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PROJETO ARQUITETÔNICO

AULA 3

Prof. Felipe Trad


CONVERSA INICIAL

Trabalharemos com cinco temas nesta aula, que abordarão pontos


importantes que devem ser observados quanto aos parâmetros e leis que regem
o terreno proposto à edificação.

• Cálculo de parâmetros de ocupação;


• Guia amarela;
• Normas importantes;
• Ordem das pranchas;
• Grandes nomes.

TEMA 1 – CÁLCULO DE PARÂMETRO DE OCUPAÇÃO

1.1 Taxa de ocupação (TO)

Taxa de ocupação (TO) é a área da projeção da construção no terreno em


relação à área do terreno.

Figura 1 – Taxa de ocupação

Fonte: Felipe Trad, 2020.

O esquema mostra uma edificação em um terreno e como sua variação


de forma pode mudar a taxa de ocupação. Quando a forma cresce apenas
verticalmente, a TO permanece a mesma, mas, quando um volume mais alto
excede a área do inferior, a TO é alterada.
Para o cálculo de TO, pegaremos as seguintes informações: taxa de
ocupação máxima e área do terreno. Por exemplo: um terreno de 800 m² com
TO máxima 60%. Por meio do cálculo de porcentagem, conforme vemos a
seguir.

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60% de 800 = 60/100 x 800
= 60 x 8
= 480 m² é a área correspondente à taxa de ocupação (TO).

1.2 Coeficiente de aproveitamento (CA)

Aproveitamento do terreno é assunto sério e, para saber chegar ao valor


máximo, é preciso entender o que é coeficiente de aproveitamento.
Coeficiente de aproveitamento é a quantidade de vezes que a construção
pode ter em relação à área do terreno, logo, quando o coeficiente é 1 (um), em
um terreno de 800 m², isso significa que a edificação pode ter 800 m²
multiplicados pelo coeficiente de aproveitamento 1,5, logo, a edificação pode ter
1.200 m² no máximo. Tendo essa informação, pode-se decidir a quantidade de
pavimentos e como eles serão dimensionados.

Figura 2 – Coeficiente

Fonte: Felipe Trad, 2020.

Por meio da imagem acima, podemos entender como funciona o


coeficiente de aproveitamento dividido em pavimentos. Na primeira figura,
vemos dois pavimentos de dimensões iguais que totalizam 100% do CA; já na
segunda figura, temos o mesmo CA aplicado a quatro pavimentos, o que significa
que cada pavimento comporta 25% do CA máximo. Na terceira figura, com três
pavimentos, temos a divisão de áreas de forma diferente: o primeiro pavimento
comporta 50% de CA e o segundo e terceiro 25% cada. Assim, podemos
compreender que é o coeficiente de aproveitamento que determina a área total
da construção.

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1.3 Gabarito

O gabarito é referente à quantidade máxima de pavimentos que a edificação


pode ter. Quando temos gabarito 3 no documento, isso significa que o máximo
permitido é de 3 pavimentos. Também pode ser de altura livre.

1.4 Afastamentos e recuos

O recuo frontal é a distância entre a via e a linha do recuo frontal, que é o


limite frontal da área edificável. Asfaltamentos são denominados limites laterais
e posterior da área edificável.

Figura 3 – Afastamento e recuos

Fonte: Felipe Trad, 2020.

1.5 Taxa de permeabilidade (%)

Esta taxa é referente à área em relação ao terreno que deve ser


permeável, espaço para a chuva permear. Na Figura 3, temos um exemplo de <
25% de área permeável representado pela área destacada em cor verde.
Com essas informações, podemos fazer a leitura da guia amarela para
entender os padrões exigidos e então criar esquemas de volumetrias.

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TEMA 2 – GUIA AMARELA

É o documento que contém as informações dos parâmetros construtivos


de um terreno, endereço, medidas das testas e sua área, o zoneamento, tabela
que mostra os usos, tipos de edificações que podem sem feitas em relação ao
potencial construtivo, altura básica, porte básico, taxa de ocupação (%), taxa de
permeabilidade (%), lote padrão mínimo (testada x área). Segundo definição do
site da prefeitura municipal de Curitiba:

Na hora de construir ou comprar um terreno, o cidadão precisa


consultar a Guia Amarela. Este é o documento que resume as
principais informações sobre o lote, principalmente dados da
Secretaria Municipal do Urbanismo, como quais são as regras para
construção e sobre os usos e ocupação permitidos para aquele terreno.
Contém também, dados das ações de fiscalização de eventuais
irregularidades, alvarás de construção e outras licenças cadastradas,
além de casos de bloqueios, como por ações judiciais.

2.1 Exemplo

Um terreno no centro de Curitiba foi escolhido como exemplo para mostrar


a guia amarela. O terreno fica na Rua Brigadeiro Franco esquina com a Rua
Comendador Araújo (guia amarela completa anexo 1).

Figura 4 – Terreno

Crédito: Google e o logotipo do Google são marcas registradas da Google Inc., usadas com
permissão.
Fonte: Felipe Trad, 2020.

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Figura 5 – Informações da SMU – Secretaria Municipal do Urbanismo

Na figura marcada com polígonos vermelhos, vemos as primeiras


informações da guia para construção, posição do lote, denominação das ruas,
sistema viário, testadas das faces e área do terreno.
A figura a seguir mostra o trecho da guia amarela referente a “Parâmetros
da Lei de Zoneamento”. Indica o zoneamento em que o lote está, no caso zona
central (ZC), e os parâmetros explicados anteriormente formam a tabela:
coeficiente construtivo, altura básica (pavimentos), porte básico m², taxa de
ocupação %, taxa de permeabilidade e lote mínimo (testada x área).

Figura 6 – Parâmetros da Lei de Zoneamento

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Para o exemplo, vamos fazer o estudo volumétrico que corresponderia a
habitação coletiva, habitação transitória 1, habitação institucional e
empreendimento inclusivo de habitação de interesse, seguindo os seguintes
parâmetros:

Figura 7 – Parâmetros

Com a área do terreno (Tr) multiplicada pelo coeficiente de


aproveitamento (CA), teremos a área total (AT) permitida para construção.

Tr x CA = AT
1.093,91 m² x 5
= 5469, 55 m²

Sem limites de pavimentos, a taxa de ocupação nos permite ocupar 100%


da área do terreno no pavimento térreo, 2º e subsolo, nos demais pavimentos
apenas 66%.

66% de 1.093,91 m²
= 721,98 m²

Os demais pavimentos de taxa de ocupação 66% devem ter área de


721,98 m² no máximo. Então, se térreo e 2º pavimento são 100%, irão ocupar
2.187,82 m² da área total, logo, o restante da área deve ser dividido em
pavimentos de no máximo 721,98 m².

Área restante / área TO = número de pavimentos


3.281,73 / 721,98
= 4,545 pavimentos

Usando a taxa máxima de ocupação, obtivemos 4 apartamentos e meio.


Podemos arredondar para 5 pavimentos que teriam 656,34 m² e representariam
< 66% de TO. Se a opção for ter mais andares, deve-se diminuir a TO dos
pavimentos.

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Figura 8 – Implantação

Fonte: Felipe Trad, 2020.

Para ilustrar o exemplo, a figura anterior mostra a implantação com o


volume inserido no entorno. Na próxima figura, temos a imagem de como ficaria
a vista da perspectiva para podemos entender a relação volumétrica com o
entorno. Se necessário for, pode-se mudar a configuração para que a construção
se encaixe melhor na cidade.

Figura 9 – Relação volumétrica

Fonte: Felipe Trad, 2020.

Se optarmos por número maior de pavimentos, sua ocupação diminuirá.


No exemplo, a área dos andares reduzidos é 3.281,73 m² dividida em 8
pavimentos. Logo, cada pavimento terá 410,21 m².

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Figura 10 – Ocupação

Fonte: Felipe Trad, 2020.

Figura 11 – Ocupação

Fonte: Felipe Trad, 2020.

Podemos reparar que, com a diminuição da área e maior número de


pavimentos, o volume se torna mais esbelto e seu gabarito sobe. Ainda, com a
menor taxa de ocupação, o empreendimento se tornou visualmente menos
denso por estar mais afastado dos limites, mesmo que só em sua parte superior.

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TEMA 3 – NORMAS IMPORTANTES

3.1 NBR 9050

Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos


urbanos.
A acessibilidade deve dizer respeito a todos. Nesse sentido, a NBR 9050
é a norma destinada a garantir isso. Por meio de desenhos esquemáticos e
medidas, essa norma mostra o espaço que as pessoas precisam para se
movimentar, vivenciar e utilizar a edificação confortavelmente.
• Pontos escolhidos: cadeirante e rampas.

Figura 12 – NBR 9050

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• Rampas.

Figura 13 – NBR 9050

3.2 NPT 011 – Saída de Emergência

Esta norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos


necessários para dimensionamento das saídas de emergência para que as
pessoas possam abandonar a edificação em caso de incêndio ou pânico,
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protegendo a integridade física das pessoas. Atendo ao previsto no código de
segurança contra incêndio e pânico corpo de Polícia Militar do Paraná.

3.3 Escada – Blondel

Quando falamos de dimensionamento de escadas, a fórmula de Blondel


deve ser considerada, sendo a seguinte:

2 espelhos + 1 piso = 63 – 65 cm

Dividindo em três resultados, a fórmula nos apresenta uma relação de


alguns tipos de escada, a escada íngreme e de baixo tráfego, indicada para
casos em que não há muito espaço, por ser desconfortável. A escada ideal tem
sua proporção perfeita para resultar numa escada confortável, e a de inclinação
menor proporciona pisos mais compridos, melhor aplicados em espaços
externos.
• Escada íngreme e de baixo tráfego
Espelho: 21 cm
Piso: 21 cm
(2 x 21) + (1 x 21) = 63 cm
• Escada ideal
Espelho: 18 cm
Piso: 28 cm
(2 x 18) + (1 x 28) = 64 cm
• Escada inclinação menor, de preferência para uso externo
Espelho: 13 cm
Piso: 39 cm
(2 x 13) + (1 x 39) = 65 cm

Para desenhar uma escada ideal, a fórmula de Blondel deve ser igual a
64, logo, o espelho (altura do degrau) deve ser de 18 cm ou ligeiramente menor,
e o piso (comprimento dos degraus) deve ter 28 cm ou ser ligeiramente maior.
• Exemplo de cálculo para vencer altura de 3,00 m
Veja a seguir o cálculo da quantidade de degraus necessária para vencer
a altura de 3 metros, levando em conta espelho de 18 centímetros. O número de
degraus deve sempre ser arredondado para cima.

300 / 18 = 16,667 = 17 degraus

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Tendo o número de degraus, deve-se calcular a altura do espelho e dividir
a altura a ser vencida pelo número de degraus.

300 / 17 =
O espelho medirá 17,64 cm.

Cada espelho terá em medirá 17,64 centímetros. Para calcular a


dimensão do piso, será aplicada a fórmula de Blondel:

2 espelhos + 1 piso = 64
(2 x 17,64) + (1 x piso) = 64
O piso medirá 28,72 cm

A escada de 17 degraus terá piso com 28,72 cm e espelho de 17,64 cm.

3.4 Escada enclausurada à prova de fumaça (PF) – NPT 011

Escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF) – NPT 011

• Parede resistente ao fogo por, no mínimo, 120 minutos;


• Porta corta-fogo resistente por, no mínimo, 60 minutos;
• Antecâmara ventilada.

Figura 14 – Escadas enclausuradas

Fonte: Eliane Ramos.

Antecâmara:

• Comprimento mínimo as 1,8 m;


• Pé-direito mínimo de 2,5 m;
• Portas corta-fogo (PCF);

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• Ventilada por dutos;
• Duto junto ao piso, abertura mínima 0,84 m²;
• Duto junto ao teto, abertura mínima 0,84 m²;
• Distância mínima vertical de 2 m entre aberturas para entrada de ar;
• Distância máxima horizontal de 3 m entre aberturas;
• Parede resistente ao fogo por 120 minutos;
• Aberturas dos dutos de ventilação com telas de arames.

Figura 15 – NBR 13532 – Elaboração de projetos de edificações

Fonte: Eliane Ramos.

O esquema 3D da figura 12 nos permite ver como são feitos os dutos, a


captação de ar da área externa no térreo, o duto de entrada de ar localizado
perto do piso e o duto de saída de ar junto ao teto. Pé-direito mínimo de 2,5m.

TEMA 4 – ORDEM DAS PRANCHAS

A ordem das pranchas é determinada pela NBR 6492. Essa ordem


depende da fase em que o projeto está, estudo preliminar, anteprojeto e projeto
executivo.

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4.1 Implantação

Implantação é a vista superior do projeto, na qual são representados rua,


calçada, muros que delimitam o terreno, desenho de piso externo (caso tenha)
e cobertura da edificação.

4.2 Planta baixa

É chamado de planta baixa o corte horizontal feito na edificação e visto de


cima. Esse corte é feito a 1,50 m do piso do pavimento e tem como objetivo
representar as paredes, aberturas, pilares, escadas etc.

• Planta térreo | 1º pavimento;


• Sobreloja | 1º andar | 2º pavimento;
• Pavimento tipo;
• Planta de cobertura.

4.3 Planta pavimento tipo

É denominado de tipo, pois é um modelo que será repetido algumas


vezes. Por exemplo: planta pavimento tipo do 5º ao 9º andar. Significa que as
plantas dos pavimentos 5, 6, 7, 8 e 9 serão do pavimento tipo.

4.4 Planta de cobertura

A planta de cobertura deve ter o desenho detalhado da cobertura da


edificação, informando inclinações, calhas e pontos de escoamento, indicação
de detalhes construtivos.

4.5 Corte

Os cortes são a representação do corte vertical na edificação que pode


ser longitudinal e transversal. Este documento tem a finalidade de mostrar a
altura dos elementos, inclinação do telhado, a estrutura, pilares e vigas. Devem
ser indicados nas plantas.

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4.6 Elevação

Chamadas também de fachadas, as elevações são as vistas das faces


externas da edificação. Frontal, direita, esquerda e posterior. Prancha permite
elementos humanizados, matérias com texturas, hachuras, vegetação, sombra,
etc.

4.7 Complementares

Os documentos chamados complementares representam os projetos


hidráulico, elétrico, ar condicionado e automação. Projetos feitos após o projeto
arquitetônico finalizado.

4.8 NBR 6492

A norma (NBR 6492) determina esta ordem de documentos nos três


processos do projeto, projeto preliminar, anteprojeto, projeto executivo:

5.1.2 Estudo preliminar


Estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico a ser
adotado para sua apreciação e aprovação pelo cliente. Pode servir à
consulta prévia para aprovação em órgãos governamentais.
5.1.2.1 Documentos típicos
Os documentos típicos são os seguintes:
a) situação;
b) plantas, cortes e fachadas;
c) memorial justificativo.
5.1.2.2 Documentos eventuais
Os documentos eventuais são os seguintes:
a) perspectiva;
b) maquete (estudo de volume);
c) desenvolvimento através de texto ou desenhos sumários de
elementos isolados que sejam de interesse em casos especiais;
d) análise preliminar de custo.
5.1.3 Anteprojeto
Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos,
considerando os projetos complementares (estrutura, instalações,
etc.). Nesta etapa, o projeto deve receber aprovação final do cliente e
dos órgãos oficiais envolvidos e possibilitar a contratação da obra.
5.1.3.1 Documentos típicos
Os documentos típicos são os seguintes:
a) situação;
b) plantas, cortes e fachadas;
c) memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos;
d) discriminação técnica;
e) quadro geral de acabamento (facultativo);
f) documentos para aprovação em órgãos públicos; g) lista preliminar
de materiais.
5.1.3.2 Documentos eventuais
Os documentos são os seguintes: a) desenvolvimento de elementos
de interesse, em casos especiais; b) maquete; c) estimativa de custo.

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5.1.4 Projeto executivo Apresenta, de forma clara e organizada, todas
as informações necessárias à execução da obra e todos os serviços
inerentes.
5.1.4.1 Documentos típicos
Os documentos típicos são os seguintes:
a) locação;
b) plantas, cortes e fachadas;
c) detalhamento;
d) discriminação técnica;
e) quadro geral de acabamentos (facultativo);
f) especificações;
g) lista de materiais;
h) quadro geral de áreas (facultativo).
5.1.4.2 Documentos eventuais
Os documentos eventuais são os seguintes:
a) maquete de elementos (detalhes) de interesse, em casos especiais;
b) orçamento de projeto.

TEMA 5 – GRANDES NOMES

• Le Corbusier: “A casa é uma máquina de morar”.


• Frank Lloyd Wrigth: “A forma segue a função: isso tem sido mal
interpretado. Deveriam ser um só, juntos em uma reunião espiritual”.
• Mies Van der Rohe: “Menos é mais”.
• Lina Bo Bardi: “Há um gosto de vitória e encanto na condição de ser
simples. Não é preciso muito para ser muito”.
• Oscar Niemeyer: “Arquitetura é antes de mais nada construção,
mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e
organizar o espaço para determinada finalidade e visando a
determinada intenção”.

FINALIZANDO

Esta aula foi direcionada a questões burocráticas, normas, leis, enfim,


informações que nos limitam nos projetos ao mesmo tempo que nos dão um
caminho para eles. Essas questões também limitam para que as obras não
saiam demasiadamente de um padrão ou que não prejudiquem a vizinhança,
visual ou funcionalmente. Também são bastante importantes para a finalidade
da segurança dos usuários, tanto ao usarem os espaços quanto para casos de
emergências, acidentes ou incêndios, mantendo as pessoas seguras, afinal, a
arquitetura é a profissão que pensa nas pessoas em primeiro lugar, servindo-as
para que possam cumprir seus objetivos de forma confortável, segura e feliz.

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REFERÊNCIAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade


a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de janeiro, 2015.

_____. NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. Rio de janeiro,


1994.

NPT – Norma de Procedimento Técnico. NPT 011: Saídas de emergência.


Paraná, 2016.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Guia Amarela – Emissão e


Reimpressão. Disponível em: <https://www.curitiba.pr.gov.br/servicos/guia-
amarela-emissao-e-
impressao/197#:~:text=Na%20hora%20de%20construir%20ou,os%20usos%20
e%20ocupa%C3%A7%C3%A3o%20permitidos>. Acesso em: 22 fev. 2021.

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