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Maneio de Equinos, Equitação


Terapêutica e de Lazer UC: PRODUÇÃO DE
2º ano - 1º semestre ALIMENTOS PARA EQUINOS
2023/24 Mª Alexandra Oliveira
Departamento de Ciências Agrárias e Tecnologias
ESAC-IPC

5. ALIMENTAÇÃO DE EQUINOS EM Módulo I - Alimentos,


espécies e alimentação
PASTOREIO de animais em pastagens
A – INSTALAÇÃO DAS PASTAGENS

Os princípios para uma boa instalação das pastagens, assim como para um correto
maneio das mesmas, devem ser instituídos de modo a maximizar o valor nutritivo da
erva e a proporcionar, em paralelo, a livre prática de exercício físico ao cavalo
Os PRINCÍPIOS DE INSTALAÇÃO E ESTABELECIMENTO DAS PASTAGENS incluem:
• a seleção das espécies e variedades a utilizar na sementeira
• a data e o método de sementeira
• a fertilização do solo
• e o controlo das plantas infestantes e/ou tóxicas
Em relação aos PRINCÍPIOS DE GESTÃO, devem ser considerados os sistemas de
pastoreio (rotacional ou continuo) e o adequado número de animais por ha
(encabeçamento), associadas a práticas que promovam a manutenção da pastagem
e que aumentem a sua longevidade e qualidade
OS CAVALOS PREFEREM …

O que nós já sabemos:


• Em pastoreio, o cavalo passa 12 a 15h/dia a comer (dia e noite)
• O cavalo prefere:
• gramíneas a leguminosas e outras plantas
• e misturas de espécies a mono-culturas
• O cavalo digere em contínuo
• É capaz:
• de ingerir grandes quantidades de forragens grosseiras em avançado estado de
maturação e pouco nutritivas
• de comer a erva rente ao solo – possui incisivos superiores e inferiores
• Quando os recursos alimentares diminuem, o cavalo aumenta o tempo de pastoreio
Recordando … COMPORTAMENTO ALIMENTAR DO CAVALO EM PASTOREIO

Quando o tempo de acesso à


pastagem é limitado (apenas 2
horas/dia, por exemplo) …

• O cavalo adapta-se aumentando


a velocidade de ingestão de erva
 laminites, excesso de peso
• “Easy kipper”
Recordando … COMPORTAMENTO ALIMENTAR DO CAVALO EM PASTOREIO

• arruínam uma pastagem +


rapidamente que qualquer outro
animal → BOA GESTÃO DO
PASTOREIO
• Conseguem pastorear rente ao
chão - Sobrepastoreiam as áreas +
apetecíveis e as áreas com
excrementos não são pastoreados
• Áreas pastoreadas por cavalos
durante muito tempo ficam “horse
sick” – contaminadas com
parasitas internos e áreas com
excrementos cheias de infestantes
Recordando … COMPORTAMENTO ALIMENTAR DO CAVALO EM PASTOREIO

Quando a cobertura vegetal é abundante o


cavalo escolhe …

• Erva no estado folhoso permite cobrir as


necessidades alimentares básicas
• Quando a erva entra na fase reprodutiva
(erva espigada) o cavalo seleciona e
consome preferencialmente
determinadas zonas que mantêm erva +
tenra (+ folhosa), mais rica em proteína
• Cavalos concentram excrementos nas
zonas com maiores refugos
MANEIO DAS PASTAGENS E GESTÃO DO PASTOREIO

Consequências para a pastagem …

• A composição botânica das pastagens


modifica-se, tornando-se muito
heterogénea com zonas rapadas
(muito consumidas) e outras com
vegetação alta (refugos)
• Enriquecimento das zonas de refugo
GESTÃO DO PASTOREIO

As pastagens de boa qualidade, devidamente vedadas com cercas e porteiras que


proporcionam segurança dos animais, são uma das melhores e mais baratas fontes
de alimento para os cavalos e, com um maneio adequado, são também o ambiente
mais natural e saudável para a prática de exercício físico e para o descanso dos
animais
B - GESTÃO DO PASTOREIO

As pastagens de boa qualidade, devidamente vedadas com cercas e porteiras que


proporcionam segurança dos animais, são uma das melhores e mais baratas fontes
de alimento para os animais

Para tal é necessário:


• Adequar as necessidades do efetivo animal à produção de erva
• E assegurar produções futuras da pastagem
NOÇÕES DE ENCABEÇAMENTO, CARGA ANIMAL E
PRESSÃO DE PASTOREIO

A intensidade com que as pastagens são utilizadas é


um dos principais ou mesmo o principal fator que
determina a eficiência do pastoreio e da produção
animal em pastagens, pelo que é importante que
seja quantificada
Há 3 rácios que são mais frequentemente utilizados
para medir essa intensidade, que são:
• o encabeçamento
• a carga animal
• e a pressão de pastoreio
Noções de encabeçamento, carga animal e pressão de
pastoreio
ENCABEÇAMENTO - relaciona o n.º de animais com a área total de pastagem ou
com a superfície forrageira total da exploração (SAU), e exprime-se em nº de
animais/ha. Os animais podem ser considerados por espécie ou tipo, por
exemplo 1,5 vacas/ha, 4 ovelhas/ha, etc., ou, sobretudo em explorações com
animais diversos ou quando se pretende comparar diferentes situações,
convertendo em animais padrão e referindo em CN/ha de SAU/ano.
Noções de encabeçamento, carga animal e pressão de
pastoreio

A seletividade em pastoreio está negativamente relacionada com o encabeçamento;


quanto maior o encabeçamento, maior vai ser a competitividade pela erva disponível
na pastagem e, deste modo, os animais acabam por não ser tão selectivos na escolha
dos alimentos.
A utilização de encabeçamentos adequados é particularmente importante no maneio
das pastagens para equinos uma vez que estas pastagens são frequentemente
sobrepastoreadas
Noções de encabeçamento, carga animal e pressão de
pastoreio
CARGA ANIMAL - medida do n.º de animais por área, mas reporta-se a
períodos delimitados de tempo e espaço de utilização da pastagem, quando
se restringe o acesso dos animais apenas a uma sub-área da exploração.
Quando esta restrição é feita por períodos muito curtos, em geral um dia
apenas, é habitual designar por CARGA INSTANTÂNEA
Noções de encabeçamento, carga animal e pressão de pastoreio

PRESSÃO DE PASTOREIO - relaciona as necessidades alimentares dos animais,


expressas normalmente em kg MS, com a disponibilidade da biomassa
acumulada na pastagem e disponível para utilização por esses animais num
período de tempo determinado, expressa na mesma unidade; é uma medida
adimensional com valores próximos de 1, que relaciona as necessidades do
rebanho com a potencialidade da pastagem.
B - GESTÃO DO PASTOREIO
Aproveitar a erva da pastagem significa escolher um método de gestão funcional e
adaptado às características da parcela e da exploração. Existem vários métodos de
maneio do pastoreio. Todos têm os mesmos objetivos:
 Limitar o desperdício e valorizar melhor os recursos forrageiros da exploração,
 Reduzir a necessidade de suplementação com alimentos concentrados,
 Reduzir os custos com a alimentação do efetivo animal.
B - GESTÃO DO PASTOREIO
Isto implica conhecer:
• Variação sazonal da produção - animais e pastagens
• Necessidades anuais – animais e pastagens
• Características da pastagem – modo de utilização

Para tal:
• Instalar
cercas/divisórias/parcelas
• Definir sistema de pastoreio
• Realizar práticas de maneio
e manutenção
TIPOS OU MÉTODOS DE PASTOREIO
Existem fundamentalmente dois métodos de gerir a utilização da pastagem pelos
animais:
• O PASTOREIO CONTÍNUO, em que a pastagem é utilizada continuamente pelos
animais ao longo de períodos prolongados ou em toda a estação anual de
pastoreio, desenrolando-se simultaneamente o crescimento e o consumo da erva
• e o PASTOREIO INTERMITENTE, em que os animais utilizam intensivamente sub-
áreas da pastagem em períodos curtos, seguindo-se períodos mais prolongados de
“repouso do pastoreio” e crescimento da pastagem
TIPOS OU MÉTODOS DE PASTOREIO

Podem-se estabelecer diversas variantes em qualquer destes 2 métodos,


designadamente:
• PASTOREIO ROTACIONAL, forma regular, rotativa e cíclica de conduzir o pastoreio
intermitente em parcelas semelhantes, bem definidas e estáveis
• PASTOREIO RACIONADO - divisão e acesso restrito à área a pastorear rotativa e
ciclicamente estabelecida numa base diária através de cercas móveis
• PASTOREIO CONTÍNUO DIFERIDO - restringe o acesso dos animais à pastagem
apenas numa época em que se pretende a preservação pontual do seu uso
TIPOS OU MÉTODOS DE PASTOREIO
Outro tipo de especificação das metodologias do pastoreio tem a ver com a
gestão separada, sequencial ou conjunta do pastoreio de diferentes classes ou
espécies de animais, como seja:
• acesso preferencial às novas áreas a pastorear pelos animais jovens que
são criados com os seus progenitores (“CREEP GRAZING”)
TIPOS OU MÉTODOS DE PASTOREIO
• pastoreio sequencial por 2 grupos de animais de diferentes exigências
alimentares (“LEADER AND FOLLOWER ROTATION GRAZING”)
• pastoreio conjunto de diferentes espécies animais, por exemplo cavalos e
ovelhas e/ou vacas (“MIXED GRAZING”)
PELO LADO DO ANIMAL, AO PASTOREIO CONTÍNUO ASSOCIAM-SE AS
SEGUINTES 4 VANTAGENS:

• Dietas + constantes e de melhor valor nutritivo (no curto-médio prazo), escolhidas livremente
pelo animal
• Melhor autodefesa do grupo de zonas ambientalmente desagradáveis (húmidas, quentes ou
ventosas) com reflexos na saúde e bem-estar animal
• Menor stress em cada animal, devido à natural distribuição dos animais no terreno, com +
fácil convivência de hierarquias entre animais dominantes e dominados
• Melhor autodefesa dos animais das chamadas plantas venenosas (com moléculas anti-
nutritivas, + ou menos tóxicas).
COMO DESVANTAGENS PARA O ANIMAL, SÃO APONTADAS AS 3 SEGUINTES:

• Maiores gastos energéticos de pastoreio, afetando + os animais + débeis (maiores


deslocações diárias)
• Menores possibilidades de controlo de doenças e de interrupção de ciclos parasitários,
dada a ausência de áreas em vazio animal
• Maiores dificuldades nos controles de cada animal (reprodutivo, sanitário, inspetivo e
outros), com movimentações + bruscas do rebanho até aos parques de maneio
PELO LADO DAS PASTAGENS, AOS PASTOREIOS CONTÍNUOS ASSOCIAM-SE
SEMPRE MENORES EFICÁCIAS NO MELHORAMENTO DESTAS, TRADUZIDAS
NAS SEGUINTES 4 DESVANTAGENS:

• Maior seleção florística do animal, escolhendo sempre as espécies + palatáveis e + jovens,


mesmo na época de maior abundância (Primavera)
• Menor e + irregular taxa de aproveitamento das pastagens em geral e dos pastos secos em
especial
• Menor contenção das espécies menos palatáveis e de menor valor nutritivo.
• Mais rápido desaparecimento de espécies introduzidas, especialmente das menos adaptadas ou
de porte mais baixo (caso de algumas leguminosas)
FORA DO BINÓMIO ANIMAL-PASTAGEM, E COMPARATIVAMENTE A OUTROS
SISTEMAS, AO PASTOREIO CONTÍNUO ASSOCIAM-SE AINDA 3 FATORES DE
NATUREZA ECONÓMICA, COM AS SEGUINTES TENDÊNCIAS:

• Maiores gastos de tempo na guarda e condução do rebanho, todos os dias do ano (+ mão-de-
obra)
• Menores investimentos fundiários em vedações e pontos de água para abeberamento
• Menores encabeçamentos médios em geral
TIPOS OU MÉTODOS DE PASTOREIO
“LEIS DE VOISIN” para as pastagens e animais  “LEIS UNIVERSAIS DO PASTOREIO RACIONAL”.
Podem resumir-se nos seguintes 4 princípios

• 1ª - Os tempos de descanso de uma pastagem devem ser tais que


permitam às plantas pastoreadas refazerem o crescimento que
tinham antes e reporem as suas reservas glucídicas
• 2ª - Os tempos de pastoreio de uma pastagem devem ser tão curtos
que não permitam aos animais voltarem a comer, no mesmo tempo,
nova erva já em rebentação
• 3ª - Os animais mais produtivos, exigindo melhor dieta, devem ser
postos nas ervas mais altas e de melhor qualidade, permitindo
maximizar a ingestão
• 4ª - Os tempos de pastoreio não devem ultrapassar os 3 dias, para
uma maior e mais regular produção animal. A máxima produção
obtém-se com 1 só dia de tempo de pastoreio
GUIA PARA PREVER ALTERAÇÕES NA DURAÇÃO DA ROTAÇÃO
Dias para O que pode acontecer Como se pode alterar a
obter 3 folhas brevemente? duração da rotação?
Inicio da Primavera • T aumenta Diminuir
(geralmente fria, mas 35 • Folhas surgem +
variável) depressa
Final da Primavera • T aumenta ainda + Um pouco + curta
(temperada, rebentos 18 • Folhas surgem à
reprodutivos dominam) mesma velocidade
Final do Verão • T diminui Aumentar
(continua calor, manhãs 25-40 • Folhas demoram + a
começam a arrefecer) aparecer
• T diminui ainda + Aumentar
Final do Outono - Início
40-60 • Aparecimento das
do Inverno (frio)
folhas ainda + lento
• Escarificar na Primavera e
no Outono - Arejamento e
drenagem do solo
• Atenção ao estado do
solo - compactação

• No início da Primavera – remove


material morto
• No Outono - Espalhar fezes para se
desintegrarem antes da Primavera
Corte de limpeza
- Controla infestantes
- Estimula o afilhamento

Controlo de infestantes
- Adubações de cobertura e ressementeira
- Cortes de limpeza
- Carga animal adequada
- Aplicação de herbicidas
• Evitar pastoreio no
inverno - paddock
• Atenção ao estado do solo
- compactação

• Rolar – nívelar o solo


• Atenção ao estado do solo -
compactação
CERCAS E BEBEDOUROS
• A GESTÃO DO PASTOREIO implica em maior ou menor grau a instalação e/ou
manutenção de BEBEDOUROS ou pontos de água e CERCAS que podem ser
construídas de diversos tipos e recorrendo a diferentes materiais. Destacam-se
entre as principais alternativas as cercas fixas, as cercas móveis e a possibilidade
de serem eletrificadas

• A sua escolha e instalação depende fundamentalmente da disponibilidade e


custos dos materiais e mão-de-obra, do tipo de animais em pastoreio e do
método de pastoreio adotado, sendo certo que o pastoreio contínuo tem menores
exigências
VEDAÇÕES PARA EQUINOS
Principais funções e requisitos:
• contenção
• segurança
Principais requisitos
• altura: variável consoante o tipo de
animal (1-1,8m)
• área: ± 1-1,5 ha/cavalo
• SEBE ESPESSA: ótimo, desde que não TIPOS DE VEDAÇÕES
contenha plantas venenosas ou decíduas
(Inverno); fornece proteção contra mau
tempo
• POSTES E TRAVES: bom material, seguro;
pode ser dispendioso; é conveniente ser
madeira tratada
• CERCAS DE ARAME: poderá ser eficiente,
se bem construída; arames devem ser
bem esticados; 5-6 fiadas de arame, com
a inferior a pelo menos 30cm do solo. Há
o perigo de o cavalo não ver os arames
e correr contra eles; devem-se usar
marcadores de tecido branco.
• CERCAS FLEXÍVEIS: fitas de plástico presas entre postes; são eficientes e duradouras
pois não apodrecem.

• VEDAÇÕES ELÉTRICAS: eficientes, em especial se


utilizadas com outro tipo de vedação. O cavalo apanha
um pequeno choque e aprende a não se aproximar
mais. É conveniente que os fios estejam bem visíveis.
• Fio
• Corda
• Fita (12, 20, 40 mm)
MANUTENÇÃO DE VEDAÇÕES
• verificar as vedações periodicamente
• proceder a reparações
atempadamente
• esticar arames quando necessário
• inspecionar as pontas dos postes
enterrados
• inspecionar pontas de pregos e
arames eventualmente cortantes
• de 2 em 2 anos, pintar as madeiras
com produtos que as preservem e não
sejam tóxicos para os cavalos
CERCAS PERIGOSAS
• ARAME FARPADO: embate nas cercas
de arame, tende sempre a ser muito
violento e uma vez que a sua pele é
muito fina, as feridas resultantes, são
normalmente dramáticas.
• Pela mesma razão, QUALQUER ARAME
SOLTO deve ser sempre considerado
perigoso.
• REDE DE ARAME: se um cavalo
introduzir um membro na rede, poderá
ser incapaz de o retirar sem se
magoar.
ÁGUA E ABRIGO

• A falta de água é extremamente


perigosa para um cavalo, pois o seu
processo digestivo é facilmente
alterado pela ausência da mesma e
pode mesmo ser interrompido.
• Deve ser limpa, não poluída pela
indústria ou agricultura, e em
quantidade suficiente para todos os
animais.
• O abrigo é necessário para que se
possam proteger do calor, da chuva,
...
• FONTES NATURAIS: um curso de água ÁGUA
é o ideal se as margens permitirem
o acesso; o fundo deve ser de
cascalho e não de areia; os lagos
não devem ser estagnados
• BEBEDOUROS: de materiais não
ferrosos, que não enferrujem; com
válvula automática; limpos
regularmente; num local de boa
drenagem
• BALDE E PNEU: deve-se retirar a asa;
o pneu serve para que o balde não
se vire; devem ser cheio pelo menos
duas vezes por dia
ABRIGOS
• Proteção mútua: encostam-se uns aos outros.
• Árvores e sebes: as sebes devem ser colocadas no
lado dos ventos dominantes
• Abrigo artificial: um telheiro pode ser suficiente; se
ficar enlameado deve ser coberto com palha; a
parede traseira deve ser virada contra os ventos
dominantes
• Telheiro aberto: serve para um grande nº de cavalos.
BIBLIOGRAFIA
1. BHS (2019). Advice on pasture management. The British Horse Society
2. FREIXIAL, Ricardo M. C. e BARROS, José F. C. (2012). Pastagens - Texto de apoio para as Unidades Curriculares de Sistemas e Tecnologias Agropecuários,
Noções Básicas de Agricultura e Tecnologia do Solo e das Culturas. Universidade de Évora
3. MARTINS, A. (2017). Maneio das pastagens e gestão do pastoreio de uma Coudelaria de Puro-Sangue Lusitano. Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em
Engenharia Zootécnica – Produção Animal. ISA-UL. Lisboa.
4. MOREIRA, Nuno (2002). Agronomia das forragens e pastagens. Vila Real: UTAD.
5. TEAGASC (2018). Grassland for Horses - A handbook on best grazing/forage management practices and techniques. Teagasc Equine Specialist Team.

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