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Educação Alimentar:
Hábitos de consumo alimentar nos Jovens Universitários
Índice
Agradecimentos....................................................................................................................................3
Introdução.............................................................................................................................................4
Fundamentação Teórica......................................................................................................................6
Planificação da atividade...................................................................................................................14
Animação............................................................................................................................................16
Apresentação Power Point................................................................................................................16
Atividade 1.......................................................................................................................................16
Atividade 2.......................................................................................................................................17
Avaliação da dinamização.................................................................................................................18
Análise dos dados da avaliação da dinamização..............................................................................19
Reflexão final......................................................................................................................................20
Referências Bibliográficas.................................................................................................................22
Apêndices............................................................................................................................................23
1- Questionário por preencher para avaliação das atividades........................................................23
2- Questionários preenchidos para avaliação das atividades.......................................................24
3- Atividade 1: Perguntas do Quizz criado na Plataforma Khaoot................................................30
4- Atividade 2: Recursos materiais utilizados...............................................................................32
3
Agradecimentos
permitiram-nos uma melhor perceção dos objetivos gerais e específicos do trabalho. É ainda
académico.
4
Introdução
subtemas pertencentes a esta temática, tal como o ingresso no ensino superior e a adaptação
pesquisa será direcionada para os estudantes universitários, uma vez que é um contexto com o
qual nos identificamos e os problemas nesta temática abordados fazem parte do nosso
quotidiano.
pessoas em torno de projetos sociais, culturais e educativos. Para Quintas e Sánchez (1999;
p5),” tudo é possível se as pessoas se reúnem para criar projetos comuns e participativos na
pessoais dos formandos podem ser valorizadas, fazendo assim com que haja um maior
pessoas animadas em reforçar a coesão de uma comunidade. Ninguém vive sozinho. Por
isso, viver é conviver ou viver com. A Animação Sociocultural cumpre um eficaz papel já
diversos grupos, das mais variadas origens, mas que a um dado momento, necessitem de uma
intervenção.
O nosso trabalho tem como um dos principais objetivos fazer com que os estudantes do
ensino superior possam atuar junto da sua esfera social, desenvolvendo projetos de
educativo. Sendo assim, podemos perceber que este trabalho se enquadra no âmbito da
educação alimentar, com o intuito de promover um melhor estilo de vida aos estudantes
universitários.
Os principais objetivos que pretendemos alcançar com a elaboração deste trabalho, são: a
Planificação das atividades, consiste basicamente numa estruturação por tópicos das
formadores;
atividades;
trabalho;
Fundamentação Teórica
estudantes que frequentam o ensino superior, que é uma fase de consolidação de atitudes e
comportamentos.
Sendo assim, nos diferentes campos da educação e no que toca à alimentação, é importante
aplicar desde cedo métodos que permitam à criança adotar as ferramentas necessárias, para
que uma vez adulto possa conseguir de forma mais correta exercer a sua autonomia, seja ela
em que área for. Com a educação alimentar a ser instruída desde tenra idade, pretende-se que
o jovem adulto saiba regular a quantidade e qualidade da sua alimentação, para que assim
possa exercer uma alimentação saudável que se encaixe no ritmo de vida que o mesmo leva.
O Ensino Superior, caracteriza-se por uma transição múltipla que potencia stress,
Perroni (2013 apud OLIVEIRA, 2017, p. 13) “Tudo aquilo que ingerimos exerce um grande
Quando se trata dos estudantes universitários, esta fase de transição da adolescência para a
vida adulta traz consigo mudanças significativas no estilo de vida, na independência e nas
dos estudantes universitários, esta fase de transição da adolescência para a vida adulta traz
A entrada no ensino superior, “é encarada por muitos estudantes como uma oportunidade de
determinada área de conhecimento, que os confronta com novos papéis, novos métodos
carateriza-se por novas expetativas, mudanças e desafios nos quais os estudantes devem
Surgem também novas rotinas e práticas, devido à sua integração num novo ambiente social,
Mas estas mudanças poderão também ser potenciadoras de crises e obstáculos, gerando
stress e ansiedade (Santos, 2011) sendo que a sua capacidade para alterar, ou não, rotinas e
As instituições do ensino superior são um contexto onde os estudantes contactam com novas
referência e hábitos do quotidiano e é nesse momento que surge a autonomização juvenil. Por
9
consequente, isso possibilita ao jovem uma margem mais ampla de ação e decisão sobre si
Face ao apresentado, a vida do jovem que está no ensino superior, é mais suscetível de
rotinas fixas, que se podem alargar para outras etapas da vida, definindo a saúde futura de
cada um.
“Por esse motivo, o jovem deve ser alvo de atenção, uma vez que é nesta etapa da vida que se
(Santos, 2011)
Posto isto, a conduta que é adquirida nesta fase pode afetar e consolidar os fatores abrangidos
O estilo de vida acelerado dos estudantes universitários é marcado por uma rotina intensa de
muitas vezes resulta em refeições rápidas e mais convenientes, que muitas vezes são
recorrerem a alimentos processados, lanches rápidos e refeições pré-feitas, que são facilmente
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Para além disso, outro fator que influencia fortemente a alimentação dos estudantes
sustentar os custos que estudar na universidade implica. Esta realidade financeira, resulta em
acabam por ser a opção mais acessível e fiável para os estudantes, em detrimento de alimentos
frescos, frutas, legumes e proteínas magras, que de facto têm um custo mais elevado.
“Devido aos recursos financeiros limitados, menor poder de compra, custos crescentes de
KP, Colby S, Vilaro MJ, Zhou WJ, Greene G, et al., (2019), p.12.)
A transição para a vida universitária pode também trazer consigo uma falta de conhecimento
preparo culinário, também pode ser um obstáculo (pois muitos são obrigados a deslocar se da
residência onde vivem com os seus pais e familiares para uma outra residência mais perto da
“Para alguns estudantes, a entrada no ensino superior apresenta-se como um momento em que
estes se afastam pela primeira vez da casa de familiares e em que a capacidade para preparar
refeições e fazer compras se revela importante, uma vez que a capacidade de confecionar está
suscetíveis a serem influenciados pelos hábitos alimentares de quem os rodeia, pois sentem
alimentos não saudáveis, seguem dietas restritivas ou possuem uma cultura de consumo
excessivo de álcool e de Fast Food, isso pode influenciar diretamente as escolhas alimentares
dos estudantes universitários. “Em Portugal, os estudos realizados têm sugerido que os
hábitos alimentares dos estudantes do ensino superior são desequilibrados com consumos
elevados de carne, gordura, cereais, bolachas, alimentos do tipo fast-food e alimentos ricos em
trabalhos, apresentação e vida social muitas vezes resulta numa agenda apertada, deixando
muito pouco tempo disponível para a preparação de refeições bem confecionadas. Isso leva à
escolha de alimentos prontos e refeições rápidas, que geralmente são carentes em nutrientes
essenciais.
estarem longe de casa e afastados das suas rotinas alimentares e de atividade física, podem
ajudar a compreender as razões deste fenómeno.” (Harker, D., Sharma, B., Harker, M.,
uma nova vida social podem levar os estudantes universitários a procurar conforto na comida.
açúcares e gorduras.
da faixa etária dos 18-24 anos, entre 1998/1999 e 2005/2006, tendo-se verificado em
2005/2006, que 9,4% dos homens e 6,0% das mulheres apresentavam pré-obesidade e 4,2%
dos homens e 3,4% das mulheres apresentavam obesidade, tendo-se afastado das metas
A falta de uma alimentação equilibrada, pode levar a deficiências nutricionais nos estudantes.
A qualidade da alimentação está diretamente relacionada com a saúde mental, pode aumentar
“Durante a fase de transição dos 18-24 anos, a adoção de um estilo de vida saudável pode ter
um impacto determinante na saúde do estudante e na saúde das suas futuras famílias, tornando
esta faixa etária adequada para uma intervenção com repercussões positivas na saúde futura
desta população”.
abordagem visa capacitar os estudantes a tomar decisões informadas sobre sua alimentação.
equilibradas nos refeitórios, a oferta de opções saudáveis nos bares universitários e a restrição
suporte emocional para ajudar os estudantes a lidar com o stress e as pressões da vida
Como refcere Rodrigues (2015), “a alimentação tem um papel essencial na vida do indivíduo,
para evitar comportamentos alimentares emocionais e promover uma relação saudável com a
alimentação.
Além disso, a intervenção social também deve realçar a melhoria do ambiente alimentar no
campus universitário, isso inclui a disponibilidade de opções saudáveis nos seus bares e
estratégias eficazes e sustentáveis. Além disso, é essencial que as intervenções sejam baseadas
com o desperdício alimentar, que ocorre quando os alimentos comestíveis são descartados
elevado valor energético, gordura, açúcar e sal). Isto deve-se à maior liberdade do estudante
universitário em relação ao que e quando come. A maior parte dos jovens adultos têm pouca
experiência culinária e podem não saber como aproveitar integralmente os alimentos que têm
à sua disposição. Isso pode resultar no desperdício de partes comestíveis dos alimentos, como
Nutrição, por parte de Inês Azeredo Carneiro, em que a amostra para a quantificação do
desperdício alimentar consistia nas sobras dos alimentos produzidos pelo refeitório da
universidade e nos restos de alimentos presentes nos pratos que foram servidos durante os
almoços, por um período de 9 dias. concluiu-se que “O desperdício alimentar totalizou uma
neste estudo.”
sobras, é comum que parte dessas porções seja descartada. Esse comportamento contribui
para o desperdício alimentar, uma vez que os alimentos que poderiam ser consumidos são
jogados fora.
Apesar das restrições financeiras que os estudantes muitas vezes enfrentam e o tempo
limitado para fazer compras, em diversos casos realizam compras impulsivas e adquirem
diversos alimentos em excesso. Quando esses alimentos não são consumidos dentro do prazo
de validade, acabam por ser descartados por já estarem estragados, resultando obviamente em
dos alimentos são fatores que contribuem também para esse problema.
Planificação da atividade
Atividade 1
orientações adequadas.
está na perceção dos hábitos de consumo dos estudantes universitários, tendo também
Atividade 2
Nesta atividade optámos por adotar uma metodologia ativa, como forma de envolvermos
cada grupo recebe 1 saco, e com os alimentos de cada saco elabora refeições, tendo e
presente em si que são alimentos que já não são frescos, e que se não forem usados
naquele dia serão deitados para o lixo. Com isto pretendemos que os formandos reflitam
ou com uma data de validade mais antiga, evitando assim o desperdício alimentar.
Consultar Recursos materiais utilizados na secção dos Apêndices, página 32: Atividade 2:
Avaliação da dinamização
o público-alvo irá manifestar a sua opinião acerca das atividades através do preenchimento de
um questionário; em seguida iremos refletir sobre as nossas próprias ações; por fim, vamos
Nota: Para consultar os questionários fornecidos para preenchimento, ver secção dos
Apêndices, página 23:, Questionário por preencher para avaliação das atividades
Para consultar os questionários preenchidos, ver secção dos Apêndices, página 24:
No que diz respeito ao papel que desempenhámos enquanto formadores, consideramos que é
possível fazer um balanço positivo. Tentámos usar diversos recursos, tanto digitais como
desenvolvidas.
talvez pudéssemos ter sido mais concisos na explicação, mais concretamente na atividade 2,
uma vez que era algo mais prático e que requeria mais atenção por parte dos formandos.
Após a recolha e análise dos questionários preenchidos pelos formandos que participaram na
nossa dinamização, podemos afirmar que, de uma forma unânime, todos consideraram ter um
pelos formadores, também ele foi extremamente positivo, levando-nos a crer, que apesar das
dificuldades que possamos ter sentido, e da nossa inexperiência, alcançámos com sucesso os
1 2 3 4 5
Reflexão final
Inicialmente, neste trabalho procurámos realizar uma fundamentação teórica bem formulada,
referente á Educação Alimentar, tema que nos propusemos a desenvolver, tendo como
Ficámos assim a perceber que os estudantes universitários por vezes não têm os melhores
hábitos alimentares, seja pela sobrecarga de horários e consequente falta de tempo, ou pelas
suas dificuldades financeiras (que resultam em maus hábitos alimentares), e é por isso que se
revela essencial instruir os estudantes de que a educação alimentar e os hábitos que a mesma
todos os indivíduos. Revela-se ainda mais importante começar este processo de instrução
sobre esta temática logo a partir de uma tenra idade, a fim de garantir um melhor futuro para
todos os jovens.
Procurámos ainda saber mais sobre alguns métodos que poderiam ajudar a melhorar os
meio estudantil.
Falando do conceito de intervenção social, ficámos a perceber ainda que é uma abordagem
condições favoráveis para que os estudantes façam escolhas alimentares mais saudáveis e
Conseguimos ainda concluir, depois de uma breve discussão com todo o grupo e consequente
equilibradas nos refeitórios (e a sua relação preço-qualidade, pois às vezes as refeições são
23
equilibradas, mas não são atrativas pois a sua qualidade é reduzida), a oferta de opções
se tornam fulcrais para uma boa promoção da educação alimentar. A criação destes ambientes
favoráveis à alimentação saudável e a redução do preço dos produtos biológicos faria com que
balanço foi bastante positivo, porque para além de todas as atividades terem sido de fácil
compreensão da parte de todos e de terem sido realizadas com sucesso, consideramos que
género que nos podia deixar mais inseguros, nenhum problema nos impediu de realizar as
acessíveis em tudo o que lhes foi proposto, desde as atividades aos questionários sobre as
mesmas.
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Referências Bibliográficas
Anacleto, L. (2020). Estilos de vida dos estudantes do ensino superior em residência (Dissertação
Linhares, F., Sousa, K., Martins, E. & Barreto, C. (2016). Obesidade infantil: influência dos pais
sobre a alimentação e estilo de vida dos filhos. Temas em Saúde. Vol. 16, No.2.
https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2016/08/16226.pdf
Meyer, C., Barbosa, D., Andrade, R., Junior, G., Neto, M., Guimarães, A. & Felden, E. (2019).
Quality of life of medicine students and the difficulty of conciliation of clerkship and studies.
Enfermagem.. http://hdl.handle.net/10284/9588
Silva, D., Frazão, I., Osório, M., & Vasconcelos, M. (2015). Percepção de adolescentes sobre a
UTAD. (2020). Carta para a Alimentação Saudável e Sustentável. UTAD, Universidade de Trás-
Apêndices
1- Questionário por preencher para avaliação das atividades
Instruções: Para cada questão assinale a o valore que melhor descreve a sua opinião,
considerando que:
1- discordo bastante/ 2- discordo/ 3- não concordo nem discordo/ 4- concordo / 5- concordo
bastante
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1. os formadores/animadores apresentaram claramente as
atividades a desenvolver
2. as instruções para cada atividade foram ministradas de
forma clara e concisa
3. os formadores/animadores acompanharam as
atividades a desenvolver
4. os formadores/animadores apoiaram as atividades a
desenvolver
5. os formadores/animadores estiveram disponíveis para
esclarecer qualquer dúvida relativa ao desenvolvimento
das atividades
6. os formadores/animadores utilizaram diversos
recursos pedagógicos
Verdadeiro ou Falso
individuo.
4 -Os trabalhadores-estudantes têm uma maior dificuldade em gerir as suas rotinas alimentares.
6 - Tenho uma alimentação regulada, por isso beber álcool sem limite não tem um impacto
negativo em mim.
20seg.
QUIZZ
33
1/ 2 vezes
Todos os dias
20 vezes
10 - Vou ao supermecado...
todos os dias.
Conjunto 1
Conjunto 2
Conjunto 3