Você está na página 1de 187

ANATOMIA DO APARELHO DIGESTIVO

parte 1
Lígia Freire e Catarina Guimarães

Escola Superior de Enfermagem do Porto 1


ANATOMIA DO TUBO DIGESTIVO

DIVISÕES DO ABDÓMEN
ESÓFAGO
ESTÔMAGO
INTESTINO DELGADO
DUODENO
JEJUNO
ILEO
COLON
RECTO
CANAL ANAL E ÂNUS

Escola Superior de Enfermagem do Porto 2


Divisões do abdómen

21-11-2021 Escola Superior de Enfermagem do Porto 3


ESÓFAGO
Canal músculo-membranoso que se
estende desde a faringe (ao nível do
bordo inferior da cartilagem cricoide)
até ao cárdia.

• Localização: mediastino posterior


• Comprimento: 25cm
• Diâmetro: 2cm
• Distância média incisivos-cárdia:
40cm.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 4


ESÓFAGO

Estreitamentos:
1. Cricoideu (Músculo cricofaríngeo – EES)
2. Aorto-Brônquico
3. Diafragmático - EEI

21-11-2021 Escola Superior de Enfermagem do Porto 5


ESÓFAGO
Camadas da Parede:
1. Mucosa
2. Submucosa

M. Estriado (1/3)
3. Muscular
Circular
Longitudinal
4. Adventícia (sem serosa)

M. Liso (2/3)
Pontos Frágeis:
1. Área de Killian (Divertículo Zenker)
2. Triângulo de Laimer
Escola Superior de Enfermagem do Porto 6
ESÓFAGO

Relações Esófago Cervical:


• Anterior: Traqueia
• Posterior: Coluna
• Lateral: Lobos tiroideus, nervo
recorrente e feixe vasculo nervoso
do pescoço (A. carótida comum, V
jugular interna e Nv. vago)
Escola Superior de Enfermagem do Porto 7
ESÓFAGO

Relações Esófago Torácico Sup:


• Anterior: Traqueia
• Posterior: Canal torácico e coluna
• Lateral Esq: Aorta e pleura
• Lateral Dir: Crossa da ázigos e
pleura
Escola Superior de Enfermagem do Porto 8
ESÓFAGO
Relações Esófago Torácico Inferior:
• Anterior: Coração (aurícula esq)
• Posterior: Canal torácico, veia ázigos e coluna.
• Lateral Esq: Aorta, nervo vago esq e pleura
• Lateral Dir: Nervo vago dir e pleura

Escola Superior de Enfermagem do Porto 9


ESÓFAGO

Relações Esófago Abdominal:


• Anterior: Fígado e nervo vago anterior
• Posterior: Pilares do diafragma, aorta e nervo vago posterior
• Lateral Esq: Fundo gástrico
• Lateral Dir: Fígado (lobo caudado) e veia cava inferior

Escola Superior de Enfermagem do Porto 10


ESÓFAGO

Irrigação:
1. Esofágicas superiores (Art. tiroideia
inferior)
2. Esofágicas médias
Art. brônquicas
Aorta proximal
Art. Intercostais direitas
3. Esofágicas inferiores (Art. gástrica
esquerda e frénica inferior
esquerda)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 11


ESÓFAGO

Veias:
1. Esofágicas superiores (veia
tiroideia inf)
2. Esofágicas médias (sistema
ázigos)
3. Esofágicas inferiores (sistema
ázigos, veia gástrica esquerda
e frénica inferior esquerda)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 12


ESTÔMAGO
É um orgão musculo-membranoso situado entre o esófago e o duodeno que
se projecta nas regiões epigástrica e hipocôndrio esquerdo.

É a porção mais dilatada do tubo digestivo funcionando como um


reservatório no qual o alimento ingerido, é preparado para a digestão e
absorção.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 13


ESTÔMAGO
• O quimo (substância produzida pela digestão
parcial do bolo alimentar através de enzimas
gástricas e da sua secreção ácida) é libertado
no duodeno através da peristalse gástrica e
relaxamento pilórico.

21-11-2021 Escola Superior de Enfermagem do Porto 14


ESTÔMAGO

Relações:
Medial: Fígado
Lateral: Baço
Superior: Diafragma
Inferior: Colon Transverso
Ant: Parede Abdominal
Posterior: Pâncreas

Escola Superior de Enfermagem do Porto 15


ESTÔMAGO

Partes:
1. Cárdia
2. Fundo
3. Corpo
4. Porção Pilórica
Antro Pilórico
Canal Pilórico

Escola Superior de Enfermagem do Porto 16


ESTÔMAGO
Bordos:
1. Grande Curvatura
2. Pequena Curvatura

Omentos (Epiplon):
1. Pequeno Omento
Lig. hepatoduodenal
Lig. hepatogástrico
2. Grande Omento

Outras Referências:
1. Ângulo de His
2. Incisura Angularis

Escola Superior de Enfermagem do Porto 17


ESTÔMAGO

CIRCULAR

OBLÍQUA

LONGITUDINAL

Camadas da Parede:
1. Mucosa
2. Submucosa
3. Muscular
4. Serosa (Peritoneu)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 18


ESTÔMAGO

Tronco Celíaco:
1. Artéria Gástrica Esquerda
2. Artéria Esplénica
3. Artéria Hepática Comum

Irrigação gástrica, hepática,


esplénica, pancreática e
duodenal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 19


ESTÔMAGO

Gastroepiploica
Gastroduodenal
direita
Hepática comum

Hepática Própria Gástrica direita


Gástrica
Aorta Tronco celíaco
esquerda
Gastroepiploica
esquerda
Esplénica

Vasos curtos

21-11-2021 Escola Superior de Enfermagem do Porto 20


ESTÔMAGO

Artérias:
1. Artéria Gástrica Esquerda
2. Artéria Gástrica Direita
3. Art. Gastroepiplóica Esquerda
4. Art. Gastroepiplóica Direita
5. Vasos curtos

Escola Superior de Enfermagem do Porto 21


ESTÔMAGO

Veias:
1. Veia Gástrica Esquerda
2. Veia Gástrica Direita
3. Veia Gastroepiplóica Esq
4. Veia Gastroepiplóica Direita

Escola Superior de Enfermagem do Porto 22


INTESTINO DELGADO
 Constituído pelo duodeno, jejuno e íleon

 Onde se absorve grande parte dos nutrientes

 Tem cerca de 6 metros de comprimento (4,6 – 9m):

 Duodeno: 25cm

 Jejuno: 2/5 delgado (2,5m)

 Íleon: 3/5 delgado (3,5m)

 Diminuição gradual do duodeno para o íleon do


diâmetro, espessura da parede, número de
vilosidades e número de pregas circulares.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 23


DUODENO

• Corresponde à parte inicial do


intestino delgado situada entre
o piloro e o ângulo de Treitz
(ângulo duodeno-jejunal).
• Tem a forma de um C que
envolve a cabeça do pâncreas.
• Comprimento aproximado de
25-30cm.
• É um órgão fixo praticamente
todo ele retroperitoneal.
• Encontra-se dividido em
4ºporções.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 24


DUODENO
1ª Porção (Superior)
Bulbo duodenal

Relações:
Ant: Fígado e vesícula
Post: Via biliar principal
e artéria gastroduodenal
Sup: Pequeno omento e
tríade portal
Inf: Pâncreas

Escola Superior de Enfermagem do Porto 25


DUODENO
2ª Porção
(Descendente)
- Papila de Vater
(posteromedial)
- Papila minor

Relações:
Ant: Mesocolon e
colon transverso
Post-Lateral: Rim
PAPILA DE direito
VATER Medial: Pâncreas

Escola Superior de Enfermagem do Porto 26


DUODENO

Escola Superior de Enfermagem do Porto 27


DUODENO
3ª Porção
(Horizontal)
- Até ao cruzamento
com os vasos
mesentéricos sup

Relações:
Ant: Vasos
mesentéricos
superiores,
mesocólon e colon
transverso
Post: Veia cava
inferior e art. aorta
Superior: Pâncreas
Inf: Ansas instestinais
Escola Superior de Enfermagem do Porto 28
DUODENO

Escola Superior de Enfermagem do Porto 29


DUODENO
4ª Porção
(Ascendente)
- Até ao ângulo de
Trietz
- Ligamento de Treitz

Relações:
Ant: Jejuno e
mesocolon transverso
Post: Art. aorta e hilo
renal esq
Medial: Vasos
mesentéricos sup e
pâncreas
Lateral: Veia
mesentérica inferior

Escola Superior de Enfermagem do Porto 30


DUODENO

Escola Superior de Enfermagem do Porto 31


DUODENO

Camadas da Parede:
1. Mucosa
2. Submucosa
3. Muscular
Circular
Longitudinal
4. Serosa (Peritoneu
praticamente ausente
na face posterior)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 32


DUODENO

Artérias e Veias:
1. Arcada pancreático
duodenal anterior
2. Arcada pancreático
duodenal posterior

Escola Superior de Enfermagem do Porto 33


DUODENO

Ramo anterior
Artéria
Artéria pancreatoduodenal
Tronco celíaco
gastroduodenal superior (1ªe 2ª
porção)
Ramo posterior
Aorta
Ramo anterior
Artéria
Artéria mesentérica pancreatoduodenal
superior inferior (3ªe 4ª
porção)
Ramo posterior

21-11-2021 Escola Superior de Enfermagem do Porto 34


DUODENO

Escola Superior de Enfermagem do Porto 35


?

Escola Superior de Enfermagem do Porto 36


Escola Superior de Enfermagem do Porto 37
Escola Superior de Enfermagem do Porto 38
Escola Superior de Enfermagem do Porto 39
Escola Superior de Enfermagem do Porto 40
?

Escola Superior de Enfermagem do Porto 41


Escola Superior de Enfermagem do Porto 42
JEJUNO-ÍLEON
 Entre o duodeno e o intestino grosso.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 43


JEJUNO-ÍLEON
 Entre o duodeno e o intestino grosso.

Limite sup: ângulo duodeno-jejunal (margem


inferior colo pâncreas/L2)

Limite inf: ângulo íleo-cecal


(face interna do cego/FID)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 44


JEJUNO-ÍLEON
 Entre o duodeno e o intestino grosso.

 Últimos 30 cm do íleon: absorção


nutrientes importantes (vitamina B12).

Escola Superior de Enfermagem do Porto 45


JEJUNO-ÍLEON
 Entre o duodeno e o intestino grosso.

 Últimos 30 cm do íleon: absorção


nutrientes importantes (vitamina B12).

 Móvel e flexuosa:
 margem aderente ou mesentérica
 margem livre ou intestinal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 46


MESENTÉRIO E MESOCÓLON

Escola Superior de Enfermagem do Porto 47


MESENTÉRIO E MESOCÓLON

Escola Superior de Enfermagem do Porto 48


MESENTÉRIO E MESOCÓLON

Escola Superior de Enfermagem do Porto 49


JEJUNO-ÍLEON
 Relações:
• Ant: grande omento + parede
abdominal anterior

Escola Superior de Enfermagem do Porto 50


JEJUNO-ÍLEON
 Relações:
• Ant: grande omento + parede
abdominal anterior

• Post: parede abdominal posterior,


coluna vertebral (linha mediana), aorta
abdominal e veia cava inferior

Veia cava inferior


Escola Superior de Enfermagem do Porto 51
JEJUNO-ÍLEON
 Relações:
• Ant: grande omento + parede
abdominal anterior

• Post: parede abdominal posterior,


coluna vertebral (linha mediana), aorta
abdominal e veia cava inferior

• Drt: cego, c. ascendente

Escola Superior de Enfermagem do Porto 52


JEJUNO-ÍLEON
 Relações:
• Ant: grande omento + parede
abdominal anterior

• Post: parede abdominal posterior,


coluna vertebral (linha mediana), aorta
abdominal e veia cava inferior

• Drt: cego, c. ascendente

• Sup: c. transverso

Escola Superior de Enfermagem do Porto 53


JEJUNO-ÍLEON
 Relações:
• Ant: grande omento + parede
abdominal anterior

• Post: parede abdominal posterior,


coluna vertebral (linha mediana), aorta
abdominal e veia cava inferior

• Drt: cego, c. ascendente

• Sup: c. transverso

• Esq: c. descendente, c. sigmóide

Escola Superior de Enfermagem do Porto 54


JEJUNO-ÍLEON
 Relações:
• Ant: grande omento + parede
abdominal anterior

• Post: parede abdominal posterior,


coluna vertebral (linha mediana), aorta
abdominal e veia cava inferior

• Drt: cego, c. ascendente


Reto
• Sup: c. transverso Bexiga

• Esq: c. descendente, c. sigmóide

• Inf: entre bexiga e reto ; entre


bexiga-útero + entre útero-reto

Escola Superior de Enfermagem do Porto 55


JEJUNO-ÍLEON
 Relações: Reto Útero

• Ant: grande omento + parede


Bexiga
abdominal anterior

• Post: parede abdominal posterior,


coluna vertebral (linha mediana), aorta
abdominal e veia cava inferior

• Drt: cego, c. ascendente


Reto
• Sup: c. transverso Bexiga

• Esq: c. descendente, c. sigmóide

• Inf: entre bexiga e reto ; entre


bexiga-útero + entre útero-reto

Escola Superior de Enfermagem do Porto 56


JEJUNO-ÍLEON
 Camadas da parede

1. Mucosa (+ pragueada no jejuno; vilosidades


intestinais)

2. Submucosa

3. Muscular
Circular
Longitudinal

4. Serosa (peritoneu envolve toda a superfície e continua


com o mesentério)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 57


JEJUNO-ÍLEON
 Divertículo de Meckel:
 Presente em 24-26% das pessoas
 Resquício embrionário do ducto onfalo-cefálico (no feto une o intestino primitivo à
vesícula vitelina)
 Forma de dedo de luva
 Encontra-se na margem livre do íleon, a cerca de 70-100cm da válvula ileo-cecal
 Quando inflama dá sintomas semelhantes à apendicite aguda

Escola Superior de Enfermagem do Porto 58


JEJUNO-ÍLEON
 Vascularização

1. Artéria mesentérica superior

Escola Superior de Enfermagem do Porto 59


JEJUNO-ÍLEON
 Vascularização

1. Artéria mesentérica superior

2. Veia mesentérica superior

Escola Superior de Enfermagem do Porto 60


INTESTINO GROSSO
 Entre ângulo ileo-cecal (fossa ilíaca direita) até
ao ânus (períneo)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 61


INTESTINO GROSSO
 Entre ângulo ileo-cecal (fossa ilíaca direita) até
ao ânus (períneo)

 Função: desidratar as fezes

Escola Superior de Enfermagem do Porto 62


INTESTINO GROSSO
 Entre ângulo ileo-cecal (fossa ilíaca direita) até
ao ânus (períneo)

 Função: desidratar as fezes

 Divisão:
 Cego
 Cólon ascendente
 Ângulo hepático do cólon
 Cólon transverso
 Ângulo esplénico do cólon
 Cólon descendente
 Cólon Sigmóide
 Reto
 Canal anal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 63


INTESTINO GROSSO
 Entre ângulo ileo-cecal (fossa ilíaca direita) até
ao ânus (períneo)

 Função: desidratar as fezes

 Divisão:
 Cego
 Cólon ascendente
 Ângulo hepático do cólon
Cólon  Cólon transverso
 Ângulo esplénico do cólon
 Cólon descendente
 Cólon Sigmóide
 Reto
 Canal anal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 64


CÓLON
 Particularidades da superfície EXTERNA do Cólon
 Fitas cólicas/ténias

Escola Superior de Enfermagem do Porto 65


CÓLON
 Particularidades da superfície EXTERNA do Cólon
 Fitas cólicas/ténias
• base do apêndice íleo-cecal (cego)
até ao c. sigmóide

Escola Superior de Enfermagem do Porto 66


CÓLON
 Particularidades da superfície EXTERNA do Cólon
 Fitas cólicas/ténias
• base do apêndice íleo-cecal (cego)
até ao c. sigmóide

• fibras musculares lisas


longitudinais (só a camada muscular
circular é contínua)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 67


CÓLON
 Particularidades da superfície EXTERNA do Cólon
 Fitas cólicas/ténias
• base do apêndice íleo-cecal (cego)
até ao c. sigmóide

• fibras musculares lisas


longitudinais (só a camada muscular
circular é contínua)

• são 3 fitas (no sigmóide são só 2 –


anterior e posterior):

- Omental
- Mesocólica
- Livre

Escola Superior de Enfermagem do Porto 68


CÓLON
 Particularidades da superfície EXTERNA do Cólon
 Fitas cólicas/ténias

 Apêndices epiplóicos
- saliências em dedo de luva; dependências do
peritoneu; na base têm os vasos retos;
constituído por tecido célulo-adiposo

 Haustras

 Sulcos semilunares

Escola Superior de Enfermagem do Porto 69


CÓLON
 Particularidades da superfície INTERNA do Cólon

 Bossas cólicas

 Pregas semilunares

 Mucosa

Para desidratar o bolo alimentar

Escola Superior de Enfermagem do Porto 70


CEGO
 Situado na fossa ilíaca direita

Escola Superior de Enfermagem do Porto 71


CEGO
 Situado na fossa ilíaca direita
 Forma de fundo de saco

Escola Superior de Enfermagem do Porto 72


CEGO
 Situado na fossa ilíaca direita
 Forma de fundo de saco

 Meios de fixação – Peritoneu; depois de revestir o cego forma 2 pregas:


 Prega parieto-cecal
 Prega mesentérico-cecal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 73


CEGO
 Relações:

• Ant: parede abdominal (quando cheio),


ansas intestinais (quando vazio) e
bexiga (quando está cheia)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 74


CEGO
 Relações:

• Ant: parede abdominal (quando cheio),


ansas intestinais (quando vazio) e bexiga
(quando está cheia)

• Post: m. ilíaco, m. psoas

m. ilíaco

m. psoas

Escola Superior de Enfermagem do Porto 75


CEGO
 Relações:

• Ant: parede abdominal (quando cheio),


ansas intestinais (quando vazio) e bexiga
(quando está cheia)

• Post: m. ilíaco, m. psoas

• Lat: sulco parieto-cólico direito, m. ilíaco

m. ilíaco

Escola Superior de Enfermagem do Porto 76


CEGO
 Relações:

• Ant: parede abdominal (quando cheio),


ansas intestinais (quando vazio) e
bexiga (quando está cheia)

• Post: m. ilíaco, m. psoas

• Lat: sulco parieto-cólico direito, m. ilíaco

• Med: íleon terminal, apêndice ileo-


cecal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 77


CEGO
 Configuração INTERNA:
 Valvula íleo cecal com o esfínter ileo-cecal que permite a progressão unidirecional
das fezes (íleon  cego)
 Orifício do apêndice ileo-cecal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 78


CEGO
 Configuração INTERNA:
 Valvula íleo cecal com o esfínter ileo-cecal que permite a progressão unidirecional
das fezes (íleon  cego)
 Orifício do apêndice ileo-cecal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 79


CEGO
 Apêndice ileo-cecal:
 Formação tubulosa oca com 9 cm

Escola Superior de Enfermagem do Porto 80


CEGO
 Apêndice ileo-cecal:
 Formação tubulosa oca com 9 cm
 Base: confluência das 3 ténias, 2-3cm abaixo da
válvula ileo-cecal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 81


CEGO
 Apêndice ileo-cecal:
 Formação tubulosa oca com 9 cm
 Base: confluência das 3 ténias, 2-3cm abaixo da
válvula ileo-cecal
 Meio de fixação: mesoapêndice (onde se encontra
a artéria apêndicular)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 82


CEGO
 Apêndice ileo-cecal:

 Habitualmente localizado no ponto de Mc Burney

União do 1/3 lateral com os 2/3


mediais de uma linha oblíqua
que une o umbigo à espinha
ilíaca ântero-superior direita

Escola Superior de Enfermagem do Porto 83


CEGO
 Apêndice ileo-cecal:

 Quando obstruído por um fecalito  apendicite aguda

Escola Superior de Enfermagem do Porto 84


CEGO
 Apêndice ileo-cecal:

 Quando obstruído por um fecalito  apendicite aguda

 Bastante móvel pelo que pode se encontrar


retrocecal ou pélvico (o que pode fazer com que uma
apendicite aguda seja confundida com uma infeção urinária)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 85


CÓLON ASCENDENTE
 Vai do cego (limite inf) ao lóbulo direito do fígado (limite sup)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 86


CÓLON ASCENDENTE
 Vai do cego (limite inf) ao lóbulo direito do fígado (limite sup)
 Está na região lateral (flanco) direita do abdómen
 Fixo posteriormente pelo peritoneu

Escola Superior de Enfermagem do Porto 87


CÓLON ASCENDENTE
 Relações:

• Ant: parede abdominal anterior, grande omento

Escola Superior de Enfermagem do Porto 88


CÓLON ASCENDENTE
 Relações:

• Ant: parede abdominal anterior, grande omento

• Post: m. transverso abdominal, m. quadrado


lombar, rim e ureter drt, vasos testiculares ou
ováricos drt, 2a porção duodeno

Vasos
testiculares/ováricos
direitos
Escola Superior de Enfermagem do Porto 89
CÓLON ASCENDENTE
 Relações:

• Ant: parede abdominal anterior, grande omento

• Post: m. transverso abdominal, m. quadrado lombar,


rim e ureter drt, vasos testiculares ou ováricos drt, 2a
porção duodeno

• Lat: parede abdominal (sulco parieto-cólico


direito)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 90


CÓLON ASCENDENTE
 Relações:

• Ant: parede abdominal anterior, grande omento

• Post: m. transverso abdominal, m. quadrado lombar,


rim e ureter drt, vasos testiculares ou ováricos drt, 2a
porção duodeno

• Lat: parede abdominal (sulco parieto-cólico direito)

• Med: ansas de intestino delgado

Escola Superior de Enfermagem do Porto 91


ÂNGULO HEPÁTICO DO CÓLON
 Localizado no hipocôndrio direito

Escola Superior de Enfermagem do Porto 92


ÂNGULO HEPÁTICO DO CÓLON
 Localizado no hipocôndrio direito
 Mais anterior e inferior que o ângulo esplénico do cólon

Escola Superior de Enfermagem do Porto 93


ÂNGULO HEPÁTICO DO CÓLON
 Localizado no hipocôndrio direito
 Mais anterior e inferior que o ângulo esplénico do cólon
 Relações:
• Ant e Sup: face inferior do lobo
direito do fígado

Escola Superior de Enfermagem do Porto 94


ÂNGULO HEPÁTICO DO CÓLON
 Localizado no hipocôndrio direito
 Mais anterior e inferior que o ângulo esplénico do cólon
 Relações:
• Ant e Sup: face inferior do lobo
direito do fígado
• Post: rim direito, 2a porção duodeno

Escola Superior de Enfermagem do Porto 95


ÂNGULO HEPÁTICO DO CÓLON
 Localizado no hipocôndrio direito
 Mais anterior e inferior que o ângulo esplénico do cólon
 Relações:
• Ant e Sup: face inferior do lobo
direito do fígado
• Post: rim direito, 2a porção duodeno

 Meios de fixação
 Ligamento frénico-cólico direito
 Ligamento colecisto-cólico
 Ligamento hepato-cólico

Escola Superior de Enfermagem do Porto 96


CÓLON TRANSVERSO
 Trajecto superior, posterior e esquerdo

Escola Superior de Enfermagem do Porto 97


CÓLON TRANSVERSO
 Trajecto superior, posterior e esquerdo
 Diferenças em relação aos restantes segmentos:
 Mesocólon amplo/largo tornando-o móvel como o cólon sigmóide

Escola Superior de Enfermagem do Porto 98


CÓLON TRANSVERSO
 Trajecto superior, posterior e esquerdo
 Diferenças em relação aos restantes segmentos:
 Mesocólon amplo/largo tornando-o móvel como o cólon sigmóide
 Dá inserção ao grande omento

Escola Superior de Enfermagem do Porto 99


CÓLON TRANSVERSO
 Relações:

• Sup: face inf fígado, vesícula,


estômago, face inf baço

Escola Superior de Enfermagem do Porto 100


CÓLON TRANSVERSO
 Relações:

• Sup: face inf fígado, vesícula,


estômago, face inf baço

• Inf: ansas intestinais

Escola Superior de Enfermagem do Porto 101


CÓLON TRANSVERSO
 Relações:

• Sup: face inf fígado, vesícula,


estômago, face inf baço

• Inf: ansas intestinais

• Ant: grande omento, parede


abdominal anterior

Escola Superior de Enfermagem do Porto 102


CÓLON TRANSVERSO
 Relações:

• Post: (drt para esq ao longo da raiz do


mesocólon transverso):

Escola Superior de Enfermagem do Porto 103


CÓLON TRANSVERSO
 Relações:

• Post: (drt para esq ao longo da raiz do


mesocólon transverso):

. face ant do rim drt,


. 2a porção do duodeno,
. face ant cabeça do pâncreas,
. vasos mesentéricos superiores,
. 4a porção duodeno,
. margem inferior corpo pâncreas,
. face ant do rim esq.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 104


CÓLON TRANSVERSO
 Relações:

• Post: (drt para esq ao longo da raiz do


mesocólon transverso):

. face ant do rim drt,


. 2a porção do duodeno,
. face ant cabeça do pâncreas,
. vasos mesentéricos superiores,
. 4a porção duodeno,
. margem inferior corpo pâncreas,
. face ant do rim esq.

Divide a cavidade abdominal


em supra-mesocólica e
infra-mesocólica

Escola Superior de Enfermagem do Porto 105


ÂNGULO ESPLÉNICO DO CÓLON
 Hipocôndrio esquerdo

Escola Superior de Enfermagem do Porto 106


ÂNGULO ESPLÉNICO DO CÓLON
 Hipocôndrio esquerdo
 Mais superior e posterior ao ângulo hepático

Escola Superior de Enfermagem do Porto 107


ÂNGULO ESPLÉNICO DO CÓLON
 Hipocôndrio esquerdo
 Mais superior e posterior ao ângulo hepático
 Relações:
• Sup: face inferior do baço

Escola Superior de Enfermagem do Porto 108


ÂNGULO ESPLÉNICO DO CÓLON
 Hipocôndrio esquerdo
 Mais superior e posterior ao ângulo hepático
 Relações:
• Sup: face inferior do baço
• Inf: ansas jejuno, grande omento

Escola Superior de Enfermagem do Porto 109


ÂNGULO ESPLÉNICO DO CÓLON
 Hipocôndrio esquerdo
 Mais superior e posterior ao ângulo hepático
 Relações:
• Sup: face inferior do baço
• Inf: ansas jejuno, grande omento
• Ant: corpo estômago

Escola Superior de Enfermagem do Porto 110


ÂNGULO ESPLÉNICO DO CÓLON
 Hipocôndrio esquerdo
 Mais superior e posterior ao ângulo hepático
 Relações:
• Sup: face inferior do baço
• Inf: ansas jejuno, grande omento
• Ant: corpo estômago
• Post: rim esquerdo

Escola Superior de Enfermagem do Porto 111


ÂNGULO ESPLÉNICO DO CÓLON
 Hipocôndrio esquerdo
 Mais superior e posterior ao ângulo hepático
 Relações:
• Sup: face inferior do baço
• Inf: ansas jejuno, grande omento
• Ant: corpo estômago
• Post: rim esquerdo

 Meios de fixação

 Ligamento frénico-cólico esquerdo


 Ligamento espleno-cólico

Ligamento
espleno-
cólico

Escola Superior de Enfermagem do Porto 112


CÓLON DESCENDENTE
 Do ângulo esplénico até à crista ilíaca
 12-15cm comprimento
 Está na região lateral (flanco)
esquerda do abdómen
 Fixo posteriormente pelo peritoneu

Escola Superior de Enfermagem do Porto 113


CÓLON DESCENDENTE
 Relações:

• Ant: parede abdominal anterior e grande


omento

• Post: m. transverso abdominal, m. quadrado


lombar, rim e ureter esq, vasos testiculares
ou ováricos esq

• Med: ansas de intestino delgado

• Lat: parede abdominal (sulco parieto-cólico


esquerdo)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 114


CÓLON SIGMÓIDE

Escola Superior de Enfermagem do Porto 115


CÓLON SIGMÓIDE
 Desde a crista ilíaca esquerda até à 3a vértebra sagrada
 Está fixo pelo mesocólon sigmóide

Escola Superior de Enfermagem do Porto 116


CÓLON SIGMÓIDE
 Desde a crista ilíaca esquerda até à 3a vértebra sagrada
 Está fixo pelo mesocólon sigmóide
 Pode ter muitos comprimentos e formas

Escola Superior de Enfermagem do Porto 117


CÓLON SIGMÓIDE
 Tem dois segmentos:

Escola Superior de Enfermagem do Porto 118


CÓLON SIGMÓIDE
 Tem dois segmentos:
 Segmento ilíaco (fixo): desde a crista ilíaca
até margem medial do m. psoas ilíaco

Escola Superior de Enfermagem do Porto 119


CÓLON SIGMÓIDE
 Tem dois segmentos:
 Segmento ilíaco (fixo): desde a crista ilíaca
até margem medial do m. psoas ilíaco

 Segmento pélvico (móvel): da margem


medial do psoas ilíaco até S3

Escola Superior de Enfermagem do Porto 120


CÓLON SIGMÓIDE
 Relações

 Porção ilíaca

Escola Superior de Enfermagem do Porto 121


CÓLON SIGMÓIDE
 Relações

 Porção ilíaca
• Post: m. psoas ilíaco, vasos ilíacos externos esquerdos, ureter esquerdo, vasos
testiculares/ováricos esquerdos

Ureter

esquerda

Escola Superior de Enfermagem do Porto 122


CÓLON SIGMÓIDE
 Relações

 Porção ilíaca
• Post: m. psoas ilíaco, vasos ilíacos externos esquerdos, ureter esquerdo, vasos
testiculares/ováricos esquerdos
• Ant: ansas intestinais

Escola Superior de Enfermagem do Porto 123


CÓLON SIGMÓIDE
 Relações

 Porção pélvica

Escola Superior de Enfermagem do Porto 124


CÓLON SIGMÓIDE
 Relações

 Porção pélvica
• Post: sacro (promontório sagrado)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 125


CÓLON SIGMÓIDE
 Relações

 Porção pélvica
• Post: sacro (promontório sagrado)

• Ant: bexiga ( ) ou útero ( )

Escola Superior de Enfermagem do Porto 126


Vascularização CÓLON
 Artéria mesentérica SUPERIOR:

Escola Superior de Enfermagem do Porto 127


Vascularização CÓLON
 Artéria mesentérica SUPERIOR:
 Vasculariza cego, c. ascendente e a 2/3 direitos do c. transverso

Escola Superior de Enfermagem do Porto 128


Vascularização CÓLON
 Artéria mesentérica SUPERIOR:
 Vasculariza cego, c. ascendente e a 2/3 direitos do c. transverso Cólon direito

Escola Superior de Enfermagem do Porto 129


Vascularização CÓLON
 Artéria mesentérica SUPERIOR:
 Vasculariza cego, c. ascendente e a 2/3 direitos do c. transverso

 Origem 2cm abaixo do tronco celíaco (aorta abdominal), posteriormente ao pâncreas raiz do
mesentério

Escola Superior de Enfermagem do Porto 130


Vascularização CÓLON
 Artéria mesentérica SUPERIOR:

 Ramos: a. cólica média (transverso), a.


pancreático-duodenais inferiores, a.
cólica direita, a. intestinais, artéria íleo-
cecal (nível ângulo íleo-cecal)

 Arcada marginal, a. retas

Escola Superior de Enfermagem do Porto 131


Vascularização CÓLON
 Artéria mesentérica INFERIOR:

Escola Superior de Enfermagem do Porto 132


Vascularização CÓLON
 Artéria mesentérica INFERIOR:
 Vasculariza 1/3 esquerdos do c. transverso, c. descendente, C. sigmóide e reto

Escola Superior de Enfermagem do Porto 133


Vascularização CÓLON
 Artéria mesentérica INFERIOR: Cólon esquerdo

 Vasculariza 1/3 esquerdos do c. transverso, c. descendente, C. sigmóide e reto

Escola Superior de Enfermagem do Porto 134


Vascularização CÓLON
 Artéria mesentérica INFERIOR:
 Vasculariza 1/3 esquerdos do c. transverso, c. descendente, C. sigmóide e reto

 Origem na terminação da aorta abdominal, 2-3cm abaixo da 3a porção do duodeno


mesocólon descendente e sigmóide

Escola Superior de Enfermagem do Porto 135


Vascularização CÓLON
 Artéria mesentérica INFERIOR:
 Ramos: a. cólica esquerda (c. transverso e c. descendente), a. sigmoideias, a. retal
superior (ao nível do promontório)

 Arcada marginal, a. retas

Escola Superior de Enfermagem do Porto 136


Vascularização CÓLON
 Veia mesentérica superior:
 Origem: v. ileo-cólica, v. cólica direita, v. cólica
média, v. pancreato-duodenal, v. intestinais

Escola Superior de Enfermagem do Porto 137


Vascularização CÓLON
 Veia mesentérica superior:
 Origem: v. ileo-cólica, v. cólica direita, v. cólica
média, v. pancreato-duodenal, v. intestinais

 Término: une-se à v. esplénica para formar v.


porta

Escola Superior de Enfermagem do Porto 138


Vascularização CÓLON
 Veia mesentérica superior:
 Origem: v. ileo-cólica, v. cólica direita, v. cólica
média, v. pancreato-duodenal, v. intestinais

 Término: une-se à v. esplénica para formar v.


porta

 Veia mesentérica inferior:

 Origem: v. cólica esquerda, v. sigmoideias, v.


retais superiores

 Término: une-se à v. esplénica

Escola Superior de Enfermagem do Porto 139


RETO
 Do cólon (3a vertebra sagrada) ao canal anal (pavimento pélvico)
 Armazena as fezes antes da defecaçäo

Escola Superior de Enfermagem do Porto 140


RETO
 Do cólon (3a vertebra sagrada) ao canal anal (pavimento pélvico)

 Divisão:
 Porção peritoneal: 1/3 sup, revestida por peritoneu

Escola Superior de Enfermagem do Porto 141


RETO
 Do cólon (3a vertebra sagrada) ao canal anal (pavimento pélvico)

 Divisão:
 Porção peritoneal: 1/3 sup, revestida por peritoneu

 Porção subperitoneal: 2/3 inf, não revestido por peritoneu, revestido na totalidade
pelo mesoreto

Escola Superior de Enfermagem do Porto 142


RETO
 Do cólon (3a vertebra sagrada) ao canal anal (pavimento pélvico)

 Divisão:
 Porção peritoneal: 1/3 sup, revestida por peritoneu

 Porção subperitoneal: 2/3 inf, não revestido por peritoneu, revestido na totalidade
pelo mesoreto

Tecido celulo-adiposo com vasos


(retais superiores) e nervos.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 143


RETO
 Do cólon (3a vertebra sagrada) ao canal anal (pavimento pélvico)

 Divisão:
 Porção peritoneal:

Escola Superior de Enfermagem do Porto 144


RETO
 Do cólon (3a vertebra sagrada) ao canal anal (pavimento pélvico)

 Divisão:
 Porção peritoneal:

Escola Superior de Enfermagem do Porto 145


RETO
 Do cólon (3a vertebra sagrada) ao canal anal (pavimento pélvico)

 Divisão:
 Porção peritoneal:

Anteriormente:
- peritoneu reveste 2/3 sup face anterior
- reflete-se anteriormente:

• bexiga (escavação reto-vesical - Douglas)

• face posterior da vagina e face póstero-


superior do útero (escavação reto-uterina).

Escola Superior de Enfermagem do Porto 146


RETO
 Do cólon (3a vertebra sagrada) ao canal anal (pavimento pélvico)

 Divisão:
 Porção peritoneal:

Lateralmente
- peritoneu reveste porção sup faces laterais
e continuam-se com a parede da cavidade
pélvica (escavação látero-retal)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 147


RETO
 Configuração EXTERNA
 Não tem fitas cólicas, haustras, apêndices epiplóicos
 Sulcos longitudinais (camada muscular superficial com fibras longitudinais) +
sulcos transversais ( pregas Houston)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 148


RETO
 Configuração externa
 Não tem fitas cólicas, haustras, apêndices epiplóicos
 Sulcos longitudinais (camada muscular superficial com fibras longitudinais) + sulcos
transversais (pregas Houston)

 Configuração INTERNA
 Pregas longitudinais temporárias que desaparecem com a distensão do órgão
 Pregas transversais incompletas (Houston) – 1 a 4, mas geralmente são 3.
Escola Superior de Enfermagem do Porto 149
RETO
 Tem 2 curvaturas ântero-posteriores

Escola Superior de Enfermagem do Porto 150


RETO
 Tem 2 curvaturas ântero-posteriores
 Curvatura sagrada (sup, concavidade anterior): relacciona-se com face anterior do
sacro

Sacro

Escola Superior de Enfermagem do Porto 151


RETO
 Tem 2 curvaturas ântero-posteriores
 Curvatura sagrada (sup, concavidade anterior): relacciona-se com face anterior do
sacro

 Curvatura perineal (inf, concavidade post): ao nível do cóccix

Sacro

Cóccix

Escola Superior de Enfermagem do Porto 152


RETO
 Tem 2 curvaturas ântero-posteriores
 Curvatura sagrada (sup, concavidade anterior): relacciona-se com face anterior do
sacro

 Curvatura perineal (inf, concavidade post): ao nível do cóccix

Sacro

Cóccix

PORQUÊ?
M. puboretalis ao nível do cóccix forma uma ferradura em
torno do reto projetando-o para ântero-superior

Escola Superior de Enfermagem do Porto 153


RETO
 Tem 2 curvaturas ântero-posteriores
 Curvatura sagrada (sup, concavidade anterior): relacciona-se com face anterior do
sacro

 Curvatura perineal (inf, concavidade post): ao nível do cóccix

Sacro

Cóccix

PORQUÊ?
M. puboretalis ao nível do cóccix forma uma ferradura em
torno do reto projetando-o para ântero-superior

Reto

Escola Superior de Enfermagem do Porto 154


RETO
 Tem 2 curvaturas ântero-posteriores
 Curvatura sagrada (sup, concavidade anterior): relacciona-se com face anterior do
sacro

 Curvatura perineal (inf, concavidade post): ao nível do cóccix

Sacro

Cóccix

PORQUÊ?
M. puboretalis ao nível do cóccix forma uma ferradura em
torno do reto projetando-o para ântero-superior

ASSIM, Reto
Aumento da pressão abdominal torna o reto mais curvo e as
fezes ficam contidas.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 155


RETO
 Relações
• Ant:
- ansas intestinais, c. sigmóide, bexiga e próstata (escavação reto-vesical)

Bexiga

Próstata

Escola Superior de Enfermagem do Porto 156


RETO
 Relações
• Ant:
- ansas intestinais, c. sigmóide, bexiga e próstata (escavação reto-vesical)
- ansas intestinais, c. sigmóide, útero (escavação reto-uterina)

Sigmóide

Bexiga
Útero

Próstata

Escola Superior de Enfermagem do Porto 157


RETO
 Relações
• Ant:
- ansas intestinais, c. sigmóide, bexiga e próstata (escavação reto-vesical)
- ansas intestinais, c. sigmóide, útero (escavação reto-uterina)

• Post
- sacro, cóccix Sacro

Cóccix

Escola Superior de Enfermagem do Porto 158


CANAL ANAL
 Encontra-se na metade posterior do períneo

Escola Superior de Enfermagem do Porto 159


CANAL ANAL
 Encontra-se na metade posterior do períneo
 Limite sup: plano imaginário que une a margem inf da sínfise púbica e o vértice do
cóccix
 Limite inf: linha anocutânea (ânus)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 160


CANAL ANAL
 Relações:
• Ant:
- vagina e corpo perineal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 161


CANAL ANAL
 Relações:
• Ant:
- vagina e corpo perineal
- corpo perineal, próstata, gl bulbovestibulares e o bulbo esponjoso

Escola Superior de Enfermagem do Porto 162


CANAL ANAL
 Relações:
• Post:

- Ligamento ano-coccígeo

Ligamento ano-coccígeo

Escola Superior de Enfermagem do Porto 163


CANAL ANAL
 Relações:
• Lateralmente:
- fossa ísquio-anal

Escola Superior de Enfermagem do Porto 164


CANAL ANAL
 Relações:
• Lateralmente:
- fossa ísquio-anal

Espaço constituído pelo tecido


celulo-adiposo e o feixe vásculo-
nervoso pudendo interno.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 165


CANAL ANAL
 Configuração INTERNA
 Linha pectínea – glândulas anais
epitélio colunar  epitélio escamoso

 Linha ano-cutânea

 Hemorróides – tecido vascular erétil que


contribui para a retenção de líquidos e
gases fora da fase defecatória.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 166


CANAL ANAL
 Configuração INTERNA
 Linha pectínea – glândulas anais
epitélio colunar  epitélio escamoso

 Linha ano-cutânea

 Hemorróides – tecido vascular erétil que


contribui para a retenção de líquidos e
gases fora da fase defecatória.

Linha
pectínea/dentada

Escola Superior de Enfermagem do Porto 167


CANAL ANAL
 Configuração INTERNA
 Linha pectínea – glândulas anais
epitélio colunar  epitélio escamoso

 Linha ano-cutânea

 Hemorróides – tecido vascular erétil que


contribui para a retenção de líquidos e
gases fora da fase defecatória.

Escola Superior de Enfermagem do Porto 168


CANAL ANAL
 Configuração INTERNA
 Linha pectínea – glândulas anais
epitélio colunar  epitélio escamoso

 Linha ano-cutânea

 Hemorróides – tecido vascular erétil que


contribui para a retenção de líquidos e
gases fora da fase defecatória.

Hemorróides

Escola Superior de Enfermagem do Porto 169


CANAL ANAL
 Camadas da parede

1. Mucosa (glândulas produtoras de muco, epitélio


escamoso);

2. Submucosa (plexo venoso hemorroidal)

3. Muscular profunda fibras circulares que se


continuem do reto até esfínter interno

4. Muscular superficial continuação das fibras


musculares longitudinais do reto

Escola Superior de Enfermagem do Porto 170


CANAL ANAL
 Camadas da parede

1. Mucosa (glândulas produtoras de muco, epitélio


escamoso);

2. Submucosa (plexo venoso hemorroidal)

3. Muscular profunda fibras circulares que se


continuem do reto até esfínter interno

4. Muscular superficial continuação das fibras


musculares longitudinais do reto

Escola Superior de Enfermagem do Porto 171


CANAL ANAL
 Camadas da parede

1. Mucosa (glândulas produtoras de muco, epitélio


escamoso);

2. Submucosa (plexo venoso hemorroidal)

3. Muscular profunda fibras circulares que se


continuem do reto até esfínter interno

4. Muscular superficial continuação das fibras


musculares longitudinais do reto

Escola Superior de Enfermagem do Porto 172


CANAL ANAL
 Camadas da parede

1. Mucosa (glândulas produtoras de muco, epitélio


escamoso);

2. Submucosa (plexo venoso hemorroidal)

3. Muscular profunda fibras circulares que se


continuem do reto até esfínter interno

4. Muscular superficial continuação das fibras


musculares longitudinais do reto

Escola Superior de Enfermagem do Porto 173


ÂNUS
 Orifício do períneo onde termina o tubo digestivo – linha ano-cutânea
 Camadas da parede
1. Cutânea – pele
2. Muscular

Escola Superior de Enfermagem do Porto 174


ÂNUS
 Orifício do períneo onde termina o tubo digestivo – linha ano-cutânea
 Camadas da parede
1. Cutânea – pele
2. Muscular

 M. esfínter interno – m. liso, continuação da camada muscular circular do reto,


atividade involuntária

Escola Superior de Enfermagem do Porto 175


ÂNUS
 Orifício do períneo onde termina o tubo digestivo – linha ano-cutânea
 Camadas da parede
1. Cutânea – pele
2. Muscular

 M. esfínter interno – m. liso, continuação da camada muscular circular do reto,


atividade involuntária

Escola Superior de Enfermagem do Porto 176


ÂNUS
 Orifício do períneo onde termina o tubo digestivo – linha ano-cutânea
 Camadas da parede
1. Cutânea – pele
2. Muscular

 M. esfínter interno – m. liso, continuação da camada muscular circular do reto,


atividade involuntária
 M. esfínter externo – m. estriado, atividade voluntária, inervada pelo n. pudendo
interno (plexo sagrado)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 177


ÂNUS
 Orifício do períneo onde termina o tubo digestivo – linha ano-cutânea
 Camadas da parede
1. Cutânea – pele
2. Muscular

 M. esfínter interno – m. liso, continuação da camada muscular circular do reto,


atividade involuntária
 M. esfínter externo – m. estriado, atividade voluntária, inervada pelo n. pudendo
interno (plexo sagrado)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 178


ÂNUS
 Orifício do períneo onde termina o tubo digestivo – linha ano-cutânea
 Camadas da parede
1. Cutânea – pele
2. Muscular

 M. esfínter interno – m. Liso, continuação da camada muscular circular do reto,


atividade involuntária
 M. esfínter externo – m. estriado, atividade voluntária, inervada pelo n. pudendo
interno (plexo sagrado)

Estão sempre encerrados,


relaxam durante a defecação

Escola Superior de Enfermagem do Porto 179


Vascularização RETO
 Arterial:
 Artéria retal superior – terminação da a. mesentérica inferior
 Artéria retal média – a.ilíaca interna
 Artéria retal inferior – a. pudenda interna (a.ilíaca interna)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 180


Vascularização RETO
 Arterial:
 Artéria retal superior – terminação da a. mesentérica inferior
 Artéria retal média – a.ilíaca interna
 Artéria retal inferior – a. pudenda interna (a.ilíaca interna)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 181


Vascularização RETO
 Arterial:
 Artéria retal superior – terminação da a. mesentérica inferior
 Artéria retal média – a.ilíaca interna
 Artéria retal inferior – a. pudenda interna (a.ilíaca interna)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 182


Vascularização RETO
 Veias:
 Veia retal superior – v. mesentérica inferior
 Veia retal média – v.ilíaca interna
 Veia retal inferior – v. pudenda interna (v.ilíaca interna)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 183


Vascularização RETO
 Veias:
 Veia retal superior – v. mesentérica inferior
 Veia retal média – v.ilíaca interna
 Veia retal inferior – v. pudenda interna (v.ilíaca interna)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 184


Vascularização RETO
 Veias:
 Veia retal superior – v. mesentérica inferior
 Veia retal média – v.ilíaca interna
 Veia retal inferior – v. pudenda interna (v.ilíaca interna)

Escola Superior de Enfermagem do Porto 185


RETO
m. retais (relaxa) + m. esfínter externo e interno (contrai) Retenção de fezes

m. retais (contrai) + m. esfínter externo e interno (relaxa) Expulsão de fezes

Escola Superior de Enfermagem do Porto 186


ANATOMIA DO APARELHO DIGESTIVO
parte 1
Lígia Freire e Catarina Guimarães

Escola Superior de Enfermagem do Porto 187

Você também pode gostar