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2ª SÉRIE
SEMANA 6
Olá estudantes!
Esta semana vamos estudar na Aula Paraná de Filosofia sobre Helenismo e Epicurismo. Para ajudar em seus
estudos, você está recebendo o resumo dos conteúdos. Relembrando que teremos 2 aulas e vamos tratar
sobre:
Alexandre Magno (356-323 a.C.) foi aluno do renomado filósofo Aristóteles. Ao conquistar novas
terras, o Imperador difundia a cultura, a ciência e o pensamento dos gregos diante da cultura a cultura local.
Aqui você consegue perecer que, isso possibilitou a visão formulação tecnológica e científica aos moldes da
cultura expandida, o que permitiu formar o pensamento que as fronteiras da civilização grega não se
restringiam às fronteiras da pólis (Cidade/Estado).
Sobre esse contexto do helenismo é que surge a ética epicurista. Como você aprendeu na 1ª série, o
epicurismo foi a filosofia criada por Epicuro (c. 341-270 a.C.), que nasceu na ilha de Samos, na Ásia Menor.
Este filósofo estudou em Atenas e fundou na periferia da cidade sua escola filosófica, chamada O Jardim. A
busca do epicurismo, qual nos interessa aqui é sobre a ética, ou seja, como você deve agir da melhor forma
possível (virtude) para ser feliz, segundo a razão humana.
Primeiro, você precisa ter em emente que no materialismo atomista de Epicuro os átomos possuiriam
uma vontade de movimento e, que não só o nosso corpo seria composto por átomos, mas também a nossa
alma humana.
Ao compreender que tudo é composto por átomos (nossa alma, nosso corpo e todas as outras coisas
existentes), então agora você pode perceber o porquê da proposta da ética epicurista pela busca dos
prazeres ou evitar a dor (desprazer), evitar a dor no corpo (aponia) e a dor na alma (ataraxia). Quando nosso
corpo e alma sentem prazer, significa que os átomos estão agrupados em harmonia, ao contrário, quando
sentimos dor (desprazer) é pôr a organização foi interrompida ou os átomos estão desagrupados.
Assim, quando morremos, a morte nada mais seria senão uma desvinculação entre esses dois tipos
de átomos diferentes, mas aqui não sentimos mais nada, logo não existe mais dor. A busca da felicidade, por
meio da maximização dos momentos de prazer (hedonê, em grego), se denomina hedonismo. Neste sentido,
o que importa é organizar nossas ações a fim de não sentir dor, mas sim experimentar os prazeres da vida.
Por meio disso tudo, você verifica que, se ideia do hedonismo enquanto doutrina filosófica é a de
que o prazer é o início e fim de uma vida feliz., então você também precisa ter em mente que apenas a busca
do prazer mediada pela razão pode evitar o vício. Por isso, a vivência dos prazeres deve ser de forma
moderada. Pois só a razão nos permite conhecer que os prazeres são de três tipos:
1)Prazeres Naturais e Necessários,
2) Prazeres Naturais e Não Necessários e
3) Prazeres Não Naturais e Não Necessários.
Aqueles 1) Naturais e necessários, são da vivência comum (comer, beber, dormir, etc.), ao passo que
o 2) os naturais e não necessários se referem à vontade do conforto humano (comer pratos requintados,
tomar bebidas sofisticadas, dormir em lençóis de seda, etc.), por fim os 3) não naturais e não necessários
dizem respeito à cultura humana (poder, riqueza, honra, fama, etc.) que sempre terminam por revelar, no
final das contas, em desprazeres.
É importante você notar que para o conhecimento e vivência moderada dos prazeres os epicuristas
empregam a razão humana. Pois ela é capaz de formular preceitos que permitem buscar a felicidade. Estes
preceitos, a ética epicurista nos deixou em forma de um receituário, ou remédios, no total de quatro, dando-
lhe o nome de quadruplo remédio (thetrapharmakon, em grego).
1) Não devemos temer à morte.
2) Não devemos temer os deuses.
3) Toda felicidade é possível.
4) Toda dor é suportável.
Com estes “remédios”, segundo os epicuristas, o ser humano tem condições de buscar e vivenciar
uma existência feliz, pois todas as ações humanas tem por finalidade a felicidade.
Disciplina: Ano/Série:
Estudante:
LISTA DE EXERCÍCIOS
2) “[...] que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de
velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito”.
EPICURO. Carta sobre a felicidade: a Meneceu. São Paulo: Editora Unesp, 2002. p. 21.
a) A filosofia para os estóicos e para demais filósofos do helenismo é vista não só como a ferramenta que
possibilita o conhecimento, mas também a definem como a matéria que possibilita o alívio das dores do
corpo (doxa) e as dores da alma (episteme).
b) A filosofia para Epicuro e para demais filósofos do helenismo é vista não só como a ferramenta que
possibilita o conhecimento, mas também a definem como a matéria que possibilita o alívio das dores do
corpo (aponia) e as dores da alma (ataraxia).
c) A filosofia para Pitágoras e para demais filósofos da Grécia Clássica é vista não só como a ferramenta que
possibilita o conhecimento, mas também a definem como a matéria que possibilita o alívio das dores da alma
(ataraxia).
d) A filosofia para Sócrates e para demais filósofos da Grécia Clássica é vista não só como a ferramenta que
possibilita o conhecimento, mas também a definem como a matéria que possibilita o alívio das dores do
corpo.