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Aluna: Mayara Gonzaga Dias

R.A. 3418646

APS – Direito Previdenciário


Atividade: “O aluno deverá construir uma análise crítica dos textos,
considerando os conhecimentos adquiridos na disciplina, traçando um paralelo
entre as regras atuais do regime da Previdência Social e as alterações trazidas
pela PEC 6/2019, destacando os pontos positivos e negativos da reforma)”.

Resenha Crítica:
As mudanças introduzidas pela PEC 6/2019 impactaram as normas
relacionadas à aposentadoria e pensão para os trabalhadores assegurados
pelo Regime Geral de Previdência Social; os funcionários públicos civis; e os
ocupantes de cargos eletivos.
Essas alterações incluem a introdução de uma contribuição previdenciária
extraordinária e a estabelecimento de alíquotas progressivas para a
contribuição previdenciária padrão dos servidores públicos; a definição das
contribuições previdenciárias devidas pelos segurados empregados e pelos
trabalhadores avulsos; e a regulamentação do salário-família e do auxílio-
reclusão.
Além disso, a PEC 6/2019 também revoga a possibilidade de aplicar a punição
de aposentadoria a membros do Poder Judiciário e do Ministério Público,
retirando esse poder da Constituição.
Ao examinar a reforma em profundidade, destacam-se os principais aspectos
favoráveis, que incluem: a desaceleração do crescimento do déficit da
previdência, o equilíbrio atuarial, a redução das disparidades sociais
(especialmente através da progressividade das taxas de contribuição
previdenciária), o incentivo aos brasileiros para se envolverem no mundo dos
investimentos, o potencial aumento da taxa de poupança que pode resultar em
taxas de juros mais baixas, e o estímulo a investimentos estrangeiros que
podem impactar positivamente o PIB nacional.
Entretanto, as novas regras também apresentam desafios, como a elevação da
idade mínima (considerando que a expectativa de vida no Brasil não atinge os
80 anos), a redução do valor dos benefícios (tornando quase impossível
alcançar o teto da previdência), alíquotas tributárias excessivamente altas,
entre outros.
A nova reforma marca o início de uma fase de reorganização do Estado, com o
objetivo de manter a dívida pública em conformidade com os padrões de
países em desenvolvimento. Com a economia mais equilibrada, grandes
investidores devem retomar a injeção de recursos no Brasil, o que, por sua vez,
levará à criação de empregos e ao aumento do consumo.
Apesar de haver argumentos positivos e negativos a reforma se fez necessária
devido às mudanças sociais que o país experimentou desde a criação do plano
de previdência social.
Inicialmente, o plano de previdência foi uma ideia benéfica, mas não conseguiu
acompanhar os avanços sociais, levando a um desequilíbrio na seguridade
social que ameaçou um colapso iminente.
Pode-se considerar essa reforma como uma solução temporária que precisará
de revisões e ajustes ao longo do tempo.

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