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São Paulo
2015
Capitão Médico PM Pedro Fernando Capputti
São Paulo
2015
Capitão Médico PM Pedro Fernando Capputti
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 15
2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................ 21
2.1 Definição .................................................................................................... 21
2.2 Prevalência ................................................................................................ 21
2.3 Etiologias ................................................................................................... 25
2.3.1 Fatores genéticos ............................................................................... 26
2.3.2 Fatores constitucionais ....................................................................... 29
2.3.3 Fatores ambientais ............................................................................. 29
2.3.4 Causas medicamentosas ................................................................... 33
2.3.5 Causas patológicas ............................................................................ 33
2.3.6 Causas psicossociais ......................................................................... 33
2.4 Doenças relacionadas com sobrepeso e obesidade.............................. 35
2.5 Diagnóstico ................................................................................................ 37
2.5.1 Métodos indiretos ............................................................................... 37
2.5.2 Métodos diretos .................................................................................. 40
2.6 Classificações da obesidade e sobrepeso quanto a distribuição de
gordura corporal ........................................................................................ 41
2.6.1 Tipo Androgênica ............................................................................... 41
2.6.2 Tipo Ginecóide ................................................................................... 42
2.7 Diagnostico da obesidade e sobrepeso por métodos quantitativos
e qualitativos .............................................................................................. 43
2.8 Políticas de Saúde ..................................................................................... 44
2.8.1 Metas do plano de enfrentamento das DCNT .................................... 44
2.8.2 Diretrizes e ações do plano de enfrentamento das DCNT ................. 45
2.9 Aspectos históricos da obesidade .......................................................... 46
2.10 Tratamento ............................................................................................... 48
2.10.1 Tratamento dietético .......................................................................... 49
2.10.2 Atividade física .................................................................................. 52
2.10.3 Terapia cognitiva comportamental..................................................... 52
2.10.4 Tratamento medicamentoso .............................................................. 54
2.10.5 Tratamentos heterodoxos e suplementos ......................................... 57
2.10.6 Tratamento cirúrgico.......................................................................... 58
2.10.6.1 Técnicas cirúrgicas e suas classificações .......................... 60
5 DISCUSSÃO ..................................................................................................... 70
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 75
15
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Definição
2.2 Prevalência
anos, enquanto a taxa de obesidade não sofreu grande alteração comparada aos
últimos três anos.
Da mesma forma que nos EUA, o estudo brasileiro revelou que o sobrepeso
nos homens é maior; 56,5% deles estão acima do peso ideal; entre as mulheres este
valor é de 49,1%; já a taxa de obesidade é 17,6% para o sexo masculino e de 18,2%
para o sexo feminino.
Em 2006, o total de indivíduos com sobrepeso era 42,6% e de obesos
11,8%; em 2013, a pesquisa revelou que 50,8% apresentavam sobrepeso e 17,5%
eram obesos, e, como citado acima, em 2014, 52,5% apresentam sobrepeso e
17,9% obesidade.
60,00%
50,00%
40,00%
2006
30,00%
2013
20,00% 2014
10,00%
0,00%
sobrepeso obesidade
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
África do Rússia China Brasil Índia
Sul
2.3 Etiologias
Alimentares
Com o êxodo rural os indivíduos que até então eram habituados a uma
alimentação natural passaram a seguir os costumes das cidades, consumindo
alimentos altamente energéticos e processados.
Segundo o Ministério da Saúde (2011), 34,6% dos brasileiros comem carne
gordurosa em excesso, 56,9% bebem leite integral diariamente, 29,8% consomem
refrigerantes no mínimo cinco vezes na semana e apenas 20,2% ingerem o
recomendado pela OMS, no tocante a frutas e hortaliças, ou seja, cinco ou mais
porções por dia (SBEM, 2014). Os hábitos alimentares inadequados dos brasileiros
ocorrem a muitos anos em relação ao consumo de carne gordurosa e pequena
quantidade de frutas e hortaliças, o que tem mudado ao longo dos anos é o aumento
da ingestão de alimentos industrializados e produtos prontos com alto teor calórico.
Os fatores ambientais causadores da obesidade estão enraizados na
estrutura e funcionamento da sociedade capitalista, no sistema de organização
social, onde o lucro é o objetivo final do trabalho humano (BARBIERI; MELLO,
2012).
Atividade física
Sono
2.5 Diagnóstico
Europeus Homem ≥ 94 cm
Mulher ≥ 80 cm
Sul Asiáticos Homem ≥ 90 cm
Mulher ≥ 80 cm
Chineses Homem ≥ 90 cm
Mulher ≥ 80 cm
Japoneses Homem ≥ 85 cm
Mulher ≥ 90 cm
Sul americano Usar medidas sul asiáticas
Centro americano Usar medidas sul asiáticas
Africanos subsaarianos Usar medidas europeias
Fonte: ABESO (2009).
inconveniente é o alto custo como já foi citado, além dos aparelhos convencionais
não acomodar alguns indivíduos obesos.
A RNM é um método não invasivo, não expõe o paciente a radiações,
utilizado para o diagnóstico e avaliação da gordura visceral, como já citado o alto
custo não permite o seu uso rotineiramente, também podem não acomodar parte
dos indivíduos obesos quando utilizados aparelhos convencionais.
Tanto a RNM como a CT medem com precisão a quantidade de gordura
corporal medida pela área do nível de L4-L5 (nível da 4° e 5° vértebras lombares ou
por avaliação volumétrica por múltiplos cortes abdominais).
A ultrassonografia vem sendo cada vez mais utilizada, pois apresenta
excelente correlação com a medida de pregas cutâneas, avalia a espessura do
tecido adiposo subcutâneo e tecidos mais profundos; é um bom método para
quantificar o tecido adiposo intra-abdominal com menor custo que a CT e RNM. É
mais preciso que a medida de pregas cutâneas.
Maça Pêra
Diagnóstico quantitativo
Tabela peso versos altura
Índice de massa corpórea
Somatório das medidas das pregas cutâneas
Balança de bioimpedância
*Condutividade elétrica corpórea total
*Espectroscopia bioelétrica de frequência múltipla
*Absorciometria dual de raios-X
*CT/RNM
*Potássio corpóreo total / *água duplamente marcada
*Métodos de uso experimental, custo elevado, uso limitado na prática clínica
Diagnóstico Qualitativo
Medida da circunferência abdominal
Relação cintura/quadril
Balança de bioimpedância
*Absorciometria dual de raios-X
*Ultrassonografia
*CT/RNM
*Métodos de uso experimental, custo elevado, uso limitado na prática clínica
Fonte: Mancini et al. (2009).
2.10 Tratamento
Não se indica cirurgia bariátrica com IMC inferior a 35 kg/m², nem para
controle glicêmico nos diabéticos.
TÉCNICAS RESTRITIVAS
Bandagem gástrica
Gastrectomia vertical
3 OBJETIVOS DO TRABALHO
4 METODOLOGIA E RESULTADOS
4.9 Resultados
Sexo Porcentagem
Masculino 89 (82,40%)
Feminino 19 (17,60%)
Nível Classificação
≤9 Normal
10 a 14 Alto
≥15 Muito Alto
Fonte: Omron Healthcare.
68
Tabela 10 – Taxa de gordura corporal total e massa muscular em PPMM com IMC
acima da faixa da normalidade
Tabela 11 – Gordura visceral nos PPMM com IMC normal e IMC elevado
5 DISCUSSÃO
6 CONCLUSÕES E PROPOSTAS
6.1 Propostas
REFERÊNCIAS
BBC BRASIL. Obesidade já custa ao Brasil 2,4% do PIB. 2014. Disponível em:
<http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/11/141120_obesidade_rp>. Acesso
em: 5 mar. 2015.
NAVARRO, V. L. Trabalho saúde tempo livre sob o domínio do capital. In: PADILHA,
V. (Org.). Dialética do lazer. São Paulo: Cortez, 2006. p. 50-76.
WHO. Chronic diseases and health promotion. Geneva, 2011. Disponível em:
<http://www.who.int/chp/en>. Acesso em 5 mar. 2015.