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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9

Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE


NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
UNIDADE DIDÁTICA

01. Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica

Título: LEITURA CRÍTICA DE FÁBULAS PARA ALUNOS DO ENSINO


FUNDAMENTAL 9º ANO.

Autor Maria Aparecida Cirino

Disciplina/Área Português

Escola de Implementação do Colégio Estadual Adaile Maria Leite – Ensino


projeto e sua localização Fundamental e Médio. Localizado à Rua
Armando Cripa, Sn – Jardim Liberdade.

Município da escola Maringá

Núcleo Regional de Educação Maringá

Professor orientador Profª Drª Lilian Cristina Buzato Ritter

Instituição de ensino superior Universidade Estadual de Maringá – UEM

A prática pedagógica na sociedade


Resumo contemporânea demanda conhecimento e
desenvoltura quanto ao quesito “lidar”
constantemente com mudanças e exigências
sociais. A escola, com suas possibilidades e
desafios, proporciona ao aluno um
conhecimento científico cujo acesso ocorre por
meio de diferentes ferramentas de ensino. A
proposta do presente trabalho será ampliar a
competência linguística discursiva dos alunos
por meio da prática de leitura do gênero
discursivo fábulas, levando-os a identificar e
reconhecer suas especificidades possibilitando
o desenvolvimento de valores éticos cobrados
dentro de uma sociedade.Os encaminhamentos
metodológicos dar-se-ão por meio da produção
de uma sequência didática que priorizará
atividades de leitura/análise linguística do
gênero fábula, a ser desenvolvida junto aos
alunos, visando sanar dúvidas que ainda
persistam acerca do mesmo. Formar um
cidadão autônomo, crítico e pleno de valores
éticos é a proposta da educação brasileira e
neste trabalho, o intuito maior é o de realmente
deixar tatuado na vida do educando, traços do
conhecimento e marcas permanentes da
formação para a cidadania que só acontece, se
autenticarmos nossa marca de verdadeiros
educadores. Assim como as pegadas na areia,
serão nossos passos rumo à construção cidadã
almejando uma sociedade mais digna e justa
para aqueles que ousarem crer em horizontes
promissores: educação é isso!

Palavras-chave Leitura; análise Linguística; fábula

Formato do material didático Unidade Didática

Público-alvo Aproximadamente 35 alunos do 9º ano do


Ensino Fundamental do Colégio Estadual Adaile
Maria Leite.
APRESENTAÇÃO

Para nos relacionarmos com outras pessoas na sociedade atual, nos


comunicamos de diferentes formas. A linguagem oral e a linguagem escrita
contribuem com os indivíduos neste contexto. Contamos então com uma
variedade de gêneros textuais que circulam nas escolas e na sociedade,
objetivando formar leitores e cidadãos conhecedores do uso e da importância da
Língua Portuguesa.
No intuito de aprimorar conhecimentos, estudaremos o tema “Fábula”, que
no referido contexto, nos mostra a importante tarefa de ler, interpretar e
compreender o enredo histórico, cultural e social. Nosso intuito é ampliar esse
saber por meio de atividades de leitura/análise linguística de textos pertencentes
ao gênero fábula.
Segundo Ritter (2012, p.43), optamos aqui pelo termo gênero discursivo
também, “em virtude de privilegiarmos no interior das atividades desenvolvidas no
projeto de pesquisa, as análises de gêneros centradas no estudo das situações
concretas dos enunciados e em seus aspectos sócio-históricos”.
Com esta colocação deixamos clara a nossa intenção de não trabalharmos
somente com textos escritos. Ouvir o aluno, trabalhar a oralidade, trazer sua
atenção para o que está sendo discutido é o ponto de partida para depois colocá-
lo diante de textos e desenvolver com ele questões de conhecimentos linguísticos
também na forma escrita.
Nas fábulas são normalmente demonstradas atitudes positivas/negativas
diante de um tema e essas atitudes podem ser identificadas em pessoas que
fazem parte do mundo do aluno, trazendo esta proximidade se faz despertar o
interesse na leitura e depois disto podemos alcançar algo ainda mais importante,
discutir valores sociais, pois no final de cada fábula percebe-se uma “moral da
história”, que traz ao aluno também a possibilidade de verificar um conflito moral
ou comportamental, possibilitando seu crescimento no que diz respeito à
cidadania. O item assentado no Capítulo II da LDB 9394/96, que trata da
Educação Básica, em seu Art. 32 defende que “[...]o ensino fundamental,
obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do
cidadão”. Porém, toda essa discussão acerca da formação do cidadão, ainda que
relevante, não pode diminuir a importância de promover a possibilidade de
entendimento de um gênero que poderá ser apresentado pelo aluno de várias
formas. Apesar de termos diversos modos de comunicação, a exigência do
domínio das habilidades da escrita/leitura não desapareceu por conta disso.
Todavia, para atendermos as necessidades dos educandos dentro da
escola, tanto da formação cidadã, quanto do aprendizado da leitura de uma forma
crítica, não podemos insistir em leituras que não prendam a atenção, que não
tenham uma função social ou ainda que estejam completamente fora do seu
contexto social no qual estão inseridos.
Sabemos da existência das mais variadas formas discursivas, entretanto,
acreditamos que o estudo através das fábulas possa, nesse momento, auxiliar o
aluno a ter o domínio no que diz respeito à leitura, entendimento, análise e
construção da visão crítica.
Destacamos que a fábula apresenta-se como uma forma de atrair o aluno e
promover discussões tanto na questão educacional quanto na questão moral,
assim, nos utilizaremos dela para melhorar o nível de compreensão da leitura nos
nossos alunos. Trazer o aluno para o mundo da leitura e para as discussões de
alguns aspectos sociais é o nosso mais nobre intuito.
Essa unidade didático-pedagógica será encaminhada metodologicamente a
partir da organização de 6 oficinas que tratam do gênero discursivo fábulas,
privilegiando a leitura, análise linguística e interpretação das mesmas. As referidas
oficinas contemplarão aproximadamente 35 alunos do 9º ano, do Colégio Estadual
Adaile Maria Leite. Dessa forma, a cada oficina far-se-á uma retomada dos conteúdos
explorados anteriormente.

Oficina 1: Privilegiaremos a dimensão social das fábulas e sua


contextualização histórica no intuito de aprimorar conhecimentos, as tarefas de ler,
interpretar e compreender o enredo histórico, cultural, social e ampliar esse saber por
meio de atividades de leitura/análise linguística de textos pertencentes ao gênero
fábula. Será lido um texto junto com os alunos ou individualmente. Em seguida,
responderão às questões propostas.

Oficina 2: Nesta, analisaremos o conteúdo temático das três versões da fábula


“A cigarra e a formiga”, as quais confrontaremos e estudaremos, realizando a leitura,
respondendo as questões e fazendo as correções juntamente com a professora e,
concomitantemente, o debate a respeito da moral de cada fábula. Vídeos que
correspondem à fábula serão exibidos, enriquecendo os conhecimentos sobre o
conteúdo temático, tornando a aula mais interessante. (Disponíveis no site do Youtube
<http://www.youtube.com/watch?v=IezC65lMZKY e
http://www.youtube.com/watch?v=qmCmfZh4D-c>),

Oficina 3: Nesta oficina, selecionamos as fábulas “A tartaruga e a Lebre” e “A


raposa e as uvas”, onde daremos ênfase à construção composicional, esperando-se
que os alunos estejam atentos aos seguintes aspectos que comumente fazem parte
da estrutura composicional do gênero fábula:
 Narrativa curta, apresentando os elementos básicos da narrativa;
 Termina sempre com uma frase síntese: a moral da história;
 Personagens são animais que apresentam comportamento humano;
 Situação problemática, um acontecimento com uma situação de conflito;
 Foco narrativo de 3ª pessoa: narrador-observador;
 Tempo e espaço não definidos;
 Linguagem formal ou informal, de acordo com a versão;

Aqui, os alunos lerão as fábulas, responderão as questões, além de realizarem


as correções das atividades propostas, apreciação de vídeos, bem como discussões a
respeito da fábula.

Oficina 4: Nesta oficina, abordaremos o estilo das fábulas. As fábulas


contempladas aqui serão “O gato e a raposa” e “O leão e o rato”. Nas fábulas,
comumente, a indicação de tempo e espaço é imprecisa e vaga. Isso objetiva tornar o
ensino atemporal e universal. As fábulas serão lidas e analisadas pelos alunos e
nestas os mesmos devem observar se consistem uma narrativa curta com o
predomínio do discurso indireto ou direto. A adjetivação tem função basilar para a
construção de sentido do texto, uma vez que, além de assinalar os personagens,
determina o conflito e o desfecho da narrativa.

Oficina 5: O propósito desta oficina, intitulada “Fábulas no dia de hoje”, realizaremos


a leitura da fábula “O lobo e o jogador”, momento no qual serão analisados os
conteúdos propostos nas oficinas anteriores, ou seja, conteúdo temático, construção
composicional e estilo.

Oficina 6: A proposta final deste trabalho junto aos alunos, consistirá em produzir um
vídeo (elaboração em grupos). As técnicas serão sugeridas pela professora, entre as
quais: xilogravura, adaptação de literaturas de cordel (com fábulas), teatro de varetas,
entre outras. Os alunos escolherão a fábula a ser encenada/representada e
organizarão a filmagem do referido trabalho, finalizando esta etapa com a exibição e
postagem do mesmo para toda a turma. Os vídeos posteriormente serão socializados
com outras turmas da escola, como forma de valorização e divulgação do trabalho dos
alunos envolvidos. Esta exibição coletiva será intitulada “Caminhando, cantando e
videofabulando”.

Fonte figura 1: http://www.youtube.com/watch?v=IezC65lMZKY

Fonte figura 2:: http://www.youtube.com/watch?v=IezC65lMZKY


MATERIAL DIDÁTICO

Caro aluno,

Ao longo de cada etapa de nossa vida escolar, nos deparamos com


conteúdos específicos de cada disciplina, indispensáveis para nosso crescimento.
Para você, que compreende a importância da leitura e da interpretação, que se
dedica aos seus estudos, aproveite essa oportunidade de adentrar ao maravilhoso
mundo das fábulas.
Provavelmente você já deve ter ouvido alguma fábula. Você conhece este
gênero discursivo? Aposto que sim!
Apresentaremos a você no decorrer deste trabalho, as características deste
gênero tão interessante, que no decorrer dos tempos têm nos ensinado valores
incutidos nas entrelinhas.
Seja curioso, interessado, criativo e aprenda a ler, interpretar e analisar as
lições repartidas por este gênero discursivo tão diferente, divertido e empolgante.
Enfim, esperamos colher junto à você os frutos do trabalho aqui proposto,
apostando no potencial que cada um traz consigo. Convido-o então a participar
dessa construção, para que juntos trilhemos caminhos repletos de conhecimento,
encanto e fábulas...
Muito prazer em trabalhar com você e um forte abraço!!!

A autora
RECONHECENDO A DIMENSÃO SOCIAL DO GÊNERO FÁBULA

Contextualizando Esopo e La Fontaine

As fábulas eram característica cultural de assírios e babilônios, contudo,


graças a Esopo, um escravo grego que viveu no século VI a.C., que estas
histórias se consagraram como um gênero. Ele é considerado por Martins (1986),
o “pai” do gênero. Suas fábulas atravessaram séculos, e em seus textos utilizava
animais com características humanas objetivando dar exemplos através de ações
e comportamentos de animais. Estas fábulas são conhecidas ainda hoje.
O gênero fábula pode ser definido do Latim – fábula, narração. Narrativa
curta, não raro, identificada com o apólogo e a parábola, em razão da moral
implícita ou explícita, que deve encerrá-la, e de sua estrutura dramática. Em geral,
é “protagonizada por animais irracionais, cujo comportamento, preservando as
características próprias, deixa transparecer uma alusão, via de regra, satírica ou
pedagógica, aos seres humanos” (MOISÉS, 1999, p. 226).
Podemos ver as fábulas como gênero universal devido a sua íntima ligação
com o saber popular. Esse gênero refere-se então a “uma pequena narrativa que
serve para ilustrar algum vício ou alguma virtude, e termina, invariavelmente, com
uma lição de moral” (BAGNO, 2006, p. 51).
Percebe-se que este gênero tem acompanhado a humanidade nas mais
diversas sociedades. A produção ou a reprodução de histórias dentro de
determinado momento pode dizer muito sobre o pensar ou sobre a vida de uma
sociedade em certa época.
As fábulas além de terem servido como registro histórico dos valores e do
modo de agir tido como certo ou não em uma sociedade ao longo dos tempos,
pode ser agora usada também como forma de prender a atenção do leitor a uma
situação que pode servir de conselho, crítica ou sátira e ainda auxiliá-lo no
aprendizado da língua portuguesa.
No Brasil, temos como representante deste gênero o escritor Monteiro
Lobato, que recriou e recontou fábulas de Esopo e de La Fontaine, além de contar
suas próprias fábulas. Outro renomado autor que se rendeu a este gênero no
Brasil foi Millôr Fernandes, que publicou “Fábulas Fabulosas” onde coloca um tom
atual a tradicional forma das fábulas.
Ao escolhermos determinado gênero como modo para desenvolvermos o
aprendizado, devemos considerar suas condições de produção, e entender que
estas sofrem alterações no correr da história.
Antes, as fábulas eram expressões culturais transmitidas oralmente.
Tempos depois, com o desenvolvimento das mais diversas formas de registros
impressos, esta característica foi passando por transformações, e hoje, na maioria
dos casos, temos as fábulas registradas na literatura mundial de forma escrita.
Desde as primeiras fábulas, transmitidas por meio de tradições orais, até os
dias de hoje, onde podemos lê-las em blogs da internet, percebemos que algumas
das características fundamentais continuam: ser um texto curto e apresentar
personagens tais como animais ou seres inanimados com atitudes de seres
humanos e é nesses fatores que apostamos.

Com base na leitura do texto, analise e responda às questões a


seguir:

1. Conhecendo as fábulas como textos antigos, compreendemos que nem


sempre elas foram escritas para crianças. Nesse contexto, para quem as
fábulas eram contadas e para que serviam? Por que as fábulas podem ser
vistas como gênero universal?
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2. O gênero fábula apresenta características próprias. Quais são elas?
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3. Por que as fábulas, desde os tempos mais remotos, eram e continuam


sendo protagonizadas por animais?
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4. Antes, as fábulas eram transmitidas oralmente para a sociedade.


Atualmente, em que tipo de materiais podemos encontrá-las?
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5. Historicamente, segundo o texto, quais foram os primeiros fabulistas?


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6. Como sabemos toda fábula termina com uma moral. Para você, o que
significa “moral da história”?
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7. Nos dias de hoje, qual pode ser a função das fábulas?
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ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO GÊNERO FÁBULA
Conteúdo Temático

O conteúdo temático corresponde ao conjunto de temáticas


que podem ser abordadas por um determinado gênero.

A CIGARRA E A FORMIGA

Monteiro Lobato
TEXTO 1
A formiga boa

Disponível em: <http://luciajardimdasletras.blogspot.com.br/2010/08/cigarra-e-formiga-formiga-boa-


monteiro.html e http://www.youtube.com/watch?v=9v8VjXkhZdo&feature=related>

1. Compreendendo que as fábulas carregam consigo alguns ensinamentos,


considerando o ponto de vista da formiga, qual dos ditados abaixo melhor
representaria a moral (o ensinamento) dessa fábula?

a) Quem bem trabalhou, melhor descansou.


b) Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
c) Nem tudo que reluz é ouro.
d) Casa de ferreiro, espeto de pau.

2. Se, ao contrário, considerarmos o ponto de vista da cigarra, qual das


alternativas abaixo, melhor explica a situação da mesma:

a) Nunca troque o certo pelo duvidoso.


b) É melhor um pássaro na mão do que dois voando.
c) Cão que ladra, não morde.
d) Quem espera sempre alcança.

3. Com base no texto um é correto afirmar que:

a) Não havia bondade na atitude da formiga


b) A formiga agiu com fraternidade
c) A formiga foi arrogante com a cigarra
d) A cigarra não demonstrou gratidão com o gesto da formiga.
TEXTO 2

A formiga má

Disponível em: <mailto:http://luciajardimdasletras.blogspot.com.br/2010/08/cigarra-e-formiga-


formiga-boa-monteiro.html>

Responda as seguintes questões:

1. A cigarra e a formiga viveram situações opostas, enquanto uma trabalhava,


a outra “descansava”. Cada uma colheu os frutos de suas atitudes. As
pessoas em seu dia a dia enfrentam situações parecidas com a da formiga
e da cigarra. Relate um exemplo:

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2. A cigarra representa os artistas em nossa sociedade. Segundo a fábula


acima, como os artistas são vistos?

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3. Enquanto a formiga representa a bondade e a generosidade em uma das
fábulas, na outra, a cigarra sofre com a maldade e a crítica. Na sua opinião,
o que levou a formiga a agir de forma compreensiva em uma fábula e na
outra, usou de maldade e aspereza?

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TEXTO 3

A formiga e a cigarra – Fábula moderna

Vídeo - Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=qmCmfZh4D-c

1. Após assistir ao vídeo da cigarra e a formiga, fábula moderna, responda:

Em qual meio social a fábula adaptada no vídeo acontece?

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2. Os personagens fictícios podem ser encontrados em nossa sociedade.


Quem representaria a cigarra e a formiga?

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3. O que você acha da atitude da cigarra nesta versão moderna? Justifique


sua resposta.

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4. Relacione as atitudes ocorridas nas fábulas:

(A) Formiga boa


(B) Formiga má
(C) A cigarra e a formiga moderna do vídeo

( ) Oportunismo
( ) Solidariedade
( ) Egoísmo

5. Nessa fábula moderna há uma inversão da moral das fábulas originais.


Você sabe qual seria a moral dessa versão?

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CONSTRUÇÃO COMPOSICIONAL

A construção composicional diz respeito à estruturação geral


interna do enunciado.
Quanto à construção composicional de uma fábula, tomamos de exemplo o
que vem colocado por Silva (2010, p.110). Quando este fala da corporificação da
fábula ele aponta quatro itens básicos na estrutura desta:

1. Situação inicial: o narrador apresenta as personagens […] e as indicações


de tempo e de espaço restringem-se ao estritamente necessário […]

2. Ação: uma das personagens da inicio à ação, lançando um questionamento


a outra […]

3. Reação: a outra personagem responde ao questionamento […]. A


sequência de ação e de reação poderá ser breve ou se prolongar,
esgotando os recursos de persuasão das personagens.

4. Situação final: […] “é quando ocorre a confirmação da verdade proposta


pela fabula, momento em que o narrador enfatiza o ensinamento, a lição de
vida que a fábula busca transmitir”.
Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da Tartaruga.
A Tartaruga sorriu e disse: "Pensa você ser rápida como o vento; Mas,
acredito que “Eu a venceria numa corrida."
A Lebre, claro, considerou aquela afirmação como algo impossível de
acontecer, e aceitou o desafio na hora.
Convidaram então a Raposa para servir de juiz, escolher o trajeto, e o
ponto de chegada.
E no dia marcado, do ponto inicial, partiram juntos.
A Tartaruga, com seu passo lento, mas firme, determinada, concentrada,
em momento algum, parou de caminhar rumo ao seu objetivo.
Mas a Lebre, confiante de sua velocidade, despreocupada com a corrida,
deitou à margem da estrada para um rápido cochilo.
Ao despertar, embora corresse o mais rápido que pudesse, não mais
conseguiu alcançar a Tartaruga, que já cruzara a linha de chegada, e agora
descansava tranquila num canto.

Moral da História: Ao trabalhador que realiza seu trabalho com


zelo e persistência, sempre o êxito o espera.
Disponível em: <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula_lebre_tartaruga.htm>
Após ler a fábula, responda as questões abaixo:

1- Quais as principais características que compõe uma fábula podemos


encontrar na história da “Lebre e a tartaruga”?
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2- No geral, entre os objetivos do gênero discursivo fábula, não faz parte:

( ) informar
( ) satirizar
( ) criticar
( ) ensinar

3- Na fábula lida, em qual momento o autor apresenta o desfecho do enredo


descrito?

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4- Quem narra a fábula “A tartaruga e a lebre”:

( ) A tartaruga
( ) A lebre
( ) Um narrador observador
( ) Um narrador personagem
1. Destaque os termos empregados no texto para indicar o tempo em que
ocorrem os fatos. Depois, reflita e responda: o tempo , na fábula, é bem
definido?Explique.
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2. Qual ensinamento é possível tirar dessa fábula?


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A raposa e as uvas

Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar,


penduradas nas ramas de uma viçosa videira, alguns cachos de exuberantes
Uvas negras, e o mais importante, maduras.
Não pensou duas vezes, e depois de certificar-se que o caminho estava
livre de intrusos, resolveu colher seu alimento.
Ela então usou de todos os seus dotes, conhecimentos e artifícios para
pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e
nada conseguiu.
Desolada, cansada, faminta, frustrada com o insucesso de sua empreitada,
suspirando, deu de ombros, e se deu por vencida.
Por fim deu meia volta e foi embora. Saiu consolando a si mesma,
desapontada, dizendo:
"Na verdade, olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão
todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio..."

Moral da História: Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o

vaidoso abre assim o caminho para sua infelicidade.

Moral da História Alternativa: Ao não aceitar as próprias limitações,

perde o indivíduo a oportunidade de corrigir suas falhas...

Disponível em: <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula30a.htm>

1. Monte o quadro abaixo da fábula “A raposa e as uvas” de acordo com a


construção composicional:

Situação inicial:

Ação:

Reação:

Situação final:
2. A fábula “A raposa e as uvas” apresenta em sua composição uma moral
que ensina:

( ) Que devemos sempre esnobar as pessoas.


( ) Que nunca podemos desejar algo que não está ao nosso alcance.
( ) Que devemos esperar que as coisas caiam do céu
( ) Que apenas desejar as coisas não basta, é preciso agir para que os
nossos objetivos sejam alcançados.

3. Alguns elementos indicam o lugar onde cada fábula acontece. Cite um


trecho de cada fábula abaixo que aponte tais elementos.

A tartaruga e a lebre:
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A raposa e as uvas:
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4. Você concorda com a moral das fábulas apresentadas? Escolha uma e


justifique sua resposta.

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As fábulas, em sua maioria, apresentam-se como histórias ocorridas com
personagens, na maioria das vezes, animais dotados de sentimentos humanos.
Esses sentimentos são sempre muito destacados em um ou outro personagem.
Uma moral tem que ser apresentada pela fabula. É este o ponto principal de sua
criação. Ainda como marca do seu estilo podemos colocar que normalmente,
estas se apresentam como textos curtos e muitas vezes, colocados em versos ou
prosa.

Certa vez, um Gato e uma Raposa resolveram viajar juntos. Ao longo do


caminho, enquanto caçavam para se manter, um rato aqui, uma galinha ali, entre
uma mordida e outra, conversavam sobre as coisas da vida. E, como sempre
acontece entre companheiros, especialmente numa longa jornada, a conversa
entre eles logo se torna uma espécie de disputa de Egos.
E os ânimos se exaltam quando cada um trata de promover, defender e
exaltar, suas qualidades pessoais.
Pergunta então a Raposa ao Gato:
"Acho que você se acha muito esperto não? Você deve até achar que sabe
mais do que eu. Sim, porque eu conheço tantos truques que nem sou capaz de
contá-los!"
"Bem," retruca o Gato, "Admito que conheço apenas um truque, mas este,
deve valer mais que todos os seus!"
Nesse momento, eles escutam, ali perto, o apito de um caçador e sua
matilha de cães que se aproximam. O Gato deu um salto e subiu na árvore se
ocultando entre as folhas.
"Este é meu truque," ele disse à Raposa. "Agora deixe-me ver do que você
é capaz."
Mas, a Raposa tinha tantos planos para escapar, que não sabia qual deles
escolher. Ela correu para um lado e outro, e os cachorros em seu encalço. Ela
duplicou suas pegadas tentando despistá-los; ela aumentou sua velocidade, se
escondeu em dezenas de tocas, mas foi tudo em vão. Logo ela foi alcançada pelo
cães, e então, toda sua arrogância e truques se mostraram inúteis.

Moral da História: O Bom senso é sempre mais


valoroso que a astúcia.

Disponível em: <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula_gato_e_raposa.htm


>
1. Após ler o texto responda as questões a seguir.

No texto lido o tempo verbal predominante é:

a) ( ) presente
b) ( ) pretérito perfeito
c) ( ) pretérito mais que perfeito
d) ( ) pretérito imperfeito

2. Reescreva o trecho abaixo modificando o tempo das formas verbais para o


presente.

Certa vez, um Gato e uma Raposa resolveram viajar juntos. Ao longo


do caminho, enquanto caçavam para se manter, um rato aqui, uma galinha ali,
entre uma mordida e outra, conversavam sobre as coisas da vida.
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Pronomes Demonstrativos

Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de


uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação
pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.

Primeira pessoa Este, estes, esta, estas, isto

Segunda pessoa Esse, esses, essa, essas, isso

Terceira pessoa Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo


3. “Admito que conheço apenas um truque, mas este, deve valer mais que
todos os seus!" o pronome destacado refere-se:

a) ( ) ao galo
b) ( ) raposa
c) ( ) aos cães
d) ( ) ao truque

ANÁLISE DA FÁBULA “O LEÃO E O RATO”

U
m Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato,
que passou correndo sobre seu rosto.
Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, ao
que o Rato suplicou:
"Ora, veja bem, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia
poderia retribuir sua bondade."
Apesar de rir por achar ridícula tal possibilidade, ainda assim, como não
tinha nada a perder, ele resolveu libertá-lo.
Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por
caçadores. Assim, preso ao chão, amarrado por fortes cordas, completamente
indefeso e refém do fatídico destino que certamente o aguardava, sequer podia
mexer-se.
O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até
deixá-lo livre. Então disse:
"O senhor riu da simples ideia de que eu seria capaz, um dia, de retribuir
seu favor. Mas agora sabe que mesmo um pequeno Rato é capaz de fazer um
favor a um poderoso Leão

Moral da história: Nenhum ato de gentileza é coisa vã. Não


podemos julgar a importância de um favor pela aparência do
benfeitor.
Esopo
Disponível em:< http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula3a.htm>
De acordo com a fábula “O leão e o rato”,
responda.

“Apesar de rir por achar ridícula tal possibilidade, ainda assim, como
não tinha nada a perder, ele resolveu libertá-lo”.

1. A palavra em destaque foi empregada no texto para evitar repetição de um


nome. Qual?
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As falas - ou discursos - podem ser estruturadas de duas formas


básicas, dependendo de como o narrador as reproduz:
o discurso direto e o discurso indireto.

Discurso Direto

O discurso direto caracteriza-se pela reprodução fiel da fala do


personagem.

Discurso Indireto

O discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza suas próprias


palavras para reproduzir a fala de um personagem.
2. Passe as falas do rato para o discurso indireto.

Rato

"Ora, veja bem, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia
retribuir sua bondade."
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“O senhor riu da simples ideia de que eu seria capaz, um dia, de retribuir seu
favor. Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de fazer um
favor a um poderoso Leão."
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3. Agora, responda: ao utilizar o discurso direto nas fábulas, podemos


considerar que o diálogo torna mais concreta a situação da história? Por
quê?

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ADJETIVO

Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser.

4. Quais adjetivos caracterizam o rato? E o leão antes e depois de cair na


armadilha?

________________Antes___________________________________________
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______________Depois_________________________________________
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5. Essas características estão adequadas a esses animais? Por quê?


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6. E depois do Rato ter libertado o Leão, quais seriam os adjetivos que
poderiam caracterizá-lo?
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7. Procure no caça-palavras os adjetivos encontrados na fábula do leão e do


rato.

é uma palavra invariável que modifica o


sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.
Classificação dos Advérbios

De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá,
acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures,
adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, à
distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois,
ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já,
enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente,
primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de
manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento,
de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às
pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse
jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor,
em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente,
propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente,
bondosamente, generosamente.

Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente,


deveras, indubitavelmente.

Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco,
de jeito nenhum.

Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez,


casualmente, por certo, quem sabe.

Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos,


demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo,
quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente,
bem (quando aplicado a propriedades graduáveis)
Disponível em <http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php>
1. Consulte o quadro acima e defina que tipo de advérbio encontramos
nas frases abaixo:

MODO LUGAR NEGAÇAÕ DÚVIDA INTENSIDADE AFIRMAÇÃO TEMPO

a) Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha...


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b) Assim, preso ao chão, amarrado por fortes cordas, completamente


indefeso...
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c) “Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de fazer um favor
a um poderoso Leão”
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d) Ao longo do caminho, enquanto caçavam para se manter, um rato aqui,


uma galinha ali...
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e) "Admito que conheço apenas um truque, mas este, deve valer mais que
todos os seus!"
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2. Nas fábulas, geralmente, a indicação de tempo e espaço é vaga e


imprecisa, objetivando tornar o ensinamento atemporal e universal. Quais
os advérbios que indicam tempo e espaço na fábula do leão e do rato?

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O LOBO E O JOGADOR

Disponível em: <http://www.parabolaeditorial.com.br/fabulasnuasecruas.pdf>

Moral da história: O peixe morre pela boca, outros bichos pela


fraqueza das escolhas viciadas.
In:GAZOLLA, Rachel. Fábulas nuas e cruas.São Paulo: Parábola Editorial, 2005, p33.

http://www.parabolaeditorial.com.br/fabulasnuasecruas.pdf
Após ler o texto responda:

1. “O lobo caçador” é uma fábula. Como podemos justificar tal afirmação?

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2. Como você explicaria a moral da história “O peixe morre pela boca, outros
bichos pela fraqueza das escolhas viciadas.”

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3. “Pois a ágil raposa percebera seus erros e tirara proveito deles”. Quais
seriam os erros do lobo?

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4. Quanto mais aprendia e ganhava, mais aumentava seu gosto pelo jogo e
mais diminuía sua natureza de lobo. Afinal, qual é a natureza do lobo?

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5. Quais os motivos que levaram o lobo a pedir a raposa em casamento?


Você agiria da mesma forma se fosse o lobo?

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6. Por que o lobo não sentiu prazer em ganhar da lontra?

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7. Quais as características dos personagens a seguir:

Animal Características

Lobo

Raposa

Lontra

8. “A raposa, exímia jogadora, aceitou”. Qual adjetivo abaixo não corresponde


à palavra sublinhada.

a) ( ) ilustre
b) ( ) ambiciosa
c) ( ) especialista
d) ( ) perita
9. “Pobre lobo! Não sentiu prazer algum em ter ganhado da lontra”. A palavra
em destaque expressa:

a) digno de orgulho
b) motivo de compaixão
c) falta de dinheiro
d) condição social

10. Na fábula “O lobo jogador”, o narrador participa da história ou simplesmente


a conta? Qual o nome dado a esse tipo de narrador?

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11. No trecho: “não tinha a sabedoria do jogo, o que a tornava uma ótima
vítima””. A palavra destacada refere-se a:

a) lontra
b) raposa
c) fortuna
d) jogada
Agora vamos produzir um vídeo?

1- Em grupos de, no máximo, seis participantes, reúnam-se e escolham uma


fábula. Em seguida, pesquisem sobre a história escolhida e após lê-la, pensem em
uma forma de representar/recontar tal fábula para os seus colegas da classe .
Sugestões: xilogravura, adaptação de literaturas de cordel (com fábulas), teatro de
varetas, entre outras. Vocês poderão ainda, pesquisar outros recursos,
respeitando uma regra: a produção final deverá ser apresentada em forma de
vídeo.

2- Façam uma relação dos materiais a serem utilizados, lembrando-se sempre


de dar asas à imaginação. Vale também utilizar materiais recicláveis para
confeccionar a “produção fabulosa”.

3- Construam um cenário, dividam as cenas, usem suas vozes, movimentos,


sons e organizem-se quanto aos personagens em ação.Vocês podem usar o
move maker ou outro programa que conhecem para editar o vídeo. Filmem,
assistam e apresentem essa produção para toda a turma e para a professora na
data previamente marcada.
REFERÊNCIAS:

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da linguagem. 8. ed. Hucitec: São Paulo, 1997.

BAGNO, M. Fábulas Fabulosas. In: Práticas de leitura e escrita / Maria Angélica


Freire de Carvalho, Rosa Helena Mendonça (orgs.). – Brasília: Ministério da
Educação, 2006.

FERNANDES, Mônica Teresinha Ottoboni Sucar. Trabalhando com os gêneros do


discurso: narrar: fábula. São Paulo: FTD, 2001.

GAZOLLA, Rachel. Fábulas nuas e cruas.São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

GERALDI, J. W. (Org.). O texto na sala de aula: leitura & produção. Cascavel:


Assoeste, 1984.

LOBATO, M. Fábulas. 50.ed. ilustr. Manoel v. Filho. são Paulo: Brasiliense,


1994.
MOISÉS, M. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 1999.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação


de Jovens e Adultos. Curitiba. 2006.

______.______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua


Portuguesa. SEED: Curitiba. 2008.

PERFEITO, A. M. Concepções de linguagem, teorias subjacentes e ensino de


língua portuguesa. In: SANTOS, A.R.; RITTER, L.C.B.; MENEGASSI,
R.J..Concepções de linguagem e ensino: Formação de professores EAD. Maringá:
EDUEM, 2010 p.11-39

RITTER, L. C. B. Práticas de leitura/análise linguística com crônicas no ensino


médio: proposta de elaboração didática. 2012. 241 f. Tese (Doutorado em Estudos
da Linguagem). Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2012.

SILVA, R. M. G. Literatura para crianças: a narrativa. In: SANTOS, A.R.; RITTER,


L.C.B.; MENEGASSI, R.J..Concepções de linguagem e ensino: Formação de
professores EAD. Maringá: EDUEM, 2010 p.109-118.

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