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DA PRÉ-HISTÓRIA AO BARROCO
CURSOS DE GRADUAÇÃO – EAD
História da Arte: Da Pré-História ao Barroco – Prof. Ms. Emerson César Nascimento,
Prof.ª Fabíola Gonçalves Giraldi e Prof.ª Lizandra Mara Forti Garcia Duete
Meu nome é Emerson César Nascimento. Sou mestre em Estética e História da Arte
pela Universidade de São Paulo (USP), designer graduado em Desenho Industrial pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente sou Delegado da II Conferência de
Cultura do Município de São Paulo, professor Conferencista em Publicidade na Escola
de Comunicações e Artes (ECA-USP). Pesquisador do Coletivo Estudos de Estética CEDE/
CNPq, Coordenador do Congresso Metáforas. Atuando profissionalmente como designer,
curador e pesquisador em estética, artes, moda e design com ênfase nos estudos sobre
a pós-modernidade.
E-mail: ecnascimento@usp.br
HISTÓRIA DA ARTE:
DA PRÉ-HISTÓRIA AO BARROCO
Cursos: Graduação
Disciplina: História da Arte: Da Pré-História ao Barroco
Versão: jul./2013
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na
web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do
autor e da Ação Educacional Claretiana.
Unidade 4 – Renascimento
1 Objetivos ........................................................................................................ 197
2 Conteúdos...................................................................................................... 197
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE................................................ 197
4 INTRODUÇÃO à unidade................................................................................ 198
5 CONTEXTO HISTÓRICO DO RENASCIMENTO.................................................. 199
6 ARQUITETURA................................................................................................... 202
7 ESCULTURA........................................................................................................ 205
8 PINTURA............................................................................................................. 215
9 RENASCIMENTO FLAMENCO............................................................................ 233
10 RENASCIMENTO HOLANDÊS............................................................................ 237
11 RENASCIMENTO ESPANHOL............................................................................. 240
12 REVISÃO DOS CONTEÚDOS E TEMAS IMPORTANTES.................................... 242
13 questões autoavaliativas......................................................................... 245
14 CONSIDERAÇÕES............................................................................................... 245
15 e-referências................................................................................................. 246
16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 249
Unidade 5 – Barroco
1 Objetivos ........................................................................................................ 251
2 Conteúdos...................................................................................................... 251
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE................................................ 251
4 INTRODUÇÃO à unidade ............................................................................... 253
5 CONTEXTO HISTÓRICO..................................................................................... 253
6 ARQUITETURA NO PERÍODO BARROCO.......................................................... 256
7 ESCULTURA BARROCA...................................................................................... 263
8 PINTURA BARROCA........................................................................................... 269
9 HERANÇA BARROCA?........................................................................................ 297
10 PARA RELEMBRAR............................................................................................ 298
11 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS......................................................................... 299
12 CONSIDERAÇÕES............................................................................................... 300
13 e-referências................................................................................................. 300
14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 301
15 REFERÊNCIA VIDEOGRÁFICA............................................................................ 302
CRC
Ementa––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Introdução geral. Arte pré-histórica. Povos antigos: Egito, Grécia e Roma. Idade
Média: arte bizantina, românica e gótica. Renascimento e barroco.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
1. INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo ao estudo da disciplina História da Arte: Da
Pré-História ao Barroco. Neste Caderno de Referência de Conteú-
do, encontraremos o conteúdo básico da disciplina.
O estudo irá levá-lo à compreensão histórica e estética da
arte pré-histórica ao barroco.
Ao realizar esse estudo, não podemos nos esquecer de que
a arte está presente na vida do homem desde a pré-história. A
necessidade de se expressar é algo inerente ao homem. Neste es-
tudo, você perceberá que a sensibilidade humana se manifesta de
maneiras diferentes. A estética é reflexo da sociedade e a História
da Arte registra esses momentos para que entendamos o ser hu-
mano e a sociedade em sua diversidade e cultura.
Nesse sentido, tendo em mente que a Arte é uma área de
conhecimento humano, realizaremos uma "leitura" de mundo por
8 © História da Arte: Da Pré-História ao Barroco
Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rápi-
da e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um bom
domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de co-
nhecimento dos temas tratados na disciplina História da Arte: Da
Pré-História ao Barroco. Veja, a seguir, a definição dos principais
conceitos desta disciplina:
1) Abóbada: [...] cobertura de curvatura côncava e con-
tínua, levantada num espaço interno, e construída ge-
ralmente com pedras ou tijolos que se apóiam uns nos
outros, de modo que suportem seu próprio peso e as
cargas externas (FERREIRA, 2005).
2) Afrescos: eram pinturas feitas na parede enquanto a pri-
meira camada de argamassa ainda estava fresca.
3) Arco: [...] peça curva, geralmente montada com tijolos
ou aduelas de pedra, segundo o sistema de construção
das abóbadas, e que se emprega para vencer vãos de
portas, janelas ou outras aberturas [...] 4. Arquitetura:
Curvatura de abóbada (FERREIRA, 2005).
26 © História da Arte: Da Pré-História ao Barroco
Questões Autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem
ser de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas dissertati-
vas.
Responder, discutir e comentar essas questões pode ser uma
forma de você avaliar o seu conhecimento. Assim, mediante a re-
solução de questões pertinentes ao assunto tratado, você estará
se preparando para a avaliação final, que será dissertativa. Além
disso, essa é uma maneira privilegiada de você testar seus conhe-
cimentos e adquirir uma formação sólida para a sua prática profis-
sional.
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as biblio-
grafias complementares.
Dicas (motivacionais)
O estudo desta disciplina convida você a olhar, de forma
mais apurada, a Educação como processo de emancipação do ser
humano. É importante que você se atente às explicações teóricas,
práticas e científicas que estão presentes nos meios de comunica-
ção, bem como partilhe suas descobertas com seus colegas, pois,
ao compartilhar com outras pessoas aquilo que você observa, per-
mite-se descobrir algo que ainda não se conhece, aprendendo a
ver e a notar o que não havia sido percebido antes. Observar é,
portanto, uma capacidade que nos impele à maturidade.
Você, como aluno do curso de Graduação na modalidade
EaD, necessita de uma formação conceitual sólida e consistente.
Para isso, você contará com a ajuda do tutor a distância, do tutor
presencial e, sobretudo, da interação com seus colegas. Sugeri-
3. referências bibliográficas
BASTTISTONI FILHO, D. Pequena História da Arte. 3. ed. Campinas: Papirus, 1989.
FERREIRA, A. B. H. Miniaurélio: o dicionário de língua portuguesa. 6. ed. rev. atual.
Curitiba: Positivo, 2005.
GOMBRICH, E. H. A História da arte. Tradução de Álvaro Cabral. 16. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1999.
JANSON, H. W.; JANSON, A. F. Iniciação à História da Arte. 2. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
STRICKLAND, C. Arte comentada - da pré-história ao pós-moderno. Tradução de Ângela
Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
38 © História da Arte: Da Pré-História ao Barroco
4. e-referências
CONHECENDO A HISTÓRIA DA ARTE. História da Arte. Arte egípcia. Disponível em:
<http://conhecendoahistoriadaarte.blogspot.com.br/2012/01/arte-egipcia.html>.
Acesso em: 27 abr. 2012.
MEIRA, T. História da arte. Disponível em: <http://historiarte-thais.blogspot.com.br/>.
Acesso em: 2 maio 2012.
RECANTO DAS LETRAS. O cardo e o cedro. Disponível em: <http://www.recantodasletras.
com.br/mensagens/1249436>. Acesso em: 2 maio 2012.
UFBA – UNIVERSIDADE DA BAHIA. Glossário. Disponível em: <http://www.moodle.ufba.
br/mod/glossary/view.php?id=20623&mode=&hook=ALL&sortkey=&sortorder=&fullse
arch=0&page=3>. Acesso em: 2 maio. 2012.
1
1. Objetivos
• Identificar e analisar a cultura e a arte por meio de uma
abordagem ampla, considerando a própria diversidade
cultural que a pré-história traz.
• Contextualizar e interpretar o início da arte.
2. Conteúdos
• Escultura, pintura, arquitetura e outras formas de arte
pré-histórica.
Mestre Didi
Mestre Didi é um sacerdote-artista que nasceu em Salvador – Bahia em 1917.
Completamente integrado ao universo Nagô de origem Iorubana, usa da tradi-
ção, herança de antigas civilizações, replantadas e recriadas na poética de seus
trabalhos.
4. INTRODUÇÃO à unidade
Antes de darmos início ao estudo desta unidade, é impor-
tante entender que a história da arte, desde o princípio, não é so-
mente uma história de progresso da competência e capacidade
técnicas, mas uma história de ideias, concepções e necessidades
em constante mudança.
Nesse sentido, será preciso realizar um estudo cronológico
da história da arte, cujo ponto de partida está na pré-história.
Desse modo, convidamos você a estudar a cultura e a arte
por meio da ampla abordagem e diversidade cultural inerentes à
pré-história, bem como a conhecer e refletir sobre seu início.
Bom estudo!
Figura 9 Nicho Policrômico - Toca do Boqueirão da Pedra Furada - Serra da Capivara (PI).
Malhação de Judas––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Malhação de Judas ou Queima de Judas é uma tradição vigente em diversas
comunidades católicas e ortodoxas que foi introduzida na América Latina pelos
espanhóis e portugueses. É também realizada em diversos outros países, sempre
no Sábado de Aleluia, simbolizando a morte de Judas Iscariotes.
Consiste em surrar um boneco do tamanho de um homem, forrado de serragem,
trapos ou jornal, pelas ruas de um bairro e atear fogo a ele, normalmente ao meio dia.
Cada país realiza a tradição de um modo, alguns queimam os bonecos em frente a
cemitérios ou perto de igrejas. No Brasil é comum enfeitar o boneco com máscaras
ou placas com o nome de políticos, técnicos de futebol ou mesmo personalidades
não tão bem aceitas pelo povo. Algumas cidades fazem da Malhação de Judas
uma atração turística, como a cidade paulista de Itu. Famosa por seus objetos de
tamanhos avantajados, os moradores da cidade aumentam o tamanho do boneco
a cada ano, mas com um diferencial, no lugar de atearem fogo, é usado até mesmo
dinamite, costuma-se chamar o Estouro de Judas (WIKIPÉDIA, 2012c).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Portanto, se somos capazes de sentir isso ou de compreen-
der essa sensação, imaginemos o que passava na cabeça daqueles
povos que necessitavam, por questão de sobrevivência, matar es-
ses bichos!
Outra "justificativa" para a feitura desses desenhos e pintu-
ras ter uma razão definida é o fato de grande parte deles estar
localizada em lugares, às vezes, inacessíveis.
[...] e por que transmitem uma sensação tão maravilhosa de vida?
O ato mágico de "matar" não poderia ter sido praticado com a mes-
ma eficácia em imagens menos realistas? Talvez as pinturas mada-
lenianas das cavernas sejam a fase final de um desenvolvimento
que começou como simples magia para matar, mas que mudou de
significado quando os animais começaram a escassear (aparente-
mente, as grandes manadas dirigiram-se para o norte quando o
clima da Europa Central ficou mais quente). Se foi assim, o objetivo
principal das pinturas de Lascaux e Altamira pode não ter sido o de
"matar", mas sim o de "criar" animais - aumentar o seu número.
Será que os madalenianos tinham que praticar sua magia procria-
tória de fertilidade nas entranhas da Terra por pensarem que ela
fosse uma coisa viva de cujo útero surgem todas as outras formas
de vida? (JASON, 1996, n. p.).
Informação complementar––––––––––––––––––––––––––––––
O xamanismo é um tipo de religião de povos asiáticos e árticos. Embora
a palavra xamã tenha origem na tribo siberiana dos Tugus, não existe
origem histórica ou geográfica para o xamanismo, prática religiosa, de
cura e filosófica encontrada no mundo todo. O xamanismo trabalha com
profundo respeito às forças da natureza, com rituais vividos por qualquer
tipo de pessoa, envolvendo cristais, fogo, água, metal, madeira. É um
conceito de vida que busca no autoconhecimento a chave para o equilíbrio
do ser. O sacerdote do xamanismo é o xamã, que entra em transe durante
rituais xamânicos, manifestando poderes aparentemente sobrenaturais, e
invocando espíritos da natureza. A comunicação com estes aspectos sutis
60 © História da Arte: Da Pré-História ao Barroco
Monumentos megalíticos
Os monumentos megalíticos são enormes construções de
pedras que possuem diferentes e diversas disposições e formas.
Podem-se dividir em menir (grandes blocos de pedra erguidos ver-
ticalmente, provavelmente estátuas de divindades) (Figura 20), ali-
nhamento (menires enfileirados), cromlech menires dispostos em
círculo; cujo maior exemplo é o de Stonehenge) (Figuras 19, 20 e
21) e dólmen (formado por duas pedras verticais que sustentam
uma terceira colocada na horizontal; provavelmente túmulos).
64 © História da Arte: Da Pré-História ao Barroco
7. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimos que você procure responder, discutir e comentar
as questões a seguir que tratam da temática desenvolvida nesta
unidade.
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se você encontrar dificuldades em
responder a essas questões, procure revisar os conteúdos estuda-
dos para sanar as suas dúvidas. Esse é o momento ideal para que
você faça uma revisão desta unidade. Lembre-se de que, na Edu-
cação a Distância, a construção do conhecimento ocorre de forma
cooperativa e colaborativa; compartilhe, portanto, as suas desco-
bertas com os seus colegas.
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Avaliando seus conhecimentos adquiridos, como você entende a necessida-
de da representação artística para o homem nos primórdios da humanida-
de?
2) Quais fatores podem ser importantes para a criação estética desse período
histórico?
8. CONSIDERAÇÕES
Nesta primeira unidade, você teve a oportunidade de estu-
dar a cultura e a arte por meio de uma abordagem ampla, consi-
derando a diversidade cultural inerente à pré-história. Além disso,
pôde conhecer e refletir sobre o curioso início da arte.
70 © História da Arte: Da Pré-História ao Barroco
9. e-referências
Lista de figuras
Figura 9 Nicho Policrômico - Toca do Boqueirão da Pedra Furada - Serra da Capivara (PI).
Disponível em: <http://www.ab-arterupestre.org.br/images/foto03.jpg>. Acesso em: 7
jul. 2011.
Figura 10 Sítio: Xique-Xique I - Carnaúba dos Dantas - Seridó (RN). Disponível em: <http://
www.ab-arterupestre.org.br/images/foto06.JPG>. Acesso em: 7 jul. 2011.
Figura 11 Sítio: Toca do Morcego – Serra da Capivara (PI). Disponível em: <http://www.
ab-arterupestre.org.br/images/foto04.jpg>. Acesso em: 7 jul. 2011.
Figura 16 Mestre Didi. Disponível em: <http://www.terra.com.br/istoegente/44/fotos/
expo_4.jpg>. Acesso em: 6 jul. 2011.
Sites pesquisados
ARTE E HISTÓRIA. Home page. Disponível em: <http://www.arteehistoria.com.br>.
Acesso em: 3 out. 2007.
ARTE NA ESCOLA. Home page. Disponível em: <http://www.artenaescola.org.br>. Acesso
em: 7 jul. 2011.
ARTE PLÁSTICA. Home page. Disponível em: <http://www.arteplastica.com/>. Acesso
em: 7 jul. 2011.
GALERIA DE ARTE SÃO PAULO. Catálogo da exposição "Mestre Didi - esculturas" de 31
de maio a 21 de junho de 2000. Disponível em: <galeriasaopaulo@uol.com.br>. Acesso
em: 3 out. 2007.
MARTIN, G. Sobre arte rupestre. Disponível em: <http://www.ab-arterupestre.org.br/
arterupestre.asp>. Acesso em: 6 jul. 2011.
HISTÓRIA DO MUNDO. Humanos caçam renas e mamutes. Disponível em: <http://www.
historiadomundo.com.br/pre-historia/humanos-cacam-renas-mamutes/>. Aceso em: 7
jul. 2011.
HISTÓRIA NET. Conteúdo. Disponível em: <http://www.historianet.com.br/conteudo/
default.aspx?categoria=4>. Acesso em: 7 jul. 2011.
MINIWEB. Artes. Disponível em: <http://www.miniweb.com.br/artes/sites%20de%20
arte.html>. Acesso em: 7 jul. 2011.
MUNDO SITES. Artes plásticas. Disponível em: <http://www.mundosites.net/
artesplasticas/http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal>. Acesso em: 3 out.
2007.