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BEM VINDO A PLATAFORMA ONLINE DO MODULO 1 SOBRE AQUECIMENTO INTELIGENTE

AQUECIMENTO INTELIGENTE
Acreditamos em aquecimento inteligente quando o mesmo está relacionado a atividade proposta. Aquecemos
da forma como iremos treinar, se o treino terá como predominância movimentos com dominância de joelho,
realizamos o aquecimento com educativos que evidenciem a dominância de joelho, assim é feito quando a
dominância é de quadril ou em treinamentos do core. Dentro de nossa prescrição de treinamento, não faz sentido
aquecer exclusivamente as extremidades se o objetivo do treinamento é o centro, embora o aquecimento sempre
está alicerçado no elo como um todo. Não é porque vamos treinar core que as extremidades não são importantes,
o que se acredita é que não precisa ficar isoladamente aquecendo uma musculatura/articulação se o objetivo
principal do treino não é aquela região.
Uma ressalva deve ser feita ao treinamento de força pois, saberemos mais para frente que o core é o principal
responsável por gerar estabilidade para as extremidades. Sempre quando a predominância do treinamento está
voltada a força, começamos aquecendo as musculaturas profundas através de técnicas de expiração e inspiração,
ativação glútea em movimentos isométricos – prancha em decúbito ventral, lateral e dorsal – para “acordarmos” a
musculatura central sobre seu papel básico de gerar estabilidade. Após isso, começamos incluindo algumas
variações de educativos de agachamentos bilaterais – podendo utilizar mini-band – até os unilaterais. Por fim,
buscamos envolver o centro com as extremidades em atividades conjuntas, tornando o aquecimento mais
característico com a atividade proposta.
O objetivo maior é despertar as musculaturas com elevação da temperatura do corpo, não aquecemos com
base no aumento da frequência cardíaca pois acreditamos ser relativo e desnecessário devido ao caráter do treino.
O termo que utilizamos como AQUECIMENTO INTELIGÊNTE é mais para todos entenderem que devemos aquecer
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dentro de uma logica proposta por aula pois, encontramos na prática muitos aquecimentos aleatórios, sem
objetividade, apenas para aumentar a temperatura ou a frequência cardíaca do atleta. Chamamos isso de
aquecimento desprovido de inteligência – “burro” – pois, desperdiçou a oportunidade de tempo para ser mais
assertivo ao objetivo proposto do treinamento.

TEMÁTICA DO AQUECIMENTO x FLEXIBILIDADE


Aquecimento não deve ser empregado como sinônimo de flexibilidade, isso é o que costumeiramente
presenciamos na literatura. O aquecimento gera algumas mudanças no organismo, entre elas está o aumento da
temperatura músculo-esquelética e maior atividade do recrutamento neuromuscular, tornando-se fatores
preponderantes para a minimização do risco de incidências de lesões já no início do treinamento.
Em contrapartida, a flexibilidade não é causadora de nenhum efeito parecido com o aquecimento, ela
(flexibilidade) serve apenas para a amplitude do movimento. Porém, dependendo da modalidade, não se torna
necessário ter uma capacidade de amplitude do movimento "extraordinária", o ideal é que o atleta adquira o
essencial, segundo a literatura, essa capacidade ela pode ser benéfica até certo ponto, dependendo
exclusivamente da modalidade praticada. Em outras palavras, o aumento da flexibilidade além dos níveis da
modalidade exigida pode causar incidências de lesões. É necessário tomar muito cuidado quando for elaborar
qualquer atividade de aquecimento, a primeira alerta é acerca da diferenciação do aquecimento e alongamento,
sabemos que o aquecimento é fundamental para o aumento da temperatura do músculo e recrutamento maior do
sistema neuromuscular.

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