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PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO AMBIENTAL

PROJETO DIDÁTICO

“CONHECER PARA CONSERVAR”

CEIAI – Centro de Educação infantil e Anos Iniciais

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PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO AMBIENTAL
Caro(a)(s) Professor (a)(s),

Trabalhar com Projetos Didáticos, como já sabemos, nos ajuda a


organizar e planejar nosso tempo e os conteúdos que envolvem uma situação-
problema.
Os Projetos nos permitem ainda, articular os propósitos didáticos (o que
os alunos devem aprender) e os propósitos comunicativos (saberes que serão
compartilhados com a comunidade escolar ou além dela), sendo assim,
envolve o aspecto social. Portanto, é essencial que conte com um produto final
pensado, a partir das etapas do Projeto, com foco no destinatário real e com
determinada função social.
O Projeto Didático “Conhecer para Conservar”, é um “projeto integrador”
e marca o início do Programa de Alfabetização Ambiental em parceria entre a
Secretaria de Estado da Educação e a Secretaria de Estado de Infraestrutura e
Meio Ambiente. O referido Projeto contempla habilidades previstas na Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Currículo Paulista e tem a finalidade
de alfabetizar ambientalmente, em um primeiro momento, os alunos dos 2º
anos, de modo que se tornem indivíduos capazes de atuar no meio em que
vivem de maneira consciente, conservando o ambiente em seu entorno,
transformando a realidade e dirimindo os impactos causados pela ação
humana nas escalas local, regional, nacional e global.
Este projeto está organizado em etapas e será desenvolvido em um
semestre, numa proposta integradora, em duas aulas semanais, ou seja,
permeando a rotina semanal do professor nos diferentes componentes
curriculares.

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PROJETO DIDÁTICO

1. TÍTULO:

“Conhecer para Conservar”

2. REFLEXÃO DIDÁTICA:

O planejamento das etapas dos Projetos Didáticos, necessita ser


sempre revisto, avaliando-se continuamente o que os alunos estão aprendendo
durante o processo. É comum identificar questões que precisam ser revistas
antes de iniciar a etapa seguinte. Os Projetos Didáticos geralmente são
planejados e avaliados com foco em três eixos:
1 - O conteúdo: o processo pelo qual as etapas vão sendo definidas, em
que o professor avalia os conteúdos ensinados e aprendidos, analisando as
produções individuais e grupais dos alunos. Assim, consegue avaliar o
processo de ensino e aprendizagem até determinado ponto.
2 - O aprofundamento no tema: é preciso conhecer a fundo o tema e
selecionar os materiais que serão utilizados, como imagens, textos, livros,
páginas eletrônicas, vídeos, entre outros.
3 - A aproximação com a prática social relacionada ao produto final: o
objetivo do produto final é dar ao aluno o retrato do processo de
aprendizagem pelo qual passou e apresentar o trabalho para a comunidade
escolar. A participação dos alunos deve ter caráter pedagógico, e eles
devem ter claro desde o início do Projeto, os critérios para a exposição do
material produzido durante o processo.
Os Projetos Didáticos possibilitam e indicam em quais pontos o
professor precisa ajustar a sua prática. No decorrer do processo da sua
realização, o professor pode avaliar se é necessário pensar em outros objetivos
de ensino, por conta do desempenho da turma nas atividades; se precisa
repensar as condições didáticas das quais está lançando mão; se as
intervenções realizadas estão dando conta de promover reflexões e avanços
dos saberes dos alunos; se as atividades planejadas respondem ao objetivo da
etapa; se é preciso rever os materiais utilizados; se o tempo foi suficiente para
a realização das propostas. O trabalho com Projeto Didático, se bem planejado,
conduzido adequadamente, com propostas desafiadoras, boas intervenções e
momentos de interação entre os alunos, traz ao professor uma oportunidade
formativa e pode ajudá-lo a transformar sua prática e contribuir com a
ampliação dos conhecimentos dos alunos.

3. OBJETIVOS:

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● Incluir o aluno como protagonista na conservação e disseminação de
atitudes, comportamentos e valores socioambientais1 sustentáveis2.
● Tornar o aluno participante da ação de restauração do bioma local
estimulando à mudança de comportamento.
● Qualificar a ação do plantar e da abordagem ambiental nas estratégias
de alfabetização em educação ambiental.
● Compreender o meio ambiente como parte da vida humana, associando
sua conservação à possibilidade de melhorarmos nossa vida na Terra.
● Pensar a conservação vegetal de forma sustentável e participativa.

4. JUSTIFICATIVA:

Para que a conservação ambiental se torne um compromisso


socioambiental é necessário educar as crianças. Entendemos ser componente
transversal de ensino, desde a escolarização inicial, o estabelecimento de uma
relação saudável com o meio ambiente.
Para tanto, é relevante que os alunos se apropriem da importância da
conservação da natureza, de ações de recuperação da vegetação nativa e da
mudança de hábitos de todos para gerarmos menos danos ambientais.
Consideramos que este projeto didático integrador, por meio de suas
etapas, garante o contato real com conceitos e vivências relacionados à
natureza, ao desmatamento, as plantas enquanto seres vivos, ao homem
enquanto responsável por intervenções no ambiente, a importância do
processo de plantio e cuidado de mudas. O que se quer com o Programa de
Alfabetização Ambiental é que o ser humano e o meio ambiente se aproximem.

5. HABILIDADES PREVISTAS NA BASE NACIONAL COMUM


CURRICULAR:

(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho,


forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de
seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a
manutenção da vida de plantas em geral.
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule,
folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e
analisar as relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.

1
[...] O termo “sócio” aparece, então, atrelado ao termo “ambiental” para enfatizar o necessário
envolvimento da sociedade enquanto sujeito, elemento, parte fundamental dos processos
relativos à problemática ambiental contemporânea. (MENDONÇA, p. 117, 2001).
2
[...] O desenvolvimento sustentável não se refere especificamente a um problema limitado de
adequações ecológicas de um processo social, mas a uma estratégia ou um modelo múltiplo
para a sociedade, que deve levar em conta tanto a viabilidade econômica como a ecológica.
(JACOBI, p.94, 2003). Trata-se de uma redefinição das relações entre sociedade humana e
natureza.

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(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas
relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.
(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens
de um mesmo lugar em diferentes tempos.
(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida,
identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre
outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do
campo.
(EF02HI11) Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes
formas de trabalho existentes na comunidade em que vive.
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor
(leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de
acordo com as necessidades e interesses.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor
e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP10) Compreender as falas de professores e colegas, em
diferentes situações comunicativas, formulando perguntas pertinentes ao tema
e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos
registros de observação de resultados de pesquisa, coerentes com um tema
investigado.
(EF02LP25) Identificar e reproduzir, em relatos de experimentos,
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, você sabia que, digitais ou
impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários,
avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos),
dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por
meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou barras,
para melhor compreender aspectos da realidade próxima.

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6. APRESENTAÇÃO DAS ETAPAS DO PROJETO

ETAPA 1 – O AMBIENTE E AS RELAÇÕES HUMANAS


Atividade 1.1 - Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos.
Atividade 1.2 - Introdução à temática socioambiental.
Atividade 1.3 - Ampliando a temática socioambiental no entorno da escola.

ETAPA 2 - O RECONHECIMENTO DAS PLANTAS COMO UM SER VIVO


INTEGRANTE DO AMBIENTE
Atividade 2.1 - Levantamento de conhecimentos prévios.
Atividade 2.2 – Leitura pelo aluno – Infográfico: Comparando as plantas com o
Ser Humano.
Atividade 2.3 – Atividade de escrita pelo aluno: questões relativas à
comparação realizada na atividade 2.2
Atividade 2.4 - Experimentação problematizadora - confecção de um terrário

ETAPA 3 - A COBERTURA VEGETAL NATIVA


Atividade 3.1 – Leitura compartilhada do texto “O desmatamento da Mata
Atlântica”.
Atividade 3.2 - Explorando os dados sobre o desmatamento, utilizando tabelas
e gráficos.
Atividade 3.3 - Leitura de imagem: O desmatamento do Estado de São Paulo.
Atividade 3.4 – Leitura compartilhada do texto “Características do bioma do
Cerrado”.
Atividade 3.5 – Estudo das características da vegetação nativa dos biomas
locais do Estado de São Paulo.

ETAPA 4 – APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS A RESPEITO DO


BIOMA LOCAL
Atividade 4.1 - Elaboração de ficha técnica - Biomas locais

ETAPA 5 - DESENVOLVER DAS MUDAS E NATUREZA


Atividade 5.1 - Análise de esquemas: mundo, um enorme grupo de
colaboradores.
Atividade 5. 2 - Leitura de texto informativo

ETAPA 6 - ESTUDO DAS ETAPAS DO PLANTIO PARA RESTAURAÇÃO


ECOLÓGICA
Atividade 6.1 - Produzindo curiosidades: VOCÊ SABIA QUE...
Atividade 6.2 - Produzindo curiosidades: VOCÊ SABIA QUE...

ETAPA 7 - CULMINÂNCIA DO PROJETO COM APRESENTAÇÃO À


COMUNIDADE
Atividade 7.1 - Organizando a Mostra Cultural
Atividade 7.2 - Culminância: recebendo a comunidade para a Mostra Cultural
Atividade 7.3 - Plantio da árvore

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ETAPA 1– O AMBIENTE E AS RELAÇÕES HUMANAS

Atividade 1.1 - Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos

Objetivo
● Levantar os conhecimentos prévios acerca das relações entre a
sociedade e a natureza.

Planejamento
● Organização do grupo: em círculo ou em “U".
● Material necessário: papel kraft e pincel atômico.
● Duração aproximada: 1 aula.

Encaminhamentos
● Confeccione o quadro de apresentação do Projeto e afixe-o em local
visível, para consulta e acompanhamento de cada etapa.
● Iniciando a conversa - Neste momento, organize a sala em círculo ou em
“U”. Realize a roda de conversa, para que os alunos expressem suas
opiniões, seus saberes, aprendam a ouvir os colegas, esperem sua vez
para falar. Lembre-se que a roda proporciona a troca de informações
sobre o que será problematizado.
● Nesta atividade os alunos terão oportunidade de explicitar os
conhecimentos que já possuem sobre os ambientes naturais (árvores,
rios, mata, entre outros), que está em seu entorno. Cabe a você
professor, realizar questionamentos em que os alunos tenham um
primeiro contato com o conteúdo, tomando cuidado em não responder
as questões antecipadamente.
● Peça aos alunos que relatem o que tem próximo de sua casa, no bairro,
no entorno da escola, enfim nos seus lugares de vivência, de acordo
com os questionamentos abaixo:
a. Como é o ambiente próximo de sua casa?
b. Quando você se desloca de sua casa para a escola, o que você
observa na paisagem que é natural e o que foi construído pelo
homem?
c. Será que sempre foi assim?
d. Como vocês acham que era esse local há alguns anos?
● Neste momento é importante que se anote no papel kraft as ideias que
os alunos possuem sobre os questionamentos lançados na roda de
conversa para serem retomadas posteriormente.

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Professor, para a próxima aula você deverá estudar alguns conceitos, para ampliar e
sustentar as discussões com os alunos, tais como:
Recursos Naturais
- água, o solo, os seres vivos, o ar, a luz, o calor, que compõem a formação de
determinado lugar.
Questões Socioambientais
- Relação sociedade e natureza.
Sugerimos que acesse os links abaixo:
https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br
https://www.inpe.br
https://parqueibirapuera.org/equipamentos-parque-ibirapuera/viveiro-manequinho-lopes/
[...]
https://escolakids.uol.com.br/ciencias/recursos-naturais.htm
https://www.sosma.org.br/
https://redecerrado.org.br/entidades/anga/

Atividade 1.2 - Introdução à temática socioambiental

Objetivo
● Introduzir, sensibilizar e direcionar o olhar dos alunos para as
questões socioambientais.

Planejamento
● Organização do grupo: em duplas.
● Material necessário: imagens (que representem o antes e o
depois de um mesmo lugar, em diferentes tempos e que sofreram
alteração humana), cópias do quadro de semelhanças e
diferenças para as duplas, lápis e borracha, projetor multimídia.
● Duração aproximada: 2 aulas.

Orientação para o professor:


 Para esta atividade utilizamos como exemplo as imagens que
mostram mudanças e permanências ocorridas na Represa
Billings, que podem ser acessadas nos links abaixo:
https://www.google.com/url?
sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjeleKF3LnjAhViGLkGH
d1aBMcQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F
%2Fbillingsrepresahistoria.blogspot.com
%2F2012%2F10%2Fhistoria-da-represa-billings-
nacidade.html&psig=AOvVaw0MVMW_NcdUm4Xsr0evPHFe&ust
=1563376082422682
https://www.google.com/search?safe=active&rlz=1C1GCEU_pt-
BRBR853BR855&biw=1366&bih=657&tbm=isch&sa=1&ei=YFwT
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 Ressaltamos que é importante selecionar imagens que
representem os diferentes lugares do Estado de São Paulo,
de acordo com a localização de cada região, tornando
significativa, favorecendo a atribuição de sentido à atividade.

Encaminhamentos
● Professor apresente as imagens selecionadas e informe o
objetivo da atividade. Oriente-os a observarem as imagens da
Represa Billings, que se localiza no Estado de São Paulo.
● Utilize um projetor multimídia para apresentá-las.
● Direcione o olhar dos alunos para as transformações que
ocorreram nos últimos anos.
● Ajude os alunos a analisar as imagens fazendo alguns
questionamentos:
a. O que mostram as duas imagens?
b. Quais são as semelhanças?
c. Quais são as diferenças?
d. O que vocês acham que aconteceu com os elementos naturais?
● Registre em seu caderno as discussões dos alunos, para validar
posteriormente as respostas;
● Distribua uma folha da atividade para cada dupla e diga que terão
como desafio escrever no quadro as semelhanças e diferenças
encontradas na leitura das imagens.
● Após preencherem o quadro nas duplas pergunte: quem é o responsável
pelas transformações ocorridas neste lugar? E peça aos alunos que registram
sua resposta.
● Percorra pelas duplas observando as discussões e suas necessidades,
realizando intervenções quando necessário.
● Socialize as respostas dos alunos.

Atenção professor:

Para essa atividade de escrita organize as duplas, conforme orientações


abaixo:
1- Verifique o que a turma e cada aluno já sabe, por meio do diagnóstico
e de sondagens.
2- Agrupe os alunos com hipóteses de escrita próximas, para que haja
produtividade na realização da atividade.
3- Defina quem será o escritor e quem irá ditar, podendo variar essa
função durante a atividade. Esclareça que ter o papel de escritor na dupla, não
significa fazer sozinho.

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Informações ao professor sobre a Represa Billings/São Paulo:

Há muito tempo, quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia muita vegetação


nativa, que tem o nome de Mata Atlântica, que cobria 81% do território que corresponde
atualmente ao Estado de São Paulo e 14% de Cerrado desse território.
Com o crescimento da população e as transformações ocorridas nos últimos anos,
essa área verde diminuiu drasticamente.
Para demonstrar essas mudanças vamos observar as imagens da Represa Billings
que se encontra no Estado de São Paulo.
Explique que a Represa existe há muito tempo atrás (1930 a 1940) e tem esse nome
porque o engenheiro Billings trabalhou nesta obra. A represa tinha como objetivo
armazenar água para gerar energia elétrica, mas com o crescimento da população e de
indústrias, passou a ser poluída com esgotos domésticos, industriais e metais pesados.
Para a sistematização das ideias assista ao vídeo: documentário (explique aos
alunos o que é um documentário) produzido pelos alunos do 6º ao 8º anos da Escola
Municipal de Ensino Fundamental Padre José Pegoraro para confirmação de mudanças
e quais foram.
Assista com os alunos, apenas os sete primeiros minutos. Caso não tenha projetor
multimídia em sua escola, pode-se utilizar a sala de informática, uso da sala de vídeo ou
até mesmo o smartfone.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=KWiNpp1yfOw

Atenção:

Para a próxima aula, organize junto ao Professor Coordenador, um estudo do entorno


da escola com os alunos para que eles possam observar e fotografar a paisagem. É
importante fazer um levantamento de quantos alunos poderão levar o smartphone para a
escola, pois poderá ser utilizado. Organize os grupos e distribua as diferentes tarefas: quem
realizará o registro escrito ou por meio de fotografias. Vale lembrar que caso os registros
fotográficos sejam feitos pelo professor, este deve garantir as escolhas dos alunos.

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ATIVIDADE DO ALUNO

OBSERVE AS IMAGENS E PREENCHA O QUADRO ABAIXO


REGISTRANDO AS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS.

SEMELHANÇAS DIFERENÇAS

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Atividade 1.3 - Ampliando a temática socioambiental no entorno da escola

Objetivos

● Observar, analisar e diferenciar o entorno da escola;


● Relacionar a ação humana como um dos fatores nos processos
de transformação no entorno de sua escola.

Planejamento

 Organização do grupo:
1º momento: no coletivo.
2º momento: em duplas.
● Material necessário: fotos antigas do entorno da escola,
máquina fotográfica ou smartphones, projetor multimídia.
● Duração aproximada: 2 aulas.

Encaminhamentos

Momento 1 - análise de semelhanças e diferenças


● Retome a atividade anterior sobre as semelhanças e diferenças a partir
das imagens analisadas na atividade 1.1.
● Explique que farão o mesmo procedimento de investigação, só que
agora com fotos antigas do entorno da escola e as que irão coletar
durante o estudo a campo;
● Selecione previamente as fotos ou imagens antigas do entorno da
escola;
● Apresente as imagens ou fotografias antigas do entorno da escola que
retratam como era o lugar. Estas imagens devem ficar expostas na sala
de aula.
Momento 2 - Trabalho de campo
● Retome ou realize com os alunos os combinados da atividade, pois essa
acontecerá fora da sala de aula;
● Organize os alunos em duplas e combine quem será o escriba dos
registros no caderno ou o fotógrafo, antes da saída da escola;
● Converse com os alunos que deverão observar as mudanças e
permanências no entorno da escola. Outra possibilidade é fotografar o
entorno da escola e projetar as imagens, para que realizem a
comparação;
● Durante a realização do trabalho de campo, auxilie-os a observar
detalhes, questionando se há árvores, rios, pontes, casas, dentre outros
aspectos;
● Retorne a sala de aula e socialize os registros;

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● Pergunte quem transformou a paisagem, o que foi transformado se
existe alguma possibilidade de melhorar o lugar;
● Entregue para as duplas o Roteiro de Observação e peça que
preencham o mesmo.

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ATIVIDADE DO ALUNO

PREENCHA O ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO REGISTRANDO COMO ERA


ANTES E COMO ESTÁ HOJE O ENTORNO DA ESCOLA:

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO

NOMES DOS ALUNOS:

DATA:

COMO ERA ANTES

COMO ESTÁ HOJE

ETAPA 2 - O RECONHECIMENTO DA ÁRVORE COMO UM SER VIVO


INTEGRANTE DO AMBIENTE
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Objetivo

 Reconhecer que as árvores são seres vivos que nascem, crescem,


alcançam a maturidade reprodutiva e morrem.

Atividade 2.1 - Levantamento de conhecimentos prévios

Planejamento

● Organização do grupo: em círculo ou em “U”.


● Material necessário: papel kraft e pincel atômico.
● Duração aproximada: 1 aula.

Encaminhamentos

● Prepare a roda para uma conversa inicial e lembre-se de anotar numa


folha de papel kraft as respostas dos alunos para ser utilizado
posteriormente.
● Inicie a conversa com os alunos da seguinte maneira:
➔ Por que as árvores e as plantas são tão importantes para nós seres
humanos?
➔ Será que as árvores e as plantas respiram?
➔ Elas se alimentam? De que maneira?
➔ Será que as plantas bebem água?
➔ O que mantém as árvores em pé?
➔ Por que as árvores apresentam diferentes tamanhos?
➔ As árvores morrem, por que isso ocorre?

Atividade 2.2 - Leitura pelo aluno

Infográfico: Comparando a árvore com o ser humano

Orientação para o Professor:

Nesta atividade teremos o infográfico como recurso que apresenta informações


a partir de elementos gráficos visuais (fotografias, desenhos, diagramas e
outros) integrados em textos sintéticos e dados numéricos. Geralmente é
utilizado em jornalismo como complemento ou síntese ilustrativa de uma
notícia. Assim, como qualquer texto é formado por uma unidade de sentido e é
multimodal, pois combina elementos semióticos (verbal e ou imagético).

Saiba mais:
Infográficos:

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https://novaescola.org.br/conteudo/10136/blog-alfabetizacao-leitura-escrita-
producao-de-infograficos-sala-de-aula disponível em 19 de julho de 2019;
9h27.

Árvores e plantas:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-44717447
https://www.youtube.com/watch?v=rRo23Obd3m0

Planejamento
● Organização do grupo: em duplas.
● Material necessário: cópias do infográfico que compara a árvore com o
ser humano, lápis e borracha.
● Duração aproximada: 2 aulas.

Encaminhamentos
● Retome a lista da roda de conversa da etapa anterior e resgate as
informações levantadas (senso comum) buscando os conceitos relativos
ao tema, aproximando-os do conhecimento científico.
● Entregue uma cópia da atividade para que cada dupla realize a leitura.
● Nesse momento, sugere-se que as duplas sejam constituídas da
seguinte maneira: um aluno que leia com autonomia com um aluno com
pouca proficiência leitora.
● Oriente os alunos a realizar a leitura com calma, buscando as
informações das semelhanças entre as plantas e o ser humano.
● Solicite que releiam o texto, grifando ou circulando as características
comuns.
● Circule pelas duplas para observar e auxiliar os alunos em suas
necessidades. Certifique-se que todos estejam lendo o texto e caso seja
necessário realize intervenções com perguntas que ajudem os alunos a
buscar pistas no texto, a utilizar o valor sonoro convencional das letras e
outras.
● Socialize as informações destacadas pelos alunos.

ATIVIDADE DO ALUNO

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VAMOS COMPARAR UMA ÁRVORE COM O SER HUMANO? LEIA O TEXTO
(INFOGRÁFICO) GRIFANDO OU CIRCULANDO AS CARACTERÍSTICAS
COMUNS ENTRE A ÁRVORE E O SER HUMANO.

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ATIVIDADE DO ALUNO

APÓS A LEITURA DO TEXTO (INFOGRÁFICO), RESPONDA AS QUESTÕES:

1 - AS RAÍZES DAS PLANTAS PODEM SER COMPARADAS COM QUE


PARTE DO CORPO HUMANO?

2 - A QUE PARTE DO CORPO HUMANO PODEMOS COMPARAR AS


FOLHAS DAS ÁRVORES?

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Atividade 2.4 - Experimentação - confecção de um terrário

Orientação para o Professor:

Nesta atividade faremos a construção de terrários, com a finalidade de


observar os fenômenos confirmando ou não as hipóteses levantadas na
atividade 2.1.
A construção de um terrário é uma forma prática para vivência e observação de
fenômenos, como por exemplo, produção de oxigênio pelos vegetais. A
evaporação da água, formação dos rios aéreos ou rios voadores que são
imensas massas de vapor de água invisível, transportadas pelos ventos, de um
lugar para o outro, que auxiliam na formação das nuvens de chuva e na
agricultura, por exemplo. Os rios voadores estão sendo ameaçados pelo
desmatamento das florestas nativas. Lembramos que não existe resultado
experimental errado, todos os resultados e variáveis podem ser estudados e
reinterpretados dentro do contexto de estudo.

Saber mais: https://youtu.be/Hlgk-rf0uZ8

Objetivo:

 Observar, discutir e registrar fenômenos evidenciados a partir da


construção do terrário.

Planejamento:

Organização do grupo: em “U” para que todos os alunos observem a


construção do terrário.
Material necessário:
Providenciar os seguintes materiais:
 Mudas de plantas adequadas ao tamanho do recipiente. Não utilizar
sementes;
 1 recipiente transparente (pode ser aquário, caixa de acrílico, caixas
plásticas transparentes, galão de água transparente), de tamanho
correspondente ao tamanho das mudas;
 rochas (dolomitas, seixos rolados ou britas de construção);
 areia;
 terra adubada;
 plástico filme;
 palito de churrasco ou objeto semelhante;
 elástico de dinheiro.
Duração aproximada: 4 aulas (1 aulas para a construção do terrário e 3 aulas
para a observação e os registros).

Encaminhamentos:
Passo a passo:
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Antes de iniciar o experimento, escolha um local na sala de aula onde
todos os alunos possam acompanhar a construção do terrário.
● Coloque as rochas, aproximadamente ⅕ do recipiente;
● coloque areia, aproximadamente ⅕ do recipiente;
● coloque terra, aproximadamente ⅖ do recipiente;
● com um palito de churrasco ou objeto semelhante faça um furinho para o
plantio de cada muda;
● depois de plantar, regue as mudas;
● tampe o recipiente com o plástico filme e fixe-o com o elástico de
dinheiro;
● depois de tampar o recipiente guarde-o em local fresco e a meia sombra
na sala de aula, ou em outro lugar que julgar pertinente.
● aguarde aproximadamente quatro dias. Durante este período organize
momentos em que os alunos possam observar o que está ocorrendo;
● cada aluno deve observar atentamente as mudanças ocorridas dentro
do recipiente de acordo com o Roteiro de Observação;
● durante o desenvolvimento do experimento registre, por meio de fotos,
filmagens, desenhos, anotações da lousa, etc., todo o processo, desde a
construção do terrário até a finalização do experimento. Todos estes
registros farão parte da na Mostra Cultural;
● depois das observações peça aos alunos que socializem os seus
registros;
● planeje a partir do Roteiro de Observação a produção coletiva de um
relatório.

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ATIVIDADE DO ALUNO

APÓS A OBSERVAÇÃO PREENCHA AS COLUNAS DAS RESPOSTAS:

RESPOSTAS
PERGUNTAS
1º DIA 2º DIA 3º DIA 4º DIA
O QUE ACONTECEU COM AS
PLANTAS?

NASCERAM NOVAS
PLANTAS?

O QUE ACONTECEU COM O


PLÁSTICO QUE COBRE O
RECIPIENTE?

HÁ GOTÍCULAS DE ÁGUA NO
PLÁSTICO FILME OU NAS
PAREDES DO RECIPIENTE?
POR QUÊ?

O SOLO ESTÁ SECO,


MOLHADO OU ALAGADO?
PARA RESPONDER ESTA
PERGUNTA O RECIPIENTE
PODE SER ABERTO SE
NECESSÁRIO.

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ETAPA 3 – A COBERTURA VEGETAL NATIVA

Atividade 3.1 – Leitura compartilhada do texto “O desmatamento da Mata


Atlântica”

Objetivo

● Conhecer as condições da cobertura vegetal nativa do Estado de São


Paulo e dos lugares de vivência.

Planejamento

● Organização do grupo: em círculo ou em “U”.


● Material necessário: imagens, mapas, tabelas e gráficos da cobertura
vegetal do Estado de São Paulo e os lugares de vivência.
● Duração aproximada: 3 aulas.

Encaminhamentos

● Organize os alunos em círculo ou em “U” para que a conversa ocorra de


maneira fluida.
● Entregue cópia do texto para os alunos ou utilize o projetor multimídia para
a projeção do mesmo, assim como para projetar os
mapas/imagens/tabelas contidos nas atividades.
● Leia o texto “O desmatamento da Mata Atlântica” previamente, e planeje
a leitura compartilhada.
 Inicie contextualizando a temática que será tratada.
 Apresente o título do texto “O desmatamento da Mata Atlântica” e peça aos
alunos que antecipem o que acreditam que poderá ser tratado ao longo da
leitura.
 Registre as informações em papel kraft, afixando-o na sala.
 Durante a leitura compartilhada utilize alguns procedimentos de leitor, com
a finalidade de “ler para estudar” (ler, reler, voltar ao texto quantas vezes
forem necessárias, grifar, puxar setas, circular).
 Ao longo da leitura retome os registros para validar ou não as hipóteses
dos alunos.
 Lembre-se de explorar as legendas das imagens que aparecem ao longo
do texto.

Observação:

1) Utilizar os mesmos encaminhamentos desta atividade para realizar a


atividade 3.4.

1
2) Na tentativa de colaborar com o trabalho em sala de aula sugerimos
algumas questões para contribuir com a compreensão dos textos.

O desmatamento da Mata Atlântica


● Vocês sabem o que quer dizer desmatamento?
● Já ouviram falar da Mata Atlântica?
● O que sabem sobre ela?
● Do que vocês acham que o texto vai tratar?
O problema do desmatamento da vegetação nativa no Brasil iniciou há
muito tempo com a chegada dos colonizadores portugueses e se intensificou com
o decorrer dos anos até os dias atuais.
● O que podemos entender por “vegetação nativa”?
● De acordo com o texto o que se intensificou com o
decorrer dos anos? Por quê?
Segundo o Dicionário Ilustrado de Meio Ambiente, a vegetação nativa é
aquela que ocorre naturalmente em uma região e que não sofreu intervenção
humana.
A conservação da vegetação nativa é importantíssima para a conservação
dos solos e das águas, pois evita o empobrecimento dos solos, ou seja, a perda
de seus nutrientes e a destruição das nascentes de águas, córregos, rios e águas
subterrâneas, além de provocar a extinção de animais e plantas. Sabemos que
sem solo e sem água não é possível vida na Terra.
● Vamos grifar no texto alguns dos problemas acarretados pelo
desmatamento.
● Qual é então, a importância da vegetação nativa?

Área desmatada. Fonte: Cadernos de Educação Ambiental, v. 8 (SÃO PAULO, 2011, p. 56).

2
Desmatamento com uso de motosserra. Fonte: Cadernos de Educação Ambiental (SÃO PAULO, 2012 b, p. 66).

Exemplo de vegetação nativa. Fonte: Cadernos de Educação Ambiental (SÃO PAULO, 2009, p. 5).

O Brasil possui diferentes tipos de florestas que recebem o nome de


Biomas, como a Mata Atlântica, o Cerrado, a Amazônia, o Pantanal, a Caatinga, a
Zona Costeira e os Campos Sulinos, conforme o mapa abaixo.
● Circule no texto os diferentes tipos de florestas que existem no
Brasil.

3
Mapa dos Biomas do Brasil

Retirado de: NARVAES, Patrícia 2012 a, p.61. Escala aproximada.

O Estado de São Paulo possui os biomas da Mata Atlântica e o Cerrado,


sendo a Mata Atlântica uma das florestas brasileiras que mais sofrem com o
desmatamento para a extração de madeira, o desenvolvimento da agricultura tais
como: cana de açúcar, café, soja, milho, pastagens, criação de gado e o
crescimento das cidades.
● Localize no mapa dos biomas o Estado de São Paulo.
● Quais tipos de biomas fazem parte do nosso Estado?
Localize e circule no texto as causas do desmatamento
da Mata Atlântica.
● É possível identificar o responsável pelo desmatamento?

4
Vista da Mata Atlântica. Fonte: Cadernos de Educação Ambiental (SÃO PAULO, 2009, p. 10).

Paisagem do Cerrado brasileiro. Parque Nacional da Emas, Goiás (2003). (Fonte: São Paulo,
2014-2017, p. 14).

Este bioma se caracteriza por apresentar árvores de diferentes portes, ou


seja, árvores de grande porte com mais de 30 metros de altura e árvores de
pequeno e médio porte, além de inúmeras espécies de bromélias, orquídeas,
cipós, samambaia, palmito-juçara e trepadeiras de porte variável. Possui também
inúmeros riachos, cachoeiras e uma diversidade de animais, por exemplo: mico-
leão-dourado, tatu, jaguatirica, bicho-preguiça, onça-pintada, macaco-bugio e
muitos outros.

5
Riacho no interior da Mata Atlântica. Fonte: Cadernos de Educação Ambiental (SÃO PAULO,
2009, p. 13).

Árvore de grande porte. Fonte: Cadernos de Educação Ambiental, v. 5 (SÃO PAULO, 2010, p.39).

6
Representação dos diferentes portes de vegetação. Fonte: Dicionário Ilustrado de Meio Ambiente
(SÃO PAULO, 2012a, p. 310).

Bromélia é uma espécie vegetal presente na Mata Atlântica. Fonte: Dicionário Ilustrado de Meio
Ambiente. (São Paulo, 2012a, p. 65).

Atualmente, restam apenas 7,9% de Mata Atlântica, ou seja 92,1% de toda


a cobertura vegetal nativa já não existe mais, exigindo ações urgentes para a sua
recuperação.
● Quanto ainda existe de Mata Atlântica atualmente?
● O precisamos fazer para minimizar o desmatamento?
Contudo, o desmatamento da Mata Atlântica tem apresentado queda nas
últimas décadas, conforme tabela abaixo:

7
Tabela 1. Desmatamento da Mata Atlântica nas últimas décadas.

Período Total em hectares (ha) desmatados aproximados

1985-1990 536 mil

1995-2000 445 mil

2008-2010 30 mil

2016-2017 12 mil
Fonte: http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=4471.

ATIVIDADE DO ALUNO

8
VAMOS LER O TEXTO “O DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA”

O DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA

O PROBLEMA DO DESMATAMENTO DA VEGETAÇÃO NATIVA NO


BRASIL INICIOU HÁ MUITO TEMPO COM A CHEGADA DOS
COLONIZADORES PORTUGUESES E SE INTENSIFICOU COM O DECORRER
DOS ANOS ATÉ OS DIAS ATUAIS.
SEGUNDO O DICIONÁRIO ILUSTRADO DE MEIO AMBIENTE, A
VEGETAÇÃO NATIVA É AQUELA QUE OCORRE NATURALMENTE EM UMA
REGIÃO E QUE NÃO SOFREU INTERVENÇÃO HUMANA.
A CONSERVAÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA É IMPORTANTÍSSIMA
PARA A CONSERVAÇÃO DOS SOLOS E DAS ÁGUAS, POIS EVITA O
EMPOBRECIMENTO DOS SOLOS, OU SEJA, A PERDA DE SEUS
NUTRIENTES E A DESTRUIÇÃO DAS NASCENTES DE ÁGUAS, CÓRREGOS,
RIOS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, ALÉM DE PROVOCAR A EXTINÇÃO DE
ANIMAIS E PLANTAS. SABEMOS QUE SEM SOLO E SEM ÁGUA NÃO É
POSSÍVEL VIDA NA TERRA.

ÁREA DESMATADA. FONTE: CADERNOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, V. 8 (SÃO PAULO,


2011, P. 56).

9
DESMATAMENTO COM USO DE MOTOSSERRA. FONTE: CADERNOS DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL (SÃO PAULO, 2012 b, P. 66).

EXEMPLO DE VEGETAÇÃO NATIVA. FONTE: CADERNOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (SÃO


PAULO, 2009, P. 5).

O BRASIL POSSUI DIFERENTES TIPOS DE FLORESTAS QUE


RECEBEM O NOME DE BIOMAS, COMO A MATA ATLÂNTICA, O CERRADO, A
AMAZÔNIA, O PANTANAL, A CAATINGA, A ZONA COSTEIRA E OS CAMPOS
SULINOS, CONFORME O MAPA ABAIXO.

10
MAPA DOS BIOMAS DO BRASIL

FONTE: NARVAES, PATRÍCIA 2012 A, P.61. ESCALA APROXIMADA.

O ESTADO DE SÃO PAULO POSSUI OS BIOMAS DA MATA ATLÂNTICA


E O CERRADO, SENDO A MATA ATLÂNTICA UMA DAS FLORESTAS
BRASILEIRAS QUE MAIS SOFREM COM O DESMATAMENTO PARA A
EXTRAÇÃO DE MADEIRA, O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA TAIS
COMO: CANA DE AÇÚCAR, CAFÉ, SOJA, MILHO, PASTAGENS, CRIAÇÃO DE
GADO E O CRESCIMENTO DAS CIDADES.

11
VISTA DA MATA ATLÂNTICA. FONTE: CADERNOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (SÃO PAULO,
2009, P. 10).

PAISAGEM DO CERRADO BRASILEIRO. PARQUE NACIONAL DA EMAS, GOIÁS (2003).


(FONTE: SÃO PAULO, 2014-2017, P. 14).

ESTE BIOMA SE CARACTERIZA POR APRESENTAR ÁRVORES DE


DIFERENTES PORTES, OU SEJA, ÁRVORES DE GRANDE PORTE COM MAIS
DE 30 METROS DE ALTURA E ÁRVORES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE,
ALÉM DE INÚMERAS ESPÉCIES DE BROMÉLIAS, ORQUÍDEAS, CIPÓS,
SAMAMBAIA, PALMITO-JUÇARA E TREPADEIRAS DE PORTE VARIÁVEL.
POSSUI TAMBÉM INÚMEROS RIACHOS, CACHOEIRAS E UMA DIVERSIDADE
DE ANIMAIS, POR EXEMPLO: MICO-LEÃO-DOURADO, TATU, JAGUATIRICA,
BICHO-PREGUIÇA, ONÇA-PINTADA, MACACO-BUGIO E MUITOS OUTROS.

12
RIACHO NO INTERIOR DA MATA ATLÂNTICA. FONTE: CADERNOS DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL (SÃO PAULO, 2009, P. 13).

ÁRVORE DE GRANDE PORTE. FONTE: CADERNOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, V. 5 (SÃO


PAULO, 2010, P.39).

13
REPRESENTAÇÃO DOS DIFERENTES PORTES DE VEGETAÇÃO. FONTE: DICIONÁRIO
ILUSTRADO DE MEIO AMBIENTE (SÃO PAULO, 2012A, P. 310).

BROMÉLIA É UMA ESPÉCIE VEGETAL PRESENTE NA MATA ATLÂNTICA. FONTE:


DICIONÁRIO ILUSTRADO DE MEIO AMBIENTE. (SÃO PAULO, 2012A, P. 65).

ATUALMENTE, RESTAM APENAS 7,9% DE MATA ATLÂNTICA, OU


SEJA 92,1% DE TODA A COBERTURA VEGETAL NATIVA JÁ NÃO EXISTE
MAIS, EXIGINDO AÇÕES URGENTES PARA A SUA RECUPERAÇÃO.
CONTUDO, O DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA TEM
APRESENTADO QUEDA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, CONFORME TABELA
ABAIXO:

14
TABELA 1. DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS.

PERÍODO TOTAL EM HECTARES (HA) DESMATADOS


APROXIMADOS

1985-1990 536 MIL

1995-2000 445 MIL

2008-2010 30 MIL

2016-2017 12 MIL
FONTE: HTTP://WWW.INPE.BR/NOTICIAS/NOTICIA.PHP?
COD_NOTICIA=4471.

15
Atividade 3.2 - Explorando os dados sobre o desmatamento utilizando
tabelas e gráficos

Objetivo: Comparar os dados e realizar a leitura de tabela e gráfico.

Planejamento:

● Organização do grupo: em duplas.


● Material necessário: cópia da tabela 1 “Desmatamento da Mata Atlântica
nas últimas décadas”.
● Duração aproximada: 1 aula.

Encaminhamentos:

● Retome oralmente as informações da tabela presente no texto e analise.


● Explore oralmente questões:
a) Qual o título da tabela?
b) Em que período houve maior desmatamento da Mata Atlântica?
c) Em que período houve o menor desmatamento?
d) Com o passar dos anos o que aconteceu com o desmatamento deste
bioma?
e) Em que período houve um desmatamento de 30 mil hectares?
f) Podemos organizar os números da tabela de uma outra forma? Como?
● Após explorar criteriosamente as questões retome a tabela e organize na
lousa um gráfico de colunas de acordo com os dados estudados.
● Compare as duas formas de organizar as informações.

Tabela 1. Desmatamento da Mata Atlântica nas últimas décadas.

Período Total em hectares (ha) desmatados aproximados

1985-1990 536 mil

1995-2000 445 mil

2008-2010 30 mil

2016-2017 12 mil
Fonte: http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=4471.

16
ATIVIDADE DO ALUNO

A) ANALISE OS DADOS DA TABELA.

TABELA 1. DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS.

PERÍODO TOTAL EM HECTARES (HA) DESMATADOS


APROXIMADOS

1985-1990 536 MIL

1995-2000 445 MIL

2008-2010 30 MIL

2016-2017 12 MIL
FONTE: HTTP://WWW.INPE.BR/NOTICIAS/NOTICIA.PHP?COD_NOTICIA=4471.

B) CONSTRUA AQUI O GRÁFICO DE COLUNAS:

Atividade 3.3 - Leitura da imagem: O desmatamento no Estado de São Paulo

17
Planejamento:

● Organização do grupo: coletivamente.


● Material necessário: projetor de multimídia”.
● Duração aproximada: 1 aula.

Encaminhamentos:

 Apresente no projetor de mídia, a imagem abaixo que representa o


desmatamento da cobertura vegetal no Estado de São Paulo, do ano
de 1500 até 2000.
 Faça questionamentos para que os alunos percebam o quanto a
cobertura vegetal nativa já foi devastada em razão das atividades
humanas.
 Realize a leitura compartilhada da imagem, propondo os
questionamentos:
a) O que a imagem representa?
b) Quais as informações podemos observar na imagem?
c) Como estava a situação da cobertura vegetal nativa do Estado de
São Paulo no ano de 2000?
d) Em qual ano é possível observar maior desmatamento no Estado de
São Paulo?

O desmatamento no Estado de São Paulo

Atividade 3.4 – Leitura compartilhada do texto “Características do bioma do


Cerrado”

18
Objetivo

● Conhecer as condições da cobertura vegetal nativa do Estado de São


Paulo e dos lugares de vivência.

Planejamento

● Organização do grupo: em círculo ou em “U”.


● Material necessário: imagens, mapas, tabelas e gráficos da cobertura
vegetal do Estado de São Paulo e os lugares de vivência.
● Duração aproximada: 1 aula.

Encaminhamentos:

● Seguir os encaminhamentos da atividade 3.1 de leitura compartilhada.


● Na tentativa de colaborar com o trabalho em sala de aula sugerimos
algumas questões para contribuir com a compreensão dos textos.

Características do bioma do Cerrado

O Cerrado é uma floresta nativa que possui uma flora (conjunto de


espécies vegetais) e uma fauna (conjunto de espécies animais) extremamente
ricas, mas, infelizmente, tem sido alvo de desmatamento para dar lugar à
plantação de pastagens para criação de gado, atividades agrícolas, fornecimento
de lenha e crescimento das cidades.
● O que está ocorrendo com a fauna e a flora do Cerrado?
Existem diferentes tipos de Cerrado, mas, no geral, se caracteriza por
árvores de porte baixo e médio, galhos e troncos retorcidos, troncos grossos com
cascas, folhas largas, espessas (grossas) e pilosas (com pelos), distribuídas
esparsamente, diferenciando-se de todas as outras florestas nativas do Brasil.
● Vamos circular no texto as características gerais Cerrado.
Este bioma possui mais de 10 mil espécies de plantas e quase 50% delas
são encontradas apenas no Cerrado. Para se ter uma ideia, encontramos no
Cerrado de 5 a 8 mil espécies de mariposas, em torno de 500 espécies de
abelhas e vespas e 856 espécies de aves. Ainda há animais como: tamanduá-
bandeira, lobo-guará, tatu-canastra, anta, onça-parda e outros.
● Por que é importante conservar o Cerrado?
Portanto, a conservação do bioma do Cerrado é fundamental para
manutenção das espécies da fauna e da flora, evitando a sua extinção, pois são
espécies que só encontramos no Cerrado.
● As pessoas que você conhece sabem o quanto o Cerrado
está ameaçado?

19
● O que podemos fazer para divulgar a importância da
conservação do Cerrado?

Professor,

Fauna é o nome dado ao conjunto de animais que vivem em uma determinada


região.
Flora é o nome dado ao conjunto de vegetais que se desenvolvem em uma
determinada área.
Infelizmente existe uma grande lista de espécies da fauna e da flora brasileira
ameaçadas de extinção, ou seja, de espécies que correm o risco de sumirem
completamente de nosso planeta. Esse risco está diretamente relacionado com a
ação do homem, com destaque para o desmatamento, além de caçar e explorar
de forma indiscriminada recursos naturais.
Espécie endêmica e a espécie que é encontrada apenas em um determinado
Bioma ou Habitat.

(TEXTO PARA LEITURA QUE SERÁ ENTREGUE AOS ALUNOS OU


PROJETADO)

CARACTERÍSTICAS DO BIOMA DO CERRADO

20
O CERRADO É UMA FLORESTA NATIVA QUE POSSUI UMA FLORA
(CONJUNTO DE ESPÉCIES VEGETAIS) E UMA FAUNA (CONJUNTO DE
ESPÉCIES ANIMAIS) EXTREMAMENTE RICAS, MAS, INFELIZMENTE, TEM
SIDO ALVO DE DESMATAMENTO PARA DAR LUGAR À PLANTAÇÃO DE
PASTAGENS PARA CRIAÇÃO DE GADO, ATIVIDADES AGRÍCOLAS,
FORNECIMENTO DE LENHA E CRESCIMENTO DAS CIDADES.
EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE CERRADO, MAS, NO GERAL, SE
CARACTERIZA POR ÁRVORES DE PORTE BAIXO E MÉDIO, GALHOS E
TRONCOS RETORCIDOS, TRONCOS GROSSOS COM CASCAS, FOLHAS
LARGAS, ESPESSAS (GROSSAS) E PILOSAS (COM PELOS), DISTRIBUÍDAS
ESPARSAMENTE, DIFERENCIANDO-SE DE TODAS AS OUTRAS FLORESTAS
NATIVAS DO BRASIL.
ESTE BIOMA POSSUI MAIS DE 10 MIL ESPÉCIES DE PLANTAS E
QUASE 50% DELAS SÃO ENCONTRADAS APENAS NO CERRADO. PARA SE
TER UMA IDEIA, ENCONTRAMOS NO CERRADO DE 5 A 8 MIL ESPÉCIES DE
MARIPOSAS, EM TORNO DE 500 ESPÉCIES DE ABELHAS E VESPAS E 856
ESPÉCIES DE AVES. AINDA HÁ ANIMAIS COMO: TAMANDUÁ- BANDEIRA,
LOBO-GUARÁ, TATU-CANASTRA, ANTA, ONÇA-PARDA E OUTROS.
PORTANTO, A CONSERVAÇÃO DO BIOMA DO CERRADO É
FUNDAMENTAL PARA MANUTENÇÃO DAS ESPÉCIES DA FAUNA E DA
FLORA, EVITANDO A SUA EXTINÇÃO, POIS SÃO ESPÉCIES QUE SÓ
ENCONTRAMOS NO CERRADO.

Atividade 3.5 – Estudando as características da vegetação nativa dos


biomas do Estado de São Paulo

Objetivo

21
● Identificar e comparar as características da cobertura vegetal nativa dos
biomas do Estado de São Paulo.

Planejamento

● Organização do grupo: individual.


● Material necessário: cópia da atividade e dos textos utilizados
anteriormente nesta Etapa.
● Duração aproximada: 1 aula.

Encaminhamentos:

 Providencie cópia da atividade e dos textos;


 Explore a imagem com os alunos e solicite que completem os
quadrinhos vermelhos com as características dos dois biomas
presentes no Estado de São Paulo.
 Circule pela classe observando se os alunos estão realizando a
análise solicitada.
 Realize intervenções com questionamentos que auxiliem na
identificação e comparação das características dos dois biomas.
 Solicite que os alunos compartilhem as estratégias utilizadas para
identificar as características de cada bioma.
 Socialize as respostas e arquive alguns registros que serão
utilizados no mural no momento da “Mostra Cultural”.

22
Fonte: Cadernos de Educação Ambiental – Unidades de conservação da natureza. Governo do
Estado de São Paulo – Secretaria do Meio Ambiente (SÃO PAULO, 2014, p.43).

23
ATIVIDADE DO ALUNO

PREENCHA OS QUADRINHOS VERMELHOS COM AS CARACTERÍSTICAS


DOS DOIS BIOMAS PRESENTES NO ESTADO DE SÃO PAULO.

FONTE: CADERNOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA


NATUREZA. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
(SÃO PAULO, 2014, P.43).

24
ETAPA 4 – APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS A RESPEITO DO BIOMA
LOCAL

Atividade 4.1 - Elaboração de ficha técnica - Biomas locais

Roda de Conversa
Organize os alunos em círculo ou em “U” e inicie o levantamento dos
conhecimentos prévios com os seguintes questionamentos:
● Quais são os lugares que vocês mais frequentam:
● Qual é o nosso Estado?
● Qual é a cidade mais longe que vocês já foram passear?
● Essa cidade fica no nosso Estado? Em qual Estado está
localizada esta sua cidade?
● Você observou a vegetação (árvores, arbustos, gramíneas)
durante o caminho do passeio? Como eram ela (porte, tipo de
folhas, tronco liso, torto, cascudo, com flores, sem flores)?
● E nos lugares mais próximos em que vivemos, como é a
vegetação?

Com as respostas dos alunos o professor deve explorar o Estado que está
localizada nossa cidade, escola e etc., e que nosso país (Brasil) possui vários
Estados e com diferentes tipos de vegetação. Explore em linhas gerais as
características da Mata Atlântica e do Cerrado para repertoriar os alunos na
observação dos biomas locais, ou seja, de seus lugares de vivência.

Objetivos:

●Identificar os biomas locais;


●Utilizar a tecnologia como recurso de ampliação de conhecimentos;
●Organizar de forma esquemática os estudos realizados.

Planejamento

● Organização do Grupo: Em duplas.


● Material Necessário: previamente selecionar sites de pesquisa, materiais
impressos, documentos históricos, fotos, imagens dos biomas locais e
outros.
● Duração aproximada: 3 aulas

25
Encaminhamentos

● Reservar a sala de informática.


● Organizar uma dupla de alunos em cada computador.
● Deixar os computadores ligados com os links de pesquisa já
disponíveis na tela.
● Orientar o que irão pesquisar, conforme roteiro a seguir.
● Formular boas questões para instigar a pesquisa, por exemplo: qual é o
bioma da sua região? Ainda restam áreas com vegetação nativa? O que foi
construído no espaço da área desmatada?
● Voltar ao coletivo para organizar as informações pesquisadas pelas
duplas na lousa ou em papel kraft.
● Oriente o grupo a socializar informações que serão utilizadas na
elaboração da ficha técnica.
● Deixar exposto o planejamento para escrita realizado a partir da
socialização das informações.
● Os materiais impressos, documentos históricos, fotos, imagens de
biomas locais, devem ser discutidos com o grupo e colocados à disposição para
consulta no momento da produção da ficha técnica que será feita individualmente.

Segue sugestão de ficha técnica:


FICHA DO BIOMA LOCAL

Nome do bioma:

Características da vegetação:

Espécies de animais:

Transformações ocorridas:

ATIVIDADE DO ALUNO

APÓS ESTUDARMOS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE NOSSO


LUGAR DE VIVÊNCIA, ORGANIZEM AS INFORMAÇÕES NA FICHA TÉCNICA:

26
FICHA DO BIOMA LOCAL

NOME DO BIOMA:

CARACTERÍSTICAS DA VEGETAÇÃO:

ESPÉCIES DE ANIMAIS:

TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS:

ETAPA 5 - O desenvolver das mudas e a natureza.

Nesta etapa do Projeto vamos refletir sobre os benefícios de plantar


árvores, como podemos realizar essa tarefa e ainda garantir que elas

27
permaneçam vivas e saudáveis. Lembrando que esta etapa do trabalho tem como
objetivo garantir o cultivo e manutenção de áreas verdes, danificadas pela ação
humana ou outros espaços específicos. Para iniciarmos nossa conversa, vamos
pensar sobre:

❏ Por que plantar árvores?


❏ Plantar árvores é uma tarefa fácil?

Dicas para o Professor

Restauração Ecológica é a recuperação de um lugar muito explorada pela


ação do homem. A restauração ecológica, permite que a área danificada
ou destruída recupere suas condições naturais.

link:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/318309/mod_resource/content/
1/Restaura%C3%A7%C3%A3o%20ecol%C3%B3gica_2015.pdf

Atividade 5.1 - Análise de esquemas: mundo, um enorme grupo de


colaboradores

Objetivo

● Reconhecer as fases/etapas do plantio das mudas.

Planejamento
● Organização do grupo: coletivo.
● Material necessário: papel kraft e caneta piloto, quadro com esquema a
ser estudado.
● Duração aproximada: 2 aulas.

Encaminhamentos
Iniciando a conversa
● Neste momento, organize a sala em coluna, com os alunos frente a frente,
de modo que eles possam interagir entre si.
● Nesta atividade, você professor, poderá aprofundar os conhecimentos dos
alunos com intervenções e questões que problematizem conceitos, tais
como: restauração ecológica, cultivo e manutenção de mudas,
fotossíntese, bem como a apropriação do conhecimento ecológico a
serviço da qualidade de vida, registrando as contribuições dos alunos em
papel Kraft.
28
● Peça aos alunos que observem o esquema abaixo e analisem as
fases/etapas do ciclo de produção de mudas para reconhecer as relações
que existem entre elas.
● Retome as discussões das questões do início desta etapa registradas no
papel Kraft.
● Realize o estudo do esquema abaixo sobre a produção de mudas (tipos e
etapas de plantio mais adequados à restauração ecológica). Professor,
consultar o box abaixo para melhor conduzir o estudo do esquema.
Planejar previamente boas questões para o desenvolvimento e
compreensão da atividade.
● Elabore coletivamente um cartaz com as informações discutidas nesta
atividade.
● Este cartaz deverá ser retomado na próxima atividade para auxiliar na
produção de texto.

Etapas da produção de mudas

Dicas para o professor:

O plantio pode ser feito por meio de estaquia, sementes ou


mudas.

Estaquia: método em que se estimula o enraizamento de porções (estacas)


de caules e ramos ou de folhas (esp. folhas suculentas) em recipientes ou
diretamente no solo.

29
Sementes: as sementes devem ser colocadas em recipientes com substrato
(solo humificado) e devem ser regadas diariamente. Após a germinação
devem ser mantidas no recipiente até se tornarem mudas aptas a serem
plantadas no solo.

Mudas: as mudas devem ser acondicionadas em local com iluminação


apropriada de acordo com a espécie, regadas diariamente e o solo dos
recipientes deve ser revolvido sempre que necessário.

Atividade 5. 2 - Leitura de texto informativo utilizando os procedimentos de


leitor

Objetivos:

● Ouvir e acompanhar o professor ler em voz alta para saber mais sobre o
tema.
● Aprender procedimentos que leitores proficientes usam para localizar
informações no texto. (explícitas e implícitas).

Planejamento
● Organização do grupo: em duplas.
● Material necessário: cópia do texto que será estudado, marcador de texto.
● Duração aproximada: 2 aulas.

Encaminhamentos
Iniciando a conversa
● Retome com a turma os conhecimentos construídos sobre o tema e
explique a proposta desta atividade. Diga que farão coletivamente a leitura
do texto e que os alunos devem grifar ou circular informações que
consideram importantes ou que fazem referência aos conceitos estudados.
● Entregue a cópia do texto e inicie a leitura pelo título. Peça aos alunos que
antecipem o que será tratado no texto. Registre as antecipações feita pela
turma.

30
● Leia o primeiro parágrafo e converse com os alunos sobre o que
anteciparam. Este procedimento ajudará a perceber se os alunos estão
acompanhando a leitura.
● Durante a leitura considere a importância de retornar parágrafos anteriores,
destacando informações relevantes, comentando o significado de algumas
expressões ou conceitos que ajudam a compreender o texto. Peça aos
alunos que grifem essas expressões ou conceitos.
● Ao terminar a leitura peça aos alunos que comentem o que
compreenderam. Neste momento é importante garantir a fala dos colegas.
Este procedimento ajudará os alunos se apropriarem das diferentes formas
de interpretação dada ao texto. É importante que você professor, auxilie a
turma quando necessário evitando discrepâncias ou contradições.
● Recolher o texto que deverá ser utilizado como apoio na próxima etapa.

O equilíbrio de todas as coisas

Ter equilíbrio na vida é algo muito importante. O mundo em que vivemos


consiste em um enorme grupo de colaboradores que trabalham mutuamente para
que tudo ocorra em equilíbrio.
Mas, quem são estes colaboradores?
Os colaboradores são os organismos vegetais, animais e os fatores
ambientais: água, ar, solo e temperatura.
Os vegetais ocupam um importante posto para o equilíbrio da vida, pois é
um dos grupos de seres vivos a conseguirem fabricar energia com a utilização da
luz, e oxigênio, por meio da água.
A planta utiliza a água da chuva e os nutrientes do solo para se alimentar e
crescer. Além disso, quando suas folhas, galhos, frutos e flores caem, adubam o
solo com os nutrientes que são absorvidos pelas raízes das plantas.
As minhocas se alimentam dos restos das plantas e de outros materiais em
decomposição. Também ajudam na adubação, quando eliminam suas fezes e
31
cavam túneis, revolvendo o solo para o deixá-lo mais fofo e de fácil penetração
para as raízes.
A partir do plantio de uma semente ou muda, seres vivos como as abelhas
e as minhocas, por exemplo, e os fatores ambientais como solo, água, ar e
temperatura, se comunicam para que todos se beneficiem e ocorra um equilíbrio
ambiental.
A polinização também é um fator responsável pela manutenção do
equilíbrio ambiental. As abelhas ao realizarem a polinização das flores,
contribuem para a manutenção do equilíbrio ambiental, pois, ao visitarem as
perfumadas flores, retiram o néctar e fabricam o mel. Sem querer, as abelhas
carregam um pouquinho de pólen no corpo e ao pousar em outra flor, poderão
originar flores com características diferentes.
As plantas contribuem produzindo oxigênio e sombra para todos nós, que
agradecidamente lhe retribuímos cuidando e plantando outras sementes.
Mas plantar é uma tarefa fácil?
Não. Plantar não é uma tarefa fácil, mas também não é um bicho de sete
cabeças. Pode ser uma tarefa prazerosa e ainda garantir o equilíbrio ambiental
para as futuras gerações.
Para plantar deve-se escolher espaços adequados, com iluminação de
acordo com a espécie escolhida e cuidar da adubação do solo, com resíduos
orgânicos (cascas de frutas, cascas de ovos, borra de café, etc.)
O plantio pode ocorrer de diferentes formas (estaquia, sementes e mudas)
com etapas específicas, que podem ser realizadas divertidamente.

Tipos de Plantio

Estaquia: método em que se estimula o enraizamento de porções (estacas) de


caules e ramos ou de folhas (esp. folhas suculentas) em recipientes ou
diretamente no solo.
Sementes: as sementes devem ser colocadas em recipientes com substrato (solo
humificado) e devem ser regadas diariamente. Após a germinação devem ser
mantidas no recipiente até se tornarem mudas, aptas a serem plantadas no solo.

32
Mudas: as mudas devem ser acondicionadas em local com iluminação apropriada
de acordo com a espécie, regadas diariamente e o solo dos recipientes deve ser
revolvido sempre que necessário.
Portanto, a criança que planta uma semente, precisa regá-la, esperar a
germinação e adubá-la com muita paciência e carinho até que cresça, floresça e
forme deliciosos frutos.

ETAPA 6 - PLANTIO PARA RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA

Dicas para o Professor…

Restauração Ecológica

A restauração ecológica é um processo intencional para a recuperação das


condições prévias de determinado ecossistema que se encontra em desequilíbrio
ambiental.
O desequilíbrio ambiental pode ser causado por fatores naturais, como por
exemplo, erupções vulcânicas, terremotos, tsunamis, fogo, etc. Ou como
resultado direto da ação humana, como o rompimento de barragens, fogo
criminoso, desmatamento, agricultura, pecuária e crescimento desordenado das
cidades.
Contudo podemos minimizar ou reverter o desequilíbrio, formulando e
realizando projetos de recuperação ecológica nos diversos locais em estado de
degradação.
Os projetos de recuperação ecológica são de longo prazo e exigem
dedicação e estudo, pois, para se recuperar ou pelo menos tentar fazer com que
o ambiente retome seu equilíbrio, se faz necessário um levantamento prévio de
suas características anteriores, como por exemplo, a constituição da flora nativa
e a partir daí se tente fazer com que o ambiente retome o seu ciclo natural.
Com isso, depois de se fazer um estudo das características prévias do
local, o plantio para o reflorestamento é o primeiro passo para que o ambiente
retome seu equilíbrio.

Atividade 6.1 Produzindo curiosidades: VOCÊ SABIA QUE…


33
Objetivos

● Retomar o conceito de restauração ecológica, considerando o bioma local.


● Produzir texto de curiosidades sobre o plantio para restauração ecológica.
● Revisar textos considerando os aspectos relacionados à estrutura do
gênero linguagem e a pontuação, coletivamente.

Planejamento
● Organização do grupo: duplas.
● Material necessário: cartaz produzido pelos alunos na atividade 5.1 e 5.2.
● Duração aproximada: 2 aulas.

Encaminhamentos

Iniciando a conversa
● Retome os conceitos e conhecimentos construídos ao longo do projeto,
sobre restauração ecológica, o principal objetivo desta etapa.
● Converse com os alunos sobre a atividade que irão realizar. Diga que irão
produzir um texto em duplas, de curiosidade (VOCÊ SABIA QUE.), a partir
dos estudos realizados sobre a importância de plantar árvores e sua
relação com a restauração ecológica.
● Retome com os alunos o contexto de produção (gênero, interlocutor, local
de circulação, finalidade e função social).
● Organize a sala em duplas garantindo a interação entre os alunos.
● Retome o material produzido nas etapas 5.1 (estudo do esquema sobre o
plantio das mudas) e 5.2 (texto “O equilíbrio de todas as coisas”), para
subsidiar a escrita do VOCÊ SABIA QUE.
● Diga aos alunos que neste momento irão produzir uma escrita, em duplas,
de um VOCÊ SABIA QUE
● Inicie construindo uma lista na lousa sobre as possíveis curiosidades.
Ajude os alunos a levantar as informações que sejam relevantes para a
escrita da curiosidade, direcionando o olhar para a seleção de informações
que atendam o gênero proposto.

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● Neste momento é importante retomar os conceitos até então construídos
com intervenções que garantam a temática discutida. Você poderá fazer
“boas perguntas”, recuperar etapas, resgatar/indicar “melhores palavras”
que indicam ou se aproximam dos conceitos. É importante garantir o uso
da linguagem própria dos textos informativos.
● Antes de iniciar a escrita retome a leitura da lista. Lembre aos alunos que
esse texto começa sempre com uma pergunta, seguido da resposta. Dê
início ao trabalho nas duplas.
● Entregue para cada dupla, uma folha onde irá escrever a curiosidade.

Dicas para o Professor

Vídeo: VOCÊ SABI QUE...


https://www.youtube.com/watch?v=Q_7MxZJjbr8
Vídeo produzido em 2010 para o Programa Ler e Escrever. Curso PIC.

35
ATIVIDADE DO ALUNO

ESCREVAM CURIOSIDADES UTILIZANDO OS TEXTOS ESTUDADOS NESTA


ETAPA. LEMBREM-SE DE COMEÇAR COM VOCÊ SABIA QUE:

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ETAPA 7 – CULMINÂNCIA DO PROJETO COM APRESENTAÇÃO À
COMUNIDADE

Atividade 7.1 - Organizando a Mostra Cultural

Objetivos:

● Compreender como se organiza e realiza uma Mostra Cultural.


● Organizar a exposição para Mostra Cultural.

Planejamento:

Organização do grupo:

Esta atividade será realizada em dois momentos: no início coletivamente, e


posteriormente em pequenos grupos.

Material Necessário:

● todos os materiais produzidos pelos alunos durante o desenvolvimento das


etapas do Projeto. Exemplificando: terrário, fotos, roteiros de observação,
você sabia que, dentre outros.

Duração aproximada: 2 aulas

Encaminhamentos:

Momento 1

● Organize os alunos em roda ou “U” para que possam compartilhar suas


ideias.
● Pergunte para a turma se alguém já foi a uma exposição. O que imaginam
que tem? Como será que foi organizada? Anote as respostas dos alunos
para serem retomadas no decorrer da aula.
● Explique que farão uma exposição com todo o material pesquisado e
estudado e produzido durante este projeto, com a finalidade de mostrar o
que eles fizeram e aprenderam a comunidade.
● Utilize um computador e um projetor de mídia para exemplificar modelos de
mostra cultural escolar, caso seja possível imprimir algumas imagens. Você
poderá fazer algumas perguntas: Como as produções dos alunos estão
expostos? Como estão os murais? O que tem neles? Como vocês acham
que eles selecionaram as atividades para a exposição? Será que os
lugares em que fizeram a exposição foram escolhidos de propósito? O que

37
mais podemos observar? É possível os alunos contarem o que aprenderam
com o Projeto? Como a comunidade poderá ser recebida?
● Explicar que farão o convite para a comunidade. Converse com a turma
sobre a importância de produzirem coletivamente um convite que será
entregue aos familiares, para diferentes turmas da escola, aos funcionários
dos vários setores, aos professores, diretor, vice-diretor com a finalidade
de convidá-los para a Mostra Cultural.
● Levante as informações para a produção do convite, a quem se destina, o
assunto do convite, a data, horário e local e a quem se destina e
assinatura.

Momento 2

● A partir do que foi coletado e discutido com o grupo a partir dos modelos
apresentados, vamos começar a organizar a nossa exposição.
● Explique aos alunos que neste momento será feita a escolha dos
trabalhos/atividades/fotos/vídeos/documentários/ portfólios que foram
desenvolvidos durante o projeto. Mas que para isso, necessitamos
organizar alguns passos.
● Passo 1: escolha um bom local para as exposições e apresente aos
alunos. Providencie também mesas, cadeiras e expositores.
● Passo 2: retome com os alunos cada etapa do projeto recuperando o que
eles sabiam e o que eles puderam aprender através de todo o processo de
coleta de materiais, experiências, anotações, entre outros. Nesse momento
utilize o quadro de apresentação do Projeto que está afixado na sala de
aula.
● Passo 3: converse com os alunos para saber entre eles quais gostariam de
apresentar o que aprenderam. Planejar o que irão falar. Combine também
o papel de cada aluno durante a Mostra.
● Passo 4: não esqueça de revisar todo o material que será exposto:
tamanho do cartaz, tipo e tamanho de letra, imagens nítidas, adequadas e
tamanho apropriado.

Atividade 7.2 - CULMINÂNCIA: Recebendo a comunidade para a Mostra


Cultural

Procedimentos:

● Retome com os alunos os combinados realizados na etapa anterior


e colocá-los nos locais previamente escolhidos por eles;
● recepção da comunidade pela equipe gestora e pelos alunos;
● abertura oficial da mostra pelo professor e alunos, explicando aos
visitantes como foi o processo vivenciado durante a realização do
Projeto.

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● após o período de realização da Mostra fazer uma avaliação com os
alunos abordando os seguintes aspectos: sobre a realização da
Mostra e sua participação durante todo o processo.

Atividade 7.3 - Plantio das árvores

Referências

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: Ministério da


Educação, 2017. 595p.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Desmatamento da Mata
Atlântica cresce quase 60% em um ano. Disponível em:
<http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=4471>. Acesso em: 25 jun
2019.
JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de
Pesquisa, n. 18, p. 189-205, 2003.
MENDONÇA, Francisco. Geografia socioambiental. Terra Livre, n. 16, p. 139-
158, 2001.
SÃO PAULO. São Paulo Faz escola: geografia, 7º ano, v. 2, p. 14, 2014-2017.
SÃO PAULO: Cadernos de Educação Ambiental: fauna urbana. São Paulo:
Secretaria do Meio Ambiente, 2013.
NARVAES, Patrícia. Dicionário Ilustrado de Meio Ambiente. 2. ed. São Paulo:
Secretaria do Meio Ambiente, 2012a.
SÃO PAULO. Cadernos de Educação Ambiental: ecocidadão. São Paulo:
Secretaria do Meio Ambiente, 2012b.
SÃO PAULO. Memórias, caminhos e descobertas: sociedade e natureza –
Guia de planejamento e orientações ao professor – versão preliminar. São Paulo:
Secretaria da Educação, 2012c.
SÃO PAULO. Cadernos de Educação Ambiental: desastres naturais. São
Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 2011.
SÃO PAULO. Cadernos de Educação Ambiental: ecoturismo. São Paulo:
Secretaria do Meio Ambiente, 2010.
SÃO PAULO. Cadernos de Educação Ambiental: unidades de conservação da
natureza. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 2009 e 2014.

39
5º ano do Ensino Fundamental
Língua Portuguesa e Matemática
São Paulo, Julho de 2019

EXPEDIENTE
Coordenadoria Pedagógica
Coordenador: Caetano Pansani Siqueira

Assessoria Técnica
Vinicius Gonzzales Bueno

Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica


Diretora: Valéria Arcari Muhi

Centro de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental - CEIAI


Diretora: Sonia de Gouveia Jorge

Equipe Curricular do Centro de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino


Fundamental
Concepção, Coordenação e Organização do Material
Edimilson Ribeiro, Noemi Devai, Kristine Martins, Márcia Gatti e Sonia Jorge

Equipe Curricular do Centro de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino


Fundamental e Equipe de Diretorias Regionais de Ensino
Elaboração, Leitura crítica e validação do material
Angela Maria de Oliveira Mogi das Cruzes
Angélica Pereira dos S. Ancona Campinas Leste
Benedito De Melo Longuini Pirassununga
Cláudia Barbosa Santana Mirandola Suzano
Claudia Maria de Oliveira Magalhães Sul 1
Claudineide Lima Irmã Guarulhos Sul
Daniele Eloise do Amaral S. Kobayashi Campinas Oeste
Edimilson Ribeiro CEIAI
Elaine Viana de Souza Palomares Bauru
Fernanda Borges Neto Franca
Gisleine Ap. Rolim L. Araújo Itapetininga
Helena Maria Bazan Ribeirão Preto
Kristine Martins CEIAI
Lilian Faria de Santana A. Marques São José dos Campos
Márcia de Carvalho Gatti CEIAI
Meire Silva Vieira Jacareí
Nelci Martins Faria Centro Oeste
Noemi Devai CEIAI
Ricardo Alexandre Verni Andradina
Roberta Casimiro Machado São Carlos
Sandra Maria de Araujo Dourado Araraquara
Silvia Cleto Sul 3L

40
Sonia de Gouveia Jorge CEIAI
Simone Aparecida Francisco Scheidt Mogi Mirim
Vasti Maria Evangelista Leste 1

41

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