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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA – FAEL

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS - LÍNGUA PORTUGUESA/ESPANHOL

CAMILA DIAS MANOEL

O ENSINO DOMICILIAR (HOMESCHOOLING) EM LÍNGUA PORTUGUESA:


CONTRIBUIÇÃO À APRENDIZAGEM DO ESTUDANTE DO ENSINO REGULAR

Projeto de Pesquisa apresentado para


avaliação da Disciplina de TCC I – Trabalho
de Conclusão de Curso. Curso de
Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa /
Espanhol da FAEL.

Professora Orientadora: Mara Eli de Matos

São Bento do Sul-SC


2019
PROJETO DE PESQUISA

ASSUNTO
Letras - Língua Portuguesa/Espanhol

LINHA DE PESQUISA
Cognição e linguagem

TEMA
O ensino domiciliar (homeschooling) em Língua Portuguesa: contribuição à
aprendizagem do estudante do ensino regular

1 PROBLEMA
Como o ensino domiciliar (homeschooling) em Língua Portuguesa pode
contribuir na aprendizagem do estudante do ensino regular?

2 HIPÓTESE
Imagina-se que o ensino domiciliar (homeschooling) em Língua Portuguesa
possa contribuir na aprendizagem do estudante do ensino regular em razão dos
índices de educação apresentados no Brasil, dos materiais selecionais para o ensino
domiciliar, das técnicas de memorização utilizadas e do tempo ocioso de que o
aluno dispõe fora da escola para se capacitar e elevar seu desempenho escolar.

3 JUSTIFICATIVA
(escrever um parágrafo para “o que, com quem e onde do tema” + um
parágrafo sobre um autor ou autoria, que será o referencial teórico)
A justificativa deve ser um texto relacionado às palavras-chave do tema, ou
seja, chamamos de o que, com quem e onde. Um texto:
- com no mínimo quatro parágrafos; um parágrafo com “o que”, outro com o
“com quem” e outro com o “onde”;
- em outro parágrafo far-se-á referência de autor ou autoria que também
escreve sobre a importância do seu tema, que será o referencial teórico.
Evitar verbos no infinitivo. Texto narrativo e afirmativo.
4 OBJETIVOS
(usar verbos no infinitivo)

4.1 OBJETIVO GERAL


(apenas um)

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


(os objetivos específicos direcionam para os itens da fundamentação)
(três a quatro)

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 Ensino domiciliar (homeschooling)

O Projeto de Lei nº 2401/2019, que “Dispõe sobre o exercício do direito à educação


domiciliar, altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do
Adolescente, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional.”, já foi assinado pelo presidente, Jair Messias Bolsonaro, e está
“Aguardando Constituição de Comissão Temporária pela Mesa” 1, podendo ser aprovado em
breve2.

1
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2198615. Acesso em: 21 maio
2019.
2
É importante esclarecer que outros projetos de mesmo teor já foram propostos, mas sem sucesso, como PL
3518/2008, 4122/2008, 3179/2009 (ANDRADE, Èdison Prado de. A educação familiar desescolarizada como um
direito da criança e do adolescente: relevância, limites e possibilidades na ampliação do direito à educação.
Orientação: Roberto da Silva. 552 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2014), e também “uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição em 2009. Quase
todos tiveram seus pareceres rejeitados ou foram simplesmente retirados de pauta.”
(https://aned.org.br/educacao-domiciliar/ed-sobre/ed-historico).
Na Exposição de Motivos Interministerial nº 00019/2019 3, assinada por Damares R.
Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e Abraham B. de V. Weintraub,
ministro da Educação, e encaminhada ao presidente da República, atenta-se para o conceito formal
que deve ter a “educação domiciliar” (ED):

[...] a expressão “educação domiciliar” pode induzir a uma interpretação


equivocada, com foco no local onde a educação ocorre, como se fosse
restrita ao ambiente do lar. Na verdade, o processo de formação dos
estudantes de famílias que optam por esse tipo de educação costuma ser
realizado em locais diversos e inclui com frequência visitas a bibliotecas
públicas, a museus, passeios pela cidade e pela região, em áreas urbanas ou
rurais. Desse modo, é importante adotar-se o conceito baseado em seu
aspecto essencial: educação domiciliar consiste no regime de ensino de
crianças e de adolescentes, dirigido pelos pais ou por responsáveis.4

Os autores entendem que o próprio Supremo Tribunal Federal (STF)


reconheceu a relevância da matéria nos seguintes aspectos:

(i) “social, em razão da própria natureza do direito pleiteado, tanto que


previsto no art. 6º, caput, c/c art. 205, da Constituição, como direito de
todos e meio essencial ao exercício da cidadania e à qualificação para o
trabalho; (ii) jurídico, porque relacionado à interpretação e alcance das
normas constitucionais que preveem a liberdade de ensino e o pluralismo
de ideias e concepções pedagógicas (art. 206, I e II da CRFB/1988), bem
como à definição dos limites da relação entre Estado e família na promoção
do direito fundamental à educação; e (iii) econômico, tendo em conta que,
segundo os estudos acima citados, o reconhecimento do homeshooling
poderia reduzir os gastos públicos com a educação.”5

3
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?
codteor=1734553&filename=PL+2401/2019
4
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?
codteor=1734553&filename=PL+2401/2019, p. 7.
5
Recurso Extraordinário nº 888.815-RS apud
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?
codteor=1734553&filename=PL+2401/2019, p. 8, grifo nosso.
A urgência da matéria, segundo os autores da
Exposição, está na insegurança jurídica das famílias, que estão sendo processadas por praticarem a
educação domiciliar em vez da educação regular.
Considerando, portanto, a atualidade da matéria, sua importância social,
jurídica e econômica, bem como sua urgência, passamos ao conceito de educação
domiciliar que propõe a Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned),
conceito que vai ao encontro da visão dos ministros: “ a Educação Domiciliar é uma
modalidade de educação, na qual os principais direcionadores e responsáveis pelo processo
de ensino-aprendizagem são os pais do educando (aluno).”6
Para a Aned, a ED caracteriza-se principalmente por ser uma (i) “educação
integral”, já que “os pais se responsabilizam por todos os aspectos da educação dos
filhos”; (ii) uma “Educação em todo o tempo”, uma vez que “Tudo pode ser uma
oportunidade para aprender”, e a ED também pode ocorrer em qualquer lugar, “no
lar, na rua, na vizinhança, em passeios”; (iii) um “Treino para o aprendizado”, uma
vez que os pais, nessa modalidade, são mediadores entre os filhos e o
conhecimento; aqui os pais “não precisam entender de todos os assuntos. Precisam
apenas [...] levá-los a questionar, pesquisar, buscar o conhecimento. Ensiná-los a pensar de
forma lógica, conduzi-los ao autodidatismo, à autonomia”, porque, ao contrário de uma
educação conteudista, o aluno de ED precisa de:

 Desenvolvimento do intelecto;
 Formação de habilidades;
 Equilíbrio emocional;
 Sociabilidade;
 Espiritualidade.7

Daí depreendem-se os benefícios ou


contribuições da ED, segundo a Aned:

 Proporciona maior amadurecimento;


 Desenvolve a disciplina de estudo;
 Desenvolve o gosto pelo aprendizado;
 Desenvolve estratégias de aprendizado;

6
https://aned.org.br/educacao-domiciliar/ed-sobre/ed-conceito

7
Ibidem.
 Produz adultos seguros e com uma autoestima sólida;
 Favorece o empreendedorismo;
 Produz excelentes resultados acadêmicos;8

Essa modalidade de educação, com as


características apresentadas, conhecida também por seu termo em inglês homeschooling, é
difundida em todo o globo, “permitida ou regulamentada em mais de 60 países, nos cinco
continentes”9, segundo a Aned, como “EUA, Canadá, México, Chile, Equador, Paraguai,
Porto Rico, Portugal, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Estônia, França, Finlândia, Itália,
Noruega, Rússia, Reino Unido, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia.” Pelo alcance da
modalidade, adotamos neste pesquisa o termo educação domiciliar, no entanto podem
aparecer também: homeschooling, ensino doméstico, ensino em casa, educação no lar,
escola em casa, educação doméstica, educação não institucional, educação familiar,
educação familiar desescolarizada10 e, finalmente, unschooling11, ou desescolarização.
Em todo caso, destaque-se, conforme
Andrade, esse processo “deve ser compreendido não em termos de lugares nos
quais ocorre (escola, casa, distância), mas sim em termos de agentes (professor,
pais, sociedade, criança, adolescente, jovem, etc.)”12.

5.2 Ensino da Língua Portuguesa

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação brasileira, Lei nº 9.394, de


20 de dezembro de 1996, Art. 1º, “A educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.”13

Já o Art. 35, § 3o, prevê que “O ensino da língua portuguesa e da matemática


será obrigatório nos três anos do ensino médio, assegurada às comunidades
indígenas, também, a utilização das respectivas línguas maternas.”14

A LDB também define que a Base Nacional Comum Curricular orientará

8
Ibidem.
9
https://aned.org.br/educacao-domiciliar/ed-sobre/ed-historico
10
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-10112014-111617/publico/
EDISON_PRADO_DE_ANDRADE_rev.pdf
11
Esse termo revolucionário, segundo Édison Padro de Andrade (2014), foi cunhado pelo escritor John Holt em
1981 e foi o processo que fundamentou o movimento atual do homeschooling.
12
ANDRADE, 2014.
13
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
14
Ibidem.
[....] os currículos dos sistemas e redes de ensino das
Unidades Federativas, como também as propostas
pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em
todo o Brasil.
A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades
que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo
da escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos,
políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica, a Base soma-se aos
propósitos que direcionam a educação brasileira para a
formação humana integral e para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.15

Já para o componente curricular Língua


Portuguesa, que compõe a área de Linguagens, dialoga, na educação básica,

[...] com documentos e orientações curriculares produzidos nas últimas


décadas, buscando atualizá-los em relação às pesquisas recentes da
área e às transformações das práticas de linguagem ocorridas neste
século, devidas em grande parte ao desenvolvimento das tecnologias
digitais da informação e comunicação (TDIC).
[...]
Ao componente Língua Portuguesa cabe, então, proporcionar aos
estudantes experiências que contribuam para a ampliação dos
letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica
nas diversas práticas sociais permeadas/constituídas pela oralidade,
pela escrita e por outras linguagens.16

Na BNCC de Língua Portuguesa, tanto nos


anos finais do ensino fundamental quanto no ensino médio, estão presentes os campos

15
http://basenacionalcomum.mec.gov.br
16
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/lingua-portuguesa
jornalístico-midiático, de atuação na vida pública, das práticas de estudo e pesquisa e artístico-
literário, que devem ser progressivamente desenvolvidos alunos.17
O objeto de ensino e aprendizgem da LP
é, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais18, “o conhecimento discursivo com
o qual o sujeito opera ao participar das práticas sociais mediadas pela linguagem”.
Segundo o documento, a disciplina de Língua Portuguesa é uma “prática
pedagógica” que resulta da articulação das seguintes variáveis: a primeira é o aluno,
ou “sujeito da ação de aprender”; a segunda é o “objeto de conhecimento”, ou seja,
“os conhecimentos discursivo-textuais e lingüísticos implicados nas práticas sociais
de linguagem”; o terceiro elemento da tríade é “a prática educacional do professor e
da escola que organiza a mediação entre sujeito e objeto de conhecimento.”19
Quanto ao currículo de LP, os PCN
informam que:

Tomando-se a linguagem como atividade discursiva, o texto como unidade


de ensino e a noção de gramática como relativa ao conhecimento que o
falante tem de sua linguagem, as atividades curriculares em Língua
Portuguesa correspondem, principalmente, a atividades discursivas: uma
prática constante de escuta de textos orais e leitura de textos escritos e de
produção de textos orais e escritos, que devem permitir, por meio da
análise e reflexão sobre os múltiplos aspectos envolvidos, a expansão e
construção de instrumentos que permitam ao aluno, progressivamente,
ampliar sua competência discursiva.20

Para o terceiro e quarto ciclos do Ensino


Fundamental, ciclo em que estão os alunos entre “11 e 15 anos” 21, os PCN apontam
que é necessário articular o objeto de conhecimento também à “compreensão da
adolescência como o período da vida por transformações que ocorrem em várias
dimensões: sociocultural, afetivo-emocional, cognitiva e corporal”.

17
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/lingua-portuguesa-no-ensino-medio-campos-de-
atuacao-social-competencias-especificas-e-habilidades.
18
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: SEF, 1998. 106 p, p. 17. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf. Acesso em: 21 maio 2019.
19
Ibidem, p. 20.
20
Ibidem, p. 27.
21
Ibidem, p. 45.
No caso do ensino de Língua Portuguesa, considerar a condição afetiva,
cognitiva e social do adolescente implica colocar a possibilidade de um
fazer reflexivo, em que não apenas se opera concretamente com a
linguagem, mas também se busca construir um saber sobre a língua e a
linguagem e sobre os modos como as opiniões, valores e saberes são
veiculados nos discursos orais e escritos. Tal possibilidade ganha particular
importância na medida em que o acesso a textos escritos mais complexos,
com padrões lingüísticos mais distanciados daqueles da oralidade e com
sistemas de referência mais distantes do senso comum e das atividades da
vida diária, impõe a necessidade de percepção da diversidade do fenômeno
lingüístico e dos valores constituídos em torno das formas de expressão.22

Não obstante as metas e objetivos da


escola, os PCN apontam que o ensino de LP tem sido o centro das discussões
sobre a melhora na qualidade de ensino no Brasil e também onde se concentram os
índices de fracasso escolas, principalmente na questão do domínio de leitura e
domínio de escrita.23

5.3.1 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)

O Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb) é um indicador, criado em 2007, de “fluxo escolar” e
de “médias de desempenho nas avaliações” dos estudantes brasileiros. Tem
como base os dados resultantes do “Censo Escolar, e das médias de
desempenho nas avaliações do Inep, o Sistema de Avaliação da Educação
Básica (Saeb) – para as unidades da federação e para o país, e a Prova
Brasil – para os municípios.”24. Trata-se de um “condutor de política pública
em prol da qualidade da educação” e serve para acompanhar as metas
estabelecidas no “Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para a
educação básica”: para 2011 a meta para o ensino fundamental – anos finais

22
Ibidem, p. 47.
23
Ibidem, p. 17.
24
http://portal.inep.gov.br/web/guest/ideb
é atingir o índice de 5,5, numa escala de zero a 10; e para o ensino médio, o
índice de 5,2.

Em 2017, a meta para os anos finais do


ensino fundamental era 5,0, mas o Brasil logrou apenas 4,7 25. Para o ensino médio a
média do Ideb também foi de 4,7, mas o Brasil atingiu apenas 3,8.
5.3.2 Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa)

O Programme for International


Student Assessment (Pisa), ou Programa Internacional de Avaliação de
Estudantes, é uma prova de referência mundial aplicada desde 2000 “a
estudantes matriculados a partir do 7º ano do ensino fundamental na faixa
etária dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade
básica obrigatória na maioria dos países.” 26 Coordenado pela Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e, no Brasil, com o
apoio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), o programa visa produzir indicadores educacionais que
possam contribuir para elevar a qualidade da educação nos países
participantes produzindo dados que possam ser utilizados no estudo de
políticas públicas educacionais. A cada três anos o Pisa avalia os estudantes
em três áreas do conhecimento, Leitura, Matemática e Ciências, e
correlaciona os resultados a “indicadores contextuais que possibilitam
relacionar o desempenho dos alunos a variáveis demográficas,
socioeconômicas e educacionais.”27

Assim, o Pisa procura verificar a operacionalização de esquemas cognitivos nos


seguintes termos:

 conteúdos ou estruturas do conhecimento que os alunos precisam adquirir em


cada área;

 competências para aplicação desses conhecimentos;

 contextos em que conhecimentos e competências são aplicados.28

25
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/planilhas_para_download/2017/
ResumoTecnico_Ideb_2005-2017.pdf, p. 31.
26
http://portal.inep.gov.br/pisa.
27
Ibidem.
28
http://portal.inep.gov.br/web/guest/acoes-internacionais/pisa/outros-documentos.
Esses esquemas são avaliados com
base em uma matriz de referência, no caso em voga uma matriz que avalia
o letramento em leitura, cujos resultados mais atuais são de 2015. Para
esse ano, o desempenho dos alunos brasileiros ficou abaixo da média dos
demais países participantes: a média geral foi de 493 pontos, e o Brasil
atingiu 207 pontos, sendo que “A média do Brasil na área de leitura também se manteve
estável desde o ano 2000. Embora tenha havido uma elevação na pontuação de 396 pontos em 2000
para 407 pontos em 2015”29.
É de se destacar que, “No Brasil, 51,0% dos
estudantes estão abaixo do nível 2 em leitura, patamar que a OCDE estabelece como necessário para
que os jovens possam exercer plenamente sua cidadania. Esse percentual é maior na República
Dominicana (72,1%) e menor no Canadá (10,7%).”30 Entre os 72 países que participaram da
avaliação, o relatório da OCDE aponta que o Brasil ficou na 59ª posição em leitura.

5.3.3 Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização e Leitura (Pirls)

6 METODOLOGIA DA PESQUISA

(escrever os conceitos de pesquisas)


Pesquisa Bibliográfica, Descritiva, com enfoque em Pesquisa Qualitativa

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES PERÍODO
Projeto de Pesquisa: 00/00/0000 a 00/00/0000
Definir a Linha de Pesquisa.
Elaboração do Tema, Problema,
Justificativa, Objetivos.
Projeto de Pesquisa: 00/00/0000 a 00/00/0000
Buscar as fontes
Leituras
Fichamento

29
http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/resultados/2015/pisa_2015_brazil_prt.pdf, p. 1.
30
http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/resultados/2015/
pisa2015_completo_final_baixa.pdf, p. 130.
Construção da Fundamentação Teórica
Projeto de Pesquisa: 00/00/0000 a 00/00/0000
Elaboração da Metodologia
Projeto de Pesquisa: 00/00/0000 a 00/00/0000
Elaboração do Cronograma
Elaboração das Referências
Projeto de Pesquisa 00/00/0000 a 00/00/0000
Revisão das normas técnicas da escrita final
Projeto de Pesquisa 00/00/0000 a 00/00/0000
Entrega da versão final

REFERÊNCIAS
(relacionar todas as obras utilizadas no seu projeto, nas normas técnicas,)

- LINHA DE PESQUISA

ÁREA: Cultura, tecnologia e aprendizagem


SUBÁREA: Cognição e linguagem;

- PROBLEMATIZAÇÃO

Como o ensino domiciliar (homeschooling) pode contribuir na aprendizagem do


aluno da escola regular?

- HIPÓTESE

Sim, o ensino domiciliar pode contribuir na aprendizagem do aluno matriculado na


escola regular, pois a prática do estudo em casa, com ou sem a ajuda do tutor,
reforça a memorização dos conteúdos aprendidos em sala de aula, possibilita
outros momentos de reflexão que não apenas os sugeridos pelo professor dentro da
sala de aula, possibilita o estudo autodidata, a possibilidade de novas interpretações
aos conteúdos estudados, autoanálise, reforço de exercícios, prática na
organização do tempo de estudo, acesso a distintos materiais de estudo (material
didático; literatura; tecnologias, como aplicativos e sites; mídias, como música,
cinema, teatro etc.) e a novos ambientes e tutores (pais, palestrantes, professores
de fora da escola etc.), o apoio dos tutores como estímulo e reforço para as tarefas
escolares e preparação para admissão em outros instituições (escolas com provas
de admissão, Enem, vestibulares, concursos).

- JUSTIFICATIVA

Apesar de o Brasil apresentar melhores índices em relação à número de escolas


per capita, alunos matriculados, assiduidade, grau de escolaridade, índice de
reprovação e desistência, os alunos brasileiros, segundo dados do Pisa, têm
proficiência em leitura muito abaixo dos países ricos ou ainda não atingem níveis
suficientes em matérias como português ou matemática. Apesar de a Constituição
federal de 1988 dizer que a educação é dever do Estado e também da família, com
a colaboração da sociedade, sabe-se que a escola regular é a principal responsável
pela educação no Brasil, no entanto, como se vê pelos baixos índices do alunado
brasileiro, a escola não está sendo suficiente para elevar os índices dos alunos, daí
a proposta desta pesquisa, que visa contribuir para a reflexão do problema da
educação no Brasil, apresentando um modelo não comum quando se trata de
educação. Apresentar e explorar novos modelos poderia abrir um leque de
possibilidades e explorações didáticas e de metodologias, abrir espaço para novas
ferramentas e trazer opções mais personalizadas para cada aluno, tendo em vista
que as habilidades dos alunos são diferentes e querem com isso opções de
aprendizagem.

- OBJETIVO GERAL

Entender se o ensino domiciliar funciona como reforço e alternativa ao método da


escola regular, se possibilita uma opção na educação, uma pluralidade de métodos,
ideias, cronogramas, tempo de cada de aluno, e se isso pode melhorar os índices
pessoais de aprendizagem e aumento do conhecimento geral e cultural do aluno.

- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar: o que é ensino domiciliar, no mundo e no Brasil; dados e índices sobre
o aluno da escola regular brasileira: Ideb, MEC etc.; legislação para ensino
domiciliar no Brasil hoje; Algumas contribuições científicas do homeschooling;
propostas e alternativas do homeschooling.

- REVISÃO DA LITERATURA

1. Solicito ajuda do orientador


2. Solicito ajuda do orientador
3. Solicito ajuda do orientador
4. Solicito ajuda do orientador
5. Solicito ajuda do orientador

- METODOLOGIA
A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica, por possibilitar uma comparação
e descrição histórica, em primeiro momento, e atual dos estudos e políticas de
educação domiciliar no Brasil. A ideia é partir da história, apresentar índices e
descrever o contexto atual e seus problemas, para então lançar mão das possíveis
alterativas que o homeschooling apresenta.

- CRONOGRAMA

ETAPAS DA PESQUISA AÇÕES AGENDAMENTO


- Projeto (Título, Linha Até 12 de abril de
TCC I de pesquisa, Problema 2019
de pesquisa e
Hipótese).
- Projeto (Justificativa, Etapa 2 de envio
Objetivo geral e
Objetivos específicos,
Revisão de literatura,
Metodologia,
Cronograma e
Referências).
- Projeto (Tema, Linha Etapa 3 de envio
de pesquisa, Problema
de pesquisa, Hipótese,
Justificativa, Objetivo
geral e objetivos
específicos, Revisão da
literatura, Metodologia,
Cronograma e
Referências).
Introdução (contendo Etapa 4 de envio
tema, problemas,
objetivos, justificativa e
metodologia da
pesquisa).

- REFERÊNCIAS

Sugestão do orientador.
Legislação, bibliografia estrangeira, bibliografia brasileira, índices e dados como
Pisa e Ideb.

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