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Culinária Mato-Grossense

A culinária mato-grossense é rica em variedades devido as influências indígenas,


africanas, árabe e europeia.

Utiliza-se ingredientes típicos da região como o pequi e a banana da terra, peixe entre
outros.

INDIOS: Dos índios, primeiros habitantes da nossa terra, vem a herança do uso das
raizes: mandioca, palmito, peixes e frutos.

PORTUGUESES: O avanço dos portugueses, inclusive dos bandeirantes para o interior


do Brasil, a região Centro-Oeste levou temperos específicos.

PAÍSES VIZINHOS: A proximidade com os países sul-americanos, como Bolívia e


Paraguai, alguns elementos conquistaram lugar e paladar no cardápio regional.

Temos uma variedade de pratos feitos a base de peixe de água doce, aproveitando a
vasta bacia hidrógrafica que abrange seu território.

Do Pantanal, outros tipos de carnes deram origem a pratos, no mínimo, exóticos, como
as carnes de jacaré, capivara, paca e filé de tatu.

Frutas típicas da região também deram um toque diferenciado a vários pratos. Além do
pequi, tradicional do Cerrado, a gabiroba, o cajá e a graviola, que pode ser encontrado
em vários pratos culinários doces ou salgados.

https://www.passagenspromo.com.br/blog/culinaria-do-centro-oeste/

PEQUI

O nome é de origem indígena (“py” = pele / “qui” = espinho), cujo significado é de


fruto de polpa espinhosa, sendo conhecido também como piqui, piquiá, piqui-do-
cerrado, piquiá bravo, pequerim, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo e suari.

O pequi é um fruto não somente da região Centro-0este, podendo ser encontrado em


Rondônia(Leste), Minas Gerais (Norte e Oeste) Pará (Sudoeste) Tocantins, Maranhão e
Piauí (Extremo Sul) e Bahia (Oeste).
Apenas em Goiás é encontrada todas as espécies de Pequi. O período de cultivo do
pequi abrange os meses de setembro a fevereiro.

Curiosidade: antigamente no sul goiano, atual cidade industrial de Catalão o pequi era
utilizado tão somente para a fabricação de Sabão, com propriedades terapêuticas.

Sua história de amor e ódio com a culinária iniciou no início do século XVIII, nas
antigas Vilas de Meia Ponte (Pirenópolis) e Vila Boa (Goiás).

O jeito certo de comer pequi é com as mãos de preferência com as duas, já que o fruto
não pode ser mordido, pois em seu interior há espinhos. Nada de frescurinha!!! Para
saborear o pequi é necessário roer sua polpa amarelo-ouro com amor e paciência, um
ato de entrega ao sabor e as vezes lambança da cremosidade da polpa.

Pequi no Mato Grosso

O pequi mato-grossense não é apenas mais um alimento na mesa. Mas, uma fonte de
renda a mais para várias famílias durante o tempo de produção.

Fruto característico do bioma Cerrado, sua copa pode chegar a 2 metros, no nosso
estado o cultivo do pequi é de novembro a fevereiro.

As frutas dão em cacho e quando maduras cai no chão. Os coletadores de pequi em


entrevista ao Bem Mato Grosso em uma entrevista alertou: “Não se deve colher os
frutos ainda no pé, apenas o que cai ao chão e deixar descansar por dois dias antes de
descascar”. A justificativa seria que os maduros sempre cai, e ao pegar no pé a pessoa
pode colher um fruto verde, fora do consumo.

Segundo o Ministério da Saúde o pequi é um fruto impossível de passar despercebido e


tras consigo muitas lembranças afetivas, isto por estar em vários pratos típicos.

Mas, como já foi mencionado o pequi não está apenas na culinária, mas também na
indústria farmacêutica, cosmética e até de biocombustível.

O fruto é rico em antioxidante, lipídeos, ações antiflamatorias, cardioprotetora e


hepatoprotetora.

De Acordo com a Tabela de Composição de Alimentos Brasileira 100g de pequi cru


contem 205 calorias proveniente de 13,g de carboidratos, 18g de lipídeos e 2,3g de
proteínas. Seu alto teor de fibra alimentar (19g) contribui com o funcionamento
intestinal. Apresenta em sua composição vitamina A, C e complexo B, bem como
minerais como cálcio, fosforo, magnésio, potássio.

Na culinária, o pequi pode ser consumido preparado com água e sal, com arroz,
macarrão, costelinha, com licores, batido com leite, sorvete, conserva, farofa e o típico
Frango Caipira com Pequi.

Receita:

01 Frango Caipira Picado;

15 a 20 Pequis

01 Cebola Cortada;

01 Tomate Vermelho Picado;

05 Dentes de Alho;

02 Pimentas;

01 Colher de Colorau;

Cheiro Verde a gosto;

Óleo/Azeite suficiente para fritar;

Sal a gosto e

Água.

Hummm, deu até água na boca. Vamos lá se deliciar?

https://www.consul.com.br/facilita-consul/geral/blog-pequi-o-fruto-do-cerrado/

Ramos, Cyntia Alves Miranda, O arroz com pequi na formação da cultura alimentar
goiana, Cyntia Alves Miranda – 2017.

https://saberhortifruti.com.br/pequi-o-ouro-do-cerrado/#:~:text=Com%20safra%20entre
%20outubro%20e,de%20Goi%C3%A1s%20e%20nos%20adjacentes.

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