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VISÃO GERAL FRONTEIRAS SELVAGENS

Povos do Norte
A Fronteira Selvagem, ou o Norte, é uma áspera e indomada vastidão
pontilhada por assentamentos fortificados e covis de monstros terríveis.
Em centenas de relatos assustadores de perigo e dificuldades, o Norte é
retratado como um domínio vasto, frio e sem lei que desafia todas as
tentativas de civilizá-lo. Sombrios fortes anões, tribos de bárbaros ferozes
e lendários reinos élficos podem resistir por um curto período de tempo,
mas nenhum deles está destinado a durar. Uma horda de orcs ou uma
revoada de dragões poderia varrê-los todos amanhã, não deixando nada
além de quilômetros e quilômetros não mapeados de terra.
A Fronteira Selvagem situa-se entre a Costa da Espada e o deserto de
Anauroch, estendendo-se até ao norte, até o Vale do Vento Gélido e até
ao sul da cidade de Águas Profundas. Os habitantes do Norte estão
acostumados a verões frescos e amenos e a invernos ferozes e
implacáveis. Baluartes da civilização abraçam a Costa da Espada e
pontilham os férteis vales dos rios, mas apesar dos abundantes recursos
naturais e beleza cênica, a sobrevivência é uma preocupação diária para
as pessoas que vivem aqui.
O Norte é uma terra de grande riqueza mineral e aparente fonte ilimitada
de madeira. Aqui também se pode encontrar a riqueza histórica – os
espólios de civilizações perdidas, como Illefarn e Eaerlann, os antigos
reinos dos elfos dourados; Delzoun, uma nação de anões que habitavam
masmorras, há muito enterrada; e Netheril, um império caído de
conjuradores humanos. Ao longo da Fronteira Selvagem situam-se as
ruínas e masmorras destes e de outros “reinos esquecidos”. Cidades
como Águas Profundas, Mirabar e Inverno Remoto gostariam de
reivindicar essa riqueza e conhecimento para si, mas fazer valer tais
alegações é quase impossível. As cidades possuem momentos duros o
suficiente ao proteger suas fazendas e estradas de bandidos e monstros.
Povo Civilizado
Os humanos são a mais difundida das raças civilizadas, mas nenhuma
nação humana unificada existe no Norte – apenas cidades, aldeias,
vilarejos, feudos, fazendas, fortalezas e postos avançados ligados uns
aos outros por rios e longas e desprotegidas estradas. Os assentamentos
humanos dependem de várias indústrias para sobrevivência. Por
exemplo, a maioria dos humanos de Dez-Burgos e Porto Llast são
pescadores, os humanos de Mirabar e Leilon são, principalmente,
mineiros, e os humanos que vivem em Beliard, Trijavali e outros
assentamentos do centro do Vale do Dessarin são, na sua maioria,
agricultores. Cidades costeiras, como Águas Profundas, Luskan e
Inverno Remoto – bem como cidades às margens de rios, como Yartar,
Everlund e Lua Argêntea – são o lar de humanos comerciantes,
construtores navais e artesãos.
Embora cada cidade do Norte goze e mantenha sua independência,
todas estas comunidades correm o risco de serem invadidas pelas
monstruosas ameaças que vivem fora de suas muralhas. O medo dos
ermos e de seus muitos terrores levou à formação da Aliança dos Lordes,
uma confederação dispersa de assentamentos humanos, construída sob
acordos comerciais mutuamente benéficos e com a disposição de
procurar e destruir ameaças à civilização. Os membros da Aliança dos
Lordes incluem as cidades de Águas Profundas, Inverno Remoto,
Mirabar, Yartar e Lua Argêntea, bem como as aldeias de Amphail, Vau
da Adaga e Sela Longa e o forte anão de Salão de Mitral. Portal de Baldur,
uma cidade centenas de quilômetros ao sul, também é um membro.
Nos assentamentos do Norte, podem-se encontrar humanos, anões,
elfos e outras raças civilizadas convivendo mais ou menos pacificamente.
Águas Profundas, em particular, é um caldeirão de raças de toda Faerûn.
Entretanto, fora dessas comunidades, as pessoas têm muito menos
tolerância para outras raças, já que as pessoas tendem a se sentir mais
seguras entre os seus próprios tipos. Pequenas aldeias e vilas dominadas
por humanos tendem a ter poucos, se houverem, não humanos, com a
maioria dos anões, elfos e halflings preferindo viver em seus próprios
assentamentos, longe de terras reivindicadas pelos homens. Nas
gerações passadas, a maioria dos colonos humanos do Norte tinham
cabelos claros e pele clara. Desde então, as riquezas e a promessa da
Fronteira Selvagem têm atraído estrangeiros distantes, e várias gerações
de miscigenação cultural deram aos humanos do Norte muito mais
diversidade em sua aparência.

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