio e perdão). Na verda-
de, este órgão estudado pela car-
diologia desempenha apenas a
função de atuar como uma “bol-
sa” ou um “saco” capaz de se dila-
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Músculos papilares
Septo interventricular
Cordas tendíneas
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SAIBA MAIS
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SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
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Vasos sanguíneos
As artérias, as veias e os capilares
possibilitam o transporte de san-
gue pelo corpo e, por isto, consti-
tuem os vasos sanguíneos. Artérias
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SAIBA MAIS
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SAIBA MAIS
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Coração
De maneira geral, o coração é ir-
rigado pelas artérias coronárias,
ramos da parte ascendente da ar-
téria aorta. Geralmente, a coro-
nária esquerda é mais calibrosa e
tem maior área de distribuição de
sangue.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Cabeça e pescoço
A vascularização da cabeça e do
pescoço depende das artérias
carótidas comuns e subclávias,
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Tórax
A irrigação do tórax é feita pela
parte torácica da artéria aorta por
meio de ramos viscerais e parie-
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Abdome
A irrigação do abdome é feita pela
parte abdominal da artéria aor-
ta que emite ramos viscerais e pa-
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Pelve
A parede e vísceras da pelve são
irrigadas pela artéria ilíaca inter-
na. As principais artérias da pelve
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Membro superior
Os membros superiores são irri-
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Membro inferior
Os membros inferiores são irri-
gados pelas artérias ilíacas ex-
ternas, as quais atravessam o li-
gamento inguinal e passam a ser
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
CURIOSIDADES
O retorno venoso dos membros
inferiores ocorre contra a ação da
gravidade. É possibilitado por fa-
tores como o gradiente de pres-
são entre a cavidade torácica e a
abdominal durante a respiração,
a ação de “esponja venosa” das
plantas dos pés, a ação massage-
adora dos músculos do membro
inferior sobre os vasos e a pulsa-
ção das artérias adjacentes, trans-
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EDUCAÇÃO FÍSICA
A ressuscitação cardiopulmonar
(compressão cardíaca associada à
ventilação artificial dos pulmões)
é útil para manter o sangue oxi-
genado até que o coração volte a
bater. Isto porque o coração fica
posicionado entre a coluna ver-
tebral e o osso esterno, ou seja,
duas estruturas rígidas que po-
dem ser comprimidas, ajudando
o coração a bombear sangue para
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Sistema Circulatório
Linfático
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
DEFINIÇÃO
O sistema linfático auxilia o sis-
tema venoso a drenar a linfa dos
tecidos para a circulação sanguí-
nea. É constituído por uma vasta
rede de vasos (capilares, vasos e
ductos linfáticos) que se distri-
buem por todo o corpo captan-
do líquido tecidual que não re-
tornou aos capilares sanguíneos.
Assim, além da linfa, esse sistema
apresenta tecidos e órgãos linfoi-
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNÇÕES
A principal função do sistema
linfático é drenar o excesso de
líquido intersticial para os vasos
linfáticos mantendo, assim, a ho-
meostasia dos fluidos do corpo,
e também participar ativamente
da imunidade corpórea, uma vez
que esse sistema está relaciona-
do à produção e à maturação de
células imunológicas.
Adicionalmente, o sistema lin-
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EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES
Linfa
A linfa é um líquido incolor pre-
sente no espaço intersticial, re-
sultante das trocas entre o sangue
dos capilares e o tecido. Em ter-
mos de composição, ela se parece
com o plasma sanguíneo, porém
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Linfonodos
Os linfonodos são pequenas por-
ções de tecido linfoide localizadas
ao longo dos vasos linfáticos de
todo o corpo. Eles são envoltos por
uma cápsula fibrosa, se apresentam
em grupos superficial e profundo e
atuam como órgãos filtradores da
linfa antes de esta adentrar o siste-
ma venoso. Isto porque dentro de-
les existem células imunológicas
(como macrófagos e linfócitos) há-
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Baço
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
de linfócitos e macrófagos).
Ele atua produzindo linfócitos
e plasmócitos, maturando linfó-
citos B, armazenando plaquetas,
destruindo células sanguíneas ve-
lhas (hemocaterese), produzindo
células sanguíneas (hemopoiese)
e como reservatório de sangue (é
capaz de liberar cerca de 200 ml
para a circulação sistêmica em
situações de emergência, como
uma hemorragia, por exemplo).
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 13 – Baço
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Timo
O timo é uma massa linfoide en-
volta por uma cápsula de tecido
conjuntivo, localizada, em parte,
na região inferior do pescoço (an-
terior e lateralmente à traqueia)
e em parte na cavidade torácica
(posteriormente ao osso esterno,
no mediastino). Linfócitos T ne-
cessitam dele para amadurecer e,
quando maduros, o deixam e são
transportados aos linfonodos, ao
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 14 – Timo
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Nódulos linfáticos
Nódulos linfáticos são massas
de tecido linfático não revestidas
por tecido conjuntivo. Enquanto
alguns deles são pequenos e so-
litários, outros formam grandes
agregações (tonsilas, nódulos lin-
fáticos do íleo e do apêndice ver-
miforme).
Nos segmentos gastrointestinais,
eles são conhecidos como placas
de Peyer e podem estar espalhados
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Tonsilas
Tonsilas são pequenas massas de
tecido linfoide localizadas em vá-
rias regiões do corpo, por exem-
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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Tonsila
faríngea
Tonsila
palatina
Tonsila
lingual
Figura 15 – Tonsilas
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EDUCAÇÃO FÍSICA
PRINCIPAIS LINFONODOS
DO CORPO
Cabeça
Incluem os linfonodos occipital,
mastoideos, pré-auriculares, pa-
rotídeos e linfonodos da face (in-
fra-orbitais, mandibulares e buci-
natórios) (MOORE et al., 2014).
Pescoço
Incluem os linfonodos subman-
dibulares, submentuais, cervicais
superficiais, cervicais profundos
superiores, cervicais inferiores e
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Tórax
Os linfonodos do tórax podem ser
parietais ou viscerais. Os parietais
incluem os linfonodos paraester-
nais, estercostais e frênicos. Os
viscerais incluem os mediastinais
anteriores e posteriores e os tra-
queobronquiais (MOORE et al.,
2014)
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Abdome e pelve
Os linfonodos do abdome e da
pelve também podem ser pa-
rietais ou viscerais. Os parietais
incluem os linfonodos ilíacos
comuns, ilíacos externos e inter-
nos, sacrais e lombares. Os visce-
rais incluem os celíacos, mesen-
téricos e inferiores (FREITAS,
2004).
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Membros superiores
Os principais linfonodos dos
membros superiores são os supra-
trocleares, deltopeitorais e axila-
res) (DI DIO, 2002).
Membros inferiores
Os principais linfonodos dos
membros inferiores são os poplí-
teos, os inguinais superficiais e
profundos (DANGELO; FATTI-
NI, 2011).
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
DISSEMINAÇÃO DO CÂNCER
Células cancerígenas podem se
disseminar pelo corpo por proxi-
midade ou por metástase (neste
caso, por meio do sangue ou da
circulação linfática). A dissemi-
nação pelo sangue (hematogêni-
ca) é a via mais comum de propa-
gação de sarcomas (tumores mais
malignos que ocorrem predomi-
nantemente no fígado e nos pul-
mões).
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EDUCAÇÃO FÍSICA
LINFANGITE, LINFADENITE
E LINFEDEMA
Linfangite é caracterizada como a
inflamação secundária dos vasos
linfáticos. Linfadenite é a infla-
mação secundária dos linfonodos
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REFLITA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Sistema Respiratório
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EDUCAÇÃO FÍSICA
DEFINIÇÃO E FUNÇÃO
O sistema respiratório é um con-
junto de estruturas anatômicas as
quais, em conjunto, captam o ar
do meio ambiente e o transpor-
tam ao órgão respiratório para
que a hematose ocorra (o O2 do
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EDUCAÇÃO FÍSICA
DIVISÃO
As estruturas anatômicas que
compõem o sistema respiratório
podem ser dividas em porção de
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Adicionalmente, as estruturas
anatômicas do sistema respirató-
rio podem ser agrupadas em via
aérea superior (do nariz à laringe)
e via aérea inferior (da traqueia
aos pulmões) (FREITAS, 2004).
COMPONENTES
Nariz
Como a primeira estrutura do sis-
tema respiratório, a sua função é
captar o ar do meio ambiente, fil-
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Faringe
É uma estrutura músculo-mem-
branácea que se inicia na base
do crânio e termina ao nível da
6ª vértebra cervical, onde con-
tinua com o esôfago e mantém
contato com a coluna vertebral.
Como a faringe fica localizada
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Laringe
A laringe é um órgão que se loca-
liza no plano mediano e anterior
do pescoço, à frente da faringe,
entre a 3ª e a 6ª vértebras cervi-
cais. Ela dá continuidade à tra-
queia e serve como via aerífera,
permitindo a passagem do ar da
faringe para a traqueia. Além dis-
so, é considerada o órgão da fo-
nação, uma vez que dentro dela
estão as pregas vocais.
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Traqueia
A traqueia é uma estrutura me-
diana no pescoço que representa
a continuação direta da laringe. A
sua função é servir como via ae-
rífera, conduzindo ar da laringe
até os brônquios principais. Ela
inicia na região cervical, mas se-
gue em direção ao tórax, passan-
do anteriormente ao esôfago.
A sua estrutura cilíndrica é fi-
brocartilagínea (anéis incomple-
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Brônquios
Os brônquios possuem estrutu-
ras e funcionamento semelhan-
tes à traqueia, porém ao invés de
anéis cartilagíneos, eles apresen-
tam placas irregulares de carti-
lagem.
Após a sua origem, são chama-
dos de brônquios principais. As
suas primeiras ramificações são
os brônquios lobares (os quais
ventilam os lobos pulmonares) e
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Pulmão
Os pulmões são os principais ór-
gãos da respiração, pois é dentro
deles que ocorre a hematose. In
vivo, são esponjosos, macios, le-
ves e elásticos. Ao nascimento, são
rosados, embora se tornem acin-
zentados e com manchas devido
à inalação de diversas partículas
durante a vida.
Eles ficam alojados na cavidade
torácica e entre eles há uma re-
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EDUCAÇÃO FÍSICA
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Para que a respiração normal em
repouso ocorra, a contração do
músculo diafragma é a única ne-
cessária. Ele se contrai, se projeta
em direção à cavidade abdomi-
nal comprimindo as vísceras ali
localizadas e aumentando a pres-
são nesta região. Por outro lado,
a pressão no tórax diminui, fa-
zendo com que o ar entre, a favor
do gradiente de pressão, do meio
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Se a inspiração ou a expiração
forem forçadas (por exemplo, em
exercício físico intenso ou em caso
de doença respiratória), vários
outros músculos passam a agir,
como os intercostais externos e
alguns músculos do pescoço, a
exemplo do esternocleidomastoi-
deo e dos escalenos (ajudando na
inspiração) e dos músculos inter-
costais internos e dos abdominais
(ajudando na expiração).
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
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considerações finais
203
atividades de estudo
a) I e II, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) II e III, apenas.
d) II e V, apenas.
e) IV e V, apenas.
a seguir:
I - O pulmão direito apresen-
ta apenas dois lobos e uma
única fissura.
II - Ao contrário do propos-
to anteriormente, o pulmão
esquerdo apresenta ape-
nas dois lobos e uma única
fissura.
III - Os linfonodos são es-
truturas de filtragem da lin-
fa. Eles dispõem de células
imunológicas (como os lin-
fócitos), as quais são capa-
zes de destruir microrga-
nismos, células anômalas
214
atividades de estudo
215
atividades de estudo
216
atividades de estudo
217
atividades de estudo
a) A região representada
pelo número 1 é responsá-
vel pelo olfato.
b) O número 2 representa a
parte laríngea da faringe.
c) O número 3 representa a
faringe.
d) O número 4 representa o
brônquio principal esquer-
do.
e) O número 5 representa o
brônquio principal direito.
218
LEITURA
COMPLEMENTAR
219
LEITURA
COMPLEMENTAR
RESUMO
Modelo do estudo: Estudo
experimental. Introdução: A
Doença Renal Crônica (DRC)
refere-se a um diagnóstico
sindrômico de perda progres-
siva e irreversível da função
renal. O paciente submetido
à hemodiálise pode apresen-
tar limitações na capacidade
funcional, função pulmonar e
força muscular respiratória,
com consequentes prejuízos
na qualidade de vida.
220
LEITURA
COMPLEMENTAR
221
LEITURA
COMPLEMENTAR
229
referências
gabarito
1. C.
2. D.
3. A.
4. C.
5. A.
231
SISTEMAS DIGESTÓRIO E ENDÓCRINO
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta
unidade:
• Sistema digestório
• Sistema endócrino
Objetivos de Aprendizagem
• Estudar os principais aspectos morfológicos e funcionais
dos componentes do sistema digestório: boca/cavidade
oral, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado,
intestino grosso, órgãos anexos do sistema digestório,
divisões do sistema digestório, cavidade abdominal e
peritônio.
• Estudar os principais aspectos morfológicos e funcionais
dos componentes do sistema endócrino: glândula hipófise,
glândula tireoide, glândulas paratireoides, glândula pineal,
glândula suprarrenal, pâncreas, função endócrina do
testículo e do ovário, controle do sistema endócrino.
unidade
II
INTRODUÇÃO
C
ertamente você já se
perguntou sobre os de-
talhes de como ocorrem
os processos de digestão
e de liberação hormonal. Isto por-
que tanto a metabolização do que
comemos quanto a forma como
o nosso corpo se comunica por
meio dos hormônios são assuntos
relevantes que influenciam dire-
tamente a nossa qualida-
de de vida.
Como o ser humano
não é capaz de produzir
os seus próprios alimen-
tos (é heterótrofo), para
se manter vivo, ele ne-
cessita receber constante
suprimento de material
nutritivo. Para que tais
nutrientes se tornem utilizáveis
pelo corpo, deve haver um ade-
quado processo digestivo, ou seja,
ocorrem inúmeras modificações
químicas realizadas por enzimas
específicas. Assim, os alimentos
ingeridos devem percorrer as es-
truturas do canal alimentar, per-
manecendo nelas o tempo sufi-
ciente para serem submetidos às
secreções que tais estruturas pro-
duzem. Várias transformações fí-
sicas e químicas transformam os
alimentos em pequenas porções,
que são absorvidas (caem na cor-
rente sanguínea) e levadas às cé-
lulas para serem utilizadas duran-
te o metabolismo celular normal.
Este complexo mecanismo de-
pendente do controle feito pelos
sistemas endócrino e nervoso, os
quais regulam glândulas localiza-
das em diversos locais do corpo
e cujas secreções são lançadas na
corrente sanguínea (sendo, por
isso, chamadas de hormônios).
Por isso, esta unidade tem por
objetivo realizar um estudo es-
pecífico dos sistemas digestório
e endócrino, direcionando a sua
atenção para as modificações re-
lacionadas aos exercícios físicos e
a disfunções como anorexia, buli-
mia, hiper ou hipossecreção hor-
monal. Assim, serão descritos os
aspectos mais relevantes dos siste-
mas digestório e endócrino, bem
como as suas interações com os
outros sistemas do corpo, princi-
palmente o muscular.
Neste contexto, é importante que
você não se esqueça de que o(a)
professor(a) de Educação Física
precisa ter amplo conhecimen-
to sobre esses sistemas, uma vez
que sem o perfeito funcionamen-
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Sistema Digestório
228
EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNÇÃO
O sistema digestório realiza a di-
gestão (suprindo de nutrientes
os seres vivos) e a eliminação de
229
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
DIVISÕES
O sistema digestório divide-se
em canal alimentar e em órgãos
anexos. O canal alimentar é um
conjunto de órgãos situados na
231
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
232
EDUCAÇÃO FÍSICA
233
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
234
EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES
Boca
O canal alimentar tem início na
boca, cujas funções incluem apre-
ensão do alimento, mastigação,
deglutição, percepção dos sabo-
res, digestão e fonação. A apre-
ensão é realizada pelos lábios. A
mastigação depende dos dentes,
os quais exercem ação mecânica
sobre o bolo alimentar, modifican-
235
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Lábios
Os lábios são compostos por mús-
238
EDUCAÇÃO FÍSICA
Bochechas
As bochechas são estruturalmen-
te semelhantes aos lábios, pois
são compostas por pele, músculo
(bucinador) e mucosa, sendo, por
isto, consideradas cutâneo-mús-
culo-mucosa. Entre o músculo
240
EDUCAÇÃO FÍSICA
241
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 3 – Bochecha
Palato
O palato se posiciona entre a
cavidade nasal e a cavidade oral
(a sua face superior é voltada
242
EDUCAÇÃO FÍSICA
243
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
247
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Língua
A língua é um órgão importante
para a mastigação e a deglutição,
e atua como órgão gustativo e fo-
nador. Localiza-se parcialmente
na cavidade oral e parcialmente
248
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 6 – Língua
252
EDUCAÇÃO FÍSICA
Gengiva
A gengiva é constituída por tecido
fibroso e é coberta por mucosa. A
gengiva livre é vermelha e a ade-
rida é rósea (MADEIRA, 2001).
Figura 7 – Gengiva
253
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Dentes
Os dentes ficam implantados em
cavidades (chamadas alvéolos
dentais) da maxila e da mandíbu-
la. São rígidos, esbranquiçados,
muito vascularizados e inervados.
Apresentam três partes: raiz (im-
plantada no alvéolo), coroa (par-
te mais evidente) e colo (região
entre a raiz e a coroa, circundada
pela gengiva).
254
EDUCAÇÃO FÍSICA
255
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
256
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 8 – Dentes
Assoalho da boca
O assoalho da boca é constituído,
principalmente, por músculos
como o platisma e os supra-hi-
óideos e representa o limite infe-
rior da boca (MADEIRA, 2001).
257
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Anel linfático
É um conjunto de tonsilas (pala-
tinas, linguais, faríngeas e tubá-
rias) localizado na parte poste-
rior da cavidade oral e na parte
oral da faringe. Ele diminui a
contaminação dos alimentos in-
geridos a partir da produção de
células imunológicas (MADEI-
RA, 2001).
258
EDUCAÇÃO FÍSICA
FARINGE
A faringe é uma estrutura múscu-
lo-membranácea localizada pos-
teriormente à cavidade nasal, à
cavidade oral e à laringe. Ela se
inicia na base do crânio e termina
259
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
262
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 10 – Faringe
263
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
ESÔFAGO
O esôfago é um tubo fibromuscu-
lar que dá continuação à faringe e
desemboca no estômago. Assim,
ele atravessa o músculo diafragma
(pelo hiato esofágico) e apresenta
uma parte cervical, uma parte to-
rácica e uma parte abdominal.
Com 25 cm de comprimento e 2
cm de diâmetro, ele não apresen-
ta função digestiva, produzindo
apenas muco para garantir que
264
EDUCAÇÃO FÍSICA
265
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 11 – Esôfago
266
EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
267
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
268
EDUCAÇÃO FÍSICA
ESTÔMAGO
O estômago é uma dilatação do
canal alimentar que segue o esô-
fago e dá continuidade ao intesti-
no. Localizado abaixo do músculo
diafragma, com a sua maior por-
ção à esquerda do plano mediano,
a sua principal função é realizar
a digestão química (por meio de
enzimas) e mecânica (por meio
de movimentos circulares e pe-
ristálticos) dos alimentos. Além
269
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
271
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 12 – Estômago
273
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
Fonte: a autora.
274
EDUCAÇÃO FÍSICA
INTESTINOS
Intestino delgado
Em relação ao intestino grosso, o
intestino delgado tem menor ca-
libre e é mais longo (mede de 4
a 6 metros de comprimento). Ele
se estende do piloro ao ceco, e é
subdividido em três segmentos:
duodeno, jejuno e íleo.
Ele age sobre o alimento de ma-
neira mecânica (misturando e
propulsionando o quimo por
275
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Intestino grosso
O intestino grosso mede 1,5 me-
tros de comprimento e difere-se
do intestino delgado por apresen-
tar faixas de músculo liso longi-
tudinal (tênias do colo), gordura
na serosa (apêndices omentais do
colo) e dilatações limitadas por
sulcos transversais (saculações
do colo).
Ele fica ao redor do intestino
delgado e representa a porção
279
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
283
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
284
EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
286
EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
287
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
ÓRGÃOS ANEXOS
Fígado
O fígado se localiza abaixo do
diafragma e fica unido à parede
abdominal anterior, ao estôma-
go e ao duodeno. Ele é conside-
rado a maior glândula do corpo
e, depois da pele, é considerado o
maior órgão, pesando 1,5 kg.
Este órgão atua no metabolis-
mo de carboidrato, de gordura e
de proteína. Além disso, arma-
288
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 15 – Fígado
Pâncreas
O pâncreas localiza-se atrás do
estômago e se divide em cabeça
(extremidade dilatada à direita),
291
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
292
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 16 – Pâncreas
Glândulas salivares
As glândulas salivares produzem e
liberam saliva na cavidade oral. A
saliva é um líquido viscoso, trans-
parente, insípido e inodoro que de-
293
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
297
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Sistema Endócrino
GENERALIDADES
Os hormônios são essenciais ao
funcionamento do corpo, e se as
suas concentrações estiverem alte-
radas, disfunções severas podem
aparecer. Para que isto seja evita-
299
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
303
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
304
EDUCAÇÃO FÍSICA
PRINCIPAIS GLÂNDULAS E
OS SEUS HORMÔNIOS
Glândula hipófise
A glândula hipófise fica alojada na
fossa hipofisial do osso esfenoide
e está ligada ao hipotálamo, de
forma que existe uma íntima re-
lação entre o sistema endócrino e
o sistema nervoso.
Esta pequena glândula (com cer-
ca de 1 cm de diâmetro e 1 g de
305
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
309
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
310
EDUCAÇÃO FÍSICA
Glândula pineal
A pequena glândula pineal (com
cerca de 150 mg de peso) está lo-
calizada no epitálamo. Seu nome
se deve ao seu formato de uma
pequena pinha, e o hormônio que
ela produz é a melatonina. Este
hormônio está relacionado ao ci-
clo de sono e vigília, atuando nos
relógios circadianos (que ocor-
rem durante o dia). Por isto, a sua
disfunção pode causar, por exem-
311
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Glândula tireoide
A glândula tireoide está localiza-
da na região anterior do pesco-
314
EDUCAÇÃO FÍSICA
316
EDUCAÇÃO FÍSICA
317
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
321
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Glândulas paratireoides
As glândulas paratireoides locali-
zam-se na face posterior da glân-
dula tireoide e têm a função de
produzir o hormônio paratireoi-
diano (PTH) ou paratormônio.
Desta forma, estas quatro peque-
nas glândulas atuam no controle
dos níveis dos íons cálcio e fósfo-
ro do corpo. A glândula hipófise
controla tal secreção conforme a
concentração de cálcio nos flui-
322
EDUCAÇÃO FÍSICA
Glândulas suprarrenais
As glândulas suprarrenais rece-
bem este nome porque se loca-
lizam acima dos rins. São reves-
tidas por uma cápsula de tecido
conjuntivo e gordura, e passam
posteriormente ao peritônio.
Têm forma piramidal e enquan-
to a sua parte central é chamada
de medula, a sua parte periférica
é chamada de córtex. A medula
(20% da glândula) secreta epine-
326
EDUCAÇÃO FÍSICA
329
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Pâncreas
O pâncreas atua como uma glân-
dula mista, uma vez que ele é res-
330
EDUCAÇÃO FÍSICA
332
EDUCAÇÃO FÍSICA
333
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 24 - Pâncreas
Gônadas
Os testículos e os ovários são,
respectivamente, as gônadas dos
sistemas genitais masculino e fe-
334
EDUCAÇÃO FÍSICA
337
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
339
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
340
EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
341
ANATOMIA HUMANA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
342
considerações finais
346
considerações finais
347
considerações finais
348
atividades de estudo
349
atividades de estudo
350
atividades de estudo
351
atividades de estudo
355
atividades de estudo
em casos de hiperparati-
reoidismo, os osteoclastos
são ativados.
V - É bem provável que al-
guns hormônios dessa se-
nhora estejam em concen-
trações abaixo dos níveis
fisiológicos, uma vez que ela
já apresenta idade avança-
da, está na menopausa há
20 anos e nunca fez repo-
sição hormonal. Dentre tais
hormônios, pode-se citar o
hormônio de crescimento
(GH), o luteinizante (LH), o
folículo estimulante (FSH) e
os androgênios (produzidos
360
atividades de estudo
361
atividades de estudo
362
atividades de estudo
363
LEITURA
COMPLEMENTAR
365
LEITURA
COMPLEMENTAR
366
LEITURA
COMPLEMENTAR
367
LEITURA
COMPLEMENTAR
hormônio. Um hormônio é
uma substância química se-
cretada por células especia-
lizadas ou glândulas endó-
crinas para o sangue, para o
próprio órgão ou para a linfa
em quantidades normalmen-
te pequenas e que provocam
uma resposta fisiológica típi-
ca em outras células especí-
ficas. Os hormônios são re-
guladores fisiológicos - eles
aceleram ou diminuem a ve-
locidade de reações e fun-
368
LEITURA
COMPLEMENTAR
369
material complementar
To the Bone
Ano: 2017
Sinopse: uma jovem está
lidando com um problema
que afeta muitos outros
no mundo, ou seja, a ano-
rexia. Sem perspectivas
de se livrar da doença e
ter uma vida feliz e saudá-
vel, a moça passa os dias
sem esperança. Porém,
quando ela encontra um
médico não convencional
que a desafia a enfrentar
a sua condição e a abraçar
a vida, tudo pode mudar.
370
material complementar
371
referências
372
referências
373
referências
374
gabarito
1. B.
2. C.
3. D.
4. C.
5. D.
375
APARELHO UROGENITAL
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta
unidade:
• Sistema urinário
• Sistema genital masculino
• Sistema genital feminino
Objetivos de Aprendizagem
• Estudar os principais aspectos morfológicos e funcionais
dos componentes dos sistema urinário: rim, ureter, bexiga
urinária e uretra.
• Entender os principais aspectos morfológicos e funcionais
dos componentes do sistema genital masculino: testículos,
epidídimos, ductos deferentes, glândulas seminais,
ducto ejaculatório, próstata, pênis, uretra, glândulas
bulbouretrais e bolsa escrotal.
• Abordar os principais aspectos morfológicos e funcionais
dos componentes do sistema genital feminino: ovário, tuba
uterina, útero, vagina, estruturas do pudendo feminino:
monte do púbis, lábio maior do pudendo, lábio menor do
pudendo, vestíbulo da vagina, bulbo do vestíbulo, óstio da
vagina, glândula vestibular maior e glândulas vestibulares
menores. Cavidade pélvica e peritônio, períneo e mamas.
unidade
III
INTRODUÇÃO
O
aparelho urogenital é
constituído pelos sis-
temas urinário, geni-
tal masculino e genital
feminino. Enquanto os sistemas
genitais agem em conjunto para
possibilitar a continuidade da
vida humana, o sistema urinário
garante a manutenção da home-
ostasia dos líquidos corpóreos.
O sistema urinário, por
exemplo, garante que
produtos residuais ge-
rados pelo metabolismo
corpóreo sejam elimina-
dos para o meio externo
evitando danos celulares
como alterações de pH
e mesmo morte celular.
Ele é constituído pelos
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
384
EDUCAÇÃO FÍSICA
385
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Sistema Urinário
386
EDUCAÇÃO FÍSICA
387
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNÇÕES
O aparelho urogenital é compos-
to pelos sistemas urinário, geni-
tal masculino e genital feminino,
os quais, apesar de apresentarem
algumas semelhanças entre si, di-
ferem bastante em relação às suas
estruturas e funções.
O sistema urinário, ao contrário
do que muitas pessoas pensam,
não serve apenas para sintetizar
urina.
388
EDUCAÇÃO FÍSICA
389
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES
Rim
O rim é o principal órgão do sis-
tema urinário, pois é ele que fil-
tra o plasma sanguíneo e forma a
urina (realiza a uropoiese). Além
disso, é responsável pela síntese
392
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 2 – Rim
396
EDUCAÇÃO FÍSICA
397
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 3 – Néfron
400
EDUCAÇÃO FÍSICA
402
EDUCAÇÃO FÍSICA
Ureter
O ureter é um tubo muscular
estreito e longo (de 25 a 30 cm
de comprimento) que apresen-
ta capacidade contrátil (movi-
mentos peristálticos). Como a
sua função é conduzir a urina
produzida no rim até a bexiga
urinária, ele tem origem no hilo
renal e deixa de existir ao de-
sembocar na bexiga urinária.
403
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
405
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
406
EDUCAÇÃO FÍSICA
BEXIGA URINÁRIA
A bexiga urinária é um órgão
ímpar que se localiza na cavi-
dade abdominal (no feto e no
recém-nascido) ou na cavidade
pélvica (após a puberdade). Ela
é constituída por músculo liso
capaz de se distender e possibi-
litar a sua função de armazena-
mento de urina (pode armaze-
nar de 350 a 1.500 ml de urina).
407
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
409
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
URETRA
A uretra é um tubo muscular
ímpar e mediano que conduz a
urina até o meio externo. Este
órgão difere em relação aos se-
xos. Assim, enquanto a uretra
feminina é curta (cerca de 4 cm)
e destina-se apenas à passagem
de urina, a masculina é longa
(cerca de 20 cm) e destina-se à
passagem de urina e de sêmen
durante a ejaculação. Desta for-
410
EDUCAÇÃO FÍSICA
411
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
413
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
414
EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
Fonte: a autora.
415
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
416
EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNÇÕES
O sistema genital masculino atua
junto com o feminino, possibili-
417
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
418
EDUCAÇÃO FÍSICA
DIVISÃO
O sistema genital masculino apre-
senta órgãos genitais externos e
internos. Os externos são visíveis
à superfície do corpo e incluem
pênis e escroto. Os internos não
são visíveis à superfície do cor-
po e, na maioria da vezes, ficam
dentro da cavidade pélvica e in-
cluem testículo, epidídimo, ducto
deferente, glândula seminal, duc-
419
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES
Testículo
Os testículos são órgãos pares, de
forma oval e achatados no senti-
do látero-lateral. Eles se desenvol-
vem dentro do abdome (perto aos
rins), mas à medida que a gesta-
ção da mãe avança, os testículos
420
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 7 – Testículo
426
EDUCAÇÃO FÍSICA
Epidídimo
O epidídimo é um órgão par que
se estende da borda posterior do
testículo até o ducto deferente.
Apresenta a forma de tubo eno-
velado e se divide em cabeça (re-
gião dilatada que fica na extremi-
dade superior do testículo), cauda
(parte inferior, contínua ao ducto
deferente) e corpo (entre as ou-
tras duas partes). A sua função é
armazenar temporariamente os
427
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 8 – Epidídimo
428
EDUCAÇÃO FÍSICA
Ducto deferente
O ducto deferente é um órgão par,
em forma de um longo tubo (tem
cerca de 30 cm de comprimen-
to), constituído de músculo liso
e, portanto, capaz de se contrair,
facilitando a expulsão dos esper-
matozoides no momento da eja-
culação.
A sua função é permitir que os
espermatozoides amadurecidos
passem da cauda do epidídimo à
429
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
A vasectomia é um procedimento
cirúrgico que impede que os es-
permatozoides subam pelo ducto
deferente e cheguem até o ducto
ejaculatório. Desta forma, ocorre
a esterilização do homem, assim
como a laqueadura na mulher.
É importante pontuar que após
a realização da vasectomia, o ho-
mem ainda ejacula normalmente,
porém eliminando apenas líqui-
do seminal, sendo os espermato-
zoides reabsorvidos. Para saber
mais, acesse: <https://www.tua-
saude.com/vasectomia>.
Fonte: a autora.
431
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Glândula seminal
A glândula seminal tem por fun-
ção (como o próprio nome suge-
re) secretar líquido seminal. Este
líquido é espesso, alcalino, rico
em nutrientes (frutose, princi-
palmente) e serve para nutrir os
espermatozoides e ativar o mo-
vimento destes. Em termos de
quantidade, ele equivale a cerca
de 60% do conteúdo líquido eli-
minado durante a ejaculação.
432
EDUCAÇÃO FÍSICA
Próstata
A próstata é a maior glândula
acessória do sistema genital mas-
434
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 11 – Próstata
438
EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
439
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Ducto ejaculatório
O ducto ejaculatório tem aproxi-
madamente 2 cm de comprimen-
to (é o menor segmento das vias
espermáticas). Este órgão ímpar
se forma pela união do ducto da
glândula seminal com o ducto
deferente, atravessa a próstata e
desemboca na parte prostática da
uretra (FREITAS, 2004).
440
EDUCAÇÃO FÍSICA
Glândula bulbouretral
A glândula bulbouretral é um ór-
gão par que se localiza à direita
e à esquerda da uretra membra-
441
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
443
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Uretra
A uretra masculina é um tubo si-
nuoso, mediano e longo (cerca de
20 cm de comprimento), consti-
tuído por tecido conjuntivo, mús-
culo liso e mucosa. Apresenta
uma parte pré-prostática (ou in-
tramural), uma parte prostática,
uma parte membranácea e uma
parte esponjosa. No homem, esta
estrutura anatômica é comum
tanto ao sistema urinário quanto
444
EDUCAÇÃO FÍSICA
446
EDUCAÇÃO FÍSICA
Pênis
O pênis é um órgão ímpar cuja
principal função é penetrar o sis-
tema genital feminino (por meio
da vagina) e assim permitir o coi-
to para que os espermatozoides
possam ter contato com os game-
tas femininos.
É constituído por três longas
massas cilíndricas de tecido eré-
til (dois corpos cavernosos e um
corpo esponjoso), os quais apre-
447
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 15 – Pênis
451
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
455
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
EREÇÃO E EJACULAÇÃO
A ereção é caracterizada pelo en-
rijecimento do pênis, o qual pas-
sa do estado de flacidez para o de
rigidez a fim de possibilitar o coi-
to. A ejaculação é a eliminação
do sêmen (espermatozoides e lí-
quido seminal) pelo óstio externo
da uretra, o que ocorre habitual-
mente no momento do orgasmo
ou durante o sono (polução no-
turna).
456
EDUCAÇÃO FÍSICA
460
EDUCAÇÃO FÍSICA
461
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
462
EDUCAÇÃO FÍSICA
463
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNÇÕES
O sistema genital feminino atua
junto ao masculino, possibilitan-
do a manutenção do número de
indivíduos da espécie humana. O
feminino é responsável pela for-
mação de gametas, pela passagem
destes pelos genitais, pelo encon-
tro deles (por meio da cópula)
e pela produção de hormônios
(especialmente estrógeno e pro-
gesterona) que garantem as ca-
464
EDUCAÇÃO FÍSICA
DIVISÃO
O sistema genital feminino apre-
senta órgãos genitais externos e
internos. Os externos são visíveis
à superfície do corpo e incluem
as estruturas da vulva ou puden-
465
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTES
Órgãos internos
Ovário
O ovário é um órgão alojado na
466
EDUCAÇÃO FÍSICA
467
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
468
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 17 – Ovário
Tuba uterina
A tuba uterina é um órgão tubu-
lar com cerca de 10 cm de com-
469
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
472
EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
A laqueadura é um procedimen-
to voluntário de esterilização de-
finitiva da mulher. Esta técnica
promove a obstrução das tubas
uterinas, impedindo o processo
de fecundação. Para saber mais,
acesse: <https://minutosaudavel.
com.br/laqueadura/>.
Fonte: a autora.
Útero
O útero tem a forma de uma pera
invertida, se localiza na pequena
pelve (entre a bexiga urinária e
473
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
479
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Vagina
A vagina (cujo significado é “bai-
nha”) é o órgão de cópula, pois a
sua função é abrigar o pênis du-
rante o coito. Adicionalmente, a
vagina é um tubo musculomem-
branáceo que forma um canal de
passagem para os produtos mens-
truais e representa a parte inferior
do canal de parto.
A vagina é um órgão interno, ím-
par, mediano, que mede aproxi-
480
EDUCAÇÃO FÍSICA
madamente 8 cm de comprimen-
to e cujas paredes normalmente
ficam colabadas (aderidas). Lo-
calizada à frente do reto e atrás
da bexiga urinária e da uretra, ela
tem direção oblíqua para baixo e
para frente e, por isto, a sua pare-
de anterior é mais curta do que a
posterior.
A sua comunicação com o meio
externo ocorre por meio do óstio
da vagina, e nas mulheres virgens,
481
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
ÓRGÃOS EXTERNOS
As estruturas anatômicas externas
do sistema genital feminino rece-
484
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 20 – Vulva
Monte do púbis
O monte do púbis é uma região
anterior à sínfise púbica, contí-
nua à parede abdominal, consti-
486
EDUCAÇÃO FÍSICA
488
EDUCAÇÃO FÍSICA
489
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
494
EDUCAÇÃO FÍSICA
495
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
MAMAS
As mamas não pertencem ao sis-
tema genital feminino, e sim, ao
sistema tegumentar (que estuda
estruturas como pele e unha). To-
davia as mamas se desenvolvem
junto com os órgãos do sistema
genital feminino, influenciadas
496
EDUCAÇÃO FÍSICA
502
EDUCAÇÃO FÍSICA
PERÍNEO
Períneo é o conjunto de partes
moles (de forma losângica) que
fecha inferiormente a pelve ós-
sea, auxiliando na sustentação
das vísceras pélvicas. Na mulher,
ele é atravessado pela uretra, pela
vagina e pelo reto; no homem, ele
é atravessado apenas pela uretra
e pelo reto (DI DIO, 2002).
Considerando que o períneo
está relacionado à sustentação das
503
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
504
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 22 – Períneo
505
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
506
considerações finais
510
considerações finais
512
atividades de estudo
513
atividades de estudo
b) A uretra é considerada
uma estrutura urocondu-
tora, ou seja, faz parte das
vias urinárias.
c) O ureter pertence tanto
ao sistema urinário quan-
to ao sistema genital mas-
culino, pois é por ele que
passam a urina e o sêmen.
d) A bexiga urinária é consi-
derada uma estrutura uro-
poiética, pois apresenta re-
lação direta com a produção
da urina.
e) O rim é considerado uma
estrutura urocondutora e,
por isto, faz parte das vias
urinárias.
514
atividades de estudo
519
atividades de estudo
d) A produção de esmegma
é realizada pelas glândulas
prepuciais. Tal secreção é
importante, pois possibilita
a adequada lubrificação da
glande.
e) O bulbo do vestíbulo e
o clitóris não apresentam
ereção.
5. Ainda em referência ao sis-
tema genital masculino, faça
a associação correta entre as
colunas a seguir:
I - Parte prostática da ure-
tra.
II - Ducto deferente.
III - Parte esponjosa da ure-
tra.
521
atividades de estudo
IV - Glândula seminal.
V - Glândula bulbouretral.
( ) Produz uma secreção
liberada previamente à ejacu-
lação a fim de limpar a uretra
de resíduos de urina e ajustar
o pH deste canal.
( ) Recebe as secreções
prostáticas que constituirão
o sêmen.
( ) Conduz os espermato-
zoides em direção ao ducto
ejaculatório.
( ) Recebe as secreções
das glândulas bulbouretrais.
( ) Produz grande quan-
tidade do líquido eliminado
durante a ejaculação.
522
atividades de estudo
523
LEITURA
COMPLEMENTAR
524
LEITURA
COMPLEMENTAR
525
LEITURA
COMPLEMENTAR
a monotonia do procedimento,
melhora aderência e pode au-
mentar a eficácia da diálise. Na
presente revisão, os autores dis-
cutem aspectos da realização de
exercícios físicos em pacientes
portadores de DRC em diálise e
apresentam dados iniciais de sua
experiência com a aplicação de
exercícios supervisionados du-
rante as sessões de hemodiálise.
O número de pacientes com do-
ença renal crônica (DRC) em todo
o mundo tem aumentado em
proporções alarmantes, ocasio-
nando um importante problema
526
LEITURA
COMPLEMENTAR
527
LEITURA
COMPLEMENTAR
528
LEITURA
COMPLEMENTAR
529
material complementar
530
referências
531
referências
532
gabarito
1. B.
2. A.
3. C.
4. D.
5. B
533
APARELHO LOCOMOTOR
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
• Sistema esquelético
• Sistema articular
• Sistema muscular
Objetivos de Aprendizagem
• Estudar os principais aspectos morfológicos e funcionais dos componentes do
sistema esquelético: generalidades dos ossos, funções do esqueleto, divisões
do esqueleto, tipos de ossos quanto à forma, à constituição e à arquitetura dos
ossos, crescimento ósseo, nutrição e inervação óssea, processo de ossificação,
fratura e reparo ósseo, acidentes anatômicos dos ossos e principais ossos do
corpo humano.
• Entender os principais aspectos morfológicos e funcionais dos componentes
do sistema articular: definição, funções e classificação das articulações, tipos
e movimentos das articulações sinoviais, vascularização e inervação das
articulações, fatores que afetam o contato e a amplitude de movimento das
articulações sinoviais e envelhecimento articular.
• Elucidar os principais aspectos morfológicos e funcionais dos componentes
do sistema muscular: funções musculares, tipos de músculos com ênfase
no músculo estriado esquelético (MEE), tipos de contração e classificação
funcional do MEE, vascularização e inervação muscular, generalidades do
sistema muscular, órgãos anexos do sistema muscular e principais músculos
do corpo humano.
unidade
IV
INTRODUÇÃO
O
s sistemas esquelético,
articular e muscular
constituem o chama-
do aparelho locomo-
tor. Eles agem de maneira coor-
denada e dependente do sistema
nervoso para possibilitar os mo-
vimentos voluntários e involun-
tários, as correções posturais e o
equilíbrio do corpo.
Ossos e cartilagens for-
mam o sistema esqueléti-
co, o qual é estudado pela
osteologia. Por sua vez,
o sistema articular é for-
mado pelas articulações
(ou junturas), as quais
são estruturas que fazem
a conexão entre duas ou
mais partes rígidas do es-
queleto (como ossos, cartilagens
e dentes), sendo este sistema es-
tudado pela artrologia. Por fim,
o sistema muscular é constituído
pelos músculos do corpo e os seus
órgãos anexos (fáscias de revesti-
mento, bolsas sinoviais, bainhas
fibrosas e sinoviais que revestem
os tendões dos músculos) e é es-
tudado pela miologia. Os movi-
mentos do corpo humano são es-
tudados pela cinesiologia.
Quando ocorre a adequada atu-
ação desses três sistemas, é possí-
vel que ossos, articulações e mús-
culos se complementem a fim de
que o desempenho funcional seja
garantido. Adicionalmente, os os-
sos suportam e dão forma ao cor-
po, protegem os órgãos internos,
são movimentados pelos múscu-
los que neles se inserem, armaze-
nam íons (como cálcio e fosfato),
fabricam células do sangue (por
meio da medula óssea) e absor-
vem toxinas (evitando danos he-
páticos e renais, por exemplo).
A maioria das articulações rela-
ciona-se aos movimentos. Já os
músculos (que constituem quase
metade do peso corporal do in-
divíduo), além de gerarem ativa-
mente movimentos por meio da
tração óssea exercida nas arti-
culações, atuam na coordenação
motora, no tônus muscular, no
peristaltismo e na produção de
calor pelo corpo.
Nesta unidade, abordaremos os
principais aspectos dos sistemas
formadores do aparelho locomo-
tor relacionando-os à prática do
exercício físico. Assim, fique aten-
to(a) ao conteúdo programático e
aproveite. Bom estudo!
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Sistema Esquelético
542
EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNÇÕES DO ESQUELETO
Os ossos desempenham funções
importantes, inclusive algumas
vitais. Assim, o esqueleto possibi-
lita movimentos (são tracionados
pelos músculos), suporta o peso
corporal, dá forma aos diferentes
segmentos do corpo, protege os
órgãos internos, armazena íons
545
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
546
EDUCAÇÃO FÍSICA
548
EDUCAÇÃO FÍSICA
551
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
CONSTITUIÇÃO E ARQUITE-
TURA DOS OSSOS
Os ossos são vivos, dinâmicos e
têm um metabolismo muito ati-
vo. Na verdade, eles se renovam,
em média, a cada dois anos. As-
sim, podemos inferir que o fêmur
que te sustenta hoje não é o mes-
mo que te sustentava há dois anos
nem será o mesmo que te susten-
tará daqui a dois anos.
O tecido ósseo é constituído por
556
EDUCAÇÃO FÍSICA
560
EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 4 – Díploe
564
EDUCAÇÃO FÍSICA
566
EDUCAÇÃO FÍSICA
567
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
568
EDUCAÇÃO FÍSICA
569
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
CRESCIMENTO ÓSSEO
O crescimento ósseo depende do
periósteo e da lâmina epifisial. En-
quanto o periósteo atua no cres-
cimento em largura e espessura
dos ossos, a lâmina epifisial atua
no crescimento em comprimento
(esta é uma fina camada de carti-
lagem hialina localizada na metá-
fise). Quando o crescimento em
comprimento cessa (por volta de
18 anos nas mulheres e 21 anos
575
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
576
EDUCAÇÃO FÍSICA
NUTRIÇÃO E INERVAÇÃO
ÓSSEA
Os ossos são muito vasculariza-
dos e inervados. Por isto, em caso
de fratura, eles sangram e doem
bastante. Tanto os vasos sanguí-
neos quanto os nervos penetram
o osso a partir do periósteo.
Os principais vasos dos ossos
incluem as artérias e as veias pe-
riosteais, metafisárias, epifisiárias
e nutrícias. Os nervos acompa-
577
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
578
EDUCAÇÃO FÍSICA
ACIDENTES ANATÔMICOS
Acidentes anatômicos são os ele-
mentos descritivos utilizados no
estudo dos ossos. Surgem, por
579
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
584
EDUCAÇÃO FÍSICA
588
EDUCAÇÃO FÍSICA
Ossos do tronco
O esqueleto do tronco é formado
por osso esterno, costelas, vérte-
bras torácicas, lombares, sacrais e
coccígeas.
O osso esterno se localiza na re-
gião anterior e central do tórax.
É um osso ímpar, plano, consti-
tuído por três partes antes da sua
ossificação, que ocorre até a meia
idade: manúbrio, corpo e proces-
so xifoide. O manúbrio é a sua
589
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
592
EDUCAÇÃO FÍSICA
593
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
594
EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
597
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
598
EDUCAÇÃO FÍSICA
602
EDUCAÇÃO FÍSICA
603
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
604
EDUCAÇÃO FÍSICA
610
EDUCAÇÃO FÍSICA
611
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Sistema Articular
612
EDUCAÇÃO FÍSICA
613
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
DEFINIÇÃO
As articulações ou junturas são
definidas como o conjunto de es-
truturas anatômicas que conec-
tam duas ou mais peças do esque-
leto. Se a articulação ocorrer entre
apenas dois ossos, ela é chamada
de simples, e se acontecer entre
mais de dois ossos, ela é chama-
da de composta (WATANABE,
2000).
614
EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNÇÕES
A função da maioria das articu-
lações é possibilitar os movimen-
tos, uma vez que os ossos se mo-
vem tracionados pelos músculos
ao redor dos pontos de juntu-
ras entre eles. Todavia algumas
articulações dão estabilidade às
zonas de união entre os vários
segmentos do esqueleto, ou seja,
estão mais relacionadas à postu-
ra e ao equilíbrio (MOORE et al.,
2014). 615
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
CLASSIFICAÇÃO
Segundo a classificação funcio-
nal, deve-se considerar o grau e
o tipo de movimento que a ar-
ticulação permite. Assim, as ar-
ticulações podem ser chamadas
de sinartrose (quando a articula-
ção é fixa, sem movimento), an-
fiartrose (a articulação permite
pouco movimento) ou diartrose
(a articulação é muito móvel).
A classificação estrutural se ba-
616
EDUCAÇÃO FÍSICA
A sindesmose é classificada
funcionalmente como anfiartro-
se. Ela apresenta uma distância
maior entre os ossos, os quais são
unidos por mais tecido conjunti-
vo fibroso interposto entre eles. É
o caso, por exemplo, da membra-
na interóssea da perna (sindes-
mose tibiofibular) e do antebraço
(sindesmose radioulnar).
A gonfose é classificada funcio-
nalmente como sinartrose. Ocor-
621
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
631
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
TIPOS DE ARTICULAÇÕES
SINOVIAIS
A forma dos ossos determina
quais movimentos a articulação
realizará e como as articulações
sinoviais serão nomeadas. Assim,
essas articulações podem ser: pla-
na, gínglimo, trocoide, elipsoide,
selar ou esferoide (TORTORA;
DERRICKSON; WERNECK,
2010).
Articulações planas, como o
632
EDUCAÇÃO FÍSICA
636
EDUCAÇÃO FÍSICA
639
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
VASCULARIZAÇÃO E
INERVAÇÃO ARTICULAR
As articulações são muito iner-
vadas e vascularizadas. Recebem
sangue dos ramos das artérias que
passam ao redor da cápsula arti-
cular e são drenadas por veias que
acompanham as artérias. A maio-
ria dos nervos articulares deriva
de nervos que suprem os múscu-
los ao redor das articulações. A
cápsula e os ligamentos articu-
646
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENVELHECIMENTO
ARTICULAR
O envelhecimento pode afetar as
articulações de maneira individu-
al e, principalmente, pela heredi-
tariedade e pelo uso. É comum,
por exemplo, o envelhecimen-
647
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
PARTICULARIDADES DE AL-
GUMAS ARTICULAÇÕES DO
CORPO
Algumas articulações apresen-
tam características anatômicas
diferenciadas, as quais são in-
649
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
652
EDUCAÇÃO FÍSICA
653
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
654
EDUCAÇÃO FÍSICA
655
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Sistema Muscular
656
EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNÇÕES
A partir da contração muscular,
o músculo pode realizar várias
657
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
na frequência e na intensidade da
respiração (FREITAS, 2004).
MÚSCULO ESTRIADO
ESQUELÉTICO
Os músculos estriados esquelé-
ticos, além de extremidades que
servem para fixá-los, apresen-
662
EDUCAÇÃO FÍSICA
665
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
667
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
TIPOS DE CONTRAÇÃO DO
MÚSCULO ESTRIADO
ESQUELÉTICO
A contração fásica ou ativa dos
músculos pode ser isométrica
ou isotônica (GRABINER; GRE-
670
EDUCAÇÃO FÍSICA
673
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
VASCULARIZAÇÃO E
INERVAÇÃO MUSCULAR
Tanto a vascularização quanto a
inervação dos músculos são abun-
dantes. Por meio dos vasos san-
guíneos ocorrem as adequadas
nutrição e oxigenação do tecido
muscular, bem como a drenagem
do gás carbônico e dos produtos
residuais produzidos durante o
próprio metabolismo deste teci-
do. Ademais, por meio dos ner-
674
EDUCAÇÃO FÍSICA
CLASSIFICAÇÃO FUNCIO-
NAL DO MÚSCULO ESTRIA-
DO ESQUELÉTICO
Os músculos podem ser classifi-
cados como agonista, antagonis-
ta, sinergista ou fixador. Agonista
675
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
682
EDUCAÇÃO FÍSICA
GENERALIDADES SOBRE O
SISTEMA MUSCULAR
Segundo Moore et al. (2014), o
corpo humano apresenta 656
músculos estriados esqueléti-
683
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
inserção (esternocleidomastoi-
deo) etc.
Outras classificações dos múscu-
los consideram a função que eles
desempenham, a aparência deles,
a direção de suas fibras, a locali-
zação que apresentam, o número
de pontos de origem, de inserção
e de ventres musculares que pos-
suem.
Quanto à função, os músculos
podem ser flexores, extensores,
685
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
688
EDUCAÇÃO FÍSICA
profundos do antebraço).
Bíceps, tríceps e quadríceps são
classificados quando à nomen-
clatura considera o número de
pontos de origem. Se o número
de pontos de inserção for o cri-
tério, os músculos são chamados
de bicaudado ou policaudado.
Por fim, se o número de ventres
musculares for o fator em ques-
tão, os músculos são chamados
691
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
PRINCIPAIS MÚSCULOS DO
CORPO HUMANO
Principais músculos da cabeça e
do pescoço
Músculos da cabeça e do pescoço
podem ser da expressão facial, da
língua, do palato mole e da farin-
ge, mastigatórios, relacionados ao
osso hioide, superficiais do pes-
coço e relacionados à coluna ver-
tebral.
693
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
697
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
699
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
o esternotireoideo e o tíreo-hioi-
deo).
701
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
O músculo esternocleidomastoi-
deo (ECM) tem localização su-
perficial no pescoço. Quando ele
se contrai bilateralmente, possibi-
lita a flexão da cabeça; quando se
contrai unilateralmente, faz a fle-
xão lateral da cabeça para o mes-
mo lado do músculo que se con-
traiu, associada a uma rotação da
face para o lado contrário deste
músculo.
702
EDUCAÇÃO FÍSICA
706
EDUCAÇÃO FÍSICA
PRINCIPAIS MÚSCULOS DO
DORSO
O dorso apresenta músculos for-
tes que se fixam às vértebras. Eles
podem movimentar os membros
superiores (trapézio, latíssimo do
dorso, levantador da escápula e
romboides, por exemplo), parti-
cipar dos movimentos respirató-
rios (serrátil posterior superior e
serrátil posterior inferior), sus-
tentar a postura ou mover a colu-
707
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
PRINCIPAIS MÚSCULOS DO
TÓRAX
No tórax existem músculos que
unem o esqueleto axial ao apen-
dicular, músculos da parede ante-
rolateral do abdome, do pescoço,
do dorso e alguns que agem na
respiração. Os verdadeiros mús-
culos do tórax são os levantadores
das costelas (fazem a inspiração),
o transverso do tórax (fazem ex-
piração), os intercostais externos
709
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
711
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
PRINCIPAIS MÚSCULOS DO
ABDOME
Na parede anterolateral do ab-
dome existem cinco pares de
712
EDUCAÇÃO FÍSICA
716
EDUCAÇÃO FÍSICA
PRINCIPAIS MÚSCULOS DO
MEMBRO SUPERIOR
Os músculos do membro supe-
rior incluem peitoral maior, pei-
toral menor, subclávio, serrátil
anterior, levantador da escápula,
romboide maior, romboide me-
nor, deltoide, redondo maior, re-
dondo menor, supraespinal, in-
fraespinal, subescapular e vários
músculos do braço, do antebraço
e da mão.
717
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
721
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
ço em supinação. Profundamente
a ele está o músculo braquial, que
é o principal flexor do antebraço.
O coracobraquial auxilia na fle-
xão, adução e estabilização da ar-
ticulação do ombro.
O tríceps braquial também aju-
da a estabilizar a articulação do
ombro. Ele é um músculo longo
com três cabeças (longa, curta e
medial). A longa atravessa o om-
bro, e a medial é a mais importan-
724
EDUCAÇÃO FÍSICA
725
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
729
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
PRINCIPAIS MÚSCULOS DO
MEMBRO INFERIOR
Os músculos do membro inferior
730
EDUCAÇÃO FÍSICA
735
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
739
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
740
EDUCAÇÃO FÍSICA
741
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
752
EDUCAÇÃO FÍSICA
753
considerações finais
760
atividades de estudo
desenvolvida no sentido
transversal.
V - Uma criança que nasce
sem o encéfalo (anencefá-
lica) é exemplo de variação
anatômica.
É correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) III e V, apenas.
770
atividades de estudo
773
atividades de estudo
776
LEITURA
COMPLEMENTAR
Martins Perles e
Carmem Patrícia Bar-
bosa Lopes, publicado
777
LEITURA
COMPLEMENTAR
778
LEITURA
COMPLEMENTAR
779
LEITURA
COMPLEMENTAR
780
LEITURA
COMPLEMENTAR
781
LEITURA
COMPLEMENTAR
782
LEITURA
COMPLEMENTAR
ca de descrição ou referência
foi instituída e tornou-se de
grande valia para evitar erros
na nomenclatura e no posicio-
namento do corpo humano a
ser estudado. Em tal posição
(Figura 1), supõe-se que o ca-
dáver está ereto, com a cabe-
ça em nível horizontal, olhos
voltados para frente, pés plan-
tados no chão e direcionados
para frente, membros supe-
783
LEITURA
COMPLEMENTAR
784
material complementar
Indicação para Acessar
787
gabarito gabarito
1. C.
2. D.
3. B.
4. E.
5. D.
788
UNIDADE
V
NEUROANATOMIA APLICADA
AO MOVIMENTO
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta
unidade:
• Tecido nervoso
• Sistema nervoso central
• Sistema nervoso periférico
• Sistema nervoso autônomo
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender a constituição do tecido nervoso.
• Estudar as principais correlações do sistema nervoso
central com o movimento humano: medula espinal, tronco
encefálico, cerebelo, diencéfalo, telencéfalo, meninges,
ventrículos encefálicos e líquido cerebrospinal.
• Descrever as principais correlações do sistema nervoso
periférico com o movimento humano: nervos espinais,
nervos cranianos, plexos nervosos, terminações nervosas e
gânglios nervosos, lesões nervosas.
• Entender as principais correlações do sistema nervoso
autônomo (SNA) com o movimento humano: apresentar
a função geral do SNA. Estudar, do ponto de vista
morfológico e funcional, o SNA simpático e o SNA
parassimpático em função do movimento.
unidade
V
INTRODUÇÃO
Tecido Nervoso
800
EDUCAÇÃO FÍSICA
806
EDUCAÇÃO FÍSICA
807
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
812
EDUCAÇÃO FÍSICA
816
EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
818
EDUCAÇÃO FÍSICA
820
EDUCAÇÃO FÍSICA
821
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
823
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
CONSTITUIÇÃO DO SISTE-
MA NERVOSO CENTRAL
Tanto o encéfalo quanto a medula
espinal apresentam corpos celula-
res e fibras nervosas (axônios). O
aglomerado de corpos celulares
origina a substância cinzenta, e a
junção das fibras nervosas origina
a substância branca. As células da
glia estão presentes tanto na subs-
tância cinzenta quanto na branca.
Na medula espinal, a substância
cinzenta fica localizada por den-
tro da substância branca e se pa-
824
EDUCAÇÃO FÍSICA
826
EDUCAÇÃO FÍSICA
827
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
828
EDUCAÇÃO FÍSICA
MEDULA ESPINAL
Sem dúvida, a medula espinal
(ME) é imprescindível ao movi-
mento. Por isto, quando ela é le-
sionada, quadros de paraplegia ou
de tetraplegia podem ocorrer.
Segundo Machado e Haertel
(2014), a ME é uma massa cilín-
drica de tecido nervoso que fica
localizada dentro do canal verte-
bral. O seu nome (medula) sig-
nifica justamente aquilo que fica
por dentro, o miolo.
829
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
832
EDUCAÇÃO FÍSICA
834
EDUCAÇÃO FÍSICA
835
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
838
EDUCAÇÃO FÍSICA
839
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Bulbo
O bulbo fica abaixo da ponte e
acima da ME (acima do forame
magno). A sua superfície tam-
bém apresenta sulcos longitudi-
nais como a medula espinal.
De cada lado do bulbo existe uma
eminência alongada chamada pi-
râmide, que é formada por um fei-
xe de fibras nervosas, as quais, por
sua vez, descem das áreas motoras
do cérebro até os neurônios moto-
res localizados na ME. Assim, as
pirâmides do bulbo são essenciais
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Ponte
A ponte fica entre o mesencéfalo e
o bulbo e à frente do cerebelo. Em
relação às suas funções, ela ajuda a
formar o IV ventrículo e apresenta
amplas conexões com o cerebelo,
o que é essencial para a execução
e o refinamento do movimento.
Mesencéfalo
O mesencéfalo fica entre a ponte e
o diencéfalo. Ele é atravessado em
toda a sua extensão por um estreito
canal chamado aqueduto do mesen-
céfalo, que une o III ao IV ventrícu-
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
DIENCÉFALO
Como já mencionado, o diencé-
falo, junto com o telencéfalo, for-
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Telencéfalo
O telencéfalo compreende os dois
hemisférios cerebrais e uma pe-
quena parte mediana situada na
porção anterior do III ventrículo.
Tais hemisférios são parcialmente
separados pela fissura longitudi-
nal do cérebro, cujo assoalho é for-
mado pelo corpo caloso (o prin-
cipal meio de união entre eles).
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Meninges
Meninges são membranas con-
juntivas que envolvem o sistema
nervoso central, protegendo-o.
Todavia elas podem ser acome-
tidas por processos patológicos,
como infecções (meningites) ou
tumores (meningiomas).
A dura-máter é a mais externa.
Ela é muito vascularizada e iner-
vada (quase toda a sensibilida-
de intracraniana depende dela, a
qual é responsável pela maioria
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Vascularização da cabeça
e do pescoço
Embora o encéfalo represen-
te apenas uma pequena parte do
corpo, ele recebe muito sangue e
muito oxigênio. Isto por que as
suas estruturas nobres e especia-
lizadas exigem suprimento cons-
tante de glicose e oxigênio para o
seu metabolismo. Por isto, a para-
da da circulação cerebral por mais
de sete segundos leva à perda da
consciência, e após cinco minu-
tos, aparecem lesões irreversíveis.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Círculo arterial
do encéfalo
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Sistema Nervoso
Periférico
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Terminações nervosas
As terminações nervosas são ra-
mificações das extremidades das
fibras nervosas dos nervos. Elas
podem ser sensitivas ou aferen-
tes (chamadas de receptores) e
motoras ou eferentes (chamadas
de junção neuroefetora).
Os receptores são estimulados
por uma forma de energia (calor,
luz, pressão etc.) e então originam
um impulso nervoso que segue até
atingir o SNC para ser interpretado
em áreas cerebrais próprias (como
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EDUCAÇÃO FÍSICA
885
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 19 - Gânglios
Nervos
Nervos são feixes de fibras nervosas
envoltas por tecido conjuntivo e que
se localizam fora do SNC. Os nervos
unem este sistema aos órgãos peri-
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Nervos cranianos
São 12 pares de nervos cranianos
ligados ao encéfalo, nominados e
enumerados por algarismo roma-
no. Eles entram e saem do crânio
por forames. A maioria deles se
conecta ao tronco encefálico (ex-
ceto os nervos olfatório e óptico
que ligam-se, respectivamente, ao
telencéfalo e ao diencéfalo, e o ner-
vo acessório que se origina na par-
te superior da medula espinal).
Os nervos olfatório (I par) e óp-
tico (II par) são sensitivos, pois
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Nervos espinais
São 31 pares de nervos espinais
ligados à medula espinal e que
inervam o tronco, os membros,
o pescoço e parte da cabeça. Eles
são identificados por uma letra
(que identifica a região da medula
à qual pertencem) e um número
(que identifica a sua ordem). Por
exemplo, o nervo T4 é o quarto
nervo da região torácica. Assim,
existem oito nervos cervicais, 12
torácicos, cinco lombares, cinco
sacrais e um coccígeo.
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Figura 23 - Plexos
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
LESÃO NERVOSA
Uma lesão nervosa pode ocorrer
por diversas causas (trauma, faca-
da, tiro etc.) e pode gerar graves
danos, principalmente aos mo-
vimentos e à sensibilidade, pois
quando uma lesão ocorre, é co-
mum que o axônio se degenere.
Em casos específicos, todavia,
pode haver a regeneração dos axô-
nios e a reversão dos sintomas. Um
fator que pode contribuir para a re-
generação do neurônio é a presen-
ça de uma glicoproteína chamada
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EDUCAÇÃO FÍSICA
Sistema Nervoso
Autônomo
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EDUCAÇÃO FÍSICA
919
ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
CLASSIFICAÇÃO
FUNCIONAL DO SN
Funcionalmente, o SNA pode ser
classificado em SN visceral e so-
mático. Enquanto o SN somático
(também chamado de SN de vida
de relação) permite ao organismo
se relacionar com o meio ambien-
te que o cerca, o SN visceral (ou
SN de vida vegetativa) permite ao
organismo manter o seu controle
interno (homeostasia corporal).
Para isto, tanto o SN somáti-
co quanto o visceral apresentam
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
REFLITA
Afinal, o que é o SNA? Ele nada
mais é do que a via motora (efe-
rente) do SN visceral. Desta forma,
a sua função é levar os comandos
do SNC às vísceras para manter
a homeostasia. Ele é subdividido
em SNA simpático, parassimpá-
tico e SN entérico.
SNA SIMPÁTICO E
PARASSIMPÁTICO
As vias eferentes do SNA simpá-
tico e parassimpático apresentam
dois neurônios. Um deles tem
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
932
EDUCAÇÃO FÍSICA
SN ENTÉRICO
O SN entérico é constituído por
neurônios localizados entre as cé-
lulas da parede do tubo digestório.
Ele é formado por neurônios sensi-
tivos, motores e interneurônios. Os
seus principais componentes são o
plexo submucoso e o mioentérico.
A maior parte dos neurônios
motores são neurônios pós-gan-
glionares do SNA parassimpáti-
co. Os neurônios sensitivos são
estimulados por alterações na
tensão da parede dos intestinos
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
RELAÇÃO SNA E
MOVIMENTO HUMANO
Inicialmente, nesta unidade, abor-
damos as subdivisões do sistema
nervoso, as suas funções gerais, a
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
SAIBA MAIS
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ANATOMIA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
946
considerações finais
950
considerações finais
951
atividades de estudo
1. As diferentes estruturas do
sistema nervoso, embora
ajam em conjunto, desem-
penham funções específicas.
Considere os seus conheci-
mentos sobre o tema e faça a
associação correta entre es-
trutura nervosa e função.
a) Medula espinal
b) Hipotálamo
c) Corpo caloso
d) Bulbo
e) Cerebelo
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atividades de estudo
957
atividades de estudo
958
atividades de estudo
Célula Função
Astrócito
Micróglia
Células
ependimárias
Células satélites
Células de
Schwann
vo analisar o comportamento
do sistema nervoso simpático
e parassimpático em atletas de
alta performance praticantes
de atletismo através da varia-
bilidade da frequência cardía-
ca por sistema informatizado
específico, verificando-se tam-
bém a possibilidade de utiliza-
ção deste tipo de análise como
um teste de screening para a
presença de distúrbios autonô-
micos que possam interferir na
970
LEITURA
COMPLEMENTAR
fisiologia e consequentemente
na performance dos atletas.
O estudo se justifica pelos se-
guintes motivos: importância
da quantificação dos níveis de
recuperação do atleta após
treinamento, necessidade de
individualização de prescrição
de treinamento e recuperação
após esforço e necessidade
de praticidade para aferição
de condições de recuperação.
Fonte: Valio et al. (2005). 971
material complementar
972
referências referências
973
referências
974
gabarito
1. A.
2. E.
3. Astrócitos: controlam a nutrição neuronal
e o influxo de eletrólitos aos neurônios.
Micróglia: são células fagocíticas envolvi-
das na defesa do sistema nervoso central
e na eliminação de invasores (vírus, bacté-
rias etc.).
Células ependimárias: estão relacionadas
à produção do líquido cerebrospinal.
Células de Schwann: sintetizam a bainha
de mielina no sistema nervoso periférico.
4.
1 - Giro pré-central: Nesta área, localiza-se
a área primária do movimento. Uma lesão
pode causar plegia ou paralisia.
975
gabarito
Grande abraço!