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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

LICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Adérito Ilídio Victor

Braiton Patrício Meque

Emílio José Alfredo

Nizigiyemana Solange Salvador

Linda Leonardo Cossa

Lorito Moniz Mário

Regina Luís Jasse

Inês José Olesse

ACTIVIDADES QUE REDUZEM O ACESSO E ACEITACÃO DO


CONSUMO DE SUBSTANCIAS PSICOTROFICAS OU NOCIVAS

Quelimane
2023
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Adérito Ilídio Victor

Braiton Patrício Meque

Emílio José Alfredo

Nizigiyemana Solange Salvador

Linda Leonardo Cossa

Lorito Moniz Mário

Regina Luís Jasse

Inês José Olesse

ACTIVIDADES QUE REDUZEM O ACESSO E ACEITACÃO DO


CONSUMO DE SUBSTANCIAS PSICOTROFICAS OU NOCIVAS

Trabalho de caracter avaliativo a


ser apresentado na faculdade de
economia e gestão, na cadeira de
tema transversal

Lecionado por: DRa. Cidália

Quelimane
2023
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................4
2. Actividades que reduzem o acesso ou aceitação do consumo de substâncias psicotrópicas ou nocivas
.....................................................................................................................................................5
2.1. Educação e conscientização:.................................................................................................5
2.2. Apoio emocional e psicológico:............................................................................................5
2.3. Ambientes saudáveis:............................................................................................................5
2.4. Envolvimento em atividades extracurriculares......................................................................5
2.5. Políticas de prevenção:..........................................................................................................5
2.6. Programas de conscientização comunitária:..........................................................................5
2.7. Desenvolvimento de habilidades de resistência à pressão dos pares:....................................5
2.8. Campanhas de marketing social............................................................................................6
2.9. Acesso a tratamento e recuperação:.......................................................................................6
2.10. Apoio familiar:....................................................................................................................6
2.11. Prevenção nas escolas:........................................................................................................6
2.12. Regulação e controle:..........................................................................................................6
2.13. Tratamento e reabilitação:...................................................................................................6
2.14. Promoção de estilos de vida saudáveis:...............................................................................6
2.15. Apoio social:.......................................................................................................................6
2.16. Campanhas de conscientização:..........................................................................................6
2.17. Redução de danos:...............................................................................................................6
2.18. Políticas de preços e impostos.............................................................................................7
2.19. Tratamento de transtornos mentais subjacentes...................................................................7
3. Conclusão.................................................................................................................................8
4. Referências bibliográficas........................................................................................................9
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1. Introdução
O consumo de substâncias psicotrópicas nocivas, como drogas ilícitas e medicamentos
prescritos indevidamente, representa um dos desafios mais prementes que a sociedade
enfrenta atualmente. Os impactos devastadores dessas substâncias se estendem muito além
dos indivíduos que as utilizam, afectando suas famílias, comunidades e sistemas de saúde.
Combater o uso indevido e o abuso de substâncias psicotrópicas tornou-se uma prioridade
global, não apenas devido aos problemas de saúde associados, mas também devido às
implicações sociais e econômicas que esses comportamentos acarretam.

Neste contexto, a presente pesquisa explora um aspecto fundamental na abordagem dessa


problemática: as atividades que desempenham um papel crítico na redução do acesso e na
diminuição da aceitação do consumo de substâncias psicotrópicas nocivas. Ao entender como
determinadas atividades podem influenciar positivamente a tomada de decisões e
comportamentos relacionados às drogas, podemos desenvolver estratégias mais eficazes de
prevenção e intervenção.

Esta pesquisa se concentra em identificar e analisar um conjunto diversificado de atividades,


que vão desde programas educacionais e de conscientização até iniciativas comunitárias e
políticas de regulamentação. Ao explorar o impacto dessas atividades, nosso objetivo é
fornecer uma visão mais abrangente das abordagens que têm se mostrado eficazes na redução
do consumo de substâncias psicotrópicas nocivas e, ao fazê-lo, contribuir para a construção de
sociedades mais saudáveis e resilientes.

Neste trabalho, examinaremos várias dessas atividades em detalhes, destacando suas


implicações, sucessos e desafios, com o intuito de oferecer insights valiosos para profissionais
de saúde, legisladores, educadores e todos aqueles comprometidos em combater o consumo
prejudicial de substâncias psicotrópicas. Acreditamos que, ao entender o poder das atividades
preventivas, podemos abrir caminho para um futuro mais seguro e saudável, onde as
substâncias nocivas percam espaço e a aceitação do consumo seja reduzida de forma
significativa.
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2. Actividades que reduzem o acesso ou aceitação do consumo de substâncias


psicotrópicas ou nocivas
Existem muitas atividades e estratégias que podem ajudar a reduzir o acesso e a aceitação do
consumo de substâncias psicotrópicas ou nocivas. Essas atividades são frequentemente
implementadas em programas de prevenção de abuso de substâncias. Aqui estão algumas
delas:

2.1. Educação e conscientização: Fornecer informações sobre os riscos e consequências do


uso de substâncias psicotrópicas e nocivas é fundamental. Programas educacionais nas escolas
e campanhas de conscientização podem aumentar o conhecimento sobre os danos associados
ao uso dessas substâncias.

2.2. Apoio emocional e psicológico: Oferecer apoio emocional e psicológico a pessoas em


risco pode ajudar a reduzir o uso de substâncias como uma forma de autotratar problemas
emocionais. Aconselhamento e terapia são ferramentas úteis nesse sentido.

2.3. Ambientes saudáveis: Promover ambientes seguros e saudáveis, tanto em casa quanto na
comunidade, pode reduzir a exposição a substâncias nocivas. Isso inclui criar espaços onde o
uso de substâncias seja desencorajado.

2.4. Envolvimento em atividades extracurriculares: Incentivar a participação em atividades


extracurriculares, como esportes, arte, música e clubes, pode manter os jovens ocupados e
envolvidos em atividades construtivas, diminuindo a probabilidade de experimentar
substâncias.

2.5. Políticas de prevenção: Implementar políticas e regulamentos que restrinjam o acesso a


substâncias psicotrópicas e nocivas, como leis de idade mínima para a compra de álcool e
tabaco, pode ser eficaz na redução do acesso.

2.6. Programas de conscientização comunitária: Envolver a comunidade em programas de


prevenção e conscientização pode criar uma rede de apoio para prevenir o uso de substâncias
nocivas.

2.7. Desenvolvimento de habilidades de resistência à pressão dos pares: Ensinar jovens e


adultos a resistir à pressão dos pares é essencial para evitar o uso de substâncias. Isso envolve
o desenvolvimento de habilidades de comunicação e assertividade.
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2.8. Campanhas de marketing social: Promover campanhas de marketing social que


destaquem os efeitos prejudiciais do uso de substâncias e incentivem um estilo de vida
saudável.

2.9. Acesso a tratamento e recuperação: Garantir que as pessoas que lutam contra o vício
tenham acesso a tratamento e apoio para superar a dependência.

2.10. Apoio familiar: Envolver as famílias no processo de prevenção e tratamento pode ser
fundamental, uma vez que o apoio dos entes queridos desempenha um papel importante na
recuperação e na prevenção do uso de substâncias.

2.11. Prevenção nas escolas: Implementar programas de prevenção nas escolas que ensinem
habilidades de resistência à pressão dos colegas, tomada de decisões saudáveis e autoestima.
Esses programas podem ajudar os jovens a evitar o consumo de substâncias prejudiciais.

2.12. Regulação e controle: Governos e autoridades de saúde podem implementar


regulamentações rigorosas para controlar a disponibilidade e o acesso a substâncias
psicotrópicas e nocivas. Isso pode incluir restrições à venda, idade mínima para compra e
proibição de publicidade.

2.13. Tratamento e reabilitação: Disponibilizar serviços de tratamento e reabilitação para


pessoas que já estão lutando contra a dependência de substâncias. O acesso a esses serviços
pode ajudar a reduzir o consumo.

2.14. Promoção de estilos de vida saudáveis: Incentivar a prática de atividades físicas,


alimentação saudável, sono adequado e estratégias de enfrentamento do estresse pode
contribuir para reduzir o consumo de substâncias nocivas.

2.15. Apoio social: Fortalecer redes de apoio social, como família, amigos e grupos de
suporte, pode ajudar as pessoas a resistir à tentação de consumir substâncias nocivas.

2.16. Campanhas de conscientização: Realizar campanhas de conscientização em larga


escala para informar o público sobre os riscos do consumo de substâncias psicotrópicas e
nocivas, bem como para combater o estigma associado à dependência.

2.17. Redução de danos: Implementar programas de redução de danos que visam minimizar
os riscos associados ao consumo de substâncias, como programas de troca de seringas para
usuários de drogas injetáveis.
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2.18. Políticas de preços e impostos: Aumentar os preços das substâncias nocivas por meio
de impostos especiais pode desencorajar o consumo, especialmente entre grupos de baixa
renda.

2.19. Tratamento de transtornos mentais subjacentes: Muitas vezes, o consumo de


substâncias psicotrópicas está relacionado a problemas de saúde mental. Portanto, o
tratamento e o apoio para transtornos mentais subjacentes também são fundamentais.

NOTA: Lembrando que a prevenção do uso de substâncias psicotrópicas e nocivas é um


esforço contínuo que envolve a colaboração de governos, escolas, famílias e comunidades.
Cada pessoa e comunidade pode adotar estratégias específicas de acordo com suas
necessidades e recursos.

É importante abordar o problema do consumo de substâncias nocivas de maneira


multifacetada, com ações que envolvam educação, prevenção, tratamento e políticas públicas.
Cada estratégia desempenha um papel importante na redução do acesso e da aceitação do
consumo de substâncias psicotrópicas ou nocivas
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3. Conclusão
Em um mundo onde o consumo de substâncias psicotrópicas nocivas continua a representar
um desafio significativo para a saúde pública e o bem-estar das comunidades, a pesquisa e a
análise das atividades que desempenham um papel crucial na redução do acesso e da
aceitação dessas substâncias são mais relevantes do que nunca. À medida que concluímos esta
investigação, torna-se evidente que as estratégias de prevenção e intervenção desempenham
um papel fundamental na promoção de sociedades mais saudáveis e resilientes.

Nossas descobertas destacaram a diversidade de abordagens que estão sendo implementadas


em todo o mundo, desde programas de educação e conscientização até políticas de
regulamentação e intervenções comunitárias. Cada uma dessas atividades contribui de
maneira única para a redução do acesso e da aceitação das substâncias psicotrópicas nocivas,
e sua eficácia é apoiada por evidências e experiências práticas.

No entanto, também é importante reconhecer que o combate ao consumo prejudicial de


substâncias psicotrópicas é um esforço contínuo e multidimensional. A prevenção e a redução
da aceitação dessas substâncias exigem uma abordagem holística que envolva governos,
comunidades, profissionais de saúde, educadores e, o mais importante, os próprios indivíduos.
A conscientização, a educação e a acessibilidade a recursos de tratamento são elementos
essenciais nessa luta contínua.

Concluímos que a pesquisa sobre atividades que reduzem o acesso e a aceitação do consumo
de substâncias psicotrópicas nocivas é fundamental para orientar a formulação de políticas,
práticas e intervenções eficazes. No entanto, também é importante lembrar que não existe uma
solução única para esse problema complexo. A colaboração e o compromisso contínuos de
todos os setores da sociedade são cruciais para alcançar progressos substanciais na prevenção
e redução do consumo prejudicial de substâncias.

À medida que avançamos, instamos os tomadores de decisão, profissionais de saúde,


educadores e cidadãos a continuar trabalhando juntos para implementar e aprimorar essas
atividades preventivas. Somente por meio de esforços coordenados e sustentados podemos
esperar criar um ambiente no qual substâncias psicotrópicas nocivas se tornem menos
acessíveis e menos aceitas, permitindo assim uma sociedade mais saudável e resistente.
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4. Referências bibliográficas
Botvin, G. J., & Griffin, K. W. (2007). Life skills training: Promoting health and personal
development. Joseph Henry Press.

Durlak, J. A., & Wells, A. M. (1997). Primary prevention mental health programs for children
and adolescents: A meta-analytic review. American Journal of Community Psychology, 25(2),
115-152.

Faggiano, F., Minozzi, S., Versino, E., & Buscemi, D. (2014). Universal school-based
prevention for illicit drug use. Cochrane Database of Systematic Reviews, 12.

Hawkins, J. D., Catalano, R. F., & Miller, J. Y. (1992). Risk and protective factors for alcohol
and other drug problems in adolescence and early adulthood: Implications for substance abuse
prevention. Psychological Bulletin, 112(1), 64-105.

National Institute on Drug Abuse. (2020). Preventing Drug Use among Children and
Adolescents (In Brief). National Institutes of Health.

Substance Abuse and Mental Health Services Administration (SAMHSA). (2017). Prevention
of Substance Abuse and Mental Illness. Retrieved from https://www.samhsa.gov/prevention

Tobler, N. S., Roona, M. R., Ochshorn, P., Marshall, D. G., Streke, A. V., & Stackpole, K. M.
(2000). School-based adolescent drug prevention programs: 1998 meta-analysis. The Journal
of Primary Prevention, 20(4), 275-336.

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