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NOVO HAMBURGO
2022
AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTICA
Nome: GT
HDA: Paciente trazido pelo Samu de seu domicilio no dia 12/10/2022 ao hmnh, previamente
hipertenso e diabético. conforme relato do familiar, paciente foi dormir por volta das 23hs e ao
acordar durante a madrugada apresentou quadro de afasia e diminuição de força em hemicorpo
direito, sendo realizado o diagnóstico de acidente vascular encefálico isquêmico de origem
cardioembólica, fora de janela para trombolítico.
HPP: Gastrite.
MEDICAÇÕES:
CAPTOPRIL 25MG CP
FUROSEMIDA SOL. INJET. 10 MG/ML - 2ML
HEPARINA 5.000UI/0,25ML AMP 0,25 ML USO SC
INSULINA 100UI/ML REGULAR FRASCO 10 ML
LOSARTANA POTASSICA 50MG
OMEPRAZOL 20M
AAG: Postura: Encontro paciente em DD, cabeceira elevada , alerta, afásico, respondendo aos
comandos, hemiparético à D, ventilando em AA, eupneico, acompanhado de familiar,
grau de força 4 em MSE e MIE, sem controle de tronco.
SINAIS VITAIS: PA: 140/90 mmHg, PAM: 106 mmHg FC:101 BPM, SpO2: 94%.
Sistema Cardiorrespiratório:
CONDUTAS:
- Mobilização passiva de MSD e MID.
- Exercício ativo de MSE e MIE.
- Afe Lenta.
- ELP
- Circular de esterno
- Reposicionamento no leito.
- Troca de decúbito.
EXAMES COMPLEMENTARES
ECOCARDIOGRAFIA TRANSTORACICA (13/10/22).
Imagem 1
Conclusão:
-Ventrículo esquerdo com dilatação leve, hipertrofia excêntrica moderada, função diastólica
indeterminada pela presença de fibrilação atrial e disfunção sistólica moderada.
- Dilatação atrial esquerda de grau severo.
- Dilatação atrial direita de grau leve.
- Ausência de lesões valvares significativas.
Gasometria Arterial (Valores de referência pH7,35 – 7,45/ PaCO235 – 45/ HCO3 22 -26)
Data Resultado Interpretação
pH: 7,24; PCO2: 46,50; HCO3: 19,30 Acidose respiratória e metabólica
pH: 7,31; PCO2: 33,90; HCO3: 16,60 Acidose metabólica
pH: 7,24; PCO2: 71,50; HCO3: 30,50
pH: 7,32; PCO2: 65,60; HCO3: 33,30 Acidose respiratória
pH: 7,34; PCO2: 69,10; HCO3: 36,70
pH: 7,37; PCO2: 68,30; HCO3: 38,40 Acidose respiratória compensada
Hemograma completo ()
Eritrócitos – RDW 17,6%
Leucócitos 22.200
Linfócitos 222 mm³
Hemograma completo)
Hemácias 3,03 p/mm³/milhões
Hemoglobina 9,80 g/dl
Hematócrito 32,20%
VCM 106,3fl
RDW 21,7%
Leucócitos 11.430
Neutrófilos segmentados 11.167mm³
Linfócitos 137mm³
• Eritrócitos baixos indicando anemia aplástica;
• Policromatofilia (eritrócitos jovens, maiores do que os maduros) indicativo de anemia
regenerativa;
• Macrocitose (hemácias em tamanho maior que o normal); Leucocitose sem desvio
indicando infecção (Neutrofilia); Linfopenia devido a infecção por HIV.
EVOLUÇÕES
19/10/22
20/10/22
25/10/22
26/10/22
27/10/22
MEDICAMENTOS
• Omeprazol sódico: O omeprazol sódico está indicado quando a administração do
omeprazol comprimido está impossibilitada, na presença de alguma das seguintes
indicações: - úlcera péptica (erosão na parede) do estômago ou do duodeno; -
esofagite
de refluxo (inflamação do esôfago por líquido ácido proveniente do estômago) ; -
síndrome de Zollinger-Ellison (doença causada por um tumor produtor de gastrina,
um hormônio que aumenta a produção de ácido pelo estômago e favorece o
aparecimento de múltiplas úlceras); - prevenção de aspiração do conteúdo gástrico
durante a anestesia geral em pacientes de risco.
• Furosemida: é indicado nos casos de hipertensão arterial de leve a moderada, edema
(inchaço) devido a distúrbios do coração, do fígado e dos rins e edema (inchaço)
devido a queimaduras.
• Hidrocortisona: é indicado para o tratamento tópico de dermatites; é indicado para o
alívio das manifestações inflamatórias e pruriginosas em dermatoses sensíveis aos
corticosteroides. A Hidrocortisona, que pertence a um grupo de medicamentos
denominados esteroides. Os esteroides ajudam a reduzir a vermelhidão, o inchaço e a
irritação da pele.
REFERENCIAL TEÓRICO.
Segundo dados epidemiológicos o AVC é considerado a segunda principal causa de morte e
incapacidade no mundo (Garritano et al., 2011). No Brasil são registradas cerca de 68 mil mortes
anualmente por consequência do Acidente Vascular Cerebral resultando em grande impacto
econômico e social, pois muitos indivíduos permanecem dependentes de algum tipo de ajuda por
pequeno tempo ou mesmo por toda a vida após a lesão (Ferla, Grave, Perico 2015).
Provocando danos e comprometimentos que dependem do local e da extensão da lesão, as
complicações do AVC pode desencadear sequelas em partes sensitivas, motoras e cognitivas,
resultando em déficits na capacidade funcional, na independência e também qualidade de vida dos
indivíduos afetados (Freitas et al., 2016). No contexto da reabilitação, a assistência fisioterapêutica
tem um importante papel na redução de impactos negativos resultado de complicações
desenvolvidas pelas sequelas do Acidente Vascular Cerebral, trabalhando no desempenho
funcional do paciente, minimizando suas limitações funcionais e contribuindo para a recuperação
(Lopes, Castaneda, Sobral 2013).
DESFECHO
REFERÊNCIAS
ROSENO, C. F.; SILVA, M. dos S. Construção de uma cartilha educativa para promoção da
saúde do idoso com sequelas de acidente vascular cerebral. 2020. 26p. Artigo (Graduação em
Enfermagem) – Centro Universitário Fametro, Fortaleza, 2020. Disponível em:
http://repositorio.unifametro.edu.br/handle/123456789/601.