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Desenvolvimento da Atividade
São 8 horas da manhã e Pablo Garcia, de 20 anos, está com fome. Ele foi
ao consultório médico antes do café da manhã para dosar a glicemia (glicose
sanguínea) de jejum, como parte de um exame de rotina. Neste exame, o sangue é
coletado depois de uma noite em jejum, e a concentração de glicose no sangue é
mensurada. Como ele sabe que se encontra em boas condições de saúde, não
está preocupado com o resultado. Ele é surpreendido, então, quando a enfermeira
que trabalha no consultório do médico o chama dois dias depois. “Sua glicemia em
jejum está um pouco elevada, Pablo, ela está 130 miligramas por decilitro, e o
normal é 100, ou menos. Alguém na sua família tem diabetes?” “Bem, sim – meu
pai tem. O que exatamente é diabetes?”
Mais tarde naquele dia no consultório médico, a enfermeira explica sobre o
diabetes para Pablo. O diabetes mellitus é uma família de distúrbios metabólicos
causados por defeito nas vias homeostáticas responsáveis por regular o
metabolismo da glicose. Existem várias formas de diabetes, e algumas podem ser
herdadas. Uma das formas, o diabetes mellitus tipo 1, ocorre quando as células
endócrinas do pâncreas deixam de produzir insulina, um hormônio protéico
envolvido na homeostasia da glicose do sangue (OBS: as células beta são
destruídas por um processo autoimune e, por isso, há uma menor secreção de
insulina). Em outra forma, o diabetes mellitus tipo 2, a insulina pode estar presente
em níveis normais ou acima dos valores normais, mas as células-alvo responsivas
à insulina não respondem normalmente a este hormônio.
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Resposta: Diabetes mellitus tipo 2 é o que mais se encaixa dentro do
defeito na via de sinalização de insulina na célula alvo.
Níveis altos ou normais de insulina sugerem que o problema não é
com a quantidade de insulina, mas sim com a ação de insulina na célula. O
problema no diabetes tipo 2 pode ser um defeito no mecanismo de transdução
de sinal.
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2. Alguns sistemas do corpo estão sob controle tônico.
Para citar Cannon, “Um agente pode existir desde que tenha uma
atividade moderada que possa ser modificada para cima e para baixo”.
O controle tônico é como se fosse o controle do volume de um rádio. O
rádio está ligado, mas ao virar o botão você pode fazer o nível do som
se tornar mais alto ou mais baixo. Esse é um dos conceitos mais
difíceis da fisiologia porque temos sempre a tendência de pensar que
as respostas estão sendo “ligadas” ou “desligadas”, em vez de
pensarmos que uma resposta sempre ligada pode aumentar ou
diminuir. Um exemplo fisiológico de um sistema tonicamente
controlado é a regulação minuto a minuto do diâmetro dos vasos
sanguíneos pelo sistema nervoso. Um aumento do sinal emitido pelo
sistema nervoso diminui o diâmetro do vaso e uma diminuição desse
sinal aumenta o diâmetro. Neste exemplo, é a quantidade de
neurotransmissor que determina a resposta do vaso: quanto mais
neurotransmissor maior a resposta constritora.
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homeostáticos antagonistas em uma região do corpo podem ser
cooperativos em outra”. Contudo, a base para as ações
aparentemente contraditórias de alguns hormônios ou nervos não se
esclareceu até os cientistas aprenderem mais sobre os receptores
celulares. Como você aprendeu anteriormente neste capítulo, um único sinal
químico pode ter diferentes efeitos dependendo do receptor e da via
intracelular de sua célula-alvo. Por exemplo, a adrenalina contrai ou dilata os
vasos sanguíneos, dependendo de se estes vasos possuem receptores
adrenérgicos alfa ou beta 2.
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Dica: IMAGEM 2
“Ok, só mais uma pergunta”, diz Pablo. “Você disse que pessoas com
diabetes têm níveis altos de glicose no sangue. Se a glicose é tão alta, por que ela
não pode simplesmente entrar nas células?”
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estímulo.
No feedback positivo, a resposta aumenta o estímulo.
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1. Referências bibliográficas
Fisiologia humana
STANFIELD, C, L. . 5ed. São Paulo: Pearson Education
Fisiologia Humana
do Brasil, 2013. SILVERTHORN, D. U. : Uma abordagem
integrada. 7ed. Porto Alegra: Artmed, 2017.
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