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Treinamento
A prática de outros esportes, como basquete, futevôlei e tênis pelo jogador de futebol,
melhoram o reflexo, a velocidade de condução de bola e a visão de jogo. Os famosos
"games eletrônicos" tão apreciados nas concentrações também podem ser usados
como treinamento.
O aumento da visão periférica propicia uma visão mais perfeita do campo de jogo. O
reflexo se torna mais rápido e a jogada pode ser mais criativa. "Os olhos conduzem os
músculos do corpo para verem. Pode-se dizer a eles o que olhar para que eles definam
a ação", orienta o preparador físico.
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a-dia, já que estes treinos podem ser encarados como atividades recreativas entre os
jogadores.
Veja abaixo algumas sugestões de exercícios sugeridas pelo professor João Gualberto
Neiva de Mesquita:
Execução: mas para o jogador não olhar para a bola é necessário que se crie condições
e situações para que o atleta condicione esta atitude e que permita o controle do
resultado.
Exemplo: Quem receber a bola faz movimentos com a mão, abrindo-a e fechando-a
bem lentamente. E o encarregado de passar a bola deve dizer como está a mão do
companheiro, ou seja, fechada ou aberta.
"O treinamento nas escolinhas como nos clubes deve ser diversificado e reparar nas
diversidades de atividades, fazendo com que o aluno (atleta) esteja sempre motivado
para participar do trabalho", orienta o especialista em preparação física infantil,
professor João Mesquita.
Ainda na opinião de Mesquita, que teve passagem pela equipe do Avaí, de Santa
Catarina, como preparador físico da categoria infantil em 1999 e auxiliar-técnico do
time profissional em 2003, os treinadores devem ficar atentos para os recursos que os
outros esportes podem oferecer como embasamento pedagógico para os treinamentos
de suas equipes.
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No caso do futebol, podemos exemplificar a eficácia como sendo um drible que o
atacante tem a intenção de executar diante do defensor. Caso este drible não obtenha
êxito em nenhum momento da ação, a eficácia é nula.
Porém, se a ação transcorrer por algum tempo qualquer, ela estará assumindo a forma
de eficiência. A eficiência existe enquanto o movimento do drible estiver sob controle
do atacante. Este controle pode ser reduzido à medida que o defensor for se
aproximando do atacante. Essa redução ou queda de eficiência é gradativa. A
velocidade com que ocorre essa redução varia conforme o nível de suficiência gerado
pela eficácia.
Desta forma, ao treinarem num espaço menor de campo, os atletas pegam mais na
bola, aumentando assim sua participação no exercício ministrado. Com isto, o jogador
se vê em situações em que é obrigado a improvisar, fazendo com que sua criatividade
seja exercitada.
De acordo com o professor Cyro Garcia Leães (2003), assim como o drible, a
criatividade é dependente da individualidade do jogador, não havendo regras para o
seu desenvolvimento. Para tanto, ela deve ser estimulada no treinamento através da
repetição sistemática desituações complexas que necessitem ser solucionadas.
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Portanto, o treinamento em espaço reduzido pode ser uma alternativa metodológica
interessante como forma de aperfeiçoar a capacidade de improvisação por parte dos
atletas e o pensamento rápido.
• (Re) Hidratação;
• Alimentação orientada;
• Repouso;
• Processos complementares de desintoxicação (hidroginástica, ioga, acupuntura,
meditação etc.);
• Treinos leves (que acelerem o processo de recuperação)
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• Qualidade e quantidade dos treinamentos compatíveis com calendário de jogos;
• Orientação nutricional e dieta adequada às diversas fases da performance
(incluindo-se suplementação individualizada: ingestão de vitaminas, anti-
oxidantes, carboidratos etc.);
• Repouso e processos de desintoxicação compatíveis com os esforços
despendidos;
• Trabalho e orientação psicológica adequados ao estágio do grupo e perfis
individualizados dos atletas.
Ao fazer esta referência, o autor mostra que a grande maioria jamais terá
oportunidade, até porque os testes, via de regra, são na mesma data e assim ficam
alijados do desporto.
Devido às questões fisiológicas, as crianças da faixa etário dos sete aos 13 anos, estão
no processo de crescimento e desenvolvimento, características que são individuais e
não respeitadas pela seleção. A eliminação aos 12 anos, pode mostrar que foi um erro,
quando aos 15 anos a criança se mostrar excelente atleta.
A questão vai mais além. Existe ainda a dispensa dos atletas que no julgamento
A auto-exclusão, que está também relacionada com o insucesso escolar, passa a fazer
precoce traz problemas que irão refletir no futuro daqueles que foram subjulgados,
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Explicações para a eliminação precoce
os atletas mais dotados para competirem e lograrem êxito nos eventos. Olímpio Coelho
(1985) e Francisco Sobral (1988), falam que neste processo pressupõe-se dois
Diante deste quadro, o autor indaga: "Que razões levam o clube a ser uma
instituição que não tem paciência para esperar pelo natural desenvolvimento das
crianças? E que razões justificam as pressões sobre os atletas? Por que relegam a
função social em proporcionarem a seus associados atividades desportivas"?
Por outro lado não podemos culpar os dirigentes e treinadores dos clubes pela
eliminação das crianças e jovens, pois as condições de trabalho, tempo de
quadra, bolas, etc., que lhes são apresentadas e o número excessivo de atletas,
dificultam o trabalho e sua ação fica limitada a um grupo reduzido de atletas.
Diante destes fatos, Teotónio Lima, justifica dizendo que a natureza dos clubes
federados é a de buscar os melhores em cada desporto, uma vez que a própria
sociedade exerce pressão sobre os resultados.
O erro está no fato dos clubes não oferecerem mais possibilidades desportivas
aos menos dotados, excluindo assim os que não podem chegar aos primeiros
lugares.
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É neste contexto que a especialização entra em cena obrigando cada vez mais
que se busque a performance através de grandes volumes de trabalho. Na busca
de novas "estrelas" a eliminação precoce ocorre onde os jovens mais dotados têm
seu espaço e os demais são eliminados, como se fosse um "funil".
Por outro lado os adultos, reforçando o que a sociedade organizada usa como
pressão, transferem para a criança em nome da promoção social toda esta
"angústia", não respeitando os valores dela, que será a grande perdedora.
Conclusão
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Aspectos gerais do treinamento de goleiros
Fã do goleiro Henao, que atua no Santos, Bracali diz que a altura ideal para um goleiro
deve ser de 1m88 e a mínima 1m82. Depois de 14 anos de clube, sente-se orgulhoso
de goleiros treinados por ele despertarem o interesse de outros clubes, como Cristiano
(Atlético Paranaense), Artur (Cruzeiro), Marcos (Goiás), Márcio (Grêmio) e César, de
32 anos, negociado com o Fluminense.
Armando Bracali formou-se em Educação Física ainda como jogador e depois fez pós-
graduação em Treinamento Desportivo. Diz que é importante, mas não imprescindível
o treinador de goleiros ter sido um ex-jogador, acrescentando que o profissional da
área deve ser modelo para os seus atletas, seja no comportamento, no caráter e em
sua conduta profissional.
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Categorias de base: seleção e desenvolvimento
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Treinamentos para crianças precisam ser diferenciados
Crianças, atletas em formação nas diversas categorias de base dos clubes e jogadores
profissionais podem ser treinados de diversas formas. Particularmente, acredito que é
importante haver diferença nos métodos de treinamentos nas chamadas "escolinhas de
futebol", em relação aos trabalho empregado nas equipes voltadas para o aspecto
competitivo dos campeonatos que disputam.
De acordo com BARBANTI (1994), os meios de treinamento são todos os auxílios aos
métodos aplicados, que servem ao desenvolvimento das capacidades de rendimento.
Muitos podem imaginar que o treinamento de futebol é restrito aos gramados, mas
precisam considerar, também, os exercícios físicos, os recursos audiovisuais,
autógenos, psicológicos e as várias formas de avaliação relativas à atividade de um
jogador de futebol (cit. por FRISSELLI e MANTOVANI, 1999)
Futebol na infância
Para FILGUEIRA (2004), o futebol na infância deve deixar de ser uma cópia de futebol
profissional em todos os aspectos. Para as crianças, jogar futebol pode ser uma forma
de desenvolvimento físico e sociabilidade, desde que sejam orientadas de acordo com
a idade.
Por isso, é importante que na idade infantil se evite competições com alto grau de
exigência dos pequenos jogadores (desempenho, disciplina tática, obtenção de
resultados positivos etc.), devido aos problemas gerados por esforços físicos muito
intensos e, principalmente, das solicitações psico-emocionais que, muitas vezes,
podem ser negativas às crianças (FILGUEIRA, 2004).
Pedagogia da rua
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exercício social das habilidades motoras exigirá o aperfeiçoamento e a integração,
entre si, de diversas habilidades individuais (FREIRE, 2003).
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Para que se busque uma unidade teórica da metodologia é importante que as decisões
sejam tomadas pela unanimidade dos componentes do grupo (comissão técnica e
jogadores), tendo em vista que serão eles mesmos que testarão na prática as
conclusões teóricas, considerando que o processo metodológico em andamento, na sua
formação científica, é o próprio método.
Motricidade Desportiva
• Procura entender e levar em conta o perfil global dos atletas em aspectos como
experiências, temperamento, personalidade, perfil psicológico (geral e
desportivo), grau de treinabilidade, deficiências, dificuldades, traumas,
resistências, história recente e remota de treinamento e competitividade,
conquistas, fracassos, grau de receptividade ao aprendizado geral e motor,
capacidade de definir metas esportivas e existenciais, capacidade de
compartilhar metas (individuais e coletivas) etc.
• Contribui para a formação do atleta inteligente.
• Entende que o atleta não é uma máquina de correr, passar, chutar, driblar, mas
um indivíduo norteado por sentimentos, pensamentos e ações.
• Procura mostrar que o atleta inteligente deve ter objetivos individuais e
coletivos claros, empenhar-se com afinco para a sua realização e
aperfeiçoamento, desenvolvendo seu potencial ao máximo, suas qualidades e
pontos fortes, ao mesmo tempo em que corrige suas deficiências, fraquezas ou
pontos fracos.
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• Equilibra e adequa suas metas individuais com as metas coletivas (do grupo):
não basta participar mecanicamente do grupo. É preciso avaliar
permanentemente sua contribuição como membro da equipe no processo de
crescimento individual e coletivo (busca da unidade do grupo).
• A Motricidade Esportiva precisa ver o atleta como um todo e não apenas como a
soma de partes.
• Deve perceber as dimensões bio-fisiológicas, técnicas, táticas e emocionais-
psicológicas do atleta de forma global e não fragmentada ou
departamentalizada.
Estruturação da pré-temporada
No meu trabalho procuro mesclar tudo aquilo que vivenciei como atleta e tudo que
aprendi nos estágios que fiz na Europa. Acredito que desenvolvo uma mescla da escola
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européia baseada no trabalho de força em aparelhos e agilidade no campo, com estilo
brasileiro de trabalhos técnicos mais específicos.
O planejamento anterior também foi avaliado e estudou-se o que deveria ser mantido
e/ou reestruturado na metodologia de trabalho para 2003.
Metodologia de trabalho
Base para força (musculação): trabalho a 80% da carga máxima para membros
superiores e inferiores, com uma freqüência de três vezes por semana.
Fase 2 - Bases
Base para Resistência Aeróbia - trabalho de corrida: Método Intervalado, oito sessões,
com um volume de 4.200 metros (tiros de 700 metros), na intensidade entre 90% e
100% do pico de VO 2 , quatro vezes por semana.
Base para Força (musculação) - trabalho a 80% da carga máxima para membros
superiores e inferiores, com uma freqüência de três vezes por semana.
Oito sessões de Potência (musculação), duas vezes por semana, com carga de 70% e
carga máxima, potência e agilidade a partir de gestos específicos com bola e correção
dos gestos técnicos via exercícios educativos em situações de jogo.
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- Saída de gol e suas variações
- Posicionamento dentro do gol e suas variações
- Treinamento para definição de queda
minha época de jogador treinávamos tudo em 15 dias e logo em seguida o jogo. Era
muito desgastante, só me sentia bem após o terceiro ou quarto jogo. Agora, minha
durante todo o ano, mas com suporte da Fisiologia, da Nutrição e dos demais membros
Craque não é mais apenas o atleta que reúne algumas habilidades específicas
aquele que dominava alguns fundamentos tais como drible, chute, passe, cabeceio etc.
Passado este período de predomínio da técnica, tivemos uma fase onde a preparação
física passou a ocupar, literalmente, quase todos os espaços. O futebol se tornou mais
veloz, mais corporal, com disputas físicas mais intensas. A Copa do Mundo da
Inglaterra em 1966 foi um marco neste sentido. O mundo do futebol, através de seus
especialistas, começou a investir neste fator. Grandes transformações começaram a
ocorrer. Os jogos, a certa altura, passaram a ser demasiadamente violentos, tal a
importância que se deu ao empenho físico aplicado pelos jogadores. Já a partir da
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década de 80 notou-se uma evolução acentuada em relação aos esquemas táticos, as
estratégias de jogo. Por conseqüência os treinadores começaram a ter maior
importância na performance das equipes. Estes, juntamente com suas comissões
técnicas, cada vez mais multidisciplinares*, começaram a buscar uma integração dos
fatores físicos, técnicos e táticos para conseguirem melhores resultados.
Neste alvorecer do século 21, sem desprezar estes fatores físicos, técnicos e táticos,
vivemos um momento onde se destaca a necessidade de cuidadosos planejamentos de
curto, médio e longo prazos e, sobretudo, de investimentos na atitude (psicológica,
emocional, social) dos atletas, que devem ser cada vez mais profissionais sem, porém,
perderem seu potencial técnico criativo. Este parece ser um dos grandes desafios dos
especialistas interdisciplinares nestes tempos atuais.
Os grandes clubes do Brasil e do mundo, que possuem técnicos e profissionais
qualificados, estão procurando superar a visão ainda espontânea e empírica de
formação do atleta de futebol, substituindo-a por um novo modelo, ainda em
construção, apoiado na interdisciplinaridade*, entendida aqui como a integração
das diversas áreas científicas (técnica, motricidade, fisiologia, nutrição, biomecânica,
psicologia etc.).
Acho que todos nós, em algum momento de nossas vidas, já jogamos uma pelada no
meio da rua ou brincamos de controle e bobinho. Calma! Não estou falando que você
deva jogar sua vizinha no meio da rua, assim que ela sair do banho. Para quem não
sabe, 'pelada' é aquele joguinho de futebol que é disputado pela molecada (ou até
marmanjos) no meio da rua, na praia (até mesmo sem goleiro, com gol caixote)...
Bem, melhor você consultar o livro do João Batista Freire - 'Pedagogia do Futebol'.
Tem tudo lá.
Mas, o papo lá é um pouco mais sério, pois o que está sendo discutido é a metodologia
do futebol, a começar pelas escolinhas, que 'não vão ensinar ninguém a jogar, se não
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deixarem as crianças brincar' (FREIRE). E essa prática, ainda segundo o prezado
mestre, deve começar por essas quatro brincadeiras.
Tem razão! Acho inconcebível alguém tentar 'ensinar' futebol para uma criança como
se ela estivesse num treinamento militar. Há quem chega ao absurdo de aplicar alguns
treinamentos físicos e técnicos que só vemos em jogadores profissionais ou adultos.
Mais uma vez concordando com Freire, isto não tem nada a ver com cursos, dada a
precariedade de vários deles. 'Há competentes e incompetentes diplomados e sem
diplomas'.
O que o mestre quer dizer é que para alguém querer ensinar futebol é preciso que haja
organização, experiência prática, teoria, técnica etc. Ou seja, método! No livro citado,
Freire mostra os procedimentos que os professores têm de adotar ao ensinar o esporte
mais popular do país, caso você queira se aprofundar no assunto.
O técnico Odair, ex-lateral do Palmeiras e da seleção brasileira, mostra o que os brasileiros podem
aprender com os europeus
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Os treinamentos táticos da Roma eram no esquema 4-3-3 e os atletas eram divididos
em dois grupos para os trabalhos físicos. Esses treinos eram repetidos durante toda a
semana.
A maior diferença nos treinamentos coletivos realizados pelos italianos está nas
dimensões do campo, sempre reduzido, e na sua duração: no máximo 25 minutos. Vi,
com muita alegria, que os brasileiros Paulo Sérgio, Cafu, Antonio Carlos e Aldair (todos
titulares da equipe italiana, na época) estavam bem adaptados ao estilo de
treinamento europeu.
Ao mesmo tempo, no outro lado do campo, o treinador de goleiros, Zepp Maier, aplica
o seguinte treinamento:
Posteriormente ocorre a parte tática, jogadas com atacantes e variações pelos lados
(esquerda, direita) e pés trocados. Pelo meio, enfrentando o goleiro, partem para o
campo reduzido, dois toques na bola e desta forma repetem os treinos durante toda a
semana.
Corpo e mente
Uma das coisas interessantes que observei no Bayern, que me marcaram muito, e que
não é feito nos clubes brasileiros, é um exercício de coordenação de corpo e mente,
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com duração de 12 minutos, realizado dentro de uma sala, com toda a privacidade e
que não é mostrado para ninguém, nem mesmo para a imprensa. Todos participam,
inclusive o treinador e o co-treinador.
Esta coordenação do corpo é bem aceita pelo grupo, porque os atletas passam a
conhecer mais sobre si mesmos, pois ficam sabendo exatamente o que está sendo
fortalecido. Em seguida, os atletas vão direto para o campo e começam o
aquecimento, dando voltas ao redor do gramado e repetindo todos os movimentos.
No entanto, por tudo aquilo que é realizado nos treinamentos pelos europeus, de uma
forma geral, posso afirmar que somos a 'Universidade da Bola', o país do futebol, pois
aqui no Brasil trabalhamos todos os aspectos nos atletas para atingir o mesmo
propósito, mas com movimentos diferenciados.
As maiores diferenças que notei, entre a Europa e o Brasil, estão nas atividades fora
de campo. Organização, profissionalismo e planejamento são aspectos marcantes dos
europeus em todos os setores, inclusive nas categorias de base. O relacionamento com
a imprensa e tudo aquilo que diz respeito ao futebol é executado nos moldes
empresariais.
O futebol é uma construção histórica. Não foi criado de repente, por alguma entidade
que reuniu pessoas e combinou estrutura e regras. É fruto da interação do homem
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com o meio. Sendo assim, constitui-se legado cultural passado de geração em
geração, alcançando o posto de maior manifestação de jogo produzida em nossa
cultura.
Ou seja, o Instituto de Pedagogia e Educação Esportiva tem por função discutir sobre
métodos de ensino aprendizagem, bem como princípios pedagógicos que devem
nortear as condutas dos profissionais envolvidos com todo o processo
pedagógico/educacional do futebol.
O meio industrial sabe muito bem disso, como exemplo clássico, podemos citar os
relógios suíços que, até pouco tempo atrás, eram hegemônicos (campeões) no mundo,
porém cegos às inovações, não deram valor às pesquisas e invenções realizadas em
seus próprios laboratórios. E foi exatamente um de seus pesquisadores que inventou o
relógio digital, e sendo desprezado em seu país (onde seus relojoeiros nunca
acreditavam que o paradigma do relógio tradicional com suas engrenagens poderia um
dia mudar), acabou vendendo a patente para os japoneses, e o resto é história e lição.
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