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FONOAUDIOLOGIA E CONECTIVIDADE

MAPEAMENTO CEREBRAL, RITMOS CEREBRAIS E


NEUROFEEDBACK
Dra. Renata Cardoso
Fonoaudióloga
Pós-Doutoranda em Engenharia Biomédica (UNIFESP)
Doutora em Engenharia Mecânica (UNESP)
Mestrado em Administração (UNITAU)
Pós-graduação em Terapia Cognitiva Comportamental (UNESC)
Pós-Graduação em Gestão em Fonoaudiologia Empresarial (FEAD)
Pós-Graduação em Audiologia (CEFAC)
Especialista em Audiologia pelo CFFa.
Pós-graduanda em Neuropsicologia

Fundadora da BrainFono
Empresária e Diretora Clínica da Clipsifon - Clínica de Psicologia e Fonoaudiologia
Membro da Associação Brasileira de Biofeedback - ABBIO
Membro associado da International Society for Neuroregulation & Research (ISNR)
Membro associado da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa)
Trabalha com Neurofeedback e Biofeedback
Laserterapeuta
Atua principalmente nos temas: Presenteísmo e Produtividade; Balanço simpatovagal;
Conectividade e Neurofeedback; Neurociências e Aprendizagem
Tipos de Biofeedback
Neurofeedback

Fonte: https://biofeedback-neurofeedback-therapy.com/neurofeedback-therapy-
training/
O QUE É NEUROFEEDBACK?
Neurofeedback
É um processo de retroalimentação das
respostas do SNC
Modelagem – reforço de respostas fisiológicas
NEUROMODULAÇÃO
AUTORREGULAÇÃO
Neurofeedback
Aparelhos com sensores externos
são utilizados para monitorar
respostas neurofisiológicas.

Informação direta, precisa e constante


Controle da variável Neurofisiológica

(Huster et al, 2014)


Neurofeedback
O que é
Neurofeedback? É um tipo específico de biofeedback neurofisiológico
(neurofeedback), surgiu da junção de pesquisas em
Neurologia, Fisiologia e Psicologia Experimental e
baseia-se no registro e na análise precisos de
atividades cerebrais, por um processo em que os
parâmetros analisados são selecionados e
apresentados em tempo real para quem se está
executando uma determinada tarefa, na forma de
autoinformação ou autoregulação (feedback).

(Gruzelier et al, 2013)


Abordagem
Condicionamento Operante

MODELAGEM: Skinner

resposta no organismo através de


reforço diferencial e aproximações
sucessivas
a resposta gera uma consequência e
esta consequência afeta a sua
probabilidade de ocorrer novamente
História do Neurofeedback
História do Neurofeedback
Neurofeedback
Neurofeedback
COMO FAZER O NEUROFEEDBACK?
Mapeamento Cerebral

Fonte: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/192192/bonança_gm_me_bot_par.pdf?sequence=3
Mapeamento Cerebral
EEG quantitativo
Sistema 10-20

Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:21_electrodes_of_International_10-20_system_for_EEG.svg
Fonte: https://kandel.com.br/blog-neurofisiologia/como-localizar-os-pontos-do-sistema-10-20-uteis-da-estimulacao-magnetica-transcraniana/
O QUE O ELETROENCEFALOGRAMA QUANTITATIVO MENSURA?
Aspectos de fisiologia
Aspectos de fisiologia

https://www.youtube.com/watch?v=DGJE9JoTGqs&t=7s
Aspectos de fisiologia

https://www.youtube.com/watch?v=GAU4r0XleRU
Eletrodo - EEGq

Alteração de
PIPS + PEPS
potencial
EEG
Neurônios Piramidais
Neurônios Piramidais

Fonte: GUYTON, 1993 Camadas do córtex cerebral


QUAL A DIFERENÇA DO EEG QUE O MÉDICO FAZ?
EEG - TRAÇADO
EEG - TRAÇADO e P300

Está errado o
P3 marcado
na parte
inferior?
VOCÊ SABIA QUE NOSSO CÉREBRO FUNCIONA POR RITMOS
CEREBRAIS?
FUNCIONAMENTO CORTICAL

1. FREQUÊNCIA: número de flutuações num determinado tempo


padronizado (ciclos por segundo = Hz)

2. AMPLITUDE: flutuações de voltagem são descritas segundo a


magnitude ou amplitude (milionésimo de volt ou μV)
Ritmo cerebral
Ritmo cerebral

Tem ritmo ruim? Que não é bom?

Cada local tem somente um ritmo? Ou temos todos os ritmos em


todos locais?
Desenvolvimento cortical

Tem diferenças de ritmos cerebrais de crianças, adolescentes,


adultos e idosos?
FUNCIONAMENTO CORTICAL

Modularidade e conectomas

Ritmos cerebrais

Atividade eletrocortical
FUNCIONAMENTO CORTICAL

Avanços recentes na neurofisiologia cortical indicam que módulos


cerebrais específicos são desenvolvidas para desempenhar
determinadas funções (módulos corticais) e, funções complexas do
cérebro necessitam da cooperação entre esses módulos,
principalmente durante uma situação de aprendizado ou
reabilitação.
VAMOS FALAR DE NEUROCIÊNCIA COGNITIVA?
Conectividade e Modularidade
Neurociência cognitiva
Atenção
Falhas extremas de processamento hierárquico após dano cerebral
Memória para estímulos hierárquicos visuais
Conectividade e Modularidade
Percepção
AUDIÇÃO CIRCUITO AUDITIVO

Fonte: CARLSON, N. Physiology of Behavior (2013) Fonte: Gazzaniga, M. "Cognitive Neuroscience: the biology of the mind"(2018)
Como acontece a Escuta Dicótica?

ATENÇÃO SELETIVA

Mensagem sombra (ignorada) - Estudos mostraram pessoas em uma tarefa de escuta


dicótica não estavam cientes de uma mudança no idioma da mensagem ou não perceberam
quando a mesma palavra foi repetida no ouvido autônomo mais de 35 vezes.
Apenas as características físicas básicas, como o tom da mensagem autônoma podem ser
observadas.
ATENÇÃO SELETIVA
Modelo de filtro de Broadbent

Filtro R
I E
N Direita Percepção Consciência
S
P
P e análise Memória de
O
U semântica curto prazo
S
T T
Esquerda A
Informações nas orelhas esquerda e direita. Informações sensoriais básicas, como o tom, são processadas, mas o filtro
só permite que as informações de um ouvido sejam processadas de forma mais complexa. Apenas as informações do
ouvido esquerdo são transferidas para a memória de curto prazo e consciência, após, atribuído valor/ significado (top-
down). Isso significa que a informação ignorada nunca vai além de uma análise física básica.
ATENÇÃO SELETIVA
Modelo Treisman - modelo de atenuação
Filtro -
atenuação R
I E
N Direita Perceção e
Consciência S
P
P análise
O
Memória de
U semântica
curto prazo S
T T
Esquerda A
Informações nas orelhas esquerda e direita. Informações sensoriais básicas, como o tom, são processadas, mas o filtro
só permite que as informações de um ouvido sejam processadas de forma mais complexa. Apenas as informações do
ouvido esquerdo são transferidas para a memória de curto prazo e consciência, após, atribuído valor/ significado (top-
down). Isso significa que a informação ignorada nunca vai além de uma análise física básica.
ATENÇÃO SELETIVA
Modelo de filtro de Broadbent - PRECOCE (atenuação)
Filtro
Cachorro seletivo R
I E
Criança S
N P
ANÁLISE ANÁLISE
P Televisão O
PERCEPTIVA SEMÂNTICA S
U T
Carro
T A

Música Memória
FE etc.

PRECOCE - inputs que não deveriam ser foco de atenção "passam"para a percepção, ex. grito, nome.
ATENÇÃO SELETIVA
Modelo DEUTSCH - TARDIA
Filtro
Cachorro seletivo R
I E
Criança ANÁLISE S
N CONSCIÊNCIA
P
PERCEPTIVA MEMÓRIA
P Televisão
E CURTO
O
S
U SEMÂNTICA PRAZO T
Carro
T A

Música Memória
FE etc.

TARDIA - o sujeito tenta processar todas as informações, de forma completa, sem filtrar o que não é foco da atenção.
VAMOS PENSAR EM TUDO ISSO, RELACIONANDO AO
NEUROFEEDBACK?
Atenção!
AVALIAÇÃO OUTRAS DEMANDA
EEGQ AVALIAÇÕES DO
PACIENTE

TREINO NFB ATIVIDADE

PROCESSO
TERAPÊUTICO
MONITORAMENTO
O GRANDE DESAFIO DO EEGQ?
ARTEFATO
Garantir que o registro seja da atividade cerebral.
Sexo feminino, 10 anos
HD: Suspeita de TDAH
Queixa: Dificuldade de aprendizagem

CASO A
CASO A
CASO A
CASO A
CASO A
TO
CASO A
EFA
RT
A
CUIDADO!

Garantir que o registro seja da atividade


cerebral
Sempre achar que demandas atencionais é pré-
frontal
Sempre buscar analisar o traçado e não confiar
em algoritmos
Artigos Científicos

PUBLICAÇÕES
Artigos Científicos
CITAÇÕES
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PUBLICAÇÕES
Artigos Científicos

PUBLICAÇÕES
PUBLICAÇÕES
Artigos
Científicos
Artigos Científicos

ESCUTA DICÓTICA/ CARACTERÍSTICAS


ACÚSTICAS LINGUÍSTICAS
Artigos Científicos
Objetivo: investigar uma correlação entre diferentes níveis de
organização da fala, indicando os processos fisiológicos de
maturação das estruturas do trato vocal e regiões cerebrais
associadas à fala e à linguagem, e os ritmos básicos do
eletroencefalograma (EEG), refletindo a dinâmica relacionada
à idade da maturação das estruturas cerebrais em crianças de
4 a 11 anos.
Artigos Científicos
MÉTODO: registro de EEG, análise clínica e espectral de EEG; escuta dicótica,
identificação do perfil de assimetria lateral funcional (PFLA) e audição fonêmica da
criança; gravação, análise linguística e acústica da fala infantil; e identificação de
características da fala que refletem a formação de seus diferentes níveis, foi usado.
Duas séries experimentais complementares foram conduzidas: a correlação entre
os parâmetros do EEG, características da fala, escuta dicótica, o PFLA e a audição
fonêmica da criança na dinâmica etária de 4 a 11 anos (primeiro); a especificidade
dos padrões do EEG em crianças em diferentes estágios da formação de
habilidades de leitura (segundo).
Artigos Científicos
Mostrou a correlação entre as características acústicas e linguísticas
da fala infantil e a atividade cerebral.
A análise do EEG e das características acústicas da fala infantil
revelou a correlação entre os valores de pitch na fala espontânea e a
intensidade do ritmo teta no EEG.
Altos valores de pitch e sua variação em crianças mais novas (4 a 6
anos) estão relacionados à intensidade do ritmo teta no padrão EEG,
já que esse ritmo é mais expresso em crianças mais novas.
Artigos Científicos
Foi revelado que o ritmo alfa é localizado assimétricamente em crianças
com pronúncia clara das palavras (o que determina a inteligibilidade de sua
fala), o que é típico para crianças de 6,5 a 11 anos.
A formação de habilidades de leitura em uma criança está associada a uma
mudança nas características do ritmo alfa - de irregular, instável, de baixa
frequência e baixa amplitude em crianças no início do domínio das
habilidades de leitura para média e baixa amplitude, regular,
assimétricamente localizado em crianças lendo palavras e frases.
Artigos Científicos
Artigos Científicos

Mostramos um padrão anormal de eletroencefalograma quantitativo em estado de


repouso (QEEG) em crianças com transtorno do processamento auditivo central (CAPD).
Vinte e sete crianças (16 homens, 11 mulheres; idade média = 10,7 anos) com CAPD e
sem sintomas de outros distúrbios do desenvolvimento, bem como 23 crianças com
idade e sexo, tipicamente em desenvolvimento (TDC, 11 homens, 13 mulheres; idade
média = 11,8 anos) foram submetidas ao exame de processos auditivos centrais (CAPs)
e avaliação QEEG que consistem em dois blocos apresentados aleatoriamente de
gravações de “Eyes Open” (EO) ou “Eyes Closed” (EC).
Artigos Científicos

Foram encontradas correlações significativas entre as potências individuais da


banda de frequência e o desempenho dos testes CAP. Os estudos do QEEG
revelaram que no CAPD em relação ao TDC não houve efeito de diminuição da
potência absoluta delta (1,5–4 Hz) no EO em comparação com a condição EC. Além
disso, crianças com CAPD mostraram aumento da potência theta (4–8 Hz) na área
frontal, uma tendência à potência theta elevada no bloco EO e redução da potência
beta de baixa frequência (12–15 Hz) nas regiões occipital bilateral e temporo-
occipital esquerda para condições EO e EC. A diminuição da potência beta de média
frequência (15-18 Hz) em crianças com CAPD foi observada apenas no bloco EC.
Artigos Científicos

Os resultados do presente estudo sugerem que o QEEG poderia ser uma


ferramenta adequada para discriminar crianças com CAPD de crianças em
desenvolvimento normal. A análise de correlação mostra a relação entre as
bandas de frequência de repouso do EEG individual e os CAPs. O aumento do
poder das ondas lentas e a diminuição do poder dos ritmos rápidos podem
indicar um funcionamento anormal (hiporousal do córtex e/ou imaturidade) de
áreas cerebrais não especializadas no processamento de informações auditivas.
Artigos Científicos
Artigos Científicos
Ouvir a fala é muitas vezes exigente por causa da degradação do sinal e da
presença de sons de distração (ou seja, “ruído”). A questão de como o cérebro
alcança a tarefa de extrair apenas informações relevantes da mistura de sons
que chegam ao ouvido (ou seja, “problema da festa do coquetel”) ainda está
aberta. Propomos oscilações alfa cortical (~10 Hz) mensuráveis usando EEG
como um mecanismo fundamental para inibir seletivamente o
processamento de ruído para melhorar a atenção seletiva auditiva aos sinais
relevantes para a tarefa.
Artigos Científicos

Revisamos a evidência inicial de atividade alfa aprimorada em tarefas de


escuta seletiva, sugerindo um papel significativo da supressão de ruído
modulado por alfa na fala. Discutimos a importância de dissociar entre a
interferência de ruído na periferia auditiva (ou seja, mascaramento
energético) e interferência de ruído com aspectos cognitivos mais centrais
do processamento da fala (ou seja, mascaramento informativo).
Artigos Científicos

Finalmente, apontamos os efeitos adversos da perda auditiva relacionada à idade


e/ou declínio cognitivo na inibição seletiva auditiva. Com este artigo em
perspectiva, preparamos o terreno para estudos futuros sobre o papel inibitório
das oscilações alfa para o processamento da fala em situações de escuta
desafiadoras.
Artigos Científicos
Artigos Científicos

O presente estudo investiga a influência do fechamento ocular enquanto os participantes (n=21) realizaram
uma tarefa de memória de reconhecimento auditivo com palavras faladas durante o registro de dados de
magnetoencefalografia (MEG).
Os dados mostraram o efeito de memória esperado, ou seja, as palavras lembradas provocaram
evento alfa de 10 Hz maior do que as palavras esquecidas nas regiões do cérebro tipicamente
associadas à rede da linguagem.
Artigos Científicos
Mostrou melhora no
desempenho cognitivo de idosos
com comprometimento
cognitivo leve, esta técnica não
invasiva e de baixo custo pode
merecer uma melhor
consideração como uma
intervenção terapêutica para
retardar o declínio cognitivo e a
demência.
Artigos Científicos
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A atenção seletiva aumenta as respostas corticais às entradas
sensoriais atendidas enquanto suprime outras, o que pode
ser uma estratégia eficaz para a compreensão da fala em
ruído (SiN). Evidências emergentes exibem uma grande
variação no controle atencional durante as tarefas do SiN,
mesmo entre ouvintes de audição normal. No entanto, se o
treinamento pode aumentar a eficácia do controle atenciona
e, em caso afirmativo, se os efeitos do treinamento podem
ser transferidos para o desempenho em uma tarefa SiN não
foi explicitamente estudado. Aqui, apresentamos um
paradigma de treinamento de neurofeedback projetado para
reforçar a modulação atencional das respostas evocadas
auditivas.
Nosso decodificador de atenção baseado em eletroencefalografia classificou cada ensaio usando um método
de correspondência de modelos com base em padrões pré-definidos de respostas auditivas corticais
provocadas por um fluxo “up” ou “down”. O resultado da decodificação foi fornecido na tela como feedback on-
line. Após quatro sessões deste treinamento de neurofeedback ao longo de 4 semanas, os sujeitos exibiram
melhor modulação atencional das respostas evocadas aos estímulos de treinamento, bem como respostas
corticais aprimoradas à fala alvo e melhor desempenho durante uma tarefa SiN pós-treinamento. Tais efeitos
de treinamento não foram encontrados no Grupo Placebo que foi submetido a treinamento de atenção
semelhante, exceto que o feedback foi dado apenas com base na precisão comportamental. Esses resultados
indicam que o treinamento de neurofeedback pode reforçar a força da modulação atencional, o que
provavelmente melhora a compreensão do SiN. Nossa descoberta sugere uma potencial estratégia de
reabilitação para déficits de SiN.
Artigos Científicos
Artigos Científicos
Amostra - 20 sujeitos

A atenção seletiva pode ser uma tática útil para a interpretação da fala em ruído
(SiN), pois fortalece as respostas corticais às entradas sensoriais atendidas enquanto
suprime outras. Esse processo cortical é chamado de modulação atente. Nosso
estudo anterior mostrou que um paradigma de treinamento de neurofeedback era
eficaz para melhorar a modulação atencional das respostas evocadas auditivas
corticais. No entanto, não estava claro como esse treinamento de neurofeedback
melhorou a modulação da atenção. Este artigo tenta descobrir quais mecanismos
neurais estão subjacentes à atenção seletiva auditiva reforçada durante o
paradigma do treinamento de neurofeedback.
Artigos Científicos
Amostra - 20 sujeitos

Nossa análise de tempo-frequência do EEG descobriu que, quando a atenção


auditiva espacial foi focada, uma rede cerebral fronto-parietal foi ativada. Além
disso, o treinamento de neurofeedback aumentou a oscilação beta, o que pode
implicar que o processamento de cima para baixo foi usado para antecipar o som a
ser atendido seletivamente com informações prévias. Quando os sujeitos estavam
atendendo ao som da direita, eles exibiram mais oscilação alfa no córtex parietal
direito durante a sessão final em comparação com a primeira, indicando melhor
processamento inibitório espacial para suprimir os sons da esquerda.
Artigos Científicos
Amostra - 20 sujeitos

Após o período de treinamento de quatro semanas, o córtex temporal exibiu


melhor modulação atencional da oscilação beta. Isso sugere uma atividade neural
reforçada para prever o alvo. Além disso, houve uma melhoria na força da
modulação atente nas respostas evocadas corticais aos sons. O Grupo Placebo, que
experimentou treinamento de atenção semelhante, com a exceção de que o
feedback foi baseado simplesmente na precisão comportamental, não
experimentou esses efeitos de treinamento. Essas descobertas demonstram como
o treinamento de neurofeedback melhora efetivamente os mecanismos neurais
subjacentes à atenção seletiva auditiva.
Artigos Científicos
Artigos Científicos

Determinar se a decodificação de potenciais evocados auditivos durante


ouvir e fornecer a saída do classificador como um sinal de neurofeedback
leva ao aprimoramento da audição
discriminação perceptiva e/ou respostas cerebrais relacionadas à
percepção auditiva. Os resultados indicam um aumento de
discriminação comportamental e respostas cerebrais a estímulos de
frequência ao longo de quatro dias de medições.
Amostra pequena - 6 participantes
Artigos Científicos

Independentemente de qual desviante foi usado para fornecer NFB aos


participantes, um aprimoramento geral das respostas P3a
aos desvios de frequência foi observado juntamente com uma melhoria no
desempenho de discriminação de frequência. Um
A explicação possível é que o controle esforçado do mecanismo NFB leva à
modulação de cima para baixo da percepção
processos relacionados à percepção de estímulos desviantes, e que esta
modulação é mais aparente em respostas a
desviantes de frequência. Embora sejam necessárias pesquisas adicionais para
esclarecer esses efeitos, os presentes resultados sugerem a
potencial para novas aplicações BCI para aprendizagem perceptivo-auditiva em Amostra pequena -
6 participantes
usuários saudáveis.
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Mais importante ainda, os pesquisadores que relatam a eficácia de um sistema BCI devem ter cuidado para evitar deturpar
resultados positivos como indicativos de melhora real de um distúrbio em um nível de mecanismo bioquímico. Tais erros violam o
processo empírico ao envolverem-se potencialmente em inferência reversa fraca e minam a validade dos resultados (Poldrack,
2006). Um exemplo desse problema fora do domínio do EEG e da neuroimagem pode ser encontrado no desenvolvimento
farmacêutico e no teste de novos medicamentos. Se um medicamento mostra potencial terapêutico, os pesquisadores devem ter
muito cuidado para rastrear efeitos colaterais, como complicações que podem ocorrer apenas em condições raras ou extremas,
como distúrbios preexistentes ou contraindicações com outros medicamentos ou produtos químicos no paciente. A ciência atual
do neurofeedback tem muito pouco entendimento das mudanças de longo prazo na atividade cerebral que resultam de BCIs, e o
benefício observado de um BCI deve ser pesado contra o risco de que o processo possa causar efeitos neurais aberrantes que não
são tão prontamente observados. . O neurofeedback tem um potencial excitante e real como um meio terapêutico para muitos
distúrbios, incluindo CAPD. Apesar do sucesso de alguns BCIs, mais pesquisas são necessárias para elucidar os mecanismos de
neurofeedback EEG nos níveis mais profundos de análise, e os pesquisadores devem fazer esforços para proteger os participantes
durante todas as partes do processo empírico.
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A eletroencefalografia constitui um dos candidatos mais
elegíveis para aplicações de neurofeedback, principalmente
devido à sua excelente resolução temporal que melhor reflete
a dinâmica natural dos processos cerebrais, mas também
porque é fácil de usar e oferece a oportunidade de aplicações
móveis. No presente artigo de opinião, apontamos as
vantagens do uso da conectividade funcional intracerebral
(IFC) em vez do EEG quantitativo do couro cabeludo para
aplicações intervencionistas. Caso contrário, o IFC abre novas
perspectivas para influenciar a atividade cerebral em redes
neuronais disfuncionais específicas de pequena e grande
escala com uma resolução espacial razoável. No presente
artigo, propomos aplicações intervencionistas concretas do IFC
que podem ser usadas para melhorar as disfunções
relacionadas à audição, como a dislexia do desenvolvimento.
Artigos Científicos
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E por falar em
biofeedback...
RECOMENDAÇÃO

Em 2012, a American Academy of Pediatrics (Academia Americana de


Pediatria) classificou o Neurofeedback no nível 1 – Melhor Suporte- para o
tratamento de TDA/H, mesmo nível do Metilfenidato (Ritalina).
Intervenção
NEUROFEEDBACK É UMA TERAPIA?
Intervenção
Intervenção
NEUROFEEDBACK SUBSTITUI O USO DE
MEDICAMENTO ?

(Marx et al., 2015)


Intervenção
COMO DEVE SER O TRATAMENTO COM O
NEUROFEEDBACK?

Neurofeedback deve ser usado


de forma complementar não
sendo substitutivo a outros
tratamentos.
(Kouijzer et al, 2009)
Para refletir...

NEUROMODULAÇÃO - TOP DOWN

VARIABILIDADE DE FREQUÊNCIA
CARDÍACA - BOTTOM UP
Modulação autonômica/ Equilíbrio
simpatovagal
DESAFIOS DO NFB
Fazer o EEGq e NFB coadjuvante na
remoção de clínica fonoaudiológica.
artefatos NÃO EXISTE TERAPIA DE
NFB!
Personalização dos
treinos de NFB - Criação de protocolos de
evitar protocolos treino para pesquisa,
prontos visto que cada cérebro
tem suas peculiaridades!
ANALISAR O TRAÇADO DE
EEG (fugir de algoritmos e
avaliações automáticas)
Atenção!
Contatos
renatacardoso_brainfono

brainfono

www.brainfono.com.br

brainfono@gmail.com

BRAINFONOFgaRenataCardoso
Dúvidas?
Obrigada!

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