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BRUNA BEATRIZ DE MELO NUNES

NATÁLIA MEDEIROS AMORIM


KAROLEEN RIBEIRO

ASSESSORIA E CONSULTORIA EM ONG DA CIDADE DE JOÃO PESSOA

JOÃO PESSOA -PB


2023
Problematização

Definimos assessoria/consultoria como aquela ação que é desenvolvida por um


profissional com conhecimentos na área, que toma a realidade como objeto de estudo
e detém uma intenção de alteração da realidade. O assessor não é aquele que
intervém, deve, sim, propor caminhos e estratégias ao profissional ou à equipe que
assessora e estes têm autonomia em acatar ou não as suas proposições. A atividade de
assessoria prevê, portanto, uma permanente capacitação do assessor, uma leitura
continuada da conjuntura e a capacidade de apresentar — claramente — as suas
proposições. Cabe ao assessor uma produção sobre a experiência de assessoria, que
pode se dar por meio da sistematização da prática de assessoria ou da construção de
textos que ele acredite que possa qualificar a quem assessora. Defendemos que a
produção do conhecimento seja socializada com os sujeitos envolvidos no processo,
pois, lembrando mais uma vez, o assessor deve compreender se não cabe a ele decidir
o que será feito, também não pode se esquecer de que não é um sujeito neutro e que,
portanto, cabe a ele estabelecer a crítica como forma de troca de ideias.
As possibilidades de assessorias postas ao Serviço Social na atualidade são:

 A assessoria ao Serviço Social: A assessoria desenvolvida por assessores


assistentes sociais a profissionais ou equipes de Serviço Social visa
qualificar o trabalho profissional;
 A assessoria à organização política dos usuários: esta assessoria deve
privilegiar o trabalho com os usuários dos serviços das instituições,
visando o fortalecimento daqueles;
 A assessoria à gestão das políticas sociais: Nos processos de gestão, os
poderes executivos e organizações têm solicitado progressivamente
assessorias, campo este onde os assistentes sociais — vinculados às
universidades ou não têm sido convocados a contribuir por meio de
seus conhecimentos e pelas suas habilidades em apresentarem
proposições para o encaminhamento das questões identificadas no
processo de implantação das políticas sociais.
Após as definições a respeito dos pressupostos ligados a assessoria/consultoria
e a importância da sua prática em diversos espaços sócio ocupacional, faz-se
necessário um exemplo que demonstre de fato seus benefícios.

Problemática

A organização não governamental (ONG) está passando por determinados


problemas de gestão administrativa. Com isso, fez necessária a contratação de
Assessoria para solucionar tal problemática. Como mencionado anteriormente a
assessoria está ligado à gestão das políticas sociais, no que se trata de processos de
gestão, os poderes executivos e organizações. Para a prestação desse serviço foi
utilizado o plano de ação com base na matriz SWOT como forma de guia para melhorar
os serviços de assistência social na comunidade.

Fraquezas e problemáticas da ONG:

 Recursos Limitados: A ONG enfrenta restrições orçamentárias que


afetam a expansão dos serviços
 Falta de capacitação tecnológica: A equipe carece de habilidades em
tecnologias para melhorar os processos internos
 Falta de Voluntários para apoiar a rede
 Comunicação Interna pode ser melhorada
Objeto e objetivos: O objeto do projeto se trata dessas problemáticas
ligada à administração da ONG e o objetivo principal é encontrar meios
para superar esses problemas

Metas

Toda meta precisa ser mensurável. Se a meta não pode ser medida, quer dizer
que ela nunca será alcançada. As perguntas que podem ajudar a esclarecer as metas
estão ligadas a: “Quanto custa? Baseado em que valor eu saberei que essa meta foi
atingida?”. Uma boa meta é aquela que traz grandes propósitos, outro critério é
verificar se esse conjunto de metas faz sentido para o planejamento da empresa. À
principal meta desse projeto é melhorar a eficácia dos serviços de assistência social na
comunidade urbana por meio de ações propostas na assessoria utilizando as forças
que podem ser aproveitadas e os pontos que podem ser melhorados.

Metodologia de Avaliação

A metodologia utilizada será o plano SWOT. A análise ou matriz SWOT – em português,


análise ou matriz FOFA – é um método de planejamento estratégico que engloba a
análise de cenários para a tomada de decisões. Foi criada nos anos 60 por Albert
Humphrey, na Universidade de Stanford. Por lá, o consultor de empresas liderou um
projeto de pesquisa que analisou e cruzou sistematicamente os dados das 500 maiores
corporações relatadas pela revista Fortune da época. Desde então, a ferramenta já foi
aprimorada e adaptada a diversas operações devido à sua popularidade, rapidez e
resultados efetivos. Consiste na observação de quatro fatores: dos termos em
inglês strengths, weaknesses, opportunities e threats. Em português:

 Forças;

 Oportunidades;

 Fraquezas;

 Ameaças.

As forças e fraquezas dizem respeito ao tomador de decisão – ou seja, você e sua


empresa. Já as oportunidades e ameaças falam sobre fatores externos, que estão fora
do seu controle. Na análise SWOT, esses dois cenários são conhecidos como ambiente
interno e ambiente externo, respectivamente.
A matriz FOFA é um sistema relativamente simples de usar e que fornece um
grande detalhamento da situação, abrangendo circunstâncias como a criação de
produtos em uma pequena empresa até a gestão de uma multinacional.
Ambiente interno

Forças

São as vantagens que sua empresa possui em relação aos concorrentes. Seus
diferenciais competitivos, as aptidões mais fortes do seu negócio. Podem dizer
respeito também aos elementos internos que beneficiam o seu empreendimento ou
fatores que estão sob o seu controle – que você consegue, por exemplo, decidir se
mantém ou não.

Algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo são:

 Quais são as minhas melhores atividades/produtos/serviços?

 Qual é a minha maior vantagem competitiva?

 O quão felizes meus clientes estão?

Fraquezas

São pontos que podem prejudicar e/ou interferir negativamente no andamento


da empresa. Essa etapa exige muita sinceridade por parte do realizador da análise
SWOT, afinal, é preciso identificar esses, digamos, “defeitos” do seu negócio para que
o método faça sentido.
As fraquezas encontradas, então, precisam ser examinadas e observadas de
forma individual. Assim, será possível resolver os problemas que elas estão gerando.
Caso não seja possível solucioná-los a curto prazo, o recomendado é tentar ao menos
reduzir seus efeitos ou contorná-los, para que eles estejam mais próximos de ser uma
força do que uma fraqueza.

Algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo são:

 Por que meu concorrente foi escolhido ao invés de mim?

 Meus funcionários são os ideais para esse trabalho?

 Por que meus clientes não estão engajados?


Ambiente externo

Oportunidades

Nada mais são do que forças externas que impactam positivamente a sua
empresa. Você não pode controlá-las, mas pode usufruir delas – desde que sejam reais
e possuam embasamento em pesquisas ou estudos.
Além disso, elas podem surgir a qualquer momento, e o ideal é que você esteja
preparado! Estamos falando de eventos como uma parceria com o seu concorrente,
um modismo passageiro que aumente o consumo do seu produto, mudanças na
política econômica do governo, novas leis, etc.

Ameaças

São o contrário das oportunidades: forças externas que


influenciam negativamente o seu negócio. Do que você tem medo? Se isso acontecer
realmente, já sabe o que fazer? É necessário pensar em possíveis eventos que
prejudicariam seus lucros e o empreendimento como um todo.
Forças para aproveitar:

 Equipe Multidisciplinar: Utilizar a experiência da equipe para desenvolver


programas de apoio emocional e psicológico;
 Parcerias Locais: Explorar novas oportunidades de colaboração com instituições
locais para recursos adicionais.

Fraquezas a superar:

 Recursos Limitados: Procurar ativamente financiamento de fontes externas,


como subsídios e doações;
 Falta de capacitação tecnológica: Investir em treinamento em tecnologia para
melhorar a eficiência operacional e a comunicação interna;
 Falta de voluntários: Lançar uma campanha de recrutamento de voluntários na
comunidade;
 Comunicação Interna: Implementar ferramentas de comunicação interna e
realizar treinamentos para melhorar a colaboração da equipe.

Oportunidades a explorar:

 Financiamento Externo: Criar uma equipe dedicada para buscar


financiamento externo, preparando propostas e aplicando a subsídios;
 Capacitação em tecnologia: Contratar consultores em tecnologia ou realizar
parcerias com especialistas locais para capacitar a equipe;
 Programas de voluntariado: Desenvolver um programa estruturado de
voluntariado e promover através das redes sociais e eventos locais;
 Expansão de serviços: Realizar pesquisas para identificar áreas não
atendidas e adaptar os serviços para abordá-las.

Ameaças a mitigar:

Cortes de orçamento: Diversificar as fontes de financiamento para reduzir a


dependência de uma única fonte;

 Concorrência de outras ONG’S: Colaborar com outras organizações para


maximizar recursos e evitar sobreposições;
 Desconfiança na comunidade: Implementar medidas de transparência, como
relatórios regulares de atividades e resultados;
 Mudança nas necessidades: Realizar avaliações de necessidades, para garantir
que os serviços estejam alinhados com as demandas da comunidade.

Cronograma de Execução

Forças para aproveitar:

• Equipe Multidisciplinar: Utilizar a experiência da equipe para desenvolver


programas de apoio emocional e psicológico;

Período indeterminado (A cada trinta dias toda a equipe terá acompanhamento


psicológico e palestras que visem o crescimento profissional dos profissionais)

• Parcerias Locais: Explorar novas oportunidades de colaboração com instituições


locais para recursos adicionais.

Período de dois meses. No primeiro mês será realizada a busca pelos colaboradores
e no segundo mês será feito a captação dessas instituições

Fraquezas a superar:

 Recursos Limitados: Procurar ativamente financiamento de fontes externas,


como subsídios e doações;

Período indeterminado, tal prática deverá ser realizada diariamente pela equipe

 Falta de capacitação tecnológica: Investir em treinamento em tecnologia para


melhorar a eficiência operacional e a comunicação interna;

Período de três meses. Será realizada uma capacitação na área tecnológica para
aprimorar o manuseio dos profissionais nessa ferramenta

 Falta de voluntários: Lançar uma campanha de recrutamento de voluntários na


comunidade;

Campanha de um mês com o objetivo de divulgar a ONG


 Comunicação Interna: Implementar ferramentas de comunicação interna

Período de um mês para implementar um sistema que interligue os setores da ONG


para melhorar a comunicação

Oportunidades a explorar:

 Financiamento Externo: Criar uma equipe dedicada para buscar


financiamento externo, preparando propostas e aplicando a subsídios;

Período indeterminado, tal prática deverá ser realizada diariamente pela equipe

 Programas de voluntariado: Desenvolver um programa estruturado de


voluntariado e promover através das redes sociais e eventos locais;

Período de um mês para contratar um profissional para promover e divulgar a ONG a


fim de captar voluntários para a empresa

 Expansão de serviços: Realizar pesquisas para identificar áreas não


atendidas e adaptar os serviços para abordá-las.

Período indeterminado, tal prática deverá ser realizada diariamente pela equipe
Referências Bibliográficas

DUTRA, Joel de Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a


gestão de pessoas. São Paulo:Atlas, 1996.

Maurílio Castro de Matos. Assessoria, consultoria, auditoria, e supervisão ténica.

Análise SWOT (FOFA): o que é e como fazer + modelo (resultadosdigitais.com.br)

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