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ASSUNTO
Letras - Língua Portuguesa/Espanhol
LINHA DE PESQUISA
Cognição e linguagem
TEMA
O ensino domiciliar (homeschooling) em Língua Portuguesa: contribuição à
aprendizagem do estudante do ensino regular
1 PROBLEMA
Como o ensino domiciliar (homeschooling) em Língua Portuguesa pode
contribuir na aprendizagem do estudante do ensino regular?
2 HIPÓTESE
Imagina-se que o ensino domiciliar (homeschooling) em Língua Portuguesa
possa contribuir na aprendizagem do estudante do ensino regular em razão dos
índices de educação apresentados no Brasil, dos materiais selecionais para o ensino
domiciliar, das técnicas de memorização utilizadas e do tempo ocioso de que o
aluno dispõe fora da escola para se capacitar e elevar seu desempenho escolar.
3 JUSTIFICATIVA
(escrever um parágrafo para “o que, com quem e onde do tema” + um
parágrafo sobre um autor ou autoria, que será o referencial teórico)
A justificativa deve ser um texto relacionado às palavras-chave do tema, ou
seja, chamamos de o que, com quem e onde. Um texto:
- com no mínimo quatro parágrafos; um parágrafo com “o que”, outro com o
“com quem” e outro com o “onde”;
- em outro parágrafo far-se-á referência de autor ou autoria que também
escreve sobre a importância do seu tema, que será o referencial teórico.
Evitar verbos no infinitivo. Texto narrativo e afirmativo.
4 OBJETIVOS
(usar verbos no infinitivo)
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2198615. Acesso em: 21 maio
2019.
2
É importante esclarecer que outros projetos de mesmo teor já foram propostos, mas sem sucesso, como PL
3518/2008, 4122/2008, 3179/2009 (ANDRADE, Èdison Prado de. A educação familiar desescolarizada como um
direito da criança e do adolescente: relevância, limites e possibilidades na ampliação do direito à educação.
Orientação: Roberto da Silva. 552 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2014), e também “uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição em 2009. Quase
todos tiveram seus pareceres rejeitados ou foram simplesmente retirados de pauta.”
(https://aned.org.br/educacao-domiciliar/ed-sobre/ed-historico).
Na Exposição de Motivos Interministerial nº 00019/2019 3, assinada por Damares R.
Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e Abraham B. de V. Weintraub,
ministro da Educação, e encaminhada ao presidente da República, atenta-se para o conceito formal
que deve ter a “educação domiciliar” (ED):
3
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?
codteor=1734553&filename=PL+2401/2019
4
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?
codteor=1734553&filename=PL+2401/2019, p. 7.
5
Recurso Extraordinário nº 888.815-RS apud
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?
codteor=1734553&filename=PL+2401/2019, p. 8, grifo nosso.
A urgência da matéria, segundo os autores da
Exposição, está na insegurança jurídica das famílias, que estão sendo processadas por praticarem a
educação domiciliar em vez da educação regular.
Considerando, portanto, a atualidade da matéria, sua importância social,
jurídica e econômica, bem como sua urgência, passamos ao conceito de educação
domiciliar que propõe a Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned),
conceito que vai ao encontro da visão dos ministros: “ a Educação Domiciliar é uma
modalidade de educação, na qual os principais direcionadores e responsáveis pelo processo
de ensino-aprendizagem são os pais do educando (aluno).”6
Para a Aned, a ED caracteriza-se principalmente por ser uma (i) “educação
integral”, já que “os pais se responsabilizam por todos os aspectos da educação dos
filhos”; (ii) uma “Educação em todo o tempo”, uma vez que “Tudo pode ser uma
oportunidade para aprender”, e a ED também pode ocorrer em qualquer lugar, “no
lar, na rua, na vizinhança, em passeios”; (iii) um “Treino para o aprendizado”, uma
vez que os pais, nessa modalidade, são mediadores entre os filhos e o
conhecimento; aqui os pais “não precisam entender de todos os assuntos. Precisam
apenas [...] levá-los a questionar, pesquisar, buscar o conhecimento. Ensiná-los a pensar de
forma lógica, conduzi-los ao autodidatismo, à autonomia”, porque, ao contrário de uma
educação conteudista, o aluno de ED precisa de:
Desenvolvimento do intelecto;
Formação de habilidades;
Equilíbrio emocional;
Sociabilidade;
Espiritualidade.7
6
https://aned.org.br/educacao-domiciliar/ed-sobre/ed-conceito
7
Ibidem.
Produz adultos seguros e com uma autoestima sólida;
Favorece o empreendedorismo;
Produz excelentes resultados acadêmicos;8
8
Ibidem.
9
https://aned.org.br/educacao-domiciliar/ed-sobre/ed-historico
10
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-10112014-111617/publico/
EDISON_PRADO_DE_ANDRADE_rev.pdf
11
Esse termo revolucionário, segundo Édison Padro de Andrade (2014), foi cunhado pelo escritor John Holt em
1981 e foi o processo que fundamentou o movimento atual do homeschooling.
12
ANDRADE, 2014.
13
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
14
Ibidem.
[....] os currículos dos sistemas e redes de ensino das
Unidades Federativas, como também as propostas
pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em
todo o Brasil.
A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades
que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo
da escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos,
políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica, a Base soma-se aos
propósitos que direcionam a educação brasileira para a
formação humana integral e para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.15
15
http://basenacionalcomum.mec.gov.br
16
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/lingua-portuguesa
jornalístico-midiático, de atuação na vida pública, das práticas de estudo e pesquisa e artístico-
literário, que devem ser progressivamente desenvolvidos alunos.17
O objeto de ensino e aprendizgem da LP
é, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais18, “o conhecimento discursivo com
o qual o sujeito opera ao participar das práticas sociais mediadas pela linguagem”.
Segundo o documento, a disciplina de Língua Portuguesa é uma “prática
pedagógica” que resulta da articulação das seguintes variáveis: a primeira é o aluno,
ou “sujeito da ação de aprender”; a segunda é o “objeto de conhecimento”, ou seja,
“os conhecimentos discursivo-textuais e lingüísticos implicados nas práticas sociais
de linguagem”; o terceiro elemento da tríade é “a prática educacional do professor e
da escola que organiza a mediação entre sujeito e objeto de conhecimento.”19
Quanto ao currículo de LP, os PCN
informam que:
17
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/lingua-portuguesa-no-ensino-medio-campos-de-
atuacao-social-competencias-especificas-e-habilidades.
18
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: SEF, 1998. 106 p, p. 17. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf. Acesso em: 21 maio 2019.
19
Ibidem, p. 20.
20
Ibidem, p. 27.
21
Ibidem, p. 45.
No caso do ensino de Língua Portuguesa, considerar a condição afetiva,
cognitiva e social do adolescente implica colocar a possibilidade de um
fazer reflexivo, em que não apenas se opera concretamente com a
linguagem, mas também se busca construir um saber sobre a língua e a
linguagem e sobre os modos como as opiniões, valores e saberes são
veiculados nos discursos orais e escritos. Tal possibilidade ganha particular
importância na medida em que o acesso a textos escritos mais complexos,
com padrões lingüísticos mais distanciados daqueles da oralidade e com
sistemas de referência mais distantes do senso comum e das atividades da
vida diária, impõe a necessidade de percepção da diversidade do fenômeno
lingüístico e dos valores constituídos em torno das formas de expressão.22
O Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb) é um indicador, criado em 2007, de “fluxo escolar” e
de “médias de desempenho nas avaliações” dos estudantes brasileiros. Tem
como base os dados resultantes do “Censo Escolar, e das médias de
desempenho nas avaliações do Inep, o Sistema de Avaliação da Educação
Básica (Saeb) – para as unidades da federação e para o país, e a Prova
Brasil – para os municípios.”24. Trata-se de um “condutor de política pública
em prol da qualidade da educação” e serve para acompanhar as metas
estabelecidas no “Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para a
educação básica”: para 2011 a meta para o ensino fundamental – anos finais
22
Ibidem, p. 47.
23
Ibidem, p. 17.
24
http://portal.inep.gov.br/web/guest/ideb
é atingir o índice de 5,5, numa escala de zero a 10; e para o ensino médio, o
índice de 5,2.
25
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/planilhas_para_download/2017/
ResumoTecnico_Ideb_2005-2017.pdf, p. 31.
26
http://portal.inep.gov.br/pisa.
27
Ibidem.
28
http://portal.inep.gov.br/web/guest/acoes-internacionais/pisa/outros-documentos.
Esses esquemas são avaliados com
base em uma matriz de referência, no caso em voga uma matriz que avalia
o letramento em leitura, cujos resultados mais atuais são de 2015. Para
esse ano, o desempenho dos alunos brasileiros ficou abaixo da média dos
demais países participantes: a média geral foi de 493 pontos, e o Brasil
atingiu 207 pontos, sendo que “A média do Brasil na área de leitura também se manteve
estável desde o ano 2000. Embora tenha havido uma elevação na pontuação de 396 pontos em 2000
para 407 pontos em 2015”29.
É de se destacar que, “No Brasil, 51,0% dos
estudantes estão abaixo do nível 2 em leitura, patamar que a OCDE estabelece como necessário para
que os jovens possam exercer plenamente sua cidadania. Esse percentual é maior na República
Dominicana (72,1%) e menor no Canadá (10,7%).”30 Entre os 72 países que participaram da
avaliação, o relatório da OCDE aponta que o Brasil ficou na 59ª posição em leitura.
6 METODOLOGIA DA PESQUISA
7 CRONOGRAMA
ATIVIDADES PERÍODO
Projeto de Pesquisa: 00/00/0000 a 00/00/0000
Definir a Linha de Pesquisa.
Elaboração do Tema, Problema,
Justificativa, Objetivos.
Projeto de Pesquisa: 00/00/0000 a 00/00/0000
Buscar as fontes
Leituras
Fichamento
29
http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/resultados/2015/pisa_2015_brazil_prt.pdf, p. 1.
30
http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/resultados/2015/
pisa2015_completo_final_baixa.pdf, p. 130.
Construção da Fundamentação Teórica
Projeto de Pesquisa: 00/00/0000 a 00/00/0000
Elaboração da Metodologia
Projeto de Pesquisa: 00/00/0000 a 00/00/0000
Elaboração do Cronograma
Elaboração das Referências
Projeto de Pesquisa 00/00/0000 a 00/00/0000
Revisão das normas técnicas da escrita final
Projeto de Pesquisa 00/00/0000 a 00/00/0000
Entrega da versão final
REFERÊNCIAS
(relacionar todas as obras utilizadas no seu projeto, nas normas técnicas,)
- LINHA DE PESQUISA
- PROBLEMATIZAÇÃO
- HIPÓTESE
- JUSTIFICATIVA
- OBJETIVO GERAL
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar: o que é ensino domiciliar, no mundo e no Brasil; dados e índices sobre
o aluno da escola regular brasileira: Ideb, MEC etc.; legislação para ensino
domiciliar no Brasil hoje; Algumas contribuições científicas do homeschooling;
propostas e alternativas do homeschooling.
- REVISÃO DA LITERATURA
- METODOLOGIA
A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica, por possibilitar uma comparação
e descrição histórica, em primeiro momento, e atual dos estudos e políticas de
educação domiciliar no Brasil. A ideia é partir da história, apresentar índices e
descrever o contexto atual e seus problemas, para então lançar mão das possíveis
alterativas que o homeschooling apresenta.
- CRONOGRAMA
- REFERÊNCIAS
Sugestão do orientador.
Legislação, bibliografia estrangeira, bibliografia brasileira, índices e dados como
Pisa e Ideb.