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Regulamentação da Profissão do Aeronauta...................................................................................................... 3


Tipos de Tripulação .................................................................................................................................. 4
Jornada de Trabalho .................................................................................................................................. 6
Voo Noturno .................................................................................................................................. 8
Horas de Voo .................................................................................................................................. 8
Termos de Movimentação.................................................................................................................................. 9
Repouso .................................................................................................................................. 9
Folga ................................................................................................................................ 10
Escala ................................................................................................................................ 10
Reserva e Sobreaviso ................................................................................................................................ 10
Alimentação ................................................................................................................................ 11
Assistência Médica ................................................................................................................................ 11
Transferências ................................................................................................................................ 12
Revisão ................................................................................................................................ 12
Direitos Trabalhistas ................................................................................................................................ 14
Previdência Social ................................................................................................................................ 15
Salário maternidade ................................................................................................................................ 18
Aviso prévio ................................................................................................................................ 18
Revisão ................................................................................................................................ 18
Sistema de Aviação Civil ................................................................................................................................ 19
Siglas ................................................................................................................................ 21
Revisão ................................................................................................................................ 23
Regulamentação da Aviação Civil ................................................................................................................... 23
Segurança de Voo ................................................................................................................................ 28
Fatores Contribuintes ................................................................................................................................ 30
Relatório Preliminar (RP) ............................................................................................................................... 31
Revisão ................................................................................................................................ 32
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‣ A lei que regulamenta o Aeronauta é a Lei 13.475 de 28 de agosto de 2017. Dispõe sobre o
exercício da profissão de tripulante de aeronave, denominado aeronauta; e revoga a Lei no
7.183, de 5 de abril de 1984.

‣ Competem ao ministério Do Trabalho fiscalizar as normas contidas na lei nº 7.183 de abril de 1984.
E, compete ao INSPAC (Inspetor da Anac) fiscalizar as normas competidas pela a Portaria 3.016
de Fevereiro de 1988;

‣ Caberá ao Inspetor de Aviação Civil - INSPAC - o exercício das atividades de fiscalização previstas
no artigo 197 do código Brasileiro de Aeronáutica, e não irá compor tripulação quando em missão
a bordo de aeronave;

‣ O Aeronauta é o profissional habilitado a exercer uma atividade a bordo de aeronaves civis


mediante o contrato de trabalho;

‣ A profissão do Aeronauta é privativa para os Brasileiros (natos e naturalizados);

‣ Em serviços Internacionais, só poderão ser empregados comissários estrangeiros desde que o


número de comissários não exceda a 1/3 dos comissários a bordo da mesma aeronave.
‣ A juízo da autoridade aeronáutica, poderão ser admitidas como tripulantes, em caráter provisório,
instrutores estrangeiros, por período restrito ao da instrução, na falta de de tripulantes
Brasileiros. O prazo do contrato de instrutores estrangeiros não poderá exceder de 6 meses.

‣ Para exercer a profissão de Comissário de bordo, o aeronauta precisa ter CHT (Certificado
Habilitação Técnica), CMA (Certificado Médico Aeronáutico) e CCT (Certificado de
Conhecimento Técnico);

‣ CHT: é o documento com validade de 2 ANOS, que diz qual aeronave está habilitado para tripular.
Pode voar no máximo com 4 equipamentos;

‣ CMA: emitido por um médico credenciado da ANAC, informando que a pessoa está apta para
exercer a profissão de Comissário.

‣ O CMA PARA COMISSÁIOS É VALIDO POR 5 ANOS, COM A EXCEÇÃO DE IDADE,


PARA MAIORES DE 40 ANOS É VÁLIDO POR 2 ANOS.

‣ LICENÇA: licença é permanente.

‣ CERTIFICADO: tem o prazo de validade no próprio certificado

‣ TRIPULANTE: São tripulantes devidamente habilitadas que exercem função a bordo da aeronave,
de acordo com licença que é titular e dos certificados para a área de atuação;

‣ Caberá ao empregador propiciar condições ao aeronauta à revalidação dos certificados de


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habilitação técnica e médico aeronáutico. O Tripulante informará ao serviço de escala as datas de


vencimento dos referidos certificados com antecedência de no mínimo 60 (sessenta) dias.

‣ CMA: A empresa aérea deverá dar folga médica para que o aeronauta possa revalidar o
certificado médico;

‣ CHT: a empresa aérea deverá enviar para o órgão da ANAC com antecedência de 30 dias.

OBS: A empresa não pode escalar o aeronauta até que já tenha o CMA validado.

‣ Os tripulantes são divididos em dois grupos, Técnicos e Não Técnicos;

Técnicos: São o CMTE, CO-PILOTO, MECÂNICO DE VOO (Quando o equipamento exigir),


NAVEGADOR E RÁDIO OPERADOR;

Não Técnicos: São os Comissários de Bordo;

‣ Os Tripulantes Extras são os aeronautas, a bordo da aeronave a serviço da empresa aérea, se


deslocando para exercer voo em outro Aeroporto;

‣ Tripulação Mínima (TM): Indispensável para realização do voo, é a quantidade necessária para
realização do voo. Composição: (Tripulação Técnica) Cmte, copiloto e mecânico de Voo (se
exigido).

‣ Tripulação Simples (TS): É a quantidade necessária para a realização do voo (mínima) acrescida
por mais o número de tripulantes de cabine ( comissário de voo) de acordo com o número de portas
da aeronave. ( TM + TS )

‣ Tripulação Composta (TC): É aquela constituída de uma tripulação Simples, acrescida de:
‣ 1 Cmte a mais
‣ 25% do número de Comissários
‣ 1 Mecânico de Voo (se exigido)

‣ Tripulação de Revezamento (TR): É a tripulação constituída de uma TS mais 1 CMTE, 1


Copiloto, 1 mecânico de voo, mais 50% do número de Cms;
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Tipo TM TS TC TR
Somente poderá ser
empregada em voos
internacionais ou nas
seguintes situações de
voos domésticos:
‣ Razões
Indispensável Tripulação Mínima meteorológicas ou Será empregada
para a realização + cms necessários manutenção não apenas em voos
programada;
do voo. Não é para a realização internacionais.
‣ Por definição de
necessário cms. do voo. convenção ou de
Características acordo coletivo de
trabalho
‣ Para atender missão
humanitárias;

‣ Cmte ‣ Cmte ‣ Cmte ‣ Cmte


‣ Copiloto ‣ Copiloto ‣ Copiloto ‣ Copiloto
‣ Mecânico de ‣ Mecânico de ‣ Mecânico de voo ‣ Mecânico de
voo (se voo (se exigido) (se exigido) voo (se exigido)
exigido) ‣ Comissários ‣ Comissários ‣ Comissários

‣ Mais um Cmte ‣ Mais um Cmte


Composição ‣ Mais 25% do ‣ Mais 50% do
números de cms números de cms
já escalados já escalados
‣ Mais um ‣ Mais um
mecânico de voo mecânico de
(se exigido) voo (se exigido)

‣ Os tripulantes de TS que forem transformados em TC deverão receber pelo o empregador,


poltronas reclináveis.

‣ Um tipo de tripulação só poderá ser transformada na origem do voo ou até 3 horas após a
apresentação.

‣ INSPAC: é considerado tripulante quando no exercício de missão a bordo da aeronave.


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‣ Jornada é a duração do trabalho do tripulante, contada entre a hora de apresentação no local de


trabalho e a hora em que o mesmo é encerrado;

‣ A jornada de trabalho do aeronauta é contada desde a hora da apresentação até 30 minutos após o
corte dos motores da Aeronave;

‣ O Aeronauta deverá se apresentar até 30 minutos antes da hora prevista para o início do voo e será
contada a partir da apresentação do aeronauta no local do trabalho;

OBS: Na tabela a seguir contém a lei antiga (nº 7.183) e a lei nova (n° 13.475) para tripulantes
do RBAC 121.

Tripulação mínima Tripulação composta Tripulação de


ou simples revezamento
Limite da jornada de
trabalho da lei antiga 11h 14h 20h

Limite da jornada de
trabalho da lei nova 9h 12h 16h

‣ A duração do trabalho do tripulante não poderá exceder a 44 horas semanais e 176 horas mensais,
computados os tempos de:

1. Jornada e serviço em terra durante a viagem;

2. Reserva e 1/3 (um terço) do sobreaviso;

3. deslocamento como tripulante extra a serviço;

4. Adestramento em simulador, cursos presenciais ou a distância, treinamentos e reuniões;

5. Realização de outros serviços em terra, quando escalados pela empresa

‣ A jornada de trabalho poderá ser ampliada em 60 minutos a critério do Cmte, na inexistência de


transporte e acomodação disponível, o seu repouso somente será contado a partir da chegada do
transporte ao Hotel;

‣ Ocorrendo o regresso de viagem de uma tripulação simples entre 23h e 6h, tendo pelo menos 3
horas de jornada, o tripulante não poderá ser escalado para um novo trabalho dentro desse espaço
de tempo no período noturno subsequente.

‣ Os limites da jornada de trabalho poderão ser ampliados em 60 minutos, a critério exclusivo do


comandante da aeronave, nos seguintes casos:
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1. Inexistência, em local de escala regular, de acomodações apropriadas para o repouso da


tripulação e dos passageiros;
2. Espera demasiadamente longa, fora da base contratual, em local de espera regular
intermediária, ocasionada por condições meteorológicas desfavoráveis e trabalho de
manutenção não programada;
3. Por imperiosa necessidade, entendida como a decorrente de catástrofe ou problema de
infraestrutura que não configure caso de falha ou falta administrativa da empresa.
4. Qualquer ampliação dos limites das horas de trabalho deverá ser comunicada, em no máximo
24h após a viagem, pelo comandante ao empregador, que, no prazo de 15 dias, comunicará a
autoridade de aviação civil brasileira.

‣ Para efeito de remuneração: Voos realizados entre as 21h e 9h do dia seguinte (horário de UTC);
‣ Para efeitos de jornada de trabalho: Voos realizados entre as 18h e 6h do dia seguinte (horários da
base do tripulante).

‣ Os limites durante uma mesma jornada:

OBS: Na tabela a seguir contém a lei antiga (nº 7.183) e a lei nova (n° 13.475).
Mínima ou Composta Revezamento Helicópteros
simples
9h30min
Limites de horas 5 pousos* 12h 15h 8h
de voo e pousos *Podendo ser aumentado 6 pousos 4 pousos Sem limite de
para 6 desde que o
Lei antiga repouso que precede a pouso
jornada seja aumentado
em mais 1h.
8h
4 pousos*
Limites de horas *Podendo ser aumentado
para 5 desde que o
de voo e pousos repouso que precede a 11h 14h 7h
Lei nova jornada seja aumentado 5 pousos 4 pousos Sem limites de
em mais 2h. pouso
*Podendo ser aumentado
para 6 pousos no caso de
aeronaves convencionais
ou turboélice.

‣ As empresas de transporte aéreo que operam com aeronaves convencionais e turboélice poderão
acrescentar mais 4 pousos aos limites estabelecidos.

‣ Em caso de desvio para aeroporto de alternativa, será permitido ainda o acréscimo de mais 1 pousos
aos limites estabelecidos para as tripulações mínima, simples, composta ou revezamento.

‣ Em caso de desvio para aeroporto de alternativa, será permitido ainda o acréscimo de mais 1 pouso
aos limites estabelecidos para as tripulações mínima, simples, composta ou de revezamento.
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‣ A hora de trabalho noturno será computado como de 52 minutos e 30 segundos.

‣ O trabalho noturno de uma tripulação simples não poderá ultrapassar de 10 horas;

‣ Horário misto é o trabalho de uma TRIPULAÇÃO SIMPLES efetuado em períodos diurnos e


noturnos;

‣ Considera-se voo noturno:

1. O trabalho executado em terra entre as 22h de um dia e as 5h do dia seguinte, considerado o horário
local;
2. O voo realizado entre as 18h de um dia e as 6h do dia seguinte, considerado horário da base
contratual do tripulante;

‣ Para aeronaves de asa fixa, hora de voo (calço a calço) ou tempo e o período compreendido entre o
início do deslocamento e o movimento em que se imobiliza a aeronave ao término do voo.

‣ O limite de hora de voo varia de acordo com o mês, trimestre e ano de cada equipamento:

OBS: Na tabela a seguir contém a lei antiga (nº 7.183) e a lei nova (n° 13.475), seguida nas suas
respectivas cores.
Mensal Trimestral Anual
Jato 85h 230h 250h
Jato 80h x 800h
Turboélice 100h 255h 935h
Turboélice 85h x 850h
Convencional 100h 270h 1000h
Convencional 100h x 960h
Helicópteros 90h x 930h

‣ Observações:

1. O limite trimestral deixa de existir na lei nova, representada por um X.


2. Quando o aeronauta tripular diferentes tipos de aeronave, será respeitado o menor limite.
3. Os limites de tempo de voo para tripulantes de empresas de transporte aéreo regular, em
intervalo inferior a 30 dias, serão proporcionais ao limite mensal, somado a 10 horas, ou seja,
não completando o limite de horas voadas no mês, na hora de fazer os cálculos para a
remuneração, será adicionado 10 horas.
4. As horas realizadas como tripulante extra a serviço, serão computadas para o limite de
jornada de trabalho, mas não serão computadas para limites de horas de voo. E também não
são considerados os pousos.
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‣ BASE: é onde o contrato de trabalho do tripulante está registrado, ou seja, onde o tripulante foi
contratado para prestar serviços e no qual deverá atender às escalas de sobreaviso.
‣ ESCALA: são localidades onde a aeronave faz pouso entre a Origem e o Destino.

‣ ETAPA: é a ligação de um ponto para outro (número de pouso).

‣ VIAGEM: é o trabalho realizado pelo tripulante, desde a saída de sua base até o seu regresso à
mesma.

Exemplo: Uma tripulação base RIO efetuou a seguinte programação:


• 5ª feira: RIO / BSB / BEL
• 6ª feira: BEL / RIO / POA
• Sábado: POA / RIO
Essa tripulação realizou três jornadas e duas viagens.

‣ Repouso é o espaço de tempo ininterrupto após a jornada, em que o tripulante fica desobrigado da
prestação de qualquer serviço;

‣ A duração de repouso está diretamente ligada ao tempo da jornada anterior:

12 horas de repouso Após uma jornada de até 12 horas.


16 horas de repouso Após uma jornada de 12 a 15 horas.
24 horas de repouso Após uma jornada de mais de 15 horas.

‣ O repouso começa a ser contado 30 minutos após a parada final dos motores, no caso de voos
domésticos, e 45 minutos após a parada final dos motores, no caso de voos internacionais.

‣ Quando ocorrer o cruzamento de 3 ou mais fusos em um único sentido da viagem, o tripulante


terá, na sua base contratual, o repouso acrescido de 2 horas por fuso cruzado.

Exemplo:

16h de voo de ida


4 fusos cruzados
• 32h de voo (Ida e volta);
GRU MST • 8 fusos cruzados (Ida e volta);
• 8 (fusos cruzados) x 2 (acréscimo 2h por fuso);
16h de voo de volta • 16 horas de acréscimo no repouso na base;
4 fusos cruzados • 24h de repouso na ida;
• 24h de repouso na volta + 16h de acréscimo.
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‣ Folga é o tempo não inferior a 24 horas consecutivas em que o tripulante, em sua base
contratual, sem prejuízo de remuneração, está desobrigado de qualquer atividade relacionada ao
seu trabalho;

‣ A folga só terá início após a conclusão do repouso da jornada, ou seja, após os dias trabalhados o
tripulante terá seu repouso conforme a jornada de trabalho anterior e então terá sua folga de 24 horas.

‣ A folga deverá ter início no máximo após o 6º período de até 24 horas à disposição do
empregador;

‣ O número de folgas não será inferior a 10 períodos de 24 horas por mês. Devendo pelo menos
um destes incluir um sábado e um domingo. (Nova Lei);

‣ O tripulante poderá́ gozar folga fora da base somente quando estiver efetuando um curso fora da
base;

‣ Quando o tripulante for designado para curso fora da base contratual, a empresa deve assegurar, no
regresso, uma licença remunerada de 1 dia para cada 15 dias fora da base contratual, que não deverá
coincidir com sábado, domingo ou feriado se a permanência do tripulante fora da base for superior
a 30 dias.

‣ De acordo com Nova Lei do Aeronauta (Lei 13.475/17):

‣ Em 4 meses do ano, a escala pode ser divulgada com antecedência mínima de 2 dias para a primeira
semana de cada mês, e de 7 dias, para as demais semanas;

‣ Escala, no mínimo mensal, divulgada com antecedência mínima de 5 dias;

‣ Escala, no mínimo semanal, divulgada com antecedência mínima de 2 (dois) dias;

‣ Deverão ser observados regimes de rodízio de tripulantes e turnos compatíveis com a saúde, a
higiene e a segurança do trabalho;

‣ Reserva é o período em que o tripulante permanece a disposição do empregador, no local de


trabalho, para assumir o voo caso seja necessário.
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‣ O período de reserva terá duração mínima de 3h e máxima de 6h;

‣ Não há limites para número de reservas.

‣ Caso a reserva seja superior a 3h, o empregador deverá assegurar ao tripulante acomodação
adequada para o descanso.

‣ As reservas realizadas entre 22h de um dia e 5h do dia seguinte serão considerados trabalho noturno;

‣ A hora de reserva será paga na mesma base da hora de voo;

‣ Sobreaviso e o período de 3 a 12 horas em que o tripulante permanece em local de sua escolha a


disposição do empregador, devendo apresentar-se no aeroporto ou em outro local determinado, no
prazo de até 90 minutos, após receber comunicação para o início de nova tarefa;

‣ Nesse período de 12h, não serão computados os períodos de deslocamento de 90 a 150 minutos
previstos para sua apresentação;

‣ Em municípios ou regiões com 2 ou mais aeroportos, o tripulante designado para aeroporto


diferente da base contratual terá prazo de 150 minutos para a apresentação, após receber
comunicação para o início de nova tarefa;

‣ As horas de sobreaviso serão pagas 1/3 da hora de voo;

‣ O período de sobreaviso, contabilizado desde seu início até o início do deslocamento caso o
tripulante seja acionado para nova tarefa, não poderá ser superior a 12 horas;

‣ O número máximo de sobreaviso no mês é de 2 semanais e 8 mensais;

‣ A alimentação, quando em terra, deve ter a duração mínima de 45 minutos e a máxima de 60


minutos;

‣ Em voo, será servida a alimentação para os tripulantes com intervalos máximos de 4 horas;

‣ Quando os voos realizados no período de 22h às 06h, deverá ser servida uma refeição se a
duração do voo for igual ou superior a 3 horas;

‣ A refeição para o aeronauta que está de reserva é das 12h às 14h e 19h às 21h;

‣ Em casos de urgência, o aeronauta estiver fora de sua base, a serviço da empresa, ele tem direito a
assistência médica, alimentação, hospedagem e transporte.
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‣ A transferência do aeronauta pode ser provisória ou permanente;

Transferência provisória Transferência permanente


Deslocamento do tripulante de sua base, por Deslocamento do tripulante de sua
Período um período mínimo de 30 dias e não superior base, superior a 120 dias, com
a 120 dias, sem mudança de domicílio. mudança de domicílio.

No regresso da transferência provisória, será Ajuda de custo, para as despesas na


assegurado uma licença remunerada de 2 dias nova base, não inferior a 4 vezes o
Alguns direitos pelo primeiro mês fora da base, mais 1 dia para valor do salário mensal, calculado
assegurados ao aeronauta cada mês, ou fração subsequente, sendo que, pela média dos últimos 12 meses;
no mínimo, 2 dias não deverão coincidir com Transporte aéreo para si e para seus
sábado, domingo ou feriado. dependentes.
Intervalo mínimo entre Após cada trasnferência provisória, o O intervalo mínimo entre
duas transferências tripulante deverá permanecer na sua base por transferência permanente será de 2
pelo menos 180 dias. anos.
Antecedência mínima da
notificação pelo 15 dias 60 dias
empregador

‣ Uma transferência provisória poderá ser transformada em transferência permanente.

‣ A Lei antiga que regulamentava a profissão do Aeronauta é a lei 7.183 de 5 de abril de 1984;

‣ A Nova lei que regulamenta a profissão do Aeronauta é a lei 13.475 de 28 de agosto de 2017;

‣ A Portaria Interministerial que fiscaliza e normatiza a profissão do aeronauta é a nº3.016 de 05 de


fevereiro de 1988;

‣ São considerados tripulantes de voo: piloto de aeronave ou mecânico de voo;

‣ São considerados tripulantes de cabine: comissário de voo;

‣ São considerados tripulantes extra a serviço: é quem se desloca a serviço do empregador, sem
exercer função a bordo da aeronave.

‣ É considerado tripulante: o INSPAC - inspetor de aviação civil, quando no exercício de missão a


bordo da aeronave.

‣ Cabe ao INSPAC fiscalizar as normas relacionadas à segurança de voo;


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‣ No serviço internacional, para cada voo, poderá ser admitidos comissários estrangeiros dês de que
não ultrapasse 1/3 da Tripulação a bordo da Aeronave;

‣ O comissário tem o prazo de até 60 dias para informar ao empregador o vencimento dos seus
certificados;

‣ Aos tripulantes Simples que acrescidos a tripulação de revezamento será assegurado poltronas e
assentos reclináveis no voo;

‣ Não existe limite mensal de RESERVA;

‣ O comissário tem o limite de 4 equipamentos por CHT;

‣ À hora noturna em solo compreendem-se entre 22h até 5h;

‣ Compreende-se como jornada noturna, aquela que é executada ao pôr do sol até o nascer do sol;

‣ O trabalho noturno de uma tripulação simples não poderá ultrapassar de 10 horas;

‣ O comandante tem o critério de acrescentar até 60 minutos à jornada de trabalho;

‣ O comissário tem o mínimo de 10 folgas por mês (lei nova);

‣ O limite de horas permitidas:

‣ Entende-se como período misto o que abrange períodos diurnos e noturnos de trabalho;

‣ Entende-se como hora de voo entre o início do deslocamento da aeronave para fins de decolagem
até o corte dos motores;

‣ Para aeronaves de asas rotativas, o tempo de voo é definido como sendo o período compreendido
entre a partida e os cortes dos motores;

‣ Antes de iniciar um voo o comandante deve anotar o seu nome, o dos demais tripulantes do voo,
decisões, notificações de nascimentos e óbitos, entre outras informações, no Diário de Bordo;

‣ A duração do repouso do aeronauta é determina em função ao tempo de trabalho da jornada anterior;

‣ Numa transferência provisória a empresa deverá proporcionar ao tripulante alimentação,


acomodação, transporte aeroporto, hotel, aeroporto, assistência médica e transporte até́ o local;

‣ Uma empresa poderá́ operar uma tripulação composta nas seguintes condições: por escala
normalmente; atrasos devido a problemas de manutenção ou de meteorologia; com a autorização
do órgão do COMAER;

‣ O Direito Aeronáutico é formado por Normas contidas no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA),
Convenções internacionais de que o Brasil seja parte, Legislação complementar (IAC, RBHA,
Portarias etc.);

‣ Ocorrendo o regresso de viagem de uma tripulação simples entre 23h e 06h, tendo havido pelo
menos 3h de jornada, o tripulante não poderá ser escalado para trabalho dentro desse espaço de
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tempo no período noturno subseqüente.

‣ A profissão de aeronauta é privativa de brasileiros ressalvados os casos previstos no Código


Brasileiro da Aeronáutica;

‣ O pagamento do salário deverá ocorrer até o 5º dia útil de cada mês;

‣ Tem direito ao seguro desemprego a pessoa que não tenha sido despedida por justa causa, não
tenha renda própria para o sustento de sua família e não esteja recebendo nenhum benefício da
previdência social;

‣ Uma das condições que o contribuinte pode usar o FGTS é para adquirir a casa própria;

‣ A CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, é composta por Empregados e


Empregadores;

Os representantes dos trabalhadores são eleitos por voto com mandato de 1 ano. O representante
eleito não poderá ser dispensado, salvo por justa causa, desde o registro da candidatura até 1 ano
após o final do seu mandato.

‣ Havendo pedido de demissão por parte do empregado, ele perde o direito a movimentação do
FGTS e + 40% do FGTS;

‣ O salário família é pago para todo trabalhador urbano, rural ou de baixa renda que tiver filhos
menores de 14 anos ou inválidos;

‣ Auxílio doença: o segurado recebe quando ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de 15
dias consecutivos. A empresa paga os primeiros 15 dias de afastamento;

‣ Salário maternidade: é destinado a seguradas empregadas, trabalhadoras avulsas, empregadas


domésticas, contribuintes individuais, facultativas e seguradas especiais, por ocasião do parto,
inclusive o natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.

Considera-se parto o nascimento ocorrido a partir da 23ª semana de gestação, inclusive em caso de
natimorto.

O benefício será pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 dias antes do parto. Fique atento
que alguns exercícios citam os 120 dias em forma de semanas.
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‣ A Previdência Social é um sistema de seguros mediante contribuições compulsórias que tem por
finalidade prestar auxílio ao trabalhador em caso de perda da sua capacidade de trabalhar;

‣ A Previdência Social é administrada pelo Ministério da Previdência Social e as políticas referentes a


essa área são executadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Todos os trabalhadores
formais recolhem, diretamente ou por meio de seus empregadores, contribuições previdenciárias para
o Fundo de Previdência;

‣ São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:


‣ O empregado;
‣ O empregado doméstico;
‣ O empresário e o empregador;
‣ O trabalhador autônomo: uma pessoa física que não tem vínculo com nenhuma empresa e pode
prestar o serviço para outra empresa ou pessoa;
‣ O equiparado ao trabalhador autônomo: padres e afins, bem como pessoas que exploram atividade
agropecuária, pesqueira ou de exploração mineral;
‣ O trabalhador avulso: é aquele que não tem vínculo empregatício com a empresa em que atua;
‣ Os segurados especiais (produtor, parceiro, meeiro, arrendatário rural, garimpeiro, pescador artesanal
que exerçam individualmente ou em regime de economia familiar).

‣ São segurados facultativos todos aqueles que, maiores de 16 anos, não têm renda própria, mas
decidem contribuir para a Previdência Social, como as donas de casa, estudantes, síndicos de
condomínio não remunerados, etc.

‣ São considerados dependentes:


‣ O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho de qualquer condição, menor de 21 anos ou
inválido;
‣ Os pais;
‣ O irmão, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido;
‣ A pessoa designada, menor de 21 anos ou maior de 60 anos ou inválida.
‣ São benefícios para o segurado:

‣ Aposentadoria por idade: é concedida aos 65 anos para o homem e aos 60 anos para mulher, sendo
necessário comprovar um mínimo de 180 meses (15 anos) de contribuição. Para o segurado especial
(agricultor familiar, pescador artesanal, indígena), a idade mínima é reduzida em cinco anos, ou seja,
60 anos para o homem e 55 anos para a mulher.

‣ Aposentadoria por tempo de serviço: a nova regra de cálculo das aposentadorias por tempo de
contribuição leva em consideração o número de pontos alcançados somando a idade e o tempo de
contribuição do segurado - é a chamada Regra 85/95 progressiva (Lei 13.183). É necessário
comprovar 180 meses de contribuição e não há idade mínima prevista.
‣ Até 30 de dezembro 2018, para se aposentar por tempo de contribuição, sem incidência do fator, as
mulheres terão que somar 85 pontos e os homens terão que somar 95 pontos. A partir de 31 de
dezembro de 2018, para afastar o uso do fator previdenciário, a soma da idade e do tempo de
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contribuição terá que ser de 86 para mulheres e de 96 para homens. A lei limita esse escalonamento
até 2026, quando a soma deverá ser de 90 pontos para as mulheres e de 100 pontos para os homens,
conforme a tabela abaixo:

Mulher Homem
Até 30 dez 2018 85 pontos 95 pontos
De 31 dez 2018 até 30 dez 2020 86 pontos 96 pontos
De 31 dez 2020 até 30 dez 2022 87 pontos 97 pontos
De 31 dez 2022 até 30 dez 2024 88 pontos 98 pontos
De 31 dez 2024 até 30 dez 2026 89 pontos 99 pontos
De 31 dez 2026 em diante 90 pontos 100 pontos

OBS: Tabela para autoconhecimento, não será cobrada na ANAC.

Aposentadoria especial: é concedida ao cidadão que trabalha exposto a agentes nocivos à saúde,
como calor ou ruído, de forma contínua e ininterrupta, em níveis de exposição acima dos limites
estabelecidos em legislação própria. É possível aposentar-se após cumprir 25, 20 ou 15 anos de
contribuição, conforme o agente nocivo. Além do tempo de contribuição, é necessário que o cidadão
tenha efetivamente trabalhado por, no mínimo, 180 meses. Períodos de auxílio-doença, por exemplo,
não são considerados para cumprir este requisito.

Aposentadoria por invalidez: é concedida ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer


qualquer atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo
com a avaliação da perícia médica do INSS. O benefício é pago enquanto persistir a invalidez e o
segurado pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos. Inicialmente o cidadão deve requerer um
auxílio-doença, que possui os mesmos requisitos da aposentadoria por invalidez. Caso a perícia
médica constate incapacidade permanente para o trabalho, sem possibilidade de reabilitação para
outra função, a aposentadoria por invalidez será indicada.
O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 anos ou mais de idade (se
do sexo masculino) ou 60 ou mais anos (se do sexo feminino) têm direito ao salário-família pago
juntamente com a aposentadoria.

Auxílio-doença: devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de 15 dias
consecutivos até sua recuperação. A empresa paga o salário integral durante os primeiros 15 dias de
afastamento. O valor do benefício não poderá exceder a média das últimas 12 contribuições.

Seguro desemprego: o trabalhador tem direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo
menos 12 meses (consecutivos ou não) nos últimos 18 meses anteriores à dispensa. O benefício será
pago de acordo com a tabela abaixo:
17

Tempo trabalhado Benefício


12 a 23 meses (consecutivos ou não) 4 parcelas
nos 36 meses anteriores à dispensa.
1ª Solicitação No mínimo 24 meses (consecutivos 5 parcelas
ou não) nos 36 meses anteriores à
dispensa.
9 a 11 meses (consecutivos ou não) 3 parcelas
2ª Solicitação nos 36 meses anteriores à dispensa.
12 a 23 meses (consecutivos ou não) 4 parcelas
Somente para quem trabalhou nos 36 meses anteriores à dispensa.
9 meses (consecutivos ou não) No mínimo 24 meses (consecutivos 5 parcelas
nos 12 meses imediatamente ou não) nos 36 meses anteriores à
anteriores à dispensa. dispensa.
6 a 11 meses de trabalho 3 parcelas
ininterruptos.
3ª Solicitação 12 a 23 meses de trabalho 4 parcelas
ininterruptos
Mais de 24 meses ininterruptos. 5 parcelas

OBS: Tabela para autoconhecimento, não será cobrada na ANAC.

‣ São benefícios para o dependente:

Pensão por morte (pecúlio): é devida aos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a
contar da data do óbito ou da decisão judicial (no caso de morte presumida). Para que o cônjuge ou o
companheiro tenha direito à pensão por morte, são necessários um tempo mínimo de contribuição de
18 meses (exceto em casos de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do
trabalho) e um tempo mínimo de 2 anos de casamento ou união estável. Caso não preencham os
requisitos citados acima, a pensão por morte será concedida temporariamente, por um período de 4
meses. Nao há exigência de tempo mínimo para os demais dependentes.
O benefício continuará vitalício para cônjuges com 44 anos de idade ou mais. Para cônjuges com
idade inferior a essa, o tempo de duração da pensão varia de acordo com a tabela abaixo. Há exceção
para cônjuges inválidos, que terão direito à pensão vitalícia. A lei prevê ainda a exclusão do direito à
pensão para dependentes condenados por crime doloso que tenha resultado na morte do segurado.

Idade do cônjuge
dependente do Duração da pensão
segurado

44 ou mais Vitalícia
41 a 43 20 anos
30 a 40 15 anos
27 a 29 10 anos
21 a 26 6 anos
Menor de 21 3 anos

OBS: Tabela para autoconhecimento, não será cobrada na ANAC.

Auxílio-reclusão: é um benefício devido aos dependentes do segurado do INSS preso em regime


fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção. O segurado não pode estar
recebendo salário, nem outro benefício do INSS. Para que os dependentes tenham direito, é
necessário que o último salário recebido pelo trabalhador esteja dentro do limite previsto pela
18

legislação (atualmente, R$1.319,18). Caso o último salário do segurado esteja acima deste valor, seus
dependentes não terão direito a esse benefício.

‣ Considera-se parto o nascimento a partir da 23° semana de gestação;

‣ O benefício será pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 dias antes do parto;

‣ Será garantido o emprego à aeronauta gestante, desde a comprovação de sua gravidez até 180 (cento
e oitenta) dias após o parto. Dando início seu período de licença maternidade;

‣ Trabalhados: Empregado continua mais 30 dias e reduz a jornada de trabalho por 2 horas diárias ou
7 dias corridos;
‣ Indenizados: Quando o empregador não quer o empregado ou o empregado nãoo quer cumprir o
aviso prévio (aquele que não quiser cumprir paga o salário ou deixa de receber);

‣ Acordo coletivo: é o acordo zelado entre o Sindicato dos trabalhadores e uma empresa;

‣ Convenção coletiva: é o acordo assinado entre o Sindicato dos Trabalhadores e Sindicato dos
Empregadores;

‣ CLT: Consolidação das leis do trabalho, surgiu por meio de um decreto sancionado pelo Getúlio
Vargas no dia 1° de maio de 1943;

‣ O surgimento do Direito Aeronáutico ocorreu devido à necessidade de regulamentar o emprego do


avião após ter sido considerado veículo de transporte aéreo;

‣ Gratificação é um valor pago pelo empregador por cargo ocupado, premiação, tempo de serviço etc.;

‣ Adicional de insalubridade: é um direito concedido a trabalhadores que são expostos a agentes


nocivos à saúde. Há 3° graus: adicional de 10%, 20% e 40%. Ex.: Pressurização e despressurização;

‣ Adicional de periculosidade: o trabalhador que recebe não está diretamente exposto a agente
nocivos, mas corre o risco de sofrer ferimentos ou morrer. O adicional é calculado sobre 30% do
salário-base. Ex.: Abastecimento da aeronave;
19

OBS.: Os adicionais de periculosidade e de insalubridade não são cumulativos, recebe um ou outro.

‣ Adicional noturno: é devido aos trabalhadores pela prestação de serviços no horário entre 22h e 5h
do dia seguinte. O adicional equivale a 20% sobre o valor da hora de trabalho, que equivale a
52min30seg;

‣ Décimo-terceiro salário: Deve ser paga em duas parcelas até o final do ano, no valor de 1/12 da
renumeração para cada mês trabalhado. A primeira parcela do décimo terceiro deve ser paga até 30
de novembro e a segunda parcela até 20 de dezembro;

‣ Direito do trabalho: O conjunto de princípios e normas que regulam as relações individuais e


coletivas entre empregado e empregadores, decorrente do trabalho, denomina-se como;

‣ Para que o empregado contratado, segundo a CLT, tenha condição para o recebimento do salário
família, é necessário apresentar certidão de nascimento do dependente;

‣ A licença paternal é de 5 dias;

‣ Com exceção de acordo ou de convenção coletiva o salário do empregado não pode ser reduzido
(irredutibilidade);

‣ Descanso semanal renumerado: Todo empregado tem direito ao repouso semanal renumerado de 24h
consecutivos;

‣ Férias: No Brasil, a lei estabelece um mínimo de 30 dias de férias após o período de 12 meses de
trabalho. O empregador deverá efetuar o pagamento das férias com 2 dias de antecedência ao início
das mesmas;

‣ Acidente de trabalho: É aquele que ocorre no local de trabalho;

‣ Deveres do empregado: Obediência, fidelidade, diligência e agir com probidade;

‣ Deveres do empregador: Tem o poder de disciplina, podendo impor sanções disciplinares aos seus
empregados.

‣ O Brasil exerce COMPLETA e EXCLUSIVA soberania acima de seu território e mar territorial;

‣ CBA/CBAER: Código Brasileiro de Aeronáutica foi criada pela lei n°7.565, de 19 de dezembro de
1986. O CBA se aplica a aeronaves nacionais estrangeiras em todo o seu território nacional;

‣ Características do Direito Aeronáutico: Autonomia, Internacionalidade e Dinamismo.


20

‣ Principais convenções:

• Criou a CINA - Comissão Internacional de


Convenção de Paris (1919) Navegação Aérea, que padronizou a aviação
civil internacional.
• Unificou regras relativas ao transporte aéreo
internacional tais como documentos de
transporte (bilhete e nota de bagagem);
Convenção de Varsóvia (1929) • Regras relativas à responsabilidade dos
transportadores aos passageiros em caso de
morte ou lesão por acidente.
• Garantiu o desenvolvimento ordenado e seguro
Convenção de Chicago da Aviação Civil Internacional;
(7 de dez de1944) • Foi criado a OACI - Organização de Aviação
Civil Internacional;
• Extingue-se a CINA.
• Responsabilidade sobre danos causados à
Convenção de Roma (1952) terceiros na superfície por aeronave estrangeiras.

‣ Anexos da OACI:

Anexo 1* Licença de Pessoal.


Anexo 2* Regras do Ar.
Anexo 3* Meteorologia.
Anexo 4 Cartas Aeronáuticas.
Anexo 5 Unidades de medidas.
Anexo 6* Operação de aeronaves e Fatores Humanos.
Anexo 7 Registro e Matrícula de Aeronaves.
Anexo 8* Aeronavegabilidade.
Anexo 9 Facilita a entrada de aeronaves no espaço aéreo internacional.
Anexo 10 Telecomunicações.
Anexo 11 Tráfego Aéreo.
Anexo 12* Busca e Salvamento (SAR).
Anexo 13* Investigação de acidentes aeronáuticos.
Anexo 14 Aeródromos.
Anexo 15 Serviços de informação aeronáutica.
Anexo 16 Proteção ambiental.
Anexo 17* Atos ilícitos.
Anexo 18* Transporte seguro de cargas perigosas.
Anexo 19* Segurança Operacional.

OBS.: Os anexos marcados com * são os mais importantes para a memorização.


21

‣ OACI/ICAO - Organiza~]ao de Aviação Civil Internacional

O principal Objetivo da OACI é assegurar o desenvolvimento seguro e ordenado da aviação civil


internacional do Mundo;
A sede da OACI é em Montreal, Canadá;
A assembleia da OACI é composta por 191 Estados Contratantes;
É composta por um conselho que é composto por 36 Países Membros;
A OACI é composta por: Assembleia, Conselho, Órgãos Técnicos e Secretariado;
O conselho submete as propostas à Assembleia, que se reúne a cada 3 anos ordinariamente, ou
extraordinariamente caso eventual necessidade;
A Assembleia elege os 36 estados que comporão o Conselho no triênio seguinte;
O país que não pode seguir um dos Anexos da OACI deverá enviar em até 60 dias o relatório de
Diferença.

Assembleia
191 Estados

Conselho
36 Estados

‣ A CLAC/LACAC - Comissão Latino-Americana de Aviação Civil:

Caráter consultivo, ou seja, suas conclusões, recomendações e resoluções não são juridicamente
vinculantes aos Estados;
Criada no México no dia 14 de dezembro de 1973;
Visa desenvolver o Transporte Aéreo Latino-Americano;
Sede em Lima, Peru;
Órgão público.

‣ IATA - International Air Transport Association/ Associação de Transporte Aéreo


Internacional

É uma entidade particular/privada;


O objetivo da IATA é promover o Transporte Aéreo Internacional;
Promovido por meio das contribuições das Transportadoras Aéreas;
Sede em Montreal, Canadá;
Criada na Conferência de Havana, Cuba, ocorrida entre 16 e 19 de abril de 1945;
-
‣ ALTA/AITAL - Associação Latino Americana e do Caribe de Transporte Aéreo.
Sede localizada no Panamá;
Entidade particular, sem fins lucrativos, integrada por linhas aéreas da América latina e Caribe;
22

OBS: A ALTA é uma entidade particular integrada por cias aéreas da América latina, e a CLAC,
é uma entidade pública integrada por transportadoras aéreas da América latina;

‣ O órgão central do Sistema de Aviação Civil Brasileiro é a ANAC. Foi criado para substituir a
DAC - Departamento de Aviação Civil, no dia 27 de setembro de 2005 pela lei nº 11.182, mas só
veio a começar suas atividades no mês de março de 2006;

‣ Os órgãos do Ministério da Defesa, que inclui o Comando da Aeronáutica são ELOS


EXECUTIVOS da Anac;

‣ Superintendência de Padrões Operacionais (SPO) é uma das superintendências da ANAC. Ela cuida
da Licença do Pessoal. Ela certifica, emite, suspende, revoga ou cancela certificados, atestados,
aprovações e autorizações, relativos às atividades de sua competência, bem como licenças de
tripulantes;

‣ COMAER/COMAR - Comando da Aeronáutica


Orienta e normatiza as diretrizes da Aviação Militar no Brasil;
Está sob autoridade suprema do Presidente da república;

‣ A ANAC mantém Núcleos Regionais de Aviação Civil (NURAC) que estão localizadas nos
principais aeroportos do Brasil;

‣ DIRSA - Diretoria de Saúde da Aeronáutica


Realiza as inspeções de saúde do pessoal Aeronavegante (CMA)

‣ DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo


Responsável pela instalação, operação e manutenção de órgãos e rede de equipamentos para controle de
tráfego aéreo, instrução e treinamento de pessoal;

‣ DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial


Homologação de equipamentos aeronáuticos, o controle e a homologação da fabriicação de peças e
equipamentos;

‣ DIRENG - Diretoria de Engenharia da Aeronáutica


Atua na parte da engenharia na implantação e manutenção da infraestrutura aeroportuária;
‣ CERNAI - Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional
Estuda, planeja e coordena assuntos que dizem respeito à Aviação Civil Internacional;

‣ INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária


Empresa pública destinada a implantarm operar, administrar coomercial e industrialmente a
infraestrutura aeroportuária;

‣ O transporte aéreo comercial subdivide-se em três níveis:


Regional: voos de curta distância, operam e uma determinada região;
Doméstico: voos realizados em todo o território nacional. Voos com escala no mercosul mas com
origem e destino no Brasil são considerados domésticos.
Internacional: rege-se por acordos bilaterais, voos com destino a outro país.
23

‣ Adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento da


aviação civil, da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária do país é função da ANAC;

‣ ANAC e DECEA são órgãos normativos;

‣ Os órgãos que atuam como elos entre a ANAC e a comunidade aeronáutica exercendo as funções de
fiscalização e orientação em diversas áreas de atuação do sistema de aviação civil (SAC) denominam-
se Núcleos Regionais de Aviação Civil (NURAC);

‣ Estabelecer a criação do primeiro organismo internacional de Aviação Civil, a CINA, que tinha sede
em Paris e que está atualmente extinta, foi uma das finalidades da convenção de Chicago, 07 dezembro
de 1944;

‣ Torna-se obrigatório, por parte do transportador, a entrega do bilhete de passagem, da nota de


bagagem, foi uma das finalidades da convenção de Varsóvia;

‣ A OACI foi criada na convenção de Chicago, em 1944;

‣ Os padrões e normas internacionais criados na Convenção de Chicago, pela a OACI tem como
denominação de Anexos;

‣ Promover os meios de colaboração entre os transportadores aéreos engajados, direta ou


indiretamente, nos serviços de transporte aéreo Internacional, é um objetivo da IATA;

‣ O órgão principal do Sistema de Aviação Civil, no Brasil é a ANAC;

‣ A organização responsável pela instalação, operação e manutenção da rede de equipamento para


controle de tráfego aéreo é o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

‣ O Código Brasileiro de Aeronáutica é aplicado a toda aeronave que estiver em território brasileiro e
sua extraterritorialidade (mar territorial), sendo aplicada em Aeronaves Nacionais ou Internacionais;

‣ As aeronaves privadas estarão sujeitas às leis do estado onde se encontrar. Salvo se estiver a serviço
do estado;

‣ Aeronaves militares tem sua própria legislação;

‣ O Brasil exerce completa e exclusiva soberania sobre o espaço aéreo acima do seu território nacional
e mar territorial;

‣ O serviço aéreo Brasileiro pode ser usado por todos, desde que se tenha estabelecido acordos
bilaterais;
24

‣ Nenhuma Aeronave Militar ou Civil, mesmo que a serviço do estado estrangeiro, poderá entrar em
território brasileiro sem autorização prévia;

‣ É livre o tráfego de aeronave dedicada a serviço privado, mediante as informações prévias sobre o
voo planejado;

Aeronave

Civis Militares
Aeronaves públicas e Aeronaves integrantes das forças
privadas armadas ou requisitadas na forma da
lei para missões militares.

‣ A entrada e o tráfego, no espaço aéreo brasileiro, de aeronave dedicada a serviços aéreos públicos
dependem de autorização, ainda que previstos em acordo bilateral;

‣ Os serviços desportivos são classificados como serviço aéreos público especializado;

‣ O lançamento de coisas, de bordo da aeronave, dependerá de permissão prévia da autoridade


aeronáutica, salvo em caso de emergência;

‣ As Autoridades Competentes Militares é o COMAER e a da Aviação Civil é a ANAC;

‣ A Latam, Gol e Azul são Empresas Aéreas Civis, tendo suas Aeronaves Particular que exercem um
serviço aéreo Público;

‣ A FAB é uma Aeronave do Comando da Aeronáutica, sendo ele Militar, que exerce serviço
Público;

‣ Um Helicóptero do Corpo de Bombeiros é uma Aeronave Civil Pública que exerce serviços de
busca e salvamento Público;

‣ São todas aeronaves militares as que pertence às forças armadas;

‣ Cabe ao serviço de RAB - Registro aeronáutico Brasileiro registrar as aeronaves brasileiras com a
nacionalidade, a matrícula e demais atos ativos;

‣ Aeródromo implacável ocorre na suspensão temporária do Aeródromo devido a algum fator


Meteorológico, mau estado da pista, queda de avião, avião acidentado etc.;

‣ O Aeródromo interditado é o fechamento do mesmo devido a alguma força tarefa (Chegada ou saída
de Alguma aeronave Presidencial, operações Militares etc.;
25

‣ Aeródromo: é toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves, tanto em terra
quanto em água. Para o suporte de helicópteros temos os Helipontos.

‣ Aeroporto: são os aeródromos públicos, dotados de instalações e facilidades de apoio de operações


de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas. Para o suporte de helicópteros temos
os Heliportos.

OBS: Nem todo aeródromo é um aeroporto, mas todo aeroporto é um aeródromo.

‣ Aeródromos privados não poderão atuar com o objetivo de comercialização, dada apenas autorização
de operação da pista;

‣ Os serviços Aéreos são compreendidos como Serviço Público ou Privados:

Serviços Aéreos

Privados Público

Sem remuneração Serviços aéreos Serviços de transporte aéreo


especializados Regular ou Não Regular,
doméstico ou internacional

Regular precisa de concessão Não Regular precisa de autorização

‣ Serviço Aéreo Público: Mediante a concessão ou Autorização, fica disponível o uso da exploração
comercial. Empresas Aéreas (Latam, AZUL, GOL etc.) realizam serviços públicos.

‣ Serviço Aéreo Particular: é realizado sem remuneração. Para serviços desportivos, particulares,
transporte reservado do operador ou proprietário da Aeronave;

‣ O transporte Aéreo pode ser regular ou não regular. Os Regulares são quando uma empresa aérea tem
voos diários através de uma concessão de slots. Os não regulares são serviços particulares que são
realizados apenas por Autorização da Autoridade Aeronáutica;

‣ A concessão somente será dada à pessoa jurídica brasileira que tiver:

Sede no Brasil;
Pelo menos 4/5 do capital com direito a voto, pertencente a brasileiros, prevalecendo essa limitação
nos eventuais aumentos do capital social;
Direção confiada exclusivamente a brasileiros.
26

‣ O Comandante é obrigado a prestar assistência às aeronaves em perigo no ar, no mar, em terra desde
que não ponha em risco a sua própria aeronave;

‣ A falta do comandante em prestar assistência exonera de responsabilidade as Empresas.

‣ No Diário de Bordo deverá conter todas as anotações, como mencionar a matrícula da Aeronave, os
nomes dos passageiros, do proprietário, hora de chegada e saída da Aeronave, CRM do Médico a
bordo, se necessário etc.;

‣ Na Infração das normas e preceitos do CBA poderá ocorrer as seguintes providências:


27

Multa;
Suspensão do Certificado será aplicada para um período não superior a 180 dias, podendo ser
prorrogada uma vez por igual período, tendo o limite de 360 dias;
A cassação dependerá de inquérito administrativo no curso do qual será assegurada defesa ao infrator;
Detenção (Polícia).

‣ A nacionalidade da aeronave é do Estado em que a mesma está matriculada;

‣ Uma aeronave privada brasileira sobrevoa a cidade de Londres. Logo se considera que está situada em
território Inglês;

‣ Artigo 11 do CBA: o Brasil exerce completa e exclusiva soberania sobre o espaço aéreo acima do seu
território e mar territorial;

‣ Para entrar no tráfego aéreo brasileiro as aeronaves em serviço público de outros Estados dependem
de autorização;

‣ Salvo permissão especial, nenhuma aeronave poderá voar no espaço aéreo brasileiro, aterrissar no
território subjacente ou dele decolar, a não ser que tenha marcas de nacionalidade e matrícula, esteja
munida dos respectivos certificados de matrícula e aeronavegabilidade, equipamentos de navegação e
de comunicação, manuais necessários à segurança de voo, tripulação habilitada e portadora dos
respectivos certificados;

‣ Ninguém poderá opor-se, em razão do direito de propriedade na superfície, ao sobrevoo de aeronave,


sempre que este se realize de acordo com as normas vigentes;

‣ O bilhete de passagem terá a validade de 1 ano, a partir da data de sua emissão;

‣ Em caso de atraso da partida por mais de 4 horas, o transportador deverá providenciar outro voo com o
serviço equivalente ou, se o passageiro preferir, a restituição do valor pago;

‣ A execução do contrato de transporte inicia-se com a entrega ao passageiro da respectiva nota e


termina com o recebimento da bagagem;

‣ As licenças e certificados de tripulantes serão concedidos pela autoridade aeronáutica;

‣ A Licença do tripulante tem caráter permanente, já os certificados vigorarão pelo período neles
estabelecidos, podendo ser revalidados;

‣ Sempre que o titular da Licença apresentar indício comprometedor à sua aptidão técnica ou física, o
mesmo poderá ser submetido a novos exames médicos;

‣ O Certificado de Habilitação Técnica (CHT) são válidos por 2 anos;

‣ No serviço aéreo internacional poderão ser empregados comissários estrangeiros, contanto que não
exceda 1/3 dos comissários a bordo da aeronave;
28

‣ O comandante exerce autoridade inerente à função desde o momento em que se apresenta para o voo
até o momento em que entrega a aeronave;

‣ O comandante poderá delegara outro membro da tripulação, as atribuições que lhe competem, menos
as que se relacionam a segurança de voo;

‣ Segurança de voo está estabelecido no Anexo 13 da OACI;

‣ SIPAER - Sistema de investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Ele é o sistema, que é


composto por vários órgãos a seguir
É regido por normas do Sistema de comando da Aeronáutica (NSCA). São escritas pelo o Comando da
Aeronáutica e são periodicamente atualizadas.

‣ CENIPA - Centro de investigação e prevenção de acidentes Aeronáuticos, é o órgão central do


SIPAER.
É sediado em Brasília-DF;
Foi criado em 1971, por meio do Decreto nº 69.565;
Dentre suas competências estãoa supervisão, o controle, o planejamento e a coordenação de atividades de
investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.

‣ SERIPA - Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos


São encarregadas do planejamento, gerenciamento e execução das Atividades de Segurança de Voo nas
suas respectivas áreas de atuação;
É subordinada ao CENIPA e, administrativamente aos Comandos Aéreos Regionais (COMAR);
Estão localizadas dentro de algumas unidades do COMAER.

‣ CNPAA - Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos


Instituído sob a direção e coordenação do CENIPA, o CNPAA reúnerepresentantes das entidades nacionais
envolvidas visando discutir a solução para problemas ligados à segurança de voo.

‣ CIAA - Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos


Grupo designado para realizar a investigação de um acidente aeronáutico específico;

‣ Toda pessoa que presenciar um acidente Aeronáutico tem o dever de notificar à autoridade pública
mais próxima;

‣ Exceto para efeito de salvar vidas, nenhuma aeronave pode ser removida ou modificada até a
presença ou autorização da autoridade aeronáutica;

‣ Quando a ACF for deixada no local do incidente, o Proprietário da Aeronave deve pintar a fuselagem
dela da cor Amarela, para caso ocorra outro acidente, as peças do antigo acidente não se confundam
com as recentes;

‣ Após um Acidente aeronáutico, o CMA da tripulação terá sua validade expirada. Devendo ser
solicitado uma nova inspeção médica;
29

‣ Os princípios filosóficos do SIPAER mais importantes:

Todos os acidentes resultam de uma sequência de eventos e nunca de uma causa isolada;

Todos os acidentes podem ser evitados;

Todo acidente tem um precedente;

Segurança de Voo é uma responsabilidade de todos;

O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea, é estimular seu


desenvolvimento com segurança.

• Os CMTES e proprietários da Aeronave são os principais responsáveis pelas medidas de


Segurança;

SIPAER

CENIPA
Órgão central de
Investigação e
prevenção

CNPAA
CIAA SERIPA
Busca para soluções
Acidente aeronáutico
específico Serviços regionais de segurança de voo

‣ Existem 7 Unidades Regionais do Sistema SIPAER:


SERIPA 1 (Belém);
SERIPA 2 (Recife);
SERIPA 3 (Rio de Janeiro);
SERIPA 4 (São Paulo);
SERIPA 5 (Canoas);
SERIPA 6 (Brasília);
SERIPA 7 (Manaus).
30

‣ Oficial de Segurança de Voo (OSV)


Os Oficiais Militares credenciados pelo CENIPA, designado para o desempenho das atividades de
prevenção de acidentes e de incidentes aeronáuticos.

‣ Agente de Segurança de Voo (ASV)


Os Agentes Civis que receberam curso do CENIPA, atuando na investigação de um acidente
aeronáutico dentro da Cia Aérea;

‣ Elementos credenciados - Prevenção (EC- PREV)


São os comissários de voo que realizaram curso específico de prevenção de acidentes homologado
pelo CENIPA e que detêm o cartão de EC-CVO, emitido por aquela entidade, dentro do prazo de 3
anos. Eles têm a responsabilidade de multiplicar os princípios do SIPAER de segurança de voo.

‣ Acidente Aeronáutico:
Qualquer lesão grave ou morte como resultado de estar na aeronave;
A aeronave sofra dano ou falha estrutural que afete a resistência estrutural;
Quando a aeronave seja considerada desaparecida, ocorre quando passam-se 30 minutos após o
horário estimado do pouso, sem a comunicação com o mesmo;
A principal característica é a intenção de realizar o voo.

OBS: De acordo com o Anexo 13, as lesões decorrentes de um acidente aéreo que resultem em uma
morte até 30 dias da data do Acidente, são caracterizadas como lesões fatais do mesmo Acidente.

‣ Incidente Aeronáutico:
É a ocorrência com as mesmas características do acidente, mas que não implique danos graves à
aeronave, nem às pessoas envolvidas;
A principal característica é a intenção de realizar o voo.

‣ Ocorrência de solo:
É toda ocorrência envolvendo uma aeronave e não havendo intenção de voo, da qual resulte dano
ou lesão.

OBS: Exceto para salvar vidas humanas, restaurar a segurança local ou preservar a
propriedade de terceiros, nenhuma aeronave acidentada, seus destroços ou coisas por ela
transportadas podem ser removidas sem a autorização das autoridades aeronáuticas, ou em sua falta,
da autoridade responsável.

‣ Fator Humano (FH)


Compreende o homem sob o ponto de vista biológico em seus aspectos fisiológicos e psicológicos.

‣ Fator Material (FM)


Englobam a aeronave e o complexo de engenharia aeronáutica nos seus aspectos relativos ao projeto,
fabricação e manuseio do material. Ex.: No caso de erro de projeto, falha de manuseio é fadiga de material
(é considerado FM porque tem a fadiga de material).
31

‣ Fator Operacional (FO)


Compreendem os aspectos que envolvem o gomem no exercício da atividade, relacionados ao desempenho
técnico do ser humano, à infraestrutura aeroportuária, à infraestrutura de tráfego aéreo e demais elementos
relacionados ao ambiente operacional.

‣ Quando ocorrer acidente aéreo, o operador da Aeronave pode pedir a dispensa do CIAA e prosseguir
a investigação com o ASV da Cia Aérea;

‣ Ocorrendo um acidente aéreo de aviação civil geral o SERIPA da região poderá investigar o
acidente;

Ação inicial no local do Áreas de investigação Regulação e


acidente Fiscalização
Operacional
Psicológica
Médica
Composição da CIAA Fatores Humanos Disposições
Sistemas da aeronave finais
Ou ASV da Cia Projeto

‣ Para caso de Acidente/Incidente Aeronáutico, serão criados e emitidos relatórios na busca de evitar
futuros acidentes:

Relatório Preliminar (RP)


Documento que contém simplificadamente informações sobre um acidente;
Tem caráter reservado;
Prazo para conclusão de 10 dias úteis após o conhecimento da ocorrência pelo comando investigador.

Relatório Final (RF)


Divulga a conclusão oficial do Comando da Aeronáutica com relação à ocorrência de um acidente;
Tem caráter ostensivo (para aeronaves civis), aberto para todos;
Tem caráter sigiloso (para aeronaves militares);
Antes, o prazo de divulgação do RF era de 90 dias após o acidente, prorrogáveis por mais 90.
Atualmente, não existe mais prazo definido.
‣ RELPREV - Relatório de Prevenção
É o relatório de denúncia, onde possivelmente aconteceu uma anomalia na Aeronave. Qualquer
pessoa pode fazer uma denúncia, anônima ou não:
O comissário não só deve preencher esse relatório como também deve incentivar seus colegas para
que façam o mesmo em caso de risco de segurança.

‣ RCSV - Relatório Confidencial de Segurança de Voo


Foi criado como conceito da voluntariedade, confidencialidade e não pinibilidade;
Destina-se a relato de situações potenciais de perigo;
Qualquer pessoa pode preencher e enviar ao CENIPA.
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‣ VSA - Vistoria de Segurança de Voo


Dentre os profissionais que podem conduzir essa vistoria, encontram-se os comissários capacitados
como EC-PREV;
A VSA deve ser feita pelo menos a cada um ano;
A vistoria visa melhorar as condições de segurança do setor ou da atividade vistoriada prevenindo os
possíveis acidentes.

‣ PPAA - Programa de prevenção de Acidentes Aeronáuticos


Visa o planejamento de todas as atividades de segurança operacional na aviação civil brasileira.

‣ Os operadores da aeronave, em caso de acidente ou incidente aeronáutico tem a obrigação de


comunicar o ocorrido alegando total responsabilidade;

‣ O operador da aeronave tem que manter ou providenciar que mantenha a guarda da aeronave
acidentada ou de seus destroços, se suas cargas, objetos de terceiros, até que possa ser feita sua
remoção, visando à preservação das evidências;

‣ O operador da Aeronave tem o dever de comunicar diretamente aos familiares das vítimas e ao
público em geral da ocorrência do acidente da sua aeronave, com a relação de nomes dos
passageiros e tripulantes;

‣ Em termos de segurança de voo, torna-se necessário o comprimento das normas Internacionais


estabelecidas nos anexos pela a OACI;

‣ O Anexo 13, da OACI fala sobre Investigação e prevenção de Acidentes aeronáuticos;

‣ A competência de planejar, orientar, coordenar, controlar e executar atividades de investigação e


prevenção de acidentes ou incidentes graves, no Brasil é do SIPAER;

‣ O órgão central do SIPAER é o CENIPA;

‣ O oficial da ativa com o curso de Prevenção e de Investigação é reconhecido pela Sigla OSV;

‣ O agente civil que exerce a função de prevenção e investigação das empresas aéreas é conhecido
pela a sigla ASV;

‣ A Lei 7.565 de 1986 dispõe sobre o CBA – Código Brasileiro da Aeronáutica;

‣ A prevenção é da responsabilidade de TODOS;

‣ Toda pessoa que tiver conhecimento de restos ou despojos de aeronave, tem o dever de comunicar
a uma entidade pública mais próxima;

‣ Para ser considerado como acidente ou incidente aeronáutico, é necessário ter INTENÇÃO DE
VOO;
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‣ Toda ocorrência relacionada com intenção de voo, mortes e lesões graves com pessoas envolvidas,
é caracterizado como um Acidente Aeronáutico;

‣ Os destroços da Aeronave só poderão ser removidos, com o objetivo de salvar vidas, restaurar a
segurança local ou preservar a propriedade de terceiros;

‣ Ocorrendo um acidente aéreo envolvendo aeronave de uma empresa aérea com vítimas fatais, os
parentes devem ser notificados pelo operador da aeronave;

‣ Durante da investigação de um incidente aeronáutico, descobriram que houve um acidente a bordo.


Esse Incidente é classificado como incidente aeronáutico (não houve danos a pessoas ou a
estrutura da aeronave);

‣ O Prazo de finalização do Relatório Inicial é de 30 dias corridos;

‣ O grau de sigilo do RF é de ostensivo para aeronaves civis e sigiloso se for para acidente Militar;

‣ A sigla do sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos é SIPAER;

‣ Documento formal que contém fatos perigosos ou potencialmente perigosos para a navegação aérea
é o RELPREV;

‣ Documento destinado a divulgar a conclusão oficial do comando da Aeronáutica que contém as


recomendações de segurança, denomina-se RF.

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