A coluna vertebral é composta por vértebras (ossos), articulações e discos
intervertebrais, que promovem o amortecimento de impactos entre os ossos da coluna. Toda essa estrutura protege a medula espinhal, que é um prolongamento do cérebro, responsável por transmitir todos os movimentos e sensações produzidos pelo corpo humano. Contusões causadas por acidentes automobilísticos, quedas de altura, agressão por arma de fogo ou mergulho em águas rasas, por exemplo, podem ocasionar o trauma raquimedular.
TIPOS DE FRATURA:
Tipo A – Lesões Compressivas
As lesões compressivas nada mais são que o achatamento de vértebras. As
lesões do tipo A podem ser classificadas de I a IV.
• A 1: Fratura em “tear drop”.
• A 2: Fratura em “Split”, acomete os dois platôs, como uma rachadura. Trata-se de um caso cirúrgico limítrofe, em que se pode adotar medidas conservadoras em alguns casos. • A 3: O acometimento do platô superior. • A 4: O acometimento de ambos platôs.
Tipo B – Lesões por Ruptura
• B 1: Lesão por ruptura anteroposterior.
• B 2: Lesão por ruptura do platô superior, associada a ruptura ligamentar. • B 3: Lesão por ruptura do disco vertebral, associada a ruptura ligamentar total.
SINAIS E SINTOMAS
• perda dos movimentos na região do pescoço para baixo (tetraplegia) ou
do tronco e das pernas (paraplegia); • alteração na sensibilidade da pele ao calor, ao frio ou à dor; • espasmos musculares; • dores por lesão nos nervos; • alteração dolorosa da sensibilidade; • dificuldade para respirar; • incapacidade de controlar a urina e/ou as fezes; • dor nas costas
O QUE FAZER EM CASO DE TRAUMA RAQUIOMEDULAR?
“A correta imobilização da vítima de trauma pode evitar ou minimizar as
sequelas, e isso poderá impactar a pessoa pelo resto da vida. Por isso, diante de um cenário de acidente, o correto é não remover o paciente e acionar o serviço de emergência"
TRAUMA RAQUIOMEDULAR PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO
Primário: Onde a fratura ocorreu
Secundário: Lesões secundárias como, edema medular, ocorrência de disautonomia, espasticidade
FATORES QUE CONTRIBUEM:
• Idade: à medida que envelhecemos, a medula espinal torna-se mais frágil e menos capaz de resistir a traumas; • Nível de atividade: as pessoas que participam em atividades de alto risco, como esportes de contato ou esportes radicais, são mais propensas a experimentar a traumas na medula; • Condições médicas: certas condições médicas, como osteoporose ou cancro, podem tornar a medula espinhal mais vulnerável a lesões; • Consumo de álcool: o abuso de álcool é um fator de risco importante para traumatismos da medula espinhal.