Apostila PV e Ivm

Percepção visual e integração viso-
motora: da teoria à prática aplicada na

clínica de terapia ocupacional
Prof. Dr. Rafael Morais Prof. Dra. Paola Okuda

Terapeuta Ocupacional Terapeuta Ocupacional
Doutor em Ciências da Reabilitação Doutora em Ciências
2021
MINISTRANTE
Dr. Rafael Luiz Morais da Silva
Terapeuta Ocupacional.
Docente do Curso de Terapia Ocupacional (UEPA).
Doutor em Ciências da Reabilitação (UNINOVE/SP)
Mestre em Teoria e Pesquisa do Comportamento (UFPA).
Especialista em Desenvolvimento Infantil e em Estimulação e
Educação Psicomotora. Certificação em Integração Sensorial.
Terapeuta Ocupacional da Unidade de Ensino Assistência de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional (UEAFTO);
Diretor Clínico da Sense Kids Terapias Especializadas;
Sócio-Proprietário da Play Sense Terapia Ocupacional
Pediátrica.
MINISTRANTE
Dra. Paola Matiko Martins Okuda
Terapeuta Ocupacional.
Coordenadora do Centro de Estudos da Unidade Einstein

Bozelli de Sorocaba.
Pós doutoranda e Doutora em Ciências pelo

Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da
Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de
Medicina – UNIFESP.
Mestre em fonoaudiologia pela Faculdade de Filosofia e

Ciências - UNESP – Marília.
Especialista em Educação Especial pela University of

South Wales.
OBJETIVOS DO CURSO
Compreender os principais marcos do desenvolvimento da percepção visual e da coordenação

viso-motora;
Capacitar profissionais de terapia ocupacional para a detecção de sinais de dificuldades na

integração viso- motora em crianças;
Instrumentalizar terapeutas ocupacionais para o uso do Teste Beery de Desenvolvimento de

Integração Viso- Motora (VMI) e para o uso do Teste de Desenvolvimento da Percepção Visual
(DTVP-2);
Desenvolver o raciocínio clínico para a proposição de estratégias que minimizem as dificuldades

de integração viso-motora e promova a independência funcional em crianças com desenvolvimento
atípico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
➢ Parte 1: Bases gerais da percepção visual e da coordenação viso-motora
Aspectos anatômicos e fisiológicos do sistema visual;
Principais componentes da percepção visual;
Desenvolvimento da Integração viso-motora;
Principais dificuldades relacionadas à integração viso-motora.
➢ Parte 2: Instrumentos de mensuração da percepção visual e da integração viso-motora

Processo de avaliação em Terapia Ocupacional: observações, entrevistas e testes estandardizados;
Principais testes de avaliação de habilidades percepto-visuo- motoras: Wide Rage Assessment of
Visual Motor Abilities (WRAVMA), Teste de Habilidades da Percepção Visual (TVPS-3), Teste de
Desenvolvimento da Percepção Visual (DTVP-2) e Beery- Buktenica Developmental Test of
Visual-Motor Integration (VMI- 6o Edição).
➢ Parte 3: Tratamento das dificuldades de coordenação viso-motora

Construção do raciocínio clínico em Terapia Ocupacional
Construções de propostas terapêuticas: estrutura para a prática
Pensando em recursos e atividades para o tratamento clínico
Estudos de caso
CRONOGRAMA (17/04)
HORÁRIO MEDIADOR CONTEÚDO
8:00 - 8:30 A8REABILITE Acolhimento dos cursistas/ Apresentação dos professores
Aspectos anatômicos e fisiológicos do sistema visual;
8:30 - 10:00 Principais componentes da percepção visual;

Paola Okuda
Desenvolvimento da Integração viso-motora;
Principais dificuldades relacionadas à integração viso-motora.
10:00 - 10:30 -- Intervalo
Processo de avaliação em Terapia Ocupacional: observações, entrevistas e testes

estandardizados;
10:30 - 12:00
Paola Okuda Principais testes de avaliação de habilidades percepto-visuo- motoras
Teste de Habilidades da Percepção Visual (TVPS-3), Teste de Desenvolvimento da

Percepção Visual (DTVP-2)
12:00 - 14:00 -- Intervalo (Almoço)
14:00 - 15:30 Paola Okuda Avaliação de uma criança com DTVP-2 (ao vivo)
15:30 - 16:00 -- Intervalo
16:00 - 18:00 Paola Okuda Análise e interpretação de resultados

CRONOGRAMA (18/04)
HORÁRIO MEDIADOR CONTEÚDO
8:00 - 8:30 A8REABILITE Informes Gerais
Wide Rage Assessment of Visual Motor Abilities (WRAVMA), Beery- Buktenica

Rafael Morais
8:30 - 10:00 Developmental Test of Visual-Motor Integration (VMI- 6o Edição).
10:00 - 10:30 -- Intervalo
10:30 - 12:00 Rafael Morais Avaliação de uma criança com VMI (ao vivo)
Análise e interpretação de resultados
12:00 - 14:00 -- Intervalo (Almoço)
14:00 - 15:30 Construção do raciocínio clínico em Terapia Ocupacional

Rafael Morais
Construções de propostas terapêuticas: estrutura para a prática
15:30 - 16:00 -- Intervalo
16:00 - 18:00 Rafael Morais Pensando em recursos e atividades para o tratamento clínico
Paola Okuda
Estudos de caso
Parte 1:
Bases gerais da percepção visual e

da integração viso-motora
“...trata do órgão gerador (o olho) de uma função (a visão),
que depende de variadas estruturas (uma delas, o cérebro,
por exemplo) e de suas conexões, vinculadas a
desempenhos ainda mais diferenciados, cognitivos, em
suma, um conjunto de altíssima complexidade.”
Sistema visual e Percepção visual
Desenvolvimento Visual
Ontogeneticamente:
- Os olhos se desenvolvem significativamente cedo, na 3ª
semana gestação;
- No quarto mês, seguimento visual;
- Há um enfoque no todo até os três anos;
- O enfoque muda as partes entre os 4 e 5 anos;
- Atenção aos detalhes até os 6 anos
• 30 semanas de gestação - reflexo pupilar à luz;
• 2 a 5 meses de vida - reflexo óculo-palpebral;
• 3 a 4 semanas - início da estruturação da fóvea;
• 4 meses - maturação da fóvea (a criança fixa
Desenvolvimento objetos e pessoas com 1 a 2 meses);
• a partir dos 4 meses - associação de fixação

Visual macular e movimentos manuais, isto é, pegar
objetos próximos;
• entre os 3 e 7 meses - visão de profundidade*;
• 7 meses - sensibilidade de contraste bem

desenvolvida;
• entre 7 meses e 2 anos - completa mielinização

do nervo óptico.
DESENVOLVIMENTO VISUAL
3 anos: já possui um
sistema visual
7 meses: totalmente
desenvolve maior desenvolvido, mas
sensibilidade ao que poderá ser
4 meses: adquire contraste. moldado até os 8 ou
visão de 10 anos.
profundidade, o que
permite que a
criança pegue
RN: enxerga sem objetos próximos.
nitidez, apenas
contrastes de cor.
Desenvolvimento Visual
Sistema Visual
Sistema Visual
Sistema Visual
Sistema Visual
Sistema Visual
Sistema Visual
Foramação Córnea Controle da Córtex

Iris/pupila Detecção Retina Processamento
da imagem Cristalino exposição visual
Percepção Visual
● É o processo responsável da recepção e cognição do

estímulo visual;
● Para a função Visual, requere-se:

- Função Sensorial: recepção de informação do ambiente;
- Função mental (cognitiva): capacidade para organizar e
interpretar o estímulo visual. Dar significado ao que se vê.
Sinais sensoriais
Estágio final na via visual.
Conduz a experiência visual consciente.

Memória de
cria o que realmente vemos. trabalho
É o nexo entre a visão e a cognição.
Objetivos
comportamentais
Percepção Visual
● Função Sensorial-receptiva:
- Olho-receptor:
Fixação Visual
Seguimento Visual
Acomodação
Fusão binocular
Percepção binocular de fundo
Convergência e Divergência
Percepção Visual
• Função Cognitiva
- Discriminação Visual
Reconhecimento – agrupamento – categorização
- Percepção de Objeto (forma)

- Constância da forma;
- Fechamento Visual;
- Reconhecimento de figura-fundo
• Memória Visual
Integração com informação de experiências prévias.
Percepção Visual
● Função Cognitiva
- Discriminação Visual
Reconhecimento – agrupamento – categorização
● Percepção Espacial
- Posição no espaço/orientação viso espacial
- Percepção de fundo
- Orientação Topográfica
● Visualização Espacial
- Imaginar objetos, ideias na mente sem sua presença
Percepção Visual
Proximidade Similaridade Fechamento/Closura

Percepção Visual
Simetria Destino comum Continuidade

Percepção Visual
TIPOS:
• Percepção de formas;
• Percepção de faces e emoções associadas (um tipo especializado de percepção de
formas);
• Percepção de profundidade, orientação e movimento;
• Percepção de cores (ou visão em preto e branco);
• Percepção de intensidade luminosa.
Percepção Visual
*Movimentos oculares sacádicos
Pré-frontal - constância de percepção, Córtex temporal inferior - codificam estímulos visuais

percepção categórica complexos; percepção de objetos
Integração Viso-motora
INTEGRAÇÃO VISOMOTORA
“É o grau no qual a percepção visual e os movimentos dos dedos e da mão estão

bem conectados”
(BEERY, BERRY, 2010)
Corresponde ao grau de coordenação entre a percepção visual e os movimentos

das mãos e dos dedos ao executar alguma tarefa
(MAGALHÃES et al., 2011; BERRY & BERRY, 2010)
[…] É necessária para muitas atividades como pegar um objeto e lançá-lo,

escrever, desenhar, pintar, recortar, etc.
(ROSA NETO, 2002; SANGHAVI R, KELKAR R., 2005)

INTEGRAÇÃO VISO MOTORA
Relação direta entre percepção visual e coordenação motora

Integração Visomotora
Influencia na capacidade de coordenar a
visão com os movimentos do corpo, no
reconhecimento de objetos, nas relações
entre si e o espaço e nas aquisições básicas de
tamanho, forma e orientação espacial, o que
influencia o desenvolvimento normal dos
processos da atividade mental e da
aprendizagem.
Desenvolvimento Viso-motor
Filogeneticamente
- Nos humanos, as modalidades sensoriais estão bem conectadas com
as modalidades de execução/resposta.
Ontogeneticamente
- A integração visual e motora é uma das primeira a
desenvolver-se:
- Rabisco;
- Traço;
- Cópia
Desenvolvimento da Integração Visomotora
(BERRY & BERRY, 2010)
0:3 Alcança e toca brinquedos
0:6 Bate objetos na mesa

1:0 Ajuda a tirar roupas simples

e estende braços e pernas para
ajudar a vestir-se
1:6 lança bola pequena

enquanto está de pé
2:0 Chuta a bola para a frente com qualquer

um dos pés sem apoio
2:7 Faz pequenos cortes (com

alguma ajuda) na linha com uma
tesoura apropriada para crianças
3:6 Calça os sapatos completamente, nos

pés corretos
4:0 Desenha uma pessoa com 3

partes do corpo
4:6 Corta comida fácil com faca
5:0 Amarra sapatos

5:6 Escova ou penteia bem o

cabelo
5:11 Corta uma imagem simples

seguindo o contorno geral dentro
de 0,63 cm
Desenvolvimento Motor
Filogeneticamente
- Habilidades de manipulação são comuns em primatas
- Uso da posição do polegar/dedos é especificamente pronunciada nos
humanos
Ontogeneticamente
- O movimento se desenvolve do global generalizado ao diferenciado e
específico;
- Tendência céfalo-caudal e próximo-distal;
- Cerebelo pode coordenar as ações de vários grupos musculares de uma
atividade.
Desenvolvimento Motor
Neuromotores:
- Tono muscular
- Força muscular
- Controle Motor
Controle Proximal-Distal
- Estabilidade Proximal
- Estabilidade Distal
Postura (relação mesa/cadeira)

DESENVOLVIMENTO MOTOR
Segundo Gallahue, 2013

Desenvolvimento Motor Fino
Informação Sensorial
- Estado de Alerta
- Sistema Somatosensorial;
- Sistema Vestibular
Desenvolvimento da Destreza Manual

- Dissociação dos Movimentos (tronco e braço)
- Dominância manual (3 anos)
- Equilíbrio Músculos intrínsecos vs. extrínsecos
Aquisição das Funções Motoras
Habilidades de FMF:
Gnosia tátil: permite a percepção e localização do toque, a discriminação e o
reconhecimento das qualidades e identificações de objetos sem usar a visão.
Manipulação: mover/manipular/deslocar objetos dentro da mão permitindo ajustes

Função durante sua utilização, com e sem estabilização do objeto.
Motora Fina
Destreza: capacidade em realizar movimentos com dedos e mãos

coordenadamente.
Velocidade e Precisão: capacidade de executar ações dirigidas à objetos com ritmo

e controle preciso.
(Fonseca, 1995)
✓ Funções Sensoriais: exploração tátil do mundo
exterior (forma, dureza, dimensão,
temperatura e estado de sua superfície)
✓ Funções Motoras: o movimento das diferentes

Função partes dos MMSS permitem segurar; passar a
Motora Fina mão sobre o objeto; deslocá-lo; manejá-los e
finalmente, atirá-los a distância, por
exemplo.
✓ Função de comunicação: pelos movimentos

das mãos e dedos expressamos pensamentos
por mímica ou em forma de expressão escrita.
(Fonseca, 1995)
Função
Motora Fina
0-3 meses
6 meses 6-8 meses
Pega objetos
Pega com movimento
movimentando todo Usa a mão de rastelo (flexiona
o braço c/ pega
palmar que começa inteira para os dedos p/ trazer os
pegar o objeto c/ lado pegar os objetos objetos para perto)
do quinto dedo
Função
Motora Fina
Pega rádio digital
não usa a ponta Pega em pinça
dos dedos para pega com o dedão e
pegar o objeto. a ponta do dedo
Com 9m usa os 3 indicador
dedos na pega
Função
Motora Fina
Parte 2:
Instrumentos de Mensuração da
percepção visual e da integração viso-
motora
Avaliação em Terapia Ocupacional
Fatores do Fatores do
Demandas da
cliente Cliente
Atividade
Desempenho Ocupacional
DIFICULDADES
FUNCIONAIS
PERFIL
OCUPACIONAL
OBSERVAÇÕES
DO DESEMPENHO
TESTES
Roteiro de perguntas designado à família, cuidadores e/ou
1.Entrevistas professores com a finalidade de investigar possíveis
dificuldades funcionais
2.Observações do
Roteiro de perguntas designado à família, cuidadores
Desenvolvimento/ e/ou professores com a finalidade de investigar
Desempenho possíveis dificuldades funcionais
Coleta de informações no ambiente da criança.

3.Observações Oportunidade de observar a rotina do espaço,
Naturalísticas independência e o desempenho em ambiente real
Aplicação de medidas estandardizadas para verificar

quadro de referência normativo acerca do
4.Testes desenvolvimento/desempenho da criança
Testes de Avaliação de Habilidades
Percepto-Visuo-Motoras
Alguns Testes de Avaliação de Habilidades
Percepto-Visuo-Motoras
WRAVMA BERRY VMI DTVP-3 TVPS-4

1997 2010 2013 2017
Wide Range Assessment of Visual Motor
Abilities (WRAVMA)
Wayne Adams, PhD, ABPP David Sheslow, PhD
Fornecer uma avaliação confiável e

Objetivos precisa das habilidades viso-
motoras de crianças e adolescentes;
Idade 3 a 17 anos
Administração Individual
Tempo 4-10 min, cada sub-teste
Data de
Publicação
1997
Abilities (WRAVMA)
O Teste de Desenho: avalia a O Teste do Pegboard: mede as

integração viso-motora pedindo à habilidades motoras finas
criança que copie desenhos pedindo à criança para inserir o
organizados em ordem crescente máximo de pinos que puder em
de dificuldade. um pegboard em 90 segundos.
O Teste de Combinação: avalia as

habilidades visoespaciais pedindo
à criança que olhe para uma
imagem e selecione a opção que
melhor se relaciona com ela.
A pontuação composta da Integração visomotora é calculada quando todos os três

subtestes são aplicados.
Abilities (WRAVMA)
https://www.youtube.com/watch?v=C7_AhXsERVg&t=399s
Teste de Habilidades da Percepção Visual
(TVPS-4)
Nancy A. Martin, PhD
Avaliar pontos fortes e fracos de percepção visual,

Objetivos usando um formato de resposta adequado para
todas as crianças, incluindo aquelas com
deficiência
Idade 5 a 21 anos
Tempo 25 min
Fonte: WPS
Data de
2017
Publicação
Teste de Habilidades da Percepção Visual (TVPS-4)
Nancy A. Martin, PhD
HABILIDADES AVALIADAS
Discriminação Visual
O indivíduo é solicitado a encontrar a única imagem, em um campo de cinco imagens semelhantes, que corresponda
exatamente à imagem alvo apresentada
Memória Visual
O indivíduo é apresentado a uma imagem-alvo por cinco segundos, é solicitado que se lembre dela e, em seguida,
encontre a imagem, em um campo de quatro imagens, na página seguinte
Relação Espacial
Pede-se ao indivíduo que encontre uma imagem, em um campo de cinco imagens, que seja diferente das demais.
Constância da forma
O indivíduo é solicitado a encontrar a única imagem, em um campo de quatro ou cinco imagens, que corresponda à
imagem-alvo apresentada. A imagem correspondente pode ser maior, menor, girada e / ou incorporada em um design
maior.
Memória Sequencial
O indivíduo é apresentado a uma imagem de uma sequência de elementos por cinco segundos, é solicitado a se
lembrar dela e, a seguir, encontrar a imagem com a mesma sequência, em um campo de quatro imagens, na página
seguinte.
Figura-Fundo
O indivíduo é solicitado a encontrar uma imagem-alvo que está embutida em um de um campo de quatro designs
complexos
Fechamento visual
O indivíduo é solicitado a combinar uma imagem-alvo incompleta com a imagem preenchida corretamente em um
campo de quatro.
Teste de Desenvolvimento da Percepção
Visual (DTVP-3)
Documenta a presença e o grau de

percepção visual e dificuldades viso-
Objetivos motoras, identificando crianças que
precisam de ajuda especial
Idade 4-0 até 12-11
Tempo 30 min
Data de
2013
Publicação
Visual (DTVP-3)
O DTVP-3 é composto de cinco sub-testes:
As crianças devem desenhar linhas retas ou curvas precisas de acordo

Coordenação com os limites visuais.
Olho-Mão
Uma figura simples é mostrada às crianças e solicitadas a desenhá-la

Cópia em um pedaço de papel. A figura serve de modelo para o desenho.
As crianças vêem figuras de estímulo e são solicitadas a encontrar o

Figura-fundo maior número possível de figuras em uma página onde as figuras estão
escondidas em um fundo complexo e confuso.
As crianças recebem uma figura de estímulo e são solicitadas a
Fechamento selecionar a figura exata de uma série de figuras que foram
Visual desenhadas incompletamente.
As crianças recebem uma figura de estímulo e são solicitadas a
Constância da encontrá-la em uma série de figuras. A figura-alvo terá um tamanho,
forma posição e / ou tonalidade diferente e pode estar oculta em um fundo
perturbador.
Teste de
Desenvolvimento da
Percepção Visual
(DTVP-2)
Avaliação funcional para
crianças menores de 1
ano
Visual (DTVP-2)
Donald d. Hammill; Nils A. Pearson; Judith K. Voress
Autores: Donald d. Hammill; Nils A.

Pearson; Judith K. Voress.
Tradução: Maria Cristina Ferreira. Editora
Entreletras, 2001.
Teste de Desenvolvimento da Percepção Visual
(DTVP-2)
u Teste traduzido para o Português brasileiro.
u Pode ser administrado por psicólogos, terapeutas

ocupacionais, educadores, fonoaudiólogos e demais
profissionais interessados no exame e diagnóstico da situação
Visão Geral do percepto-visual de crianças.
teste u Aplicação em crianças de 4 anos a 10 anos e 11 meses.
u Composto por 8 subtestes que medem habilidades viso-

motoras e percepto-visuais.
u Tempo de aplicação: 30 a 60 minutos.
u NÃO é instrumento diagnóstico para problemas de

aprendizagem e de atenção.
(DTVP-2)
Posição no espaço
Figura-Fundo
Percepção visual de
motricidade reduzida - PVMR Closura Visual
Constância de Forma
DTVP-2
Coordenação viso-motora
Cópia
Integração viso- motora -
IVM
Relações espaciais
Velocidade viso-motora
(DTVP-2)
u Identificar a presença e o grau de dificuldades

percepto-visuais e viso-motoras em crianças de 4 a
10 anos e 11 meses de idade.
Aplicação do u Identificar candidatos à encaminhamentos

DTVP-2 profissionais.
u Verificar a eficácia de programas de intervenção.
u Servir como instrumento de Pesquisa.

(DTVP-2)
➢ Aplicar o teste usando o manual.

➢ Aplicar somente na forma individual e nunca a
grupos.
➢ Manter-se alerta aos níveis de fadiga da criança e
Administração do interromper a testagem se ela emitir sinais de cansaço
DTVP-2 ou perda de interesse.
➢ Os subtestes devem ser administrados na seguinte
ordem: (1) Coordenação viso-motora; (2) Posição no
espaço; (3) Cópia; (4) Figura-Fundo; (5) Relações
Espaciais; (6) Closura Visual; (7) Velocidade Viso-
Motora; (8) Constância de Forma.
(DTVP-2)
✓ Todos os itens dos subtestes Coordenação Viso-Motora

e Velocidade Viso-Motora devem ser administrados.
✓ Nos subtestes Posição no Espaço, Figura-Fundo,
Closura Visual e Constância de Forma os itens são
Administração do pontuados até que a criança cometa 3 erros em um total

DTVP-2 de 5 itens consecutivos.
✓ Nos subtestes Cópia e Relações Espaciais os itens são
pontuados até que a criança cometa 3 erros
consecutivos.
✓ A folha de resposta original deve ser utilizada para
marcar a pontação.
Fundamentações e
Instruções específicas u SUBTESTE 1: Coordenação Viso-Motora
para cada subteste
u SUBTESTE 2: Posição no Espaço
u SUBTESTE 3: Cópia
u SUBTESTE 4: Figura-fundo
u SUBTESTE 5: Relações Espaciais
u SUBTESTE 6: Closura Visual
u SUBTESTE 7: Velocidade Viso-motora
u SUBTESTE 8: Constância de Forma

SUBTESTE 1:
COORDENAÇÃO VISO-MOTORA
SUBTESTE 1:
ADMINISTRAÇÃO:
OBJETIVO: Mede habilidade de se desenhar com precisão linhas retas ou
curvas, de acordo com limites visuais.
u As crianças são solicitadas a desenhar uma linha dentro de uma ampla faixa reta. As faixas
subsequentes vão se tronando progressivamente mais estreita e incorporando ângulos e
curvas.
u LEMBRETE: Todos os itens devem ser administrados.

u INSTRUÇÃO: Faça o exemplo – O escolar terá que levar o rato até o queijo, só que sem
levantar o lápis do papel e sem sair da linha cinza.
SUBTESTE 1:
SUBTESTE 1:
PONTUAÇÃO:
u No item 1: dar 1 ponto para cada segmento que estiver dentro da linha cinza.
u Nos itens 2, 3 e 4: dar 4 pontos para cada segmento que estiver dentro da linha cinza.
Para cada segmento em que a linha se desviar, reduzir a pontuação
u O escore bruto total se dá pela soma da pontuação em todos os itens.
u Subteste 1: Coordenação Viso-Motora

SUBTESTE 2:
POSIÇÃO NO ESPAÇO
SUBTESTE 2:
ADMINISTRAÇÃO:
OBJETIVO: Mede a habilidade de se emparelhar figuras de acordo com suas
características comuns.
u Envolve a discriminação de rotações e inversões de figuras.
u LEMBRETE: Parar o teste quando a criança obter 3 respostas incorretas em um total de 5 itens.
u Instrução: Faça o exemplo – Pedir para a criança encontrar a figura exatamente igual à
figura estímulo.
SUBTESTE 2:
SUBTESTE 2:
PONTUAÇÃO:
Para cada resposta correta marcar 1 ponto na folha de resposta e para
cada resposta incorreta, marcar 0.
O escore bruto é a soma dos escores obtidos em cada item.

SUBTESTE 3:
CÓPIA
SUBTESTE 3:
CÓPIA
ADMINISTRAÇÃO:
OBJETIVO: Mede a habilidade de se reconhecer as características de um desenho e
de desenhá-lo conforme o modelo.
u LEMBRETE: Parar o teste quando o escolar obter 3 erros consecutivos.
u INSTRUÇÃO: Pedir para o escolar copiar o desenho de cima no quadrado que está vazio
embaixo. Tentar fazer o mais igual possível, sem sair de dentro do quadrado.
SUBTESTE 3:
CÓPIA
SUBTESTE 3:
CÓPIA
PONTUAÇÃO:
u Para pontuar este subteste, a tabela 2.3 deve ser consultada (pg. 33 do manual)
u Pontuar 2 – se o desenho da criança for igual ou melhor que os desenho na quarta coluna
da tabela 2.3.
u Pontuar 1 – se a criança apresenta desenho com qualidade inferior e com distorções, mas
mantem a ideia básica, comparada com os desenhos da terceira coluna da tabela 2.3.
u Pontuar 0 – se o desenho perder a ideia básica ou estiver desenhada fora dos limites do
quadrado.
u Obs.: Alterações de tamanho não interferem na pontuação (maiores ou menores que o
estímulo).
SUBTESTE 4:
FIGURA-FUNDO
SUBTESTE 4:
FIGURA-FUNDO
ADMINISTRAÇÃO:
OBJETIVO: medir a habilidade de identificar figuras específicas, mesmo quando elas se

encontram escondidas em contextos confusos, complexos.
u LEMBRETE: Parar o teste quando a criança obter 3 respostas incorretas em um total de 5

itens.
u INSTRUÇÃO: Fazer os exemplos – Pedir para criança mostrar quais formas da parte de baixo
da página fazem parte do desenho que está na parte de cima.
u interferem na pontuação (maiores ou menores que o estímulo).

SUBTESTE 4:
FIGURA-FUNDO
SUBTESTE 4:
FIGURA-FUNDO
PONTUAÇÃO:
u Pontuar 1 – quando a criança indicar todas as formas corretamente e não

indicar quaisquer das outras formas.
u Pontuar 0 – caso indique qualquer forma incorretamente.
u O escore total corresponde ao numero total de itens que a criança

responde corretamente.
SUBTESTE 5:
RELAÇÕES ESPACIAIS
SUBTESTE 5:
ADMINISTRAÇÃO:
OBJETIVO: medir a habilidade de se conectar pontos para se reproduzir padrões
apresentados visualmente.
u Envolve análise de formas e padrões em relação ao próprio corpo e ao espaço.

u LEMBRETE: Parar o teste quando o escolar obter 3 erros consecutivos.
u Instrução: Faça os exemplos – Olhe na parte de cima do desenho, veja as linhas
que estão ligando os pontos. Faça o mesmo no parte de baixo, ligue os pontos
exatamente igual como o desenho de cima.
SUBTESTE 5:
SUBTESTE 5:
PONTUAÇÃO:
u Pontuar 0 – quando a criança não

consegue copiar o desenho.
u Para as tentativas razoáveis ou
corretas contar a quantidade de
pontos que a criança tocou com o
lápis. Os pontos podem ser
tocados em qualquer ordem,
desde que sejam tocados.
u A soma do total de pontos corretos
forma o escore total.
SUBTESTE 6:
CLOSURA VISUAL
SUBTESTE 6:
CLOSURA VISUAL
ADMINISTRAÇÃO
OBJETIVO: medir a habilidade de se reconhecer uma figura estímulo quando ela estiver
desenhada de forma incompleta.

itens.
u INSTRUÇÃO: Fazer os exemplos – Qual desenho da parte de baixo formaria o desenho da

parte de cima se ele fosse terminado? Me mostra, mas não vale passar o dedo e nem
outra parte do corpo para completar.
SUBTESTE 6:
CLOSURA VISUAL
SUBTESTE 6:
CLOSURA VISUAL
PONTUAÇÃO:
Pontuar 1 - para cada resposta correta.
Pontuar 0 – para resposta incorreta.
O escore bruto total corresponde ao numero de itens corretamente respondidos.
SUBTESTE 7:
VELOCIDADE VISO-MOTORA
SUBTESTE 7:
ADMINISTRAÇÃO:
OBJETIVO: Mede a rapidez com que uma criança é capaz de fazer certas marcas
em certos desenhos.
u LEMBRETE: A criança pode fazer todo o teste, dentro de 1 minuto.
u INSTRUÇÃO: Fazer os exemplos – Você vai desenhar um “x” dentro dos quadrados
pequenos e “duas linhas” dentro dos círculos grandes. Tem que ser DENTRO dos
quadrados pequenos e DENTRO dos círculos grandes, não esqueça!
SUBTESTE 7:
SUBTESTE 7:
PONTUAÇÃO:
Pontuar 1 – para linhas e “x” desenhados corretamente.

Pontuar 0 – quando ultrapassar os limites do desenho.
Obs.: marcas incorretas não são deduzidas do total de pontos, entretanto
não são pontuadas.
O escore bruto corresponde ao total de linhas e “x” corretos.
SUBTESTE 8:
CONSTÂNCIA DE FORMA
SUBTESTE 8:
ADMINISTRAÇÃO:
OBJETIVO: medir a habilidade de se emparelhar duas figuras que variam em uma ou mais
características discriminatórias.
u Envolve o reconhecimento de características dominantes de certas figuras ou formas

quando elas aparecem em diferentes tamanhos, sombreados, texturas e posições.

itens.
u Instrução: Fazer exemplo – Indique na parte de baixo da página quais desenhos são iguais
ao desenho de cima. Tem que ser IGUAIS, independente do tamanho, da posição, se é
pintado se está dentro de outro.
SUBTESTE 8:
SUBTESTE 8:
PONTUAÇÃO:
Pontuar 1 – quando a criança apresentar as respostas corretas.
Pontuar 0 – se apresentar somente uma resposta correta ou errar o item.
O escore bruto corresponde ao total de itens respondido corretamente.

Registro e perfil dos
resultados
FOLHAS DE PONTUAÇÃO
1. PREENCHIMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E CALCULAR A IDADE
CRONOLÓGICA DA CRIANÇA
2. REGISTRAR A
PONTUAÇÃO
ETAPA 2: Vá na tabela A-13 e converta
o escore bruto em equivalente de
ETAPA 1: Coloque o
idade para cada subteste. ETAPA 3: Vá nas tabelas A-1 a A-11
escore bruto de cada para converter o escore bruto em
subteste percentil e escore padrão.
3. REGISTRAR OS ESCORES
BRUTOS E CONVERTÊ-LOS
EM ESCORES PADRÃO E
COMPOSTO
3. REGISTRAR OS ESCORES BRUTOS E CONVERTÊ-LOS EM
ESCORES PADRÃO E COMPOSTO
ETAPA 5: Vá na tabela A-12 e converta a soma

ETAPA 4: Some os escores dos escores padrão em quocientes e percentis
padrão para cada subteste. para compostos (soma dos 8 e soma dos 4).
3. REGISTRAR OS ESCORES BRUTOS E CONVERTÊ-LOS EM
ESCORES PADRÃO E COMPOSTO
ETAPA 6: Calcular os Equivalentes de Idades dos

compostos 1)Ordene os EI do menor para o
maior;
2)Subtraia o 4º e 5º EI (em
meses) para PVG e 2º e 3º EI
para PMR e IVM;
3)Divida a diferença por 2;
4)Adicione o resultado à idade

mais baixa.
4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS
Interpretação do desempenho pelos escores

padrão:
Interpretação do desempenho no teste

pelos quociente:
4. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
O Quociente de Percepção Visual Geral (QPVG) se refere aos dados dos 8 subtestes.
- Indivíduos que vão bem nesse composto demonstram domínio das habilidades de coordenação
viso-motora e da capacidade de percepção visual.
- Escores baixos no QPVG são apresentados por crianças com problemas de percepção visual,
alterações de função motora fina ou de coordenar seus movimentos com a visão.
Consequentemente, tendem a apresentar fraco desempenho na habilidades para jogos, nas atividades
de vida diária e nas atividades acadêmicas.
- Quando o QPVG está abaixo de 90, há necessidade de prestar maior atenção aos Quocientes de
Percepção Visual de Motricidade Reduzida (PMR) e de Integração Viso-Motora (IVM).
4º) Interpretação dos resultados
Beery-Buktenica
Developmental Test of
Visual-Motor Integration
6a Edição (VMI)
Berry-Buktenica Developmental Test of
Visual-Motor Integration 6a Edição (VMI)
CONSIDERAÇÕES GERAIS
● Teste padronizado de cópia de formas geométricas, com uso de

papel e lápis;
● Bons índices de reprodutibilidade das medidas e confiabilidade
interexaminador (grupo normativo 0,93);
● O formato de 30 itens é aplicável em crianças a partir de 2 anos;
(PFEIFFER, et al, 2015)

CONSIDERAÇÕES GERAIS
● É livre de influência cultural – formas em lugar de letras;
● Os resultados tem se mantidos estáveis em tempo e lugar nos EUA e outros países;
● Adaptado para uso no Brasil por Pinelli Junior (1990);
● Segundo os autores a criança pode ter as habilidades visuais e motoras, mas ser incapaz de
coordená-las;
● Pontuação está baseada na correção de cada desenho, conforme critérios de aprovação e

reprovação estabelecidos;
OBJETIVO
Utilizado por terapeutas ocupacionais no processo de

avaliação da legibilidade da escrita e desempenho de
atividades escolares, visando avaliar a capacidade de
indivíduo coordenar a visão com as habilidades motoras
das mãos e dedos;
SEQUÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO
1 Integração Viso-Motora (VMI)
2 Percepção Visual
3 Coordenação Motora
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
VMI- individualmente ou em grupo;
As provas de percepção visual e coordenação motora se recomenda

administrar individualmente;
Seguir sequência de administração;
Read ministrar (pelo menos com um mês);
Tempo: 10-15 minutos

ADMINISTRAÇÃO
● Lápis #2 sem borracha;
● Formato deve estar centralizado em linha média durante a
administração;
● Quando você desenha, você sustenta o folheto. Sentar-se ao
lado da criança;
● Quando a criança desenha, ele o sustenta;
● Você pode estabilizar o folheto se por alguma razão a
criança não o faz;
Parte 1:
Prova de Integração
Visomotora
1 Solicitar que a criança assine o nome
2 Inserir a data de realização do teste
3 Inserir a data de nascimento

4
Obter a idade cronológica
Cálculo da Idade Cronológica

ANO MÊS DIA
DATA DO TESTE
DATA DE NASCIMENTO
Prova de Integração Viso-Motora (VMI)
Crianças Funcionalmente abaixo de 5 anos:
Imitação do traço vertical, horizontal e circular;
Pág. 2:
“olhe-me, vou traçar uma linha aqui”;
“Faça uma linha como esta. Faça a sua aqui’.
5 Realizar desenho espontâneo
6 Realizar desenho por imitação
(1 ponto) para qualquer desenho que (1 ponto) se a criança não

(1 ponto) se a criança imitar
a criança faça em resposta ao pedido desenhar além do espaço
algum desenho do Teste Beery gestual e / ou verbal de um adulto destinado
Crianças Funcionalmente acima de 5 anos:
Começar no item 7, pag. 4;
Instruções:
“Faça uma como esta, faça aqui”;
“Muito bem, agora faça o resto”;
“Faça o melhor que pode tanto com as forma fáceis e com as
difíceis, não salte nenhuma”;
7 Imitação da linha vertical, horizontal e circular

8
Cópia da figuras geométricas
LEMBRETE: Não precisa

cronometrar o tempo!!!
Três erros consecutivos, cessar

o teste.


Pontuação
1 a 0: um ponto por cada forma copiada de acordo ao criterioso descrito;
Pare depois de 3 erros consecutivos;
Pontuação: a soma de todos os 1, incluindo os três primeiros itens;
Se a forma copiada toca ou sai do quadro, a ponto se dá se todos se todos

os critérios de pontuação foram cumpridos;

CORREÇÃO
Parte 2:
Prova de Percepção Visual

4
Crianças funcionalmente acima de 5 anos:

- Ensine a atividade;
- Continue ensinando se for necessário até a forma 7;
- Item 7, comece a cronometrar o tempo;
- Três erros consecutivos, pare o teste;
INSTRUÇÕES GERAIS:
• Três primeiros itens para
a crianças menores;
•Identificar as partes do
corpo;
•A silhueta de figuras
• Partes de uma foto; A
criança só aponta;
• Tempo: 3 minutos;
• Crianças funcionalmente
abaixo de 5 anos
• Atividade 1; partes do seu
corpo (#3)
Onde estão seus olhos? Aponte seus
olhos!
• Atividade 2; silhuetas
Toca o gatinho...
• Atividade 3: partes do corpo

no boneco
Apontando para o boneco, diga:
toque o cabelo do boneco
Tem ponto se identifica
corretamente 6/8 partes.



Correção
Parte 3:
Prova de Coordenação Motora

4
INSTRUÇÕES GERAIS:
• Itens 4, 5 e 6: olhe-me
desenhar esta linha desde o
ponto negro até o ponto
cinza...Procure estar dentro do
caminho.
• Comece a cronometrar no
item 7 (5 min);


Correção
Pontuação Standard
Interpretação de Pontuação Estandartizados

Pontuação Padrão Desempenho
> 129 Muito Alto
120-129 Alto
110-119 Acima da Média
90-109 Média
80-89 Abaixo da Média
70-79 Baixo
< 70 Muito Baixo
Resultados
PONTUAÇÃO
ÁREA PONTUAÇÃO DESEMPENHO
PADRÃO
Integração
25 111 Acima da média
Visomotora
Percepção Visual 22 94 Média
Coordenação Motora 15 62 Muito Baixo

Parte 3:
Tratamento das dificuldades de

percepção visual e de coordenação
viso-motora
Entrevista
Raciocínio clinico Visita à

da TO escola
Avaliação
clinica
Avaliação
clinica
Características de
desempenho
• Fluxo integrador de ocupacional • DTVP-2 / Berry
funcionalidade • Perfil Sensorial
• Identificar domínios
de atuação da TO • Avaliações de
desempenho motor
• Como a criança
pôde ser observada • PEDI, entre outros
em cada domínio
Organizar Avaliações
Informações Padronizadas
Demanda
da
Família
Planejamento Demanda Demanda

de das
avaliações
Criança nos
Contextos
Intervenção
Demanda
da própria
criança
Planejamento de Intervenção
Objetivos
a curto
prazo
Objetivos
a médio
prazo
Objetivos
a longo
prazo
Estratégias de Intervenção
Hab. Motoras
PV
IVM
Desempenho functional
+
Habilidades Motoras
■ Habilidades motoras globais:
(vídeos)
■ Lateralidade e noção espacial:
Direita Esquerd
a
Em cima Embaixo
(Quoos, 2008)
+
+
Habilidades Motoras
■ Noção e orientação espacial
Cartolin Papel Meia

Lousa Folha A4
a Cartão folha
+
Habilidades Motoras
■ Controle Motor Fino
+
Habilidades Motoras
■ Controle Motor fino
+
Habilidades Motoras
■ Controle Cinestésico
+
Habilidades Motoras
■ Controle Cinestésico
+
Percepção viso-motora
+
Discriminação visual
+
Relação viso-espacial
+Atenção sustentada e figura-fundo
Referências
Beery, K., & Beery, N. (2010). The Beery Buktenica developmental test of visual motor integration. Texas: Pearson.
Magalhães, L. C., Rezende, M. B., Cardoso, A. A., Galvão, B. A. P., & Maor, F. M. O. M. (2011). Relação entre destreza manual e
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dx.doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v22i2p127-135. [ Links ]
Pereira, D. M., Araújo, R. C. T., & Braccialli, L. M. P. (2011). Análise da relação entre a habilidade de integração visuo-motora e o
desempenho escolar. Revista Brasileira de Crescimento Desenvolvimento Humano, 21(3), 808- 817. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.20033.
Pfeiffer, B., Moskowitz, B., Paoletti, A., Brusilovskiy, E., Zylstra, S. E., & Murray, T. (2015). Developmental Test of Visual–Motor
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students? The American Journal of Occupational Therapy, 69(4), 1- 7. http://dx.doi.org/10.5014/ajot.2015.015826.
Sheslow, D.; & Adams, W. (1995). WRAVMA: ride range Assessment of visual motor abilities. [kit]. Wilmington, DE: 1995.
Gallahue, D. L., Ozmun, J. C., & Goodway, J. D. (2013). Compreendendo o Desenvolvimento Motor-: Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos:
AMGH.
Condon, C., & Cremin, K. (2014). Static balance norms in children. Physiother Res Int, 19(1), 1-7. doi:10.1002/pri.1549
Cankaya, S., Gokmen, B., Tasmektepligil, M. Y., & Con, M. (2015). Special Balance Developer Training Applications on Young Males’
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Haywood, K., & Getchell, N. (2014). Life Span Motor Development 6th Edition: Human Kinetics.
Siu, A. M., Lai, C. Y., Chiu, A. S., & Yip, C. C. (2011). Development and validation of a fine-motor assessment tool for use with young
children in a Chinese population. Res Dev Disabil, 32(1), 107-114. doi:10.1016/j.ridd.2010.09.003
Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition. (DSM-5) American Psychiatric Association. American Psychiatric
Association Publishing. 2013.
Percepção visual e integração viso-
motora: da teoria à prática aplicada na
clínica de terapia ocupacional
Prof. Dr. Rafael Morais Prof. Dra. Paola Okuda

Terapeuta Ocupacional Terapeuta Ocupacional
Doutor em Ciências da Reabilitação Doutora em Ciências
OBRIGAD@!!!

Apostila PV e Ivm

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Percepção visual e integração viso-

motora: da teoria à prática aplicada na

Prof. Dr. Rafael Morais Prof. Dra. Paola Okuda

Dr. Rafael Luiz Morais da Silva

Dra. Paola Matiko Martins Okuda

Coordenadora do Centro de Estudos da Unidade Einstein

Pós doutoranda e Doutora em Ciências pelo

Mestre em fonoaudiologia pela Faculdade de Filosofia e

Especialista em Educação Especial pela University of

Compreender os principais marcos do desenvolvimento da percepção visual e da coordenação

Capacitar profissionais de terapia ocupacional para a detecção de sinais de dificuldades na

Instrumentalizar terapeutas ocupacionais para o uso do Teste Beery de Desenvolvimento de

Desenvolver o raciocínio clínico para a proposição de estratégias que minimizem as dificuldades

➢ Parte 2: Instrumentos de mensuração da percepção visual e da integração viso-motora

➢ Parte 3: Tratamento das dificuldades de coordenação viso-motora

Aspectos anatômicos e fisiológicos do sistema visual;

8:30 - 10:00 Principais componentes da percepção visual;

10:00 - 10:30 -- Intervalo

Processo de avaliação em Terapia Ocupacional: observações, entrevistas e testes

Teste de Habilidades da Percepção Visual (TVPS-3), Teste de Desenvolvimento da

12:00 - 14:00 -- Intervalo (Almoço)

15:30 - 16:00 -- Intervalo

16:00 - 18:00 Paola Okuda Análise e interpretação de resultados

Wide Rage Assessment of Visual Motor Abilities (WRAVMA), Beery- Buktenica

10:00 - 10:30 -- Intervalo

14:00 - 15:30 Construção do raciocínio clínico em Terapia Ocupacional

Bases gerais da percepção visual e

• 2 a 5 meses de vida - reflexo óculo-palpebral;

• 3 a 4 semanas - início da estruturação da fóvea;

• 4 meses - maturação da fóvea (a criança fixa

Desenvolvimento objetos e pessoas com 1 a 2 meses);

• a partir dos 4 meses - associação de fixação

• entre os 3 e 7 meses - visão de profundidade*;

• 7 meses - sensibilidade de contraste bem

• entre 7 meses e 2 anos - completa mielinização

Foramação Córnea Controle da Córtex

● É o processo responsável da recepção e cognição do

● Para a função Visual, requere-se:

Estágio final na via visual.

Conduz a experiência visual consciente.

É o nexo entre a visão e a cognição.

- Percepção de Objeto (forma)

Proximidade Similaridade Fechamento/Closura

Simetria Destino comum Continuidade

Pré-frontal - constância de percepção, Córtex temporal inferior - codificam estímulos visuais

“É o grau no qual a percepção visual e os movimentos dos dedos e da mão estão

(BEERY, BERRY, 2010)

Corresponde ao grau de coordenação entre a percepção visual e os movimentos

[…] É necessária para muitas atividades como pegar um objeto e lançá-lo,

(ROSA NETO, 2002; SANGHAVI R, KELKAR R., 2005)

Relação direta entre percepção visual e coordenação motora

0:3 Alcança e toca brinquedos

0:6 Bate objetos na mesa

1:0 Ajuda a tirar roupas simples

1:6 lança bola pequena

2:0 Chuta a bola para a frente com qualquer

2:7 Faz pequenos cortes (com

3:6 Calça os sapatos completamente, nos

4:0 Desenha uma pessoa com 3

4:6 Corta comida fácil com faca

5:0 Amarra sapatos

5:6 Escova ou penteia bem o

5:11 Corta uma imagem simples