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Sumário
Os critérios de desempenho – Parte 1......................................................3
Os critérios de desempenho – Parte 2......................................................5
Os critérios de qualidade...........................................................................6
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Os critérios de desempenho – Parte 1
Segundo Johnston e Clark (2001) existem alguns critérios competitivos que devem se relacionar
com os indicadores de qualidade e de desempenho:
Qualidade
O conceito qualidade pode ser entendido como a adequação de um produto ou serviço ao uso
proposto, ou seja, atender as necessidades dos clientes. Qualidade está ligada diretamente à
percepção dos clientes sobre os produtos e serviços de uma empresa.
Velocidade
Velocidade, que também podemos entender como produtividade, diz respeito à rapidez dos pro-
cessos no atendimento das necessidades dos clientes internos e externos. É também um critério
de eficiência.
Confiabilidade
Trata-se da relação entre o que foi prometido a um cliente, em termos de prazo, e o que foi rea-
lizado efetivamente.
Flexibilidade
É a capacidade de um sistema em reagir a mudanças bruscas vindas do mercado (clientes e
fornecedores). É um critério difícil de ser medido através de um indicador, pois corresponde a um
potencial da organização e pode não acontecer com frequência.
Custo
É uma medida de eficiência e diz respeito, em última análise, à disposição no mercado de pro-
dutos com custos abaixo da concorrência. Portanto, os indicadores devem estar diretamente e
indiretamente ligados à realização dos produtos no ambiente interno e externo da organização
(cadeia produtiva). Neste contexto existe um grande potencial para a adoção de indicadores de
qualidade e de desempenho.
Lucratividade
Pode ser entendida como a diferença entre o resultado financeiro alcançado pela empresa e os
custos despendidos. Devido à competitividade e ao fato de que os preços das mercadorias e
serviços são ditados pelo mercado, surgiu a necessidade de concentração dos esforços para a
diminuição desta variável, o que nunca antes havia sido feito.
Eficiência
Como falamos anteriormente, a eficiência é um critério que determina se houve racionalização no
uso de recursos, com o objetivo de atingimento do objetivo proposto.
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Eficácia
Este critério diz respeito aos objetivos alcançados dentro dos diferentes processos da organiza-
ção. Os sistemas de indicadores da qualidade e de desempenho são montados com base nestes
critérios, ou seja, só tem efetividade se medirem os processos segundo tais critérios.
O fluxo de materiais durante o processo de produção, por exemplo, estará menos sujeito a filas
de espera ou estoques intermediários, reduzindo despesas indiretas com atrasos e reprogra-
mações. Com menos erros incidentes sobre o processo produtivo, teremos menos retrabalho,
menos desperdício e maior será a confiabilidade de entrega.
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Os critérios de desempenho – Parte 2
A maneira de medir cada critério apresentado difere de organização para organização e também
do ambiente ou circunstâncias que envolvem o dia a dia das empresas. Porém, de maneira geral,
podemos perceber alguns conceitos:
O tempo de fluxo total inclui todas as etapas até o produto ou serviço ser entregue ao cliente,
incluindo a logística necessária. O controle deste critério, através de indicadores de desempe-
nho, permite aos gestores:
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A produtividade pode ser medida a partir da verificação do tempo planejado para determinada
execução de produto ou serviço e o tempo efetivamente realizado.
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Os critérios de qualidade
Veremos agora, com um maior enfoque, os critérios de desempenho, relacionados à qualidade.
Este momento merece um maior detalhamento, pois é o objeto principal de nosso estudo.
Segundo Garvin (1987) existem seis dimensões críticas ou categorias de qualidade. Vamos co-
nhecê-las:
●● Índice de quebras.
●●
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A relação dos critérios da qualidade com o desempenho da empresa pode ser representada da
seguinte forma: