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Mapas
O continente de Raétia se divide em quatro grandes faixas
de terra:
1. A Região de Dalen; na parte Sudoeste do Continente. É
marcada pelos antigos domínios do Império Eldênico e as fortalezas
da cultura milenar de Deira. A falha em consolidar propriamente
seus territórios, por parte do Império, resultou em um cenário de
constantes guerras fronteiriças e um número elevado da atividade
mercenária nessas terras.
2. A Mancha; a região central do continente, que engloba a
parte conhecida popularmente como “A Mancha” – as terras dos
clãs orcs -, o Império do Mar de Areia de Shizuoka, dividido em
clãs liderados pelos Taikas Guerreiros, e as cadeias montanhosas
das Montanhas Púrpuras, que marcam a fronteira Leste das
terras de Dalen. Há também a Cidadela, um dos lugares mais
antigos do nosso mundo, de onde originam os Aarakocra e a
Ordem dos Draconato, Devotos a Bahamut e inimigos jurados de
Tiamat e seus filhos. No Extremo sul, a região litorânea da
Mancha, onde se assenta nossa cidade de Ivelesh e a Guilda, na
região da Costa Miscela.
3. A Costa Cítrea; 300 anos atrás, essa região costeira era
unificada sob o domínio do Rei dos Frêmeos, na sua capital de
Ferragna. Uma era de alta cavalaria e nobreza, onde a honra e a
retidão eram incentivadas desde a mais elevada realeza, até o mais
reles servo. Com a morte do Rei Luy II, que não possuía nenhum
herdeiro aparente, seguiu-se uma década de guerra civil, resultando
na divisão do reino em baronatos independentes, muitos com uma
população revoltada, sofrendo com os longos anos de guerra e
fome.
Essas terras se reergueram com o desenvolvimento marítimo
e mercantil das cidades de Novarra, Ferragna, Abrescia e Soissons,
que fizeram sua riqueza pelo Mar Lênico. Hoje, o território é
composto por cidades-estado, uniões mercantis, baronatos e
condados e poucos ousados “pequenos reis”, que ousam clamar
realeza. Outro local isolado, é o Reino Anão de Arnor, no Nordeste
do continente.
4. As Terras Selvagens; sua maior parte é inóspita e
inexplorada por membros da civilização, especialmente as
extremidades gélidas do continente. Na costa Noroeste vivem os
Nortenhos, um povo supersticioso, que vive em pequenas
comunidades, lutando constantemente entre si e saqueando as
costas Norte e Oeste de Dalen. Logo ao Norte da Mancha, existe
a Floresta Etérea, onde há a Cidade de Dun Laoghaire e a
Passagem dos Gigantes, um terreno montanhoso e averso a
agricultura.
Colinas de Molahr
As colinas da região central
de Dukenhelm possuem um
ecossistema diverso, composto
por animais, humanóides e
monstros de vários tipos.
Existem tribos goblinóides, orcs
das primeiras migrações,
gigantes e bulettes, além de
cocatrices e grifos. Lendas locais
contam de remanescentes de um
antigo clã dos Alamandos, capazes de tomarem a forma de bestas
e ferozes licantropos que ainda se escondem nas colinas, vivendo
como nômades e raptando crianças que se afastam de suas vilas
para passarem adiante a maldição, propagando a espécie.
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Costa do Lodo
Colinas de Prata
Nas regiões centrais e ao longo da costa sul de Elden-Sûl,
existem diversas colinas e montanhas ricas em minérios,
especialmente prata. Porém, muitas dessas minas foram
abandonadas devido a suas localizações de difícil acesso e o alto
risco relacionado com suas explorações, uma vez que os tipos mais
repugnantes de criaturas esgueiravam por esses túneis ou
corredores de pedras.
Alguns crônicos do Círculo citam lendas locais sobre insetos
gigantes e monstros que se alimentam de ferro ou pedras preciosas,
e outros que se reproduzem rapidamente em resposta a ataques,
gerando infestações que já resultaram até mesmo no abandono de
terras férteis devido a sua proximidade de tais lugares.
A Ilha Desgarrada
Pouco é conhecido sobre a ilha no sudoeste de Elden-Sul,
apenas que é marcada pela existência de tribos antigas, que alguns
do Círculo especulam ser um ramo familiar dos Alamanos, que
vivem nas colinas em casas de pedra e madeira, domando insetos
gigantes e monstros.
Estes locais são altamente protetivos de suas terras, não
falam a língua comum e parecem ser muito numerosos, uma vez
que ao longo de um século inteiro, repetidas tentativas falhas de
domar e conquistar esse território marcam a história do Império
Eldênico, restando hoje, apenas alguns poucos postos avançados
ao longo da costa norte da ilha.
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Via dos Lamentos
A antiga estrada que conectava
Dalen ao agora fragmentado reino
frêmeo caiu em descuido, o que se
intensificou após a queda do barão,
quando um bando de trolls invadiu e
saqueou seu castelo, matando o nobre e sua família. Desde então,
o trecho entre o fim do território aliado de Ivelesh e a cidadela
costal em Linistria, se tornou imensamente perigoso. Trolls, ogros
e quimeras, deixam seus lares nas montanhas para atacar
caravanas, por isso, apenas os mais ricos são capazes de
organizar forças que beiram pequenos exércitos para realizarem a
travessia por terra.
É sabido que a Companhia Comercial Cítrea, patrocinada
pelas cidades costais – Soissons, Ferragna e Novarra – oferece
patrocínio para a guilda que se disponha a realizar a exploração e
purgação dos perigos da Via dos Lamentos, criando espaços
seguros onde se poderiam construir postos avançados para uma
passagem mais segura pela estrada, na esperança de ter um
acesso mais amplo ao mercado de Dalen, uma vez que 7 em cada
8 caravanas mercantes que se originam lá transitam por meios
marítimos e, ainda assim, apenas 1 em cada 3 das que transitam
por terra chegam em segurança.