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CUPULOLITIASE

• Schuknecht, 1969 os detritos degenerados no utrículo aderiam a


cúpula do CSC posterior tornando a cúpula sensível a gravidade.
• Supostamente, a presença dos detritos aumenta significativamente
a intensidade e portanto produz uma deflexão inadequada da
cúpula do CSC Posterior quando a cabeça é posicionada com a
orelha é afetada abaixo do horizonte. Ela é caracterizada por:
- Inicio imediato da vertigem
- Presença de nistagmo que surgem na mesma latência que a
vertigem
- Persistência do nistagmo e da vertigem enquanto a cabeça
for mantida na posição que a desencadeia.

CANALOLITIASE OU DUCTOLITIASE
• Proposta por Hall e col.,1979 que sugeriram que os dendritos
degenerados não estão aderidos a cúpula do CSC Posterior mas
flutuam livremente na endolinfa do canal. Quando a cabeça é
colocada na posição provocadora, o movimento das otocônias
prova num movimento da endolinfa que por sua vez empurra a
cúpula e aumenta o índice de disparos dos neurônios. Ela é
caracterizada pr;
- Atraso no inicio da vertigem
- Presença de nistagmo na mesma latência da vertigem
- Flutuação na intensidade da vertigem e do nistagmo que
aumentam e diminuem desaparecendo em 60 segundos
-

VPPB – TESTES PARA IDENTIFICAÇÃO


Teste de Dix & Hallpike Cabeça gira 45° - horizontal/ sentado
ou Manobra de Barany Deita-se com a cabeça 30° abaixo do horizonte
ou de Nylen- ainda inclinada 45°
Barany Não pode ser virado para o outro lado

Teste deitado de lado Sentado de lado na maca.Cabeça gira 45° para um


( Canal posterior e anterior) dos lados e deita-se para o lado oposto.

Deita-se na posição de decubito dorsal com a


Teste de girar cabeça fletida em 20°.
VPPB de canal horizontal Cabeça é rapidamente girada para um dos lados e
mantida pro 1 minuto
Cabeça retorna a linha media ainda fletida.
MANOBRA DE BRANDT- DAROFF

MANOBRA DE EPLEY
MANOBRA DE BRANDT- DAROFF
A Reabilitação vestibular visa:
estimular a estabilização visual durante a
movimentação cefálica
incrementar a interação vestíbulo-visual durante a
movimentação da cabeça
proporcionar maior estabilidade postural estática e
dinâmica nas situações de conflito sensorial
diminuir a sensibilidade individual a movimentação cefálica

Reabilitação vestibular na tontura crônica


Cawthorne (1944)
Cooksey (1946)
Associazine otologi Ospedalieri italiani ( AOOI),
Bolonha (1983)

Ganança e col., 1989


Exercícios optocinéticos repetitivos em todos os planos
com duração de 20 minutos, duas vezes ao dia, por 30
a 60 dias.

Reabilitação vestibular na crise


Permanecer em repouso.
Eletroestimulação Cervical Paravertebral
Cesarani,1989

Onda de 100 microssegundos de pulso a um a


freqüência de 80 Hz
Região cervical paravertebral situada entre C2 e C4 do
lado normal e na região do músculo trapézio do
lado com hipofunção.
Paciente acamado durante 20 minutos e depois
andando que ocorre entre 3 a 5 dias.
Visam estimular a propriocepção da região cervical,
ativando o reflexo cervico-espinal na tentativa de
compensar em nível central as informações
sensoriais que estão diminuídas ou ausentes
MANOBRA LIBERATORIA:
(SEMONT,1988 modificado por Tusa e Herdman,1998)

CSC POSTERIOR
CSC ANTERIOR
Sentado na maca, a cabeça é
Sentado na maca, a cabeça
girada 45° na direção do lado
é girada 45° na direção do
intacto.
lado afetado
Move-se em decúbito lateral
Deita-se em decúbito lateral,
sobre o lado afetado até que
do lado acometido,de
a cabeça esteja pendente a
modo que o nariz aponte
20°(1 minuto)
45° para baixo na direção
Volta para a posição inicial e
do chão ( 3 minutos)
deita-se sobre o lado oposto,
Assenta-se passando
com a cabeça posicionada
rapidamente para o lado
para o lado intacto ( o nariz
oposto com o nariz agora
aponta para o chão - 1
apontando para cima (1
minuto)
minuto)
Volta-se a assenta-se
Se não aparecer vertigem, a
Assentado permanecendo
cabeça é balançada
nesta posição por 48 horas
Assentado permanecendo
nesta posição por 48
horas

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