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Guia para reduzir o consumo de Doces
Apresentação
Respeitando o longo caminho que te- mas também mais satisfatórias que
mos a percorrer juntos: reduzir o con- você fará em sua vida. É como per-
sumo de doce e comer de maneira correr um longo caminho a pé. Se eu
correta é um desafio. lhe dissesse que é fácil, você provavel-
mente ficaria sem coragem já nas pri-
Eu espero que ao colocar as sugestões meiras dificuldades.
desse ebook em prática, você seja sur-
preendido (a) com insights maravilho- Pronto. Avisado das dificuldades você
sos, vindos de um entendimento sobre pode, se estiver disposto, planejar
a alimentação que você nunca acredi- sua longa caminhada. Minha esperan-
tou serem possíveis. ça é que você coloque seu esforço e
atenção no processo ensinado nesse
Não pense que diminuir o consumo de ebook, e dessa forma, deguste de cada
doces e aprender a comer de maneira pedacinho desse completo e verdadei-
correta, seja fácil. Diferente do que se ro manual.
vende por aí, a saúde exige cuidados e
para quem quer emagrecer, exige es- Modificar hábitos e melhorar a quali-
forço. Esforço esse que não tem a ver dade de vida é como tocar um instru-
com #foco #força e #fé, ao longo do mento:
ebook você entenderá o por que. Quanto mais se pratica, me-
Eu gostaria de poder intitular este lhor fica.
ebook como “14 passos fáceis para
transformar sua relação com o doce”, Desejo que esse ebook lhe dê cora-
mas na verdade o que trago aqui exi- gem, apoio e motivação para começar.
ge mais. Respeito você e não pretendo Você, com certeza, criará o hábito para
praticar nenhum tipo de enganação. continuar.
Agora vá em frente! Você
pode fazer diferente :)
Por isso eu preciso dizer que melhorar
a sua relação com o doce é provavel-
mente uma das coisas mais difíceis,
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Sobre a Autora
Naiara Belmont
Meu nome é Naiara Belmont, sou nu- restaurante foi vendido para uma ou-
tricionista graduada pela Universida- tra rede de restaurantes e cerca de um
de Federal do Paraná e Pós-Gradua- mês depois estava sem trabalho. De-
da em Nutrição Esportiva. Atendo em sempregada eu pensei... “E agora, o
consultório na cidade de Curitiba, no que vou fazer?”
Paraná. Coach formada pela Advance
Coaching Nutrition e apaixonada pela Minha família morava e ainda mora
linha de Nutrição Comportamental. em outra cidade, Indaiatuba-SP. Mu-
dei para Curitiba para fazer faculdade
Minha missão é melhorar a vida das e queria continuar morando aqui, mas
pessoas através da alimentação, eu dependia da ajuda da minha família.
acredito verdadeiramente que as pes- Por isso, decidi conversar com meu pai
soas podem viver em paz com a comi- e ele me deu um prazo de três meses
da, principalmente com o doce. para arrumar um outro trabalho ou eu
teria que voltar para Indaiatuba.
Eu me formei no final de 2009 e meu
primeiro emprego foi em um restau- Foi então que comecei a mandar pro-
rante. Trabalhei lá por quase um ano, postas para algumas academias ofe-
mas sempre gostei muito de esportes recendo Atendimento Nutricional.
e nesse tempo comecei a fazer pós- Lembrei que duas amigas minhas da
graduação em Nutrição Esportiva. O faculdade, a Ana Cláudia e a Rafaela,
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Guia para reduzir o consumo de Doces
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Introdução
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Você já se sentiu
assim?
Lembro que isso teve início na minha “como as pessoas comem choco-
adolescência. Diante das comparações late e não engordam?”
com outras meninas, desejei ter um “Algumas pessoas comem mais que
corpo que não era meu. Decidi que eu, são mais magras e não tem barri-
queria emagrecer, queria ficar com ga, como pode?”
o corpo mais bonito, queria perder a
barriga e aí eu pensei “vou parar de Essas questões apareceram na minha
comer doce”. vida na metade da adolescência e se
estenderam até pouco tempo atrás.
Tinha certeza que se eu ficasse sem Mesmo durante a faculdade de Nu-
chocolate, isso iria me ajudar a ter um trição eu tinha essas questões e minha
corpo mais bonito, a ter menos barri- relação com a comida, especialmente
ga. com o doce, não era saudável, ela não
era equilibrada.
Mas o que aconteceu na verdade foi
que eu conseguia me controlar por um Eu me sentia angustiada porque no
tempo, restringia o consumo de doce fundo eu sabia que a restrição não era
por uns dias, mas chegava uma hora a solução.
que eu não aguentava.
Durante todos esses anos, eu sempre
Comia o chocolate, muitas vezes co- busquei me atualizar e aprender méto-
dos efetivos para ensinar as pessoas a
mia mais do que o normal e me sentia
se alimentarem de maneira equilibra-
muito culpada. da.
Fiz promessas de que não iria mais Eu descobri que proibir alguém de
comer doce! comer qualquer alimento não era o
meu papel como nutricionista e era
Porém a promessa era quebrada na notável em mim e naquelas mulheres
primeira oportunidade e toda vez que que quanto mais se restringia o doce
isso acontecia eu me sentia mais inca- maior era o desejo por ele.
paz de me controlar. Algumas vezes eu
até me questionava: Aproximadamente dois anos depois,
envolvida nos atendimentos e buscan
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Guia para reduzir o consumo de Doces
do me aprimorar eu me deparei com a pois quero que saiba que eu não sou
Nutrição Comportamental que trans- melhor que você por ser nutricionista.
formou a minha relação com a comi- Quero que você saiba que é possível
da, incluindo o doce, também modifi- aprender a comer o doce de maneira
cou totalmente a minha abordagem controlada, saudável e equilibrada,
no consultório, possibilitando trans- sem que isso te faça engordar.
formar a relação dos meus pacientes
com o doce principalmente durante o E por que te contei tudo isso? Para
processo de emagrecimento. você saber que este ebook que está
lendo é uma compilação de todos os
meus estudos e aprendizado sobre
Descobri que era possível comer como melhorar sua relação com a co-
menos doce, parar com os exa- mida, especialmente com o doce, e
geros e parar de ter tanta vonta- tem como objetivo levar esse método
de de comê-los. e mensagem para o maior número de
pessoas possível.
Eu decidi compartilhar isso com você
Hoje eu sou prova viva de que mudar a sua relação com o doce é pos-
sível e quero compartilhar tudo o que sei com você.
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Vamos nessa?
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A nossa relação com a comida come- por exemplo, o risco de consumir uma
ça desde muito cedo. Desde o pri- planta venenosa.
meiro suspiro de vida o alimento está
presente. Logo após o nascimento de Além disso, acredito que você já ouviu
um bebê o leite materno é oferecido, falar que nosso cérebro AMA doce. Ele
quentinho, cheio de amor, carinho e fica muito feliz quando recebe um do-
aconchego. Esse leite possui um sabor cinho, libera substâncias que propor-
mais adocicado. cionam prazer e bem estar, e eu vou te
explicar melhor como isso acontece.
Os nossos ancestrais tinham prefe-
rência pelo sabor doce e devido ao Mas antes, eu preciso te falar e tenho
instinto de sobrevivência, alimentos certeza que você vai concordar comi-
amargos poderiam sinalizar algo ruim, go.
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Guia para reduzir o consumo de Doces
O doce também pode ser usado para presentear alguém. Afinal, eu nunca vi al-
guém dar de presente um pé de alface ou um quilo de batata doce, agora uma
caixa de bombom ou trufas já vi, já dei e recebi.
E pode ser que o que vou te contar tenha acontecido com você também: quando
eu era pequena e levava um susto ou ficava nervosa, a minha mãe falava para to-
mar água com açúcar para eu me acalmar.
Eu sei também que muito do consumo de doce vem através de hábitos que são
formados ao longo da vida.
Por isso, eu quero te mostrar o que você precisa fazer para mudar.
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A primeira atitude é se dispor a re- Ahh Nai, eu uso adoçante, tudo bem?
duzir o consumo de açúcar gradativa- Hmm… DEPENDE.
mente.
Adoçante não é sinônimo de saudável
Se você usa três colheres de chá de ainda mais se for a base de aspartame,
açúcar para uma xícara de café, re- acetossulfame de potássio, sacarina
duz para duas colheres na primeira sódica e sucralose e principalmente se
semana, na segunda semana reduz você é daquelas pessoas que usam es-
para uma colher, depois para meia co- guichos de adoçante ao invés de gotas.
lher.
Se você faz isso, pare já!!
Quando já tiver reduzido bastante
esse açúcar de adição (aquele açúcar Alguns estudos apontam que o con-
que você adiciona aos alimentos e pre- sumo de adoçante pode alterar a saú-
parações) e for tomar café com uma de intestinal e até aumentar o desejo
sobremesa, seja um bolo ou um cho- pelo sabor doce.
colate, experimente deixar o doce só
para a sobremesa, tome o café amargo Hoje os adoçantes mais recomenda-
mesmo, sinta o contraste dos sabores. dos são stévia, xilitol, eritrol por serem
mais naturais. Mas da mesma forma
Reduzir o açúcar de adição e o consu- que o açúcar, eu ainda sugiro que se
mo de bebidas açucaradas como refri- reduza gradativamente as gotinhas de
gerante, chás industrializados, sucos adoçante ou os envelopes utilizados.
de caixinha ou refresco em pó é um
passo importantíssimo. Assim, ...
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Você pode estar comendo açúcar sem nem mesmo se dar conta.
O açúcar pode estar presente em biscoitinho fit, barrinha de cereal, iogurte indus-
trializado e biscoitinho salgado também.
Mel e qualquer tipo de açúcar (refinado, mascavo, demerara) pode ser consumi-
do com moderação.
Por exemplo, essa barrinha de cereal tem CINCO tipos de açúcares na composição.
E você aí achando que ela era uma boa opção? rsrs.
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Guia para reduzir o consumo de Doces
- frutas
- sanduíches (por exemplo: pão integral,
queijos, tomate ou atum com cenoura rala-
da ou frango com beterraba)
- iogurtes naturais com frutas ou geleia
- oleaginosas (castanhas do Pará ou de caju,
amendoim, amêndoa, pistache, nozes)
- frutas desidratadas
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5. Melhorar a qualidade da
sua alimentação
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6. Consuma carboidratos,
isso mesmo!
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Canso de atender pessoas que querem emagrecer e cortam arroz e feijão do al-
moço, depois ficam morrendo de vontade de comer doce após o almoço ou a
tarde.
Pelo fato de não haver energia suficiente disponível para o corpo, o cérebro co-
meça a buscar fontes rápidas e imediatas de energia, e novamente, onde ele en-
contra? Nos doces!
Agora vamos falar sobre o que te leva a comer o doce, você já se questionou so-
bre isso?
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Guia para reduzir o consumo de Doces
7. Entendendo os diferentes
tipos de vontades!
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Se você leu até aqui, já sabe que a nais internos do seu corpo. Às vezes,
preferência pelo doce envolve aspec- por conta de fazer dietas restritivas a
tos fisiológicos, sociais e psicológicos. percepção da fome fica comprometi-
Nesse tópico vamos explorar um pou- da, uma vez que dietas te desconec-
co mais sobre os aspectos sociais e tam dos seus sinais internos de fome
psicológicos. e saciedade.
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Vontadezinha
1. A primeira é chamada de VONTADEZINHA e está ligada a fome social. É aque-
le docinho que alguém te oferece no trabalho, é aquele baleiro que fica por perto
no centro da mesa, é aquela parte do bufê por peso só com sobremesas ou é
aquele chocolate que você vê no caixa do restaurante.
Essa vontade é estimulada pelo visual, ou seja, ao ver o doce você deseja comê-lo.
Às vezes você come o doce sem se dar conta.
Mas, nessas situações, se você mudar o foco, a vontade de comer o doce vai em-
bora.
Vontade Genuína
2. A segunda vontade é uma VONTADE GENUÍNA, que se caracteriza por ser
específica, ou seja, você sabe exatamente que doce você quer comer, mas não existe
urgência. Normalmente essa vontade está relacionada a uma lembrança positiva,
seja de alguém ou de um momento especial.
Sabe aquele bolo de cenoura da sua avó que te lembra a casa dela e aquele chei-
rinho do bolo saindo do forno? Ou aquele cheesecake com calda de frutas verme-
lhas da sua doceria preferida? Ou ainda aquele brownie quentinho com o contras-
te do gelado do sorvete de creme? Pois é, neste tipo de vontade, você sabe o que
quer e você consegue se programar para matar essa vontade.
Nessa hora há muito prazer e felicidade envolvidos, não só pela comida em si, mas
por reviver um momento, uma lembrança positiva de alguém especial ou pelo
simples prazer de comer algo que você tanto gosta.
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Vontadezona
3. Já a terceira vontade chama-se VONTADEZONA e está ligada com uma fome
emocional. Essa caracteriza-se pela sensação de urgência e preferência por alimen-
tos super palatáveis, vem o desejo de comer alguma coisa gostosa. A vontadezona
vem do nada e normalmente você diz “ai eu preciso de um doce”. Pode acontecer
de você comer um doce mas depois querer um salgado e depois voltar pro doce,
há uma mistura de sabores.
Pode acontecer de você comer e ter a sensação de que não era bem isso que você
queria, ou ainda, que nada te satisfaz, mesmo já estando cheia. Na vontadezona
normalmente se come rápido e resulta em exagero.
Agora que você conhece os TRÊS tipos de vontade, qual norteia a sua ingestão de
doce com mais frequência?
Saber identificar o que leva você a comer o doce é essencial para que, a partir
disso, você trace estratégias para mudança.
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Vontadezinha
1. Na vontadezinha: você precisa estar presente para o que está acontecendo
e assim evitar comer de forma inconsciente. Alguém te ofereceu um chocolate
no trabalho? Pense, será que eu realmente quero? Será que estou com vontade,
vale a pena comer esse doce? Se sim, fique presente para isso e coma prestando
atenção na sua escolha. Se não está com vontade, agradeça! Está tudo bem em
recusar.
Às vezes comemos por educação ou para agradar o outro, e saiba que está tudo
bem em recusar se você não quiser. Você não precisa se sentir culpada (o) por
isso.
Isso não quer dizer não ter em casa. Quer dizer não deixar a sua vista o tempo
todo. Se você evita o tempo todo ter em casa, você vai se descontrolar quando
tiver.
Vontade Genuína
2. Na vontade genuína, nada melhor do que atendê-la. É tão bom comer algo
que estamos com vontade não é mesmo? Neste caso, desfrute da comida, da
companhia, do momento, seja feliz!
Vontadezona
3. Se no seu caso é a vontadezona que faz você procurar o doce, você precisa
identificar quais são as emoções que te levam a comer, e claro, aprender a lidar
com elas sem recorrer a comida.
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Eu quero que a partir de agora você comece a pensar que você é capaz sim de
APENAS sentir, sem precisar comer.
Você tem que começar a acreditar nessa mudança, caso contrário, nem adianta
continuar lendo o ebook.
Agora, se você está realmente comprometida (o) a melhorar a sua relação com o
doce, siga em frente!
Para começar a modificar essa situação você precisa entender quais são os seus
pensamentos e sentimentos pois são eles que determinam as suas ações. Acon-
tece da seguinte maneira:
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Ansiedade
A resposta de uma entrevista de emprego, o resultado de um exame, o boy que
não responde a mensagem, a mudança de cidade, são infinitas as situações que
podem desencadear ansiedade nas pessoas.
Você pensa: “meu Deus, eu preciso comer alguma coisa. Acho que vou comer um
docinho”.
Comer traz um alívio (só que momentâneo) para essas situações, mas não faz
desaparecer o real motivo da ansiedade.
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Estresse e merecimento
Você está no seu trabalho com um prazo super apertado de um projeto. De re-
pente, o telefone toca e é da escola do seu filho, ele caiu e bateu a cabeça. Você
pede licença pro seu chefe, sai correndo e vai levar o seu filho para o hospital.
Horas de espera mas graças a Deus ele está bem. Você volta para casa e se dá con-
ta que esqueceu que sua sogra chegaria naquele dia para umas férias curtinhas,
você tem vontade de chorar, afinal a casa está uma bagunça, seu filho demanda
cuidados maiores e você deseja sumir.
Como sumir não é possível você pensa em comer “Nossa, eu preciso de um doci-
nho. Hoje eu mereço”.
Eu sei que nesse momento a última coisa que você quer é se preocupar com a
sua alimentação. É normal uma vez ou outra você comer por essa razão. Mas e se
você está passando por um período mais estressante?
Toda vez que se perceber assim e comer um docinho não vai te fazer bem.
O que você precisa fazer? Acalmar seus pensamentos e refletir. Comer vai me
ajudar em quê? Será que vai me fazer bem? Como vou me sentir depois física e
emocionalmente?
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Tristeza
Vera estava triste por estar acima do peso e quanto mais tristeza ela sentia, mais
ela comia.
Comer era uma das poucas alegrias que Vera tinha. Pode parecer contraditório,
mas acontece. Quer emagrecer e, mesmo sem fome, comer.
Procurar outras atividades que tragam prazer e alegria, fazer alguma coisa por ela
mesmo.
E você, o que pode fazer por você que não seja comer?
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Medo
Fernanda tinha um bom emprego só que não estava realizada com o que fazia,
mas ela era uma mulher corajosa e decidiu fazer um curso de costura que sempre
foi apaixonada, e começar a vender algumas peças exclusivas.
Seu negócio começou a dar certo e ao mesmo tempo Fernanda começou a ter
medo de não dar contar das encomendas. Quando ia começar a produção, mil
pensamentos negativos vinham à sua mente “não vai dar tempo, a cliente vai can-
celar a encomenda, vou queimar meu nome e eu só estou começando.”
Após esses pensamentos, Fernanda sentia uma vontade enorme de comer doce,
precisava se tranquilizar de alguma forma.
Fernanda percebeu que comer não a ajudava, pelo contrário. Então, toda a vez
que ela pensava que não daria conta, ela parava, respirava e falava para si mesma:
Vai dar tudo certo, sempre deu até agora!! Comer não vai me dar coragem, só
vai me distrair e fazer eu ficar mal comigo mesma. Com isso, Fernanda começou
a diminuir o seu comer emocional.
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Procrastinação
Renata sentava na cadeira do seu quarto para começar a escrever o TCC e pensava
“ah eu não quero fazer isso, que saco não termina nunca esse trabalho” logo pen-
sava “acho que preciso comer alguma coisinha doce” levantava e ia até a cozinha
procurar qualquer coisa para mastigar. “Vou comer, daqui a pouco eu começo a
fazer”.
Nesse caso, para reduzir a procrastinação você pode dividir uma tarefa grande em
tarefas menores, organizar a sua agenda, se propor metas realistas e possíveis de
serem cumpridas.
Respire!
Ahh Nutri, não adianta. Eu não consigo. Prefiro ficar sem comer o doce.
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Eu não sei qual é a situação gatilho que te levar a comer o doce. Em alguns casos
não existe uma situação explícita, mas existe um pensamento gatilho que precede
os seus sentimentos e ações.
Para tornar essa mudança algo prático e palpável, pegue um pedaço de papel ou
o bloco de notas do celular e LISTE os CINCO possíveis gatilhos que te levam a
comer o doce. Agora, nesse mesmo papel liste CINCO alternativas de comporta-
mento para essas situações (que não envolvam comida).
Neste caso a sua pergunta não deve ser “o que eu posso comer no lugar do doce”,
mas “o por que eu quero comer”?
Não adianta trocar chocolate por fruta seca se o que está disfuncional é o porquê
você está comendo.
Essas alternativas precisam fazer sentido para você, ok? São questões bem par-
ticulares e você precisa encontrar as atividades que serão eficazes para você.
A. Respirar fundo várias vezes até aquietar o ritmo dos seus pensamentos
e da própria respiração
B. Ouvir uma música que você goste
C. Ligar para alguém
D. Escrever - ter um diário emocional pode ser uma ferramenta preciosa
nesse momento. Escreva o que você está sentindo, escreva o por que você
quer comer o doce
E. Mandar um email para seu terapeuta
F. Tomar um banho
G. Fazer uma caminhada
H. Ver um vídeo, série ou filme que você gosta
I. Passear com o cachorro
J. Descansar
K. Tomar água
L. Lidar diretamente com o sentimento. Você pode se inspirar na figura
abaixo! rsrs
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Quero começar esse tópico com o depoimento da Giseli Gabardo que já foi minha
paciente.
“Resolvi cortar o açúcar pra ver se emagrecia, senti que estava exageran-
do nos doces e resolvi eliminar do meu cardápio de vez... pensando que ia
emagrecer e que o meu único problema era o açúcar!!!
Pois bem, fiquei 60 dias sem consumir açúcar, doces, bolachas, etc...
Então minha conclusão, nunca mais farei restrições na minha dieta, pois já fiz
várias e até agora só me prejudicaram!”
Giseli Gabardo
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Para começar, preciso te contar que restringir o doce não é o caminho. Eu sei que
você pode achar essa ideia meio absurda e pensar: “Vou parar de comer doce
nem que seja por um mês só, até eu emagrecer um pouco, depois eu volto a co-
mer” ou ainda “eu não vou conseguir emagrecer comendo doce”.
Você precisa saber que TODA RESTRIÇÃO terá como resposta alguma compensa-
ção, exagero ou perda de controle, ou seja, restrições pode levar pessoas a desen-
volver episódios compulsivos.
A restrição pode até te ajudar por um período curto a evitar o doce, mas não vai
resolver o problema, você não aprende a lidar com o doce de maneira saudável e
equilibrada.
Algumas pessoas pensam que quando emagrecerem o desejo pelo doce vai em-
bora.
O que isso quer dizer? Que cortar, eliminar, excluir não é o melhor caminho e não
vai te ajudar a comer menos doce, pelo contrário, pode fazer você comer ainda
mais.
Quando você entra nesse ciclo de restrição e comilança, você passa a acreditar
que não é capaz de comer só um pouco ou ainda que é viciada em doce ou então
que não tem força de vontade, que é descontrolada.
Porém, todas essas afirmações acima são crenças negativas (crença é aquilo que
você acredita sobre si e sobre situações) a seu respeito e a respeito do doce.
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Você já deve ter ouvido que “tudo o que é proibido é mais gostoso”? É justamente
isso que acontecerá cada vez que você proibir e restringir o doce que você tanto
gosta.
A proibição faz com que o seu cérebro aumente o desejo e a procura pelo alimen-
to “proibido”.
Você está lá no seu trabalho e alguém oferece um doce. Justo naquela semana
você decidiu não comer mais nenhum doce porque quer emagrecer. O que acon-
tece? Parece que aquele doce solta fogos, reluz mais que ouro e você sofre pen-
sando:
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Existe um outro caminho para lidar com tudo isso e eu vou te falar qual é.
É o caminho da permissão.
Pode ser difícil para você se permitir comer o doce no início, você pode ter medo
e pensar que se você se permitir você vai se descontrolar.
Pode ser bom demais para ser verdade, mas se dar a permissão para comer é algo
mágico e libertador.
Quantas vezes você já restringiu o doce da sua vida e depois voltou a comer cul-
pada (o)?
q u e r v iver
q u a n d o você o doce?
Até r ra contra
u e
nessa g
Nos próximos tópicos eu vou te falar como eu fiz para me permitir comer o doce,
sem culpa e sem exageros, eu vou te contar como eu mudei meus pensamentos e
fiz as pazes com o doce.
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Quando eu comia doce eu me sentia Você não é uma má pessoa quando es-
culpada e logo pensava: “ii... já que colhe comer um doce, você não é uma
comi e não deveria ter comido, então má pessoa se você exagerou no doce.
agora eu vou comer um monte mes-
mo”. Ou seja, CULPA e EXAGERO. Eu sentia culpa pelo “simples” fato de
julgar os alimentos como pode x não
Não sei se você reparou, mas a CULPA pode; alimento bom x alimento ruim;
levou ao EXAGERO. alimento engordativo x alimento ema-
grecedor.
Eu sei que o contrário também acon-
tece, por exagerar você se sente cul- Pensar de maneira dicotômica atrapa-
pada. lhava a minha relação com a comida,
com o doce então... nem se fala. Afi-
Mas afinal, de onde vem a culpa? nal, como o doce é visto hoje? Como
não pode, como a comida que engorda
Se buscarmos o real significado de cul- e que é ruim (mas na verdade é bom!)
pa é:
- responsabilidade dada à pessoa Eu sei que pode parecer absurdo o
por um ato que provocou prejuízo ma- que estou falando e talvez você nem
terial, moral ou espiritual a si mesma concorde.
ou a outrem.
- sentimento vindo de delito, cri- Você tem toda a liberdade para isso,
me ou pecado. mas eu sigo e preciso falar sobre aqui-
lo que eu acredito e que funcionou
para mim e para muitos dos meus pa-
Comer não é um delito, cri- cientes.
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É comum pessoas que há tempos fa- Se você escolher comer faça o exercí-
zem dietas terem muita dificuldade cio de aproveitar sem dar ouvidos a
em se permitir, é um processo desafia- culpa e observe se isso muda a satis-
dor, porém libertador. Essa liberdade fação, voracidade, velocidade e até a
vem para acabar com o ciclo “eu não quantidade de doce ingerida.
posso comer, logo eu me restrinjo e
quando eu me permito - eu exagero Mas se eu me permitir, vou querer co-
ou eu tenho compulsão”. mer doce todos os dias!
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Como já falei, as nossas ações são determinadas pelo nosso sistema de crença,
por isso é tão importante mudar a forma de PENSAR para começar a ter resulta-
dos diferentes.
Ressignificando a situação
Agora é a sua vez! Você precisa começar a pensar diferente e esse segundo exer-
cício vai te ajudar a dar o ponta pé inicial.
Pegue uma folha de papel e siga o modelo abaixo. Escolha uma situação que é
difícil para você se controlar com o doce. Descreva: O que você pensa nesse mo-
mento? Quais são seus sentimentos? Como você se comporta? Como come esse
doce?
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Para mudar, você deve se concentrar no que você pensa pois serão os pensamen-
tos que te levarão a ter atitudes diferentes.
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Você sabia que quando você come devagar você come menos e fica saciada por
mais tempo?
Olha o que a Maria Luiza, minha paciente, falou aplicar a experiência que eu en-
sinei no consultório:
O cérebro adora um docinho e quanto mais tempo o doce passar na sua boca,
melhor!
Quando você come rápido que nem percebe o seu cérebro pensa “Hmm, isso
parecia bom, eu quero MAIS” e aí você vai e come outro e outro.
Veja a seguir:
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Experiência do chocolate
Agora eu quero aplicar uma técnica com você que aplico no meu consultório. Essa
técnica tem feito muito sucesso entre meus pacientes e a ciência tem provado o
benefício na perda de peso ao se comer com mais atenção.
Nesse momento, você vai aprender a comer SABOREANDO a sua escolha com os
cinco sentidos.
Sente-se em uma posição confortável, imagine a minha voz falando cada item
abaixo para você:
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Além das bebidas açucaradas, outros o equilíbrio nesse mundo doce, para
produtos como biscoitos simples ou que o prazer de comer um docinho
recheados, mistura para bolos, alguns não se torne um risco para a saúde e
tipos de pães e até molhos como ket- bem estar.
chup, são exemplos de produtos que
contém açúcar escondido na composi-
ção. Para saber se o produto contém
açúcar como um dos principais ingre-
dientes, é preciso ler a lista de ingre-
dientes como já ensinado no ebook.
Depoimento
“Desde pequena sempre gostei muito de doces. Doces não, so-
bremesas, daquelas bem elaboradas, cheias de camadas, cal-
das e cremes. Eu era capaz de trocar qualquer refeição por um
pedaço de bolo de cenoura com cobertura de brigadeiro ou um
bombom aberto de morango. E uma fatia de bolo nunca era o
suficiente. Frequentemente eu nem estava com vontade de co-
mer, mas sem perceber me pegava indo a padaria para me de-
liciar com um Pain au chocolat, e ao final, algo que era para ser
prazeroso, se transformava em uma mistura de angústia e culpa.
Demorou um tempo para eu perceber que tinha essa relação
com doces. Tudo aconteceu aos poucos.
Camila Gamalho
Com ajuda da Nai comecei a me observar e questionar quais eram as situações em que eu
buscava algo adocicado para comer. Analisando consegui relacionar essa vontade com o meu
estado emocional e minha rotina. Gradativamente fui percebendo que o doce muitas vezes
era um escape, outras era apenas o hábito de ter uma sobremesa depois de uma refeição.
Compreendi que muitas vezes a minha necessidade de doce era uma forma de suprir um va-
zio ou relaxar depois de um dia estressante de trabalho ou até como um prêmio por ter reali-
zado algo.
A minha relação começou a mudar quando mudei minha atitude em relação a isso. Por exem-
plo, depois de um dia estressante, ao invés de ir a uma confeitaria, buscava outra forma de
liberar o estresse com algo que pudesse me dar a mesma sensação que comer um petit ga-
teau. Quando achava que merecia um prêmio por algo que tinha feito, não comia mais um
pedaço de bolo, mas sim ia a uma loja e me comprava algum presente. Quando precisava de
um escape escolhia ir ao parque correr. Além disso, comecei a perceber o quanto de doce eu
precisava para estar satisfeita. Parei com o costume de comer até sentir que estava cheia ou
ter desconforto no estômago. Entendi qual era o meu limite, o quanto eu podia comer para o
prazer não se transformar em angústia ou ansiedade. Sem falar que me tornei mais exigente
com o que eu comia, parei de comer algo apenas para saciar meu desejo de doce. Se for para
comer uma sobremesa, ela tem que valer a pena!
Hoje em dia eu entendo que a relação emocional com a comida existe e é muito importante.
O que você come tem que alimentar não apenas seu corpo físico, mas também seu corpo
emocional, e eu diria, até sua alma. Comer uma sobremesa deixou de ter aquele sentimento
ambíguo de prazer e angústia. Hoje me conheço melhor, consigo me observar, sei meus limi-
tes e consigo fazer escolhas mais inteligentes”.
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Depoimento
“Desde pequena e até boa parte da minha vida adulta, a minha
relação com os doces era assim: final de semana tinha alguma
sobremesa que minha mãe fazia ou comprávamos uma caixa de
bombons e dividíamos entre os 4 da família.
Algumas vezes até sobrava a minha parte, pois a minha preferên-
cia sempre era comer coisas salgadas. Se eu tivesse que escolher,
naquela época entre um empadão ou um bombom, com certeza
seria o empadão! Chocolate por exemplo, eu só gostava do bran-
co. Se tivesse algum chocolate preto, ao leite ou qualquer outro
eu não comia. Não fazia questão.
Depois de um tempo as coisas mudaram.
Manoella Girotto
Eu estava acima do peso e insatisfeita com o meu corpo, aí entrou a fase da dieta. Passei por
várias delas, todas com muitas restrições. O doce foi a primeira coisa que cortei, achando que
ele sozinho estava me engordando. Cortei também glúten, lactose e açúcar refinado. Cortei
entre aspas, pois de 7 dias da semana, 5 eu escapava da dieta. E nessas escapadas, comia de
tudo e mais um pouco. Doces viraram a primeira escolha, coisas salgadas foram para segun-
do plano. Chocolate branco, preto, meio amargo, doces de qualquer tipo, sobremesas que an-
tes eu torcia o nariz viraram minhas preferidas! Quanto mais eu falava que não podia comer
doce, mais eu queria. Perdi a noção do que eu tinha vontade ou gostava de comer.
Então conheci a Naiara! Ela me ajudou muito a entender tudo o que tinha acontecido comigo,
me fez perceber os perigos da dieta principalmente com relação ao lado emocional e como
isso abalava a minha relação com a comida. Me ajudou também a resgatar as minhas prefe-
rências alimentares, e entender que um alimento sozinho não é capaz de engordar ou ema-
grecer. Depois disso tenho total clareza do que gosto ou não gosto de comer, e o que quero
comer no momento.
Hoje em dia sou confeiteira e convivo com doces de vários tipos todos os dias. Preciso provar
cada preparo e sinto que cada dia é uma prova de fogo, por assim dizer. Escolhi essa profis-
são por amor, porém luto todos os dias para não ter ataques de compulsão e atrapalhar meu
trabalho.”
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Entenda que gostar do sabor doce faz parte da nossa vida e que não significa que você é viciada
em açúcar, gulosa, descontrolada ou que não tem força de vontade suficiente para resistir à ele.
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Guia para reduzir o consumo de Doces
Tenho certeza que se você colocar em prática o que foi falado no ebook, a sua
relação com o doce será transformada e você vai parar de sentir vontade de doce
todos os dias, vai parar de exagerar e vai parar de sentir culpa quando comer.
Você verá que é possível comer doce e não engordar! E aprenderá a apreciar cada
pedacinho de doce que colocar na sua boca.
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Com carinho,
Naiara Belmont
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